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Turma: A
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Instituto de Educação à Distância
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Índice
Introdução........................................................................................................................................3
Sistemas de governos.......................................................................................................................5
Governação......................................................................................................................................7
Boa governação................................................................................................................................8
Conclusão.......................................................................................................................................10
Referências bibliográficas..............................................................................................................11
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Introdução
Objectivos
Objectivo geral:
Objectivos específicos:
Metodologia
Todavia, a metodologia usada durante a elaboração do trabalho foi pesquisa bibliográfica. Conforme
Gil (2006), a pesquisa bibliográfica toma forma a partir da consulta à materiais já elaborados, sendo
esses, principalmente, artigos científicos e livros. Aponta, também, que quase todos os tipos de
estudos possuem essa natureza, contudo, há pesquisas que se voltam exclusivamente ao
desenvolvimento a partir de fontes bibliográficas.
Desta forma, o trabalho segue a seguinte estrutura a saber: Introdução; Fundamentação teórica;
Conclusão e referências bibliográficas.
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Governo e suas funções
Segundo Arrais (2000), “o governo é a organização que é a autoridade governante de uma unidade
política"; "o poder de regrar uma sociedade política"; ou o aparato pelo qual o corpo governante
funciona e exerce autoridade”.
Funções
Conforme Arretche (1999), “o Governo é essencialmente o órgão de soberania que conduz a política
geral do país e é o órgão superior da Administração Pública”.
Além disso, no exercício das suas funções políticas, compete ao Governo: referendar os actos do
Presidente da República; negociar e ajustar convenções internacionais; aprovar os acordos
internacionais cuja aprovação não seja da competência da Assembleia da República ou que a esta não
tenham sido submetidos; apresentar propostas de lei e de resolução à Assembleia da República;
propor ao Presidente da República a sujeição a referendo de questões de relevante interesse nacional;
pronunciar-se sobre a declaração do estado de sítio ou do estado de emergência; propor ao Presidente
da República a declaração da guerra ou a feitura da paz. (ARRETCHE, 1999)
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por utilidade pública, etc.), mediante autorização desta; fazer decretos-leis de desenvolvimento dos
princípios contidos em leis que contenham bases gerais de regimes jurídicos.
Enquanto órgão superior da Administração Pública, cabe ao Governo elaborar os planos (por
exemplo, nas áreas da economia, das finanças e do orçamento, da cidadania, das relações exteriores e
da defesa nacional, da justiça, da segurança e de outras áreas sectoriais) e ordenar a sua execução;
fazer executar o Orçamento do Estado; fazer os regulamentos necessários à boa execução das leis;
dirigir os serviços e a actividade da administração directa do Estado, civil e militar, superintender na
administração indirecta e exercer a tutela sobre esta e sobre a administração autónoma; praticar todos
os actos exigidos pela lei respeitantes aos funcionários e agentes do Estado e de outras pessoas
colectivas públicas; e, em geral, tomar as providências necessárias à promoção do desenvolvimento
económico-social e à satisfação das necessidades colectivas.
Sistemas de governos
De acordo Furtado (1986). “Em ciência política, o sistema de governo é o modo pelo qual os poderes
se relacionam, especialmente o executivo e o legislativo”.
O sistema de governo varia de acordo com o grau de separação dos poderes, indo desde a separação
estrita entre os poderes legislativo e executivo (presidencialismo), de que é exemplo o sistema de
governo dos Estados Unidos, onde o chefe de governo também é chefe de Estado; até a dependência
completa do governo junto ao legislativo (parlamentarismo), onde o chefe de governo e o chefe de
Estado não se confundem, caso do sistema de governo do Reino Unido. (FURTADO, 1986)
Parlamentarismo
Embora alguns critiquem o parlamentarismo por não adoptar os freios e contrapesos encontrados no
presidencialismo, outros arguam que o sistema parlamentarista é mais flexível do que o presidencial,
pois enquanto neste último uma crise política poderia levar a uma ruptura institucional, naquele o
problema seria resolvido com a queda do governo e, eventualmente, a dissolução regular do
parlamento. (FURTADO, 1986)
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Os sistemas parlamentaristas costumam adoptar uma diferença clara entre o chefe de governo e o
chefe de Estado, sendo este uma figura simbólica eleita indirectamente ou um monarca hereditário
com pouco ou nenhum poder, e aquele, um primeiro-ministro responsável pelo governo perante o
parlamento. Entretanto, alguns sistemas parlamentaristas possuem chefes de Estado eleitos e, por
vezes, com alguns poderes políticos. Em geral, as monarquias constitucionais adoptam sistemas
parlamentaristas de governo. (FURTADO, 1986)
Presidencialismo
O presidencialismo é um sistema de governo no qual há uma nítida separação dos poderes entre o
executivo e o legislativo, de maneira que o poder executivo é exercido independentemente do
parlamento, não é directamente responsável perante este e não pode ser demitido em circunstâncias
normais. (FURTADO, 1986)
A noção de separação estrita de poderes surgiu de forma clara na obra de Montesquieu, como
resultado de suas observações da história dos sistemas políticos da França e dos Estados da Grã-
Bretanha, e foi primeiramente adoptada de maneira sistemática pela constituição dos EUA, ao
instituir o cargo de presidente. (FURTADO, 1986)
Semipresidencialismo
Difere do parlamentarismo por apresentar um chefe de Estado, geralmente eleito pelo voto directo,
com prerrogativas que o tornam mais do que uma simples figura protocolar; difere, também, do
presidencialismo por ter um chefe de governo com alguma medida de responsabilidade perante o
legislativo. (FURTADO, 1986)
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representativos). Nos representativos notam-se os de concentração e de separação de poderes Nos
sistemas de governos democráticos de divisão de poderes temos os chamados sistemas parlamentares,
presidencialistas e semipresidencialistas.
Assim que não restam dúvidas que o nosso sistema de governo é democrático representativo de
divisão de poderes. O que nos interessa é saber se é democrático representativo de divisão de poder
esparlamentar, presidencialista ou semi-presidencilista. Sobre isso muitos autores já se debruçaram
tanto cá entre nós como fora.
Assim que alguns autores moçambicanos como Nhamissitane, Carrilho, Rui Baltasar, Gilles Cistac
afirmam que o nosso sistema é presidencial com rasgos presidencialistas. Opostamente, Jorge
Miranda define o nosso sistema como presidencialismo democrático reforçado ou “ presidencial sui
generis”. Ainda Vitalino Canas chama-o simplesmente presidencialista. Alfredo Chambulechama-o
de misto pelo facto de comungar algumas características presidencialistas esemi-presidencilistas.
Governação
A governação diz respeito à capacidade do Estado para servir os seus cidadãos. Remete para as
regras, os processos e os comportamentos de acordo com os quais os interesses são articulados, os
recursos são geridos e o poder é exercido na sociedade. (BEZERRA, 1999)
A governança compreende todos os processos de "governar" - seja pelo governo de um estado, por
um mercado ou por uma rede - sobre um sistema social (família, tribo, organização formal ou
informal, um território ou através de territórios) ou através do leis, normas, poder ou linguagem de
uma sociedade organizada. (BEZERRA, 1999)
Relaciona-se com "os processos de interacção e tomada de decisão entre os atores envolvidos em um
problema colectivo que leva à criação, reforço ou reprodução de normas e instituições sociais". Em
outras palavras, poderia ser descrito como os processos políticos que existem em e entre instituições
formais.
A governação é a forma como as regras, normas e acções são estruturadas, sustentadas, reguladas e
responsabilizadas. O grau de formalidade depende das regras internas de uma determinada
organização e, externamente, com seus parceiros de negócios.
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Como tal, a governação pode assumir muitas formas, impulsionada por muitas motivações diferentes
e com muitos resultados diferentes. Por exemplo, um governo pode operar como uma democracia
onde os cidadãos votam sobre quem deve governar e o bem público é o objectivo, enquanto uma
organização sem fins lucrativos ou uma corporação pode ser governada por um pequeno conselho de
directores e buscar objectivos mais específicos. (BEZERRA, 1999)
Boa governação
Segundo Bezerra (1999), “a boa governação assenta em princípios universais: uma democracia
inclusiva, participativa, transparente e responsável; respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades
fundamentais; Estado de direito e garantia de igualdade de acesso a serviços sociais de base”.
A boa governança implica que o exercício da autoridade investida seja responsável, transparente,
previsível, participativo e dinâmico.
Vários autores definem e associam vários princípios à boa governança, quatro dos quais são de
particular relevância para as instituições de previdência social: responsabilidade, transparência,
previsibilidade e participação. O ISSA inclui o dinamismo como um quinto princípio que caracteriza
a boa governança. (BEZERRA, 1999)
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Grupos de interesse e pressao moçambicana a luz das teorias sobre a construção
Do ponto de vista militar, o contingente militar português foi sempre superior durante todo o conflito
contra as forças de guerrilha. Embora em desvantagem, as forças da FRELIMO saíram vitoriosas,
após a Revolução dos Cravos em Lisboa, a 25 de Abril de 1974, que acabou com o regime ditatorial
em Portugal.
Moçambique acabaria por obter a sua independência em 25 de Junho de 1975, após mais de 400 anos
de presença portuguesa nesta região de África. De acordo com alguns historiadores da Revolução
Portuguesa do 25 de Abril, este golpe de Estado militar foi impulsionado principalmente pelo esforço
de guerra e impasses políticos nos diversos territórios ultramarinos de Portugal, pelo desgaste do
regime então vigente e pela pressão internacional. (BOHMAN & REHG, 1997)
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Aspectos Teoria de Base Realidade (estado Conclusão
Moçambicano)
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A governação diz Governação é Dito de outra forma, a
respeito à capacidade geralmente entendida Governação é o
do Estado para servir como um sistema de processo de tomada de
os seus cidadãos. valores, políticas e decisões e o meio
instituições, através dos através do qual as
quais uma sociedade decisões são ou não
gere os seus negócios implementadas.
Governação
públicos, económicos e
sociais, por via da
interação entre o
Estado, a Sociedade
Civil e o mercado/setor
privado.
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administração presença militar e com
estrangeira, que um aumento de
defendia os interesses projectos de
económicos desenvolvimento
portugueses na região.
Muitos moçambicanos
ressentiam-se das
políticas portuguesas
em relação aos
nativos.
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Conclusão
O governo é a organização que é a autoridade governante de uma unidade política"; "o poder de
regrar uma sociedade política"; ou o aparato pelo qual o corpo governante funciona e exerce
autoridade. O Governo é essencialmente o órgão de soberania que conduz a política geral do país e é
o órgão superior da Administração Pública. Em ciência política, o sistema de governo é o modo pelo
qual os poderes se relacionam, especialmente o executivo e o legislativo.
A governação diz respeito à capacidade do Estado para servir os seus cidadãos. Remete para as
regras, os processos e os comportamentos de acordo com os quais os interesses são articulados, os
recursos são geridos e o poder é exercido na sociedade. A boa governação assenta em princípios
universais: uma democracia inclusiva, participativa, transparente e responsável; respeito pelos direitos
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humanos e pelas liberdades fundamentais; Estado de direito e garantia de igualdade de acesso a
serviços sociais de base.
Referências bibliográficas
ARRAIS, R. (2000). Governo e suas funções. Campinas. Dissertação (Mestrado em Ciência Política).
Universidade Estadual de Campinas.
BEZERRA, M. O. (1999). Governação e boa governação . Política, favor e dependência pessoal. Rio
de Janeiro : Relume-Dumará.
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FURTADO, C. (1986). Regras de governação. 22a ed. São Paulo : Nacional.
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