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Os regimes de governo, por sua vez, são mais simples e dizem respeito
apenas ao modo como um governo ou um governante atua, exercendo o seu poder
sobre os governados. Nesse sentido, temos governos que exercem o poder de
forma mais concisa, desconsiderando a participação popular, e governos abertos à
participação popular,
Autocracia
A palavra autocracia possui origem nas palavras gregas “autos” (um só) e
“kratos” (governo). Por isso, pode-se afirmar que autocracia significa “governo por
um só” ou “governo por si próprio”. A característica fundamental da autocracia é que
ela é um sistema de governo onde a única representação e exercício de poder
existentes estão vinculados às convicções de uma só pessoa, assembléia ou
semelhante, estão concentradas na mão de um líder com poder total que governa
em nome de si mesmo e seguindo os seus próprios critérios, possuindo absoluto
controle e pode sobre todos os níveis governamentais. Dessa forma, na autocracia
todos os níveis organizacionais da sociedade são subordinados ao poder de um só
centro e é um regime político marcado por uma relação de poder vertical (de cima
para baixo) e com a presença de atos autoritários por parte do líder do governo.
Algumas outras características centrais de um regime autocrático são também:
A origem desse poder central ou governante não é definida. Ele pode existir a
partir de meios legais, como a eleição, onde, posteriormente, o líder eleito impõe
uma autocracia. Para isso, pode utilizar inclusive dos mecanismos republicanos e
adequar as leis para que suas convicções sejam impostas. Entretanto, governos
autocráticos podem advir também de golpes de Estado e instauração de ditaduras.
Em uma matéria da revista Veja postada em 2019, fala sobre o Relatório
Mundial de Direitos Humanos 2019, onde esse relatório aponta o atual presidente
do Brasil como sendo um líder que foi eleito democraticamente, mas que não tem
compromisso com essa democracia, ou seja, o atual presidente foi considerado
como um líder autocrático eleito de forma populista, pelo povo, pelo voto.
Assim, eram determinadas pelo rei a organização das leis, a criação dos
impostos, a delimitação e implantação da justiça etc. Surgiu ainda, nesse período, a
burocracia, toda uma estrutura de governo que era responsável pela execução do
trabalho administrativo da nação, de forma a auxiliar o rei na administração do
Estado recém-criado.
Grosso modo, diziam que algumas pessoas nasceram para governar e outras
para serem governados. Esse tipo de justificativa para a desigualdade remonta pelo
menos a Aristóteles.
Vamos fazer uma comparação. Poder político é o poder de definir como uma
sociedade será governada. Por exemplo, o poder de decidir legalizar o aborto, por
exemplo, é poder político. Imagine agora que o poder político é um grande bolo.
Numa monarquia, apenas o Rei tem direito a esse bolo. Numa democracia, esse
bolo é dividido em partes iguais para todos os cidadãos.
Nos dois casos o povo como um todo tem direito a votar. A diferença reside
no fato de que numa democracia representativa, o voto é usado para escolher um
representante que terá total autonomia para decidir aprovar ou não uma lei. Já na
democracia direta, o voto é usado para decidir, sem intermediários, qual lei adotar.
“O povo Inglês pensa ser livre, mas está completamente iludido; apenas o é
durante a eleição dos membros do Parlamento; tão logo estejam estes eleitos, é de
novo escravo, não é nada.”
No entanto, a única forma deste contrato dar certo, ou seja, que os homens
respeitem o que prometeram uns aos outros e que preservem a sua vida, é se
houver um poder absoluto que os obrigue a respeitar o contrato. Lembre-se: o
homem é mau por natureza (egoísta) e viver em sociedade não significa que essa
natureza modificou. Se não houver um poder maior que, pelo medo, imponha o
cumprimento do pacto, o homem não respeitará o prometido. Justamente a partir
daqui é que podemos compreender a obra mais importante do filósofo, o "Leviatã".
A atualidade de Hobbes