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INTRODUÇÃO
Prolapso uterino é uma condição que pode causar apreensão, portanto, precisa
ser bem conhecida e compreendida. É uma dentre tantas alterações que podem afetar a
aparelho genital da mulher, chegando a interferir na função sexual, na possibilidade de
gravidez (em casos mais graves) e na qualidade de vida.
O útero tem relação com a menstruação e tem papel importantíssimo nas funções
reprodutivas, sendo o órgão responsável por sustentar e proteger o feto na gravidez. Sua
formação anatômica e histológica, bem como a posição do útero na cavidade pélvica, é
fundamental para seu funcionamento adequado.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Factores de risco para prolapso uterino incluem a gravidez, parto normal, pressão intra-
abdominal elevada, como o levantamento, tosse ou esforço, tecido conjuntivo
condições, e danos ou fraqueza dos músculos.
O útero é um órgão oco, com formato semelhante ao de uma pera invertida e que
mede entre 6 e 10 cm em estado não gravídico. Existem variações de tamanho, de
acordo com a idade e a actividade reprodutora da mulher.
Em sua posição normal, o útero está localizado na pelve, atrás da bexiga urinária
e anteriormente ao recto, sendo sustentado na cavidade pélvica pelos ligamentos largos.
Além disso, recebe as duas tubas uterinas nas laterais de sua porção superior e, na parte
inferior, liga-se à vagina.
Todas essas características são importantes para que o órgão possa cumprir
adequadamente suas funções na reprodução.
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3. CLASSIFICAÇÃO
Grau 0 - Normal;
Grau 1 - Prolapso até metade da distância da vagina;
Grau 2 - Prolapso até ao nível do hímen;
Grau 3 - Prolapso que ultrapassa hímen;
Grau 4 - Prolapso máximo de todas as estruturas.
Esta classificação, embora bastante popular e fácil de utilizar, está progressivamente
a ser substituída pelo sistema POP-Q (Q de quantitativo), mais complexo mais preciso e
pormenorizado na descrição dos prolapsos.
3.1 CAUSAS
Partos múltiplos;
Menopausa devido a redução do hormônio estrogênio.
Sequelas de infecções anteriores na região da pelve;
Obesidade;
Levantamento excessivo de pesos;
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Além destas causas, tosse cronica, constipação intestinal, tumores pélvicos, acumulo
de líquido no abdome, causam aumento da pressão no abdômen e na pelve e, por isso
também podem causar o prolapso uterino.
4. TIPOS
Existem vários tipos de prolapsos uterinos, que podem envolver uma ou mais
estruturas, sendo elas:
Todos os tipos de prolapso uterino podem surgir em diferentes graus, do mais leve
ao mais grave. O exame clínico e, se necessário, de imagem, podem diferenciar qual o
órgão mais acometido e graduar o prolapso.
4.1 SINAIS
4.2 SINTOMAS
O prolapso uterino leve é comum após o parto. Geralmente não causa sintomas. Os
sintomas de prolapso uterino moderado a grave incluem:
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Sensação de sentar em uma bolinha
Sensação de tecido vaginal esfregando na roupa
Pressão ou desconforto na pélvis ou na parte inferior das costas
Preocupações sexuais, como sentir que o tecido vaginal está solto
5. DIAGNÓSTICO
5.1 EXAMES
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do toque de um cotonete. Alguns reflexos lombossacrais também são realizados, como o
reflexo do bulbocavernoso e anocutâneo.
6. TRATAMENTO
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O tratamento clínico inclui uso de pessário e exercício para a musculatura do
assoalho pélvico. Geralmente são a melhor alternativa para os prolapsos grau 1 e 2. O
pessário depende da capacidade da paciente de utilizá-lo correctamente.
7. FACTORES DE RISCO
Múltiplas gestações
Obesidade
7.1 PREVENÇÃO
Evite levantar coisas pesadas. Se você tiver que levantar algo pesado, faça-o
correctamente. Para levantar algo correctamente, use as pernas em vez da cintura
ou das costas.
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Evite ganho de peso. Consulte o seu médico para saber qual é o seu peso ideal e
peça conselhos sobre formas de perder peso, se precisar.
8. COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS
Hesitação urinária
Intermitência
Sensação de esvaziamento vesical incompleto
Retenção urinária (raramente).
Já o prolapso que afecta os órgãos da parede posterior podem causar sintomas
intestinais, como:
Obstipação intestinal
Incontinência de urgência
O maior risco em casos muito graves é a obstrução com dilatação dos ureteres
levando a insuficiência renal.
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Reparar o útero: nestes casos o cirurgião repõe o útero no seu local, mantendo-
o dentro da vagina através de um aparelho chamado pessário e, procede à
colocação de próteses, chamadas redes, que mantém o o útero na sua posição;
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abaixo do colo cervical e atrás do osso púbico). Quando colocado em posição correta
ele deve ficar indolor e confortável. Para remove-lo introduzir os dois dedos dentro da
vagina, prendendo-o em garra e, delicadamente, girando e puxando para baixo até tirá-
lo. Orientar para lavar o pessário com água e sabão, enxaguando-o bem.
CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
1. Candoso, Bercina et al. Prolapso dos Órgãos Pélvicos. Maternidade Júlio Dinis,
Porto, p. 1-10, 2010.
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