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INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................4
2. Regime Político.......................................................................................................................................5
CONCLUSÃO............................................................................................................................................8
REFERÊNCIAS..........................................................................................................................................9
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INTRODUÇÃO
No desenrolar dos estudos da disciplina de ciências políticas, urge o seguinte:O regime político
moçambicano. Partindo do pressuposto de que o homem é um ser social e político, reflectir em
torno do tema supramencionado, pode ser extremamente crucial, pois o mesmo visa desconstruir
como o Estado tem-se organizado politicamente ao longo da história, dando enfoque ao contexto
político contemporâneo moçambicano. Nesta senda, o presente ensaio tem o intento de responder
o seguinte problema: como é que foram concebidos os regimes políticos ao longo da história,
sobretudo no contexto político-social de Moçambique?
2. Regime Político
São várias as acepções que se podem alocar em torno do conceito supramencionada, porém de
forma genérica, pode-se dizer que o regime político é tomado como conceito de base da tipologia
dos modos de organização e exercício do poder político, no qual o conteúdo compreende
essencialmente as regras determinadas pelo Direito Constitucional, no que diz respeito àquelas
relativas ao poder.
No dizer de Aristóteles (2004), um regime político corresponde a uma certa distribuição dos
cargos governativos em obediência a um qualquer critério de justiça aceite por aqueles que, no
mesmo, ocupam a posição de governantes ou governados. Tal é válido tanto para os regimes
puros (monarquia, aristocracia e politeia ou república) como para os regimes desviados (tirania,
oligarquia e democracia), pelo que também estes últimos são justos num certo sentido
(Aristóteles 1998: 1280a10). Há, pois, dois elementos a considerar na definição de um regime
político, que podemos qualificar como externo e interno: i)
De modo sucinto, regimes políticos são as formas como o estado organiza-se ao longo da
história, para gerenciar suas instituições. Isto é, um regime político é uma directriz ou ideologia
que norteia organização política de uma determinada nação, numa determinada época.
Segundo Coelho (2010), o regime político autocrático totalitário é aquele que é caracterizado
pela existência de partido único, ideologia revolucionária e combinação entre ideologia e terror;
o autoritário é aquele em que todo poder político encontra-se sob às amarras do soberano; e o
liberal, é caracterizado pela existência de regras básicas de organização do Estado, direitos civis;
e direitos políticos.
B) Democráticos: são aqueles que estão abertos à influência do povo na escolha dos
representantes, isto é, são aqueles regimes políticos em que o povo tem o poder indirecto de
escolher os seus representantes/governantes. Estes tipos de regimes de governos dividem-se em:
liberais e não liberais. Segundo Bóbio (ibidem), as democracias liberais são aqueles regimes em
que o governo resulta da escolha da maioria por meio de eleições periódicas, livres e justas e
que, ao mesmo tempo, conservam todas as características dos regimes liberais quanto às regras
básicas de organização do Estado e os direitos civis e políticos dos seus cidadãos. O
presidencialismo e parlamentarismo são as duas principais formas de organização dos governos
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nos regimes democráticos liberais. Suas diferenças principais dizem respeito às relações entre
Executivo e Legislativo e à duração dos mandatos dos parlamentares e governantes. No
presidencialismo, os papéis de chefe de Estado e chefe de governo são exercidos pelo presidente,
enquanto no parlamentarismo esses papéis cabem a indivíduos diferentes, e há separação de
poderes.
As democracias não liberais são aquelas em que não se observa a separação de poderes. O que as
caracteriza como democracias é a forma de constituição dos governos, isto é, pelo voto popular,
em eleições periódicas, livres e justas.
CONCLUSÃO
Conhece-se pelo nome de regime político, por conseguinte, o conjunto de instituições e leis que
permite a organização do Estado e o exercício do poder. Através do regime político determina-se
via de acesso ao governo e a forma na qual as autoridades podem fazer uso das suas faculdades.
Existem vários conceitos que se confundem com a ideia de regime político. O regime de
governo, por exemplo, refere-se a como se vinculam os diversos poderes do Estado (regime
presidencialista, regime parlamentar, etc.). A forma de Estado, por sua vez, indica como se
articulam o poder, a população e o território
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARISTÓTELES. Tópicos. Os Pensadores. Trad. Ivan Caetano. São Paulo. Abril Cultural. 2004.
BOBBIO, Norberto. A Teoria das Formas de Governo. Brasília. UnB. 2005