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Universidade federal do vale do São Francisco

Curso: ciências sociais


Discente: Hellen Vitória Martins da Paixão
Docente: Vanderlei Souza carvalho
Disciplina: teoria política I

Resumo (A política)

Em seu livro “A política” Aristóteles aponta questionamentos a respeito do que seriam


governos políticos, quem é que tipo de pessoas o formariam e quais formas eles se
encaixam, existe pois uma só forma de governo ou variadas formas?
“O governo é o exercício do poder supremo do Estado.
Este poder só poderia estar ou nas mãos de um só, ou da
minoria, ou da maioria das pessoas.” (P 72).
Mais adiante ele distingui essas formas pelo interesse do grupo envolvido, como por
exemplo o Estado em que o governo que visa a este interesse comum pertence a um só;
anistocracia, aquele em que ele é confiado a mais de um, denominação tomada ou do
fato de que as poucas pessoas a que o governo é confiado são escolhidas entre as mais
honestas, ou de que elas só têm em vista o maior bem do Estado e de seus membros;
república, aquele em que a multidão governa para a utilidade pública; este nome
também é comum a todos os Estados.
Desse modo, monta-se discussões sobre os critérios que caracterizam esses meios,
sejam eles por fazerem generalizações a despeito das formas de governo, uma separação
entre governo de “pobres” e “ricos”, minorias e maiorias.
“A esquisitice destes casos particulares não deve,
portanto,impedir que a oligarquia se distinga pela riqueza
e a democracia pela pobreza. Assim, quer formem a
minoria ou a maioria, se são os ricos que comandam, será
sempre a oligarquia; se são os pobres, a democracia. Mais
uma vez, é um acaso muito raro que haja poucos pobres e
muitos ricos. Mas todos podem ser livres. Ora, a
administração da coisa pública é disputada pela liberdade
e pela opulência.” (P 74) .
E dessa forma se dá a separação das formas de governos e definições para tais. Para
Aristóteles a monarquia é um governo de um homem (rei) que seus interesse
prevalecem sobre as autoridades e sociedade, alguém cujo possuía plenos poderes.
Desse modo, observamos também que essa ascensão de comando pode ser passada de
forma hereditária, por tomada de poder ou voluntária , dependendo do contexto social a
qual se encontrava e a cultura de seu povo inserida.
A aristocracia dar este nome senão a magistratura composta de pessoas de bem sem
restrição e não a essas boas pessoas em que toda a retidão se limita ao patriotismo. Na
aristocracia, o título de bom cidadão é sinônimo de nobreza. Os bons cidadãos dos
outros Estados só são bons para sua Constituição.
“Nos próprios Estados em que não se cuida tanto da
virtude não deixa de haver pessoas com reputação de
probidade. Há, portanto, um ar de aristocracia em toda
parte onde” (P 78).
Define- se também a forma de república: formas que se inclinam para a democracia e
“aristocráticas” as que tendem para a oligarquia, porque é mais comum encontrar saber
e conhecimento entre os ricos. Nesse modelo seus líderes são escolhidos por meio de
assembleias que representem o “povo” indiretamente.
Em seguimento a tirania também é uma forma de governo, cujo em oposição à
monarquia, o homem sem qualquer responsabilidade ou censura que comanda em seu
próprio interesse, e não no de seus súditos, outros seus semelhantes, não raro melhores
do que ele; domínio que, por isso mesmo, é, no que tange a eles, involuntário, pois
homens Livres não podem suportar de boa vontade tal aviltamento.
Já a democracia não se deve definir simplesmente como o governo em que a maioria
domina.Portanto, deve-se antes chamar democracia o Estado que os homens livres
governam, e oligarquia o que os ricos governam. O acidente faz com que o número seja
maior ou menor, sendo o comum que o maior número seja o dos homens livres e o
menor, o dos ricos. Diante disso, essa forma de governo visa em uma de suas formas
trazer igualdade entre as divergências entre o povo, outra característica forte é a
liberdade de seus adeptos em relação política e social, sendo o povo a voz da escolha.
Em todo governo, existem três poderes essenciais, cada um dos quais o legislador
prudente deve acomodar da maneira mais conveniente. Quando estas três partes estão
bem acomodadas, necessariamente o governo vai bem, e é das diferenças entre estas
partes que provêm as suas.O primeiro destes três poderes é o que delibera sobre os
negócios do Estado.O segundo compreende todas as magistraturas ou poderes
constituídos, isto é, aqueles de que o Estado precisa para agir, suas atribuições e a
maneira de satisfazê-las.O terceiro abrange os cargos de jurisdição.

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