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INTRODUÇÃO

Max Weber apresenta a enorme abrangência do termo política ao defini-la


brevemente como “qualquer tipo de liderança independente em ação”. Em outras
palavras, qualquer tipo de ação que busque a mediação de conflito ou busque o poder
em um determinado meio de forma não violenta pode ser considerada como ação
política.

Vale dizer que a busca pelo poder, normalmente, fundamenta o ato político, pois
os embates no âmbito da política costumam estar associados à disputa pelo poder de
ação em nome da vontade de grupos ou indivíduos distintos. Assim, nem sempre as
ações ou políticas adotadas pelas instituições de um Estado, como os partidos políticos
ou os demais organismos legislativos, terão o intuito de beneficiar todas as partes da
sociedade de forma igual. Na verdade, essa seria uma tarefa impossível diante das
grandes diferenças de interesses entre os diferentes grupos que compõem o cenário
político de um Estado.
POLÍTICA EM ANGOLA
O regime político vigente em Angola é o presidencialismo, em que o Presidente
da República é igualmente chefe de Estado e de governo; é assessorado por um
Conselho de Ministros, que forma com o Presidente o poder executivo. Os poderes
legislativos estão na alçada dos 220 parlamentares eleitos para a Assembleia Nacional.O
Presidente da República, juntamente com o parlamento, nomeia a maioria dos membros
das duas maiores instâncias do poder judiciário, isto é, o Tribunal Constitucional e o
Tribunal Supremo. O judiciário ainda compõe-se do Tribunal de Contas e do Supremo
Tribunal Militar

A base do actual sistema político é a Constituição de 2010, aprovada pela


Assembleia Nacional em 27 de janeiro de 2010. A nova carta magna mudou várias das
regras políticas do país. Os candidatos a Presidente e Vice-Presidente, nos termos do
artigo 113/2 da Constituição, estão sujeitos a um limite de 2 (dois) mandatos, sendo
eleitos como cabeça e segundo na lista do partido que for mais votado nas Legislativas.
O cargo de Vice-Presidente é igualmente uma figura nova e substitui a do Primeiro-
Ministro.

Afirma-se que o regime Governamental de Angola não sobre uma alteração á


decadas
EVOLUÇÃO DA POLITICA
Examinando a literatura sobre as mudanças políticas (por exemplo, revoluções,
transições de regimes) e desenvolvimento econômico, social e político.

Podemos dividi-las em três seções:

A primeira discutirá a mudança política em termos de ascensão e queda dos


Estados modernos, as transições da colonização à descolonização, do autoritarismo para
a democracia, incluindo transições que lideradas pelas elites com origem nos
movimentos de massa.

A segunda tratará de questões políticas relativas ao desenvolvimento


econômico, no que diz respeito às questões de industrialização, ajuda externa, gestão de
recursos naturais, desigualdade e globalização.

Na última seção analisamos a mudança social a partir de uma perspectiva


política. Livros que abordam as questões do nacionalismo e da fragmentação do Estado-
nação, a migração induzida pelo trabalho e ativismo transnacional.

Defenderei o argumento de que desde a ultima década do século XX se esta


assistindo uma reafirmação de um estado forte

Na área de Política Comparada, o colapso da Teoria da Modernização e sua


ênfase em uma perspectiva evolucionista dos sistemas políticos levaram à emergência
de um paradigma de análise política que, em larga medida, desconsiderou a questão da
gênese das instituições em favor do exame sistemático do efeito das instituições sobre
os resultados da política. Argumentamos que essa abordagem levou a certo presentismo
na produção da ciência política brasileira, que pode ser superado com a reincorporação
da história nas pesquisas sobre a mudança política e a construção institucional.

Atualmente, notam-se transformações na nova geopolítica mundial em que os


poderes estabelecidos não correspondem aos do passado. Antes de abordar o tema, é
importante conhecer e diferenciar geografia política de geopolítica. De acordo com
Miyamoto)“a geografia política pertence ao campo da geografia, enquanto a geopolítica
encontra-se intimamente vinculada à ciência política”. Nesta, há a preocupação com
elementos e a aplicação destes numa política para fins estratégicos Ainda é pertinente
abordar os aspetos da nova ordem mundial, de correntes do Pós-Guerra Fria. Como
concepções de poder, a geopolítica deteve-se em teorias que eram apoiadas nas áreas
terrestres, marítimas e aéreas.
MUDANÇA SOCIAL E POLÍTICA
O processo de mudança social e política de uma sociedade reflete os conflitos
existentes no centro da realidade dos indivíduos.

Quando se fala de assuntos que perpassam pela área da política, talvez você já
tenha percebido que uma grande parte das opiniões mais comuns é a de que o ato
político é uma manifestação puramente institucional. Em outras palavras, acredita-se
que o ato político só pode acontecer dentro das mediações das câmaras de vereadores,
deputados, senadores, etc., e que apenas os políticos eleitos de fato podem atuar
politicamente.

Mas a verdade é que a política está muito mais presente em nossa convivência
diária do que você imagina. O ato político não está limitado à instituição, por mais que
esteja frequentemente direcionado de alguma forma para o âmbito institucional. Tendo
em vista esses diferentes grupos que constituem o meio social e político, é necessário
salientar que os conflitos de interesses podem manifestar-se de maneira distante das
formas convencionais instituídas pelo Estado, isto é, em forma de grupos organizados
que buscam ver representados seus interesses no meio institucional, contando com
prestígio legal ou não. Referimo-nos a eles quando falamos sobre “movimentos
sociais” ou organizações populares.
ANÁLISE SEGUNDO NORBERTO
BOBBIO
Norberto Bobbio, em seu “Dicionário de Política”, clarifica que “os
movimentos sociais constituem tentativas, fundadas num conjunto de valores comuns,
destinadas a definir as formas de ação social e a influir nos seus resultados”. Isso
significa que os movimentos sociais são vetores de mudanças sociais, políticas e,
consequentemente, da ordem estabelecida em uma sociedade. Um claro exemplo disso
foram os movimentos sociais feministas que proporcionaram uma onda de mudanças
entre o final do século XIX até meados do século XX, como a obtenção do direito de
voto e o combate a graves discriminações de gênero.

O sufrágio universal, que hoje existe na maioria das nações que se encontram
sob um regime democrático, foi em grande parte motivado pela luta feminina pelo
direito ao voto. As conquistas do movimento feminista desse período acabaram
resultando em grande mudanças sociais que ainda hoje reverberam em nosso âmbito
social. O movimento feminista foi responsável por mudanças sociais profundas.

O exemplo do movimento feminista mostra-nos que, às vezes, as mudanças


sociais nem sempre ocorrem de forma ortodoxa. A revolução é um fenômeno de
mudança social extremo em que todos os paradigmas sociais acabam sofrendo
mudanças de uma forma ou de outra. A derrubada de uma ordem política estabelecida é,
geralmente, um evento traumático e violento porque a massa popular toma ação de
dissolver o poder estabelecido com as próprias mãos, o que geralmente se traduz em
conflitos armados e em grande derramamento de sangue. Justamente por isso as
revoluções são eventos extremamente raros e ocorrem apenas em momentos muito
particulares na história de uma nação.
MUDANÇAS NAS POLÍTICAS
PÚBLICAS
A perspectiva do ciclo da política

As dificuldades na implementação de novas práticas, na área da gestão


governamental, têm estimulado questionamentos acerca dos fatores que influenciam o
processo de decisão, formulação e implementação das políticas públicas. Em função
disso, alguns estudos têm gerado uma série de modelos explicativos do processo de
decisão, elaboração, implementação e avaliação das ações governamentais como ele
chega ao debate público e como captura a atenção dos elaboradores da política
(definição da agenda), daí gerando opções de política pública. Em seguida, torna-se
necessária a legitimação da decisão, momento no qual se busca apoio político dos atores
envolvidos com a política pública, para a obtenção da sua aprovação.

Finalmente, implementa-se a política formulada, através da operacionalização


em programas e projetos pelas áreas competentes. Nas últimas décadas, vários modelos
foram desenvolvidos para ajudar a compreender o processo decisório das políticas
públicas. Algumas teorias foram formuladas para tentar explicar questões como a
tomada de decisão, a formulação e a implementação de políticas, podendo-se destacar a
teoria da escolha racional, o incrementalismo, a análise de sistemas, o ciclo da política
pública, a política da burocracia, a “coalização de defesa” e a teoria da escolha pública.

O objetivo deste artigo é apresentar o estado da arte, mapeando como o tema


vem sendo tratado na literatura; particularmente, os aspectos teórico metodológicos,
com uma revisão dos enfoques utilizados para explicar e compreender o processo
decisório, no âmbito das políticas públicas, como essas políticas são formuladas pelo
Estado e como são definidas as responsabilidades pela implementação dessas políticas,
nos diversos níveis de governo. Ou seja, entender como e por que os governos optam
por determinadas ações cujo impacto se dá na vida dos cidadãos.

Nesse sentido, a decisão sobre o que entra e o que sai da agenda governamental
constitui o ponto de partida para a formulação das políticas públicas. Para compreender
o momento de construção da agenda da política pública, especificamente o processo de
tomada de decisão governamental, discuto o modelo elaborado por John W. Kingdon
(1994) para a compreensão dos elementos que compõem o processo. Esse modelo
teórico metodológico foi testado para analisar a ascensão de uma questão na agenda
governamental e considerado adequado para a análise dos momentos de “pré–decisão” e
de “decisão”, isto é, a seleção dos problemas e a escolha das alternativas de políticas
que se constituem em objeto do processo decisório.
Á VISÃO DO MUNDO
Uma revisão preliminar da literatura sobre policy analysis permite a
identificação de três dimensões da política pública: a dimensão institucional [polity] que
se refere à organização do sistema político, delineada pelos sistemas legal e jurídico e
pela estrutura institucional do sistema político administrativo; a dimensão processual
[politics] que se refere ao processo político, frequentemente conflituoso, no que diz
respeito à imposição de objetivos, aos conteúdos e às decisões de distribuição dos custos
e benefícios de uma dada política pública; a dimensão material [policy], que se refere
aos conteúdos concretos que envolvem a configuração dos programas políticos, aos
problemas técnicos e ao conteúdo material das decisões políticas.

Basicamente de origem norte-americana, os estudos sobre policy analysis e


policy making buscam entender e analisar o funcionamento da máquina estatal, tendo
como ponto de partida a identificação das características das agências públicas
“fazedoras de políticas”, dos atores participantes desse processo, dos mecanismos,
critérios e estilos decisórios utilizados e das inter-relações entre essas variáveis
(agências e atores) com as variáveis externas que influenciam o processo.
CONCLUÇÃO
Examinando a literatura sobre as mudanças políticas no que diz respeito a,
revoluções, transições de regimes, desenvolvimento econômico, social e político.
Podemos concluir que o assunto Politica ou as problemáticas politicas bem com as sua
mundas são tão antigas quando a evolução do homem e das sociedades. Podemos ainda
dizer que não existe o homem sem a politica e a politica sem o homem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
WEBER, Max – A política como vocação - Editora: UNB, Nº 1, 2003.

BOBBIO, Norberto - Dicionário de política, Nicola Matteucci e Gianfranco Pasquino;


trad. Carmen C, Varriale et ai.; coord. trad. João Ferreira; rev. geral João Ferreira e Luis
Guerreiro Pinto Cacais. - Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1 la ed., 1998.
Sumário
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................1
POLÍTICA EM ANGOLA..................................................................................................................2
EVOLUÇÃO DA POLITICA..............................................................................................................3
MUDANÇA SOCIAL E POLÍTICA.....................................................................................................4
ANÁLISE SEGUNDO NORBERTO BOBBIO......................................................................................5
MUDANÇAS NAS POLÍTICAS PÚBLICAS.........................................................................................6
Á VISÃO DO MUNDO....................................................................................................................7
CONCLUÇÃO.................................................................................................................................8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................................9

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