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Universidade de Brasília
Instituto de Ciência Política - IPOL

Emanuel Lucas Ximenes Leal


180048139

Atividade Política, Estado, Burocracia e Partidos Políticos em Gramsci,


Weber e Michels

Trabalho apresentado como avaliação


parcial da disciplina Teoria Política
Contemporânea, ministrada pelo Dr.
Ricardo W. Caldas, como requisito
parcial à aprovação do curso.

Brasília – DF
2018
Análise da Atividade Política, do Estado, da Burocracia e dos Partidos
Políticos em Gramsci, Weber e Michels

Emanuel Lucas Ximenes Leal

INTRODUÇÃO

Para análises sobre política, atualmente é difícil realizar tal intento sem
considerar determinados temas para as sociedades contemporâneas: atividade
política, Estado, Burocracia e Partidos Políticos, a exemplo.

Dito isto, o presente ensaio buscar traçar um apanhado teórico geral de


Antonio Gramsci, Max Weber e Robert Michels a respeito de tais temas,
embora nem todos estejam presentes, ao menos da mesma forma ou de forma
direta, em cada um dos autores.

Primeiro são expostas as ideias centrais deles: para Gramsci (a partir


da análise de sua obra por Geraldo M. Neres em Gramsci e o “Moderno
Príncipe” - A Teoria do Partido nos Cadernos do Cárcere), o papel do partido
político como um Moderno Príncipe (paralelo a obra de Maquiavel) para
justificar uma ação organizada visando uma transformação socialista na
sociedade; já para Weber, o modo como se dá a ação política, as estruturas do
Estado e como os atores agem perante ele e a política, apontando vícios e
proposições para uma condução política no organismo estatal; e Michels
apontando o papel e como os partidos políticos se organizam e agem em um
contexto democrático, que para o autor é incoerente, ao utilizar mecanismos
antidemocráticos e comportando-se como oligarquias.

Por fim, faz-se um breve paralelo entre os autores, apontando-se


pontos em comum e tantos outros divergentes a respeito dos temas propostos.
PARTIDO POLÍTICO REVOLUCIONÁRIO – O MODERNO PRÍNCIPE DE
GRAMSCI

Para Gramsci, analisado por Neres (2012), de forma sucinta, o


Moderno Príncipe é o partido político - socialista/comunista, como agente da
transformação (de uma hegemonia para a nova hegemonia, uma contra-
hegemonia dos trabalhadores).
O partido revolucionário é aquele que poderá exprimir a vontade
coletiva (condotierre coletivo) a uma transformação social, que, embora não
prescinda de superestrutura (com a exemplo política, cultura), se dará por uma
modificação econômica, dadas as relações de classe.
Indica que esse partido difere da concepção de uma entidade
burocrática, uma estrutura, mas é um organismo; é o responsável por primeiro
ser o agente de uma mudança moral e intelectual; não é um mero instrumento
de alcance do poder; sua ação e os membros, não são nele um fim, mas um
meio. Pode-se inferir um contraponto ao modelo de partido soviético.
Suas premissas partem da análise de “O Príncipe” de Maquiavel. Julga
que, além de um tratado inicial de Ciência Política, é uma inovação da filosofia
da práxis, da ação política. Infere que Maquiavel tinha um objetivo ideológico:
fomentar a ação transformadora do povo, de uma democracia na Itália, dadas
as novas relações produtivas surgidas naquele contexto.
Indica que Maquiavel personificou no Príncipe um modo de ação e
representação ideal, dadas as paixões políticas. Porém, o coloca como um
condotierre individual para conduzir a vontade coletiva para a construção do
Estado. Não é exatamente um ser personificado, mas uma representação.

ESTADO E POLÍTICA NO ÂMBITO ESTATAL EM WEBER

Para Weber (2007), ao caracterizar político e burocratas, deve-se


entender os conceitos de Estado, política, poder, autoridade, meios de gestão e
suas correlações.
Weber caracteriza o Estado não pela finalidade, mas pelo seu fim: o
monopólio legítimo do uso da força. Portanto, o poder é característica de
exercer ou influenciar a ação política, ou seja, obter controle, se tornar parte do
Estado e exercer o uso exclusivo da força estatal, sendo a política o processo
de busca e seu exercício.
Sendo assim, há um caráter que os indivíduos se submetem a esse
uso legítimo, e ocorre via três formas de autoridade: tradicional (pelos
costumes); carismática (pela influência e afetividade a um líder); e a racional-
legal (legitimado por leis).
No desenvolver do Estado, este possui o monopólio dos meios de
gestão. Para administrá-los, o soberano se valeu de técnicos especializados
(burocratas). Na briga pelo poder, grupos políticos se contrapunham a elas
quanto o acesso ao poder.
Dessa forma, se instituiu o corpo político e o corpo administrativo no
Estado. Weber caracteriza que o Estado moderno tende à racionalização
administrativa, porém há uma resistência relacionada exercida pela liderança
carismática.
A partir disso diferencia política por vocação e por profissão, além de
burocratas. O político por vocação se dirige ao poder ou a uma causa, já o
profissional se dirige a exercer emprego, por questões financeiras. Por isso o
político (com características de paixão, responsabilidade e senso de proporção)
deve ser autossuficiente. Diferença importante faz: um vive para a política, o
outro vive da política.
O político profissional não influi na política, possui cargos nomeados,
segue um líder, e que age na ação política. Há também os funcionários de
carreira, burocratas sem indicação. Estes não influem também.
Quanto à ação deles, diferencia ética de convicção (paralelo a uma
responsabilidade subjetiva do Estado atualmente) e de ética de
responsabilidade (similar a responsabilidade objetiva do Estado
contemporaneamente). A primeira se exime de seus atos, atribui certa culpa a
terceiros (como no caso de uma ação regressiva do Estado ao servidor perante
sua ação lesiva); a segunda se responsabiliza pelos próprios atos (o Estado
independentemente de quem seja o agente no mundo factual, se
responsabiliza pelo fato do agente agir como seu representante, e portanto,
configurando-se como o próprio Estado).

OS PARTIDOS POLÍTICOS COMO OLIGARQUIAS NAS DEMOCRACIAS EM


MICHELS

Michels (1982) define que a principal base da democracia moderna, os


partidos políticos, tendem a se constituir, ou melhor, se comportarem como
oligarquias, e em consequência, se tornam antidemocráticos.
Os partidos, como organizações, em sua evolução interna se
estruturam e adquirem caráter burocrático. Com uma dinâmica cada vez mais
complexa, se dividem por funções, dentre elas muitas administrativas, o que
gera uma separação entre a massa constituinte filiada, os que tomam as
decisões, e o corpo burocrático, adquirindo o partido profissionalismo. Isso
verifica ocorrer em todos os partidos.
Assim, especialmente os líderes, com a dinâmica maior, acabam por
excluir o controle e processo de todos, e se tornam políticos profissionais,
buscando se firmarem e continuarem no cenário político, e nesse processo,
decisório e individual, se tornam independentes das massas do partido,
refletindo a polarização entre governantes versus governados, delegantes
versus delegados, etc.
Com isso, nesse caráter “democrático”, se tornam antidemocráticos, o
que se reflete no poder, no governo, e então “a democracia mata a
democracia”.
Apesar disso, se dizem e defendem a democracia, pois ela permite, a
exemplo de campanhas eleitorais, que essa dinâmica complexa de escolha dos
representantes e governantes se efetive, dados os custos e o tempo para
ocorrerem as escolhas, a dificuldade do arranjo político dada a complexidade
dos partidos.
Isso não seria, em estratégia política, viável de outra forma,
especialmente quanto aos líderes profissionais, que inicialmente se tornam
líderes pelo ímpeto do movimento, mas desejam se perpetuarem no poder, pois
adquirem experiência e impedem os demais de alcançar os postos que
ocupam, ou outros postos que não políticos, mas vinculados à política, seja em
cargos “especiais” (indicados) ou por influência, e assim se fazem valer desse
“jogo democrático”.

CORRELAÇÕES E DIFERENÇAS DOS ASPECTOS TEÓRICOS DE


GRAMSCI, WEBER E MICHELS

Nas democracias do mundo contemporâneo, o aspecto político via


representação, eleições, da ação política dos indivíduos e grupos, é crucial
para compreender os sistemas políticos ocidentais, que inclusive repercutiram
na forma de constituir os Estados-nações a nível global na contemporaneidade,
suas instituições e a relação com toda a sociedade.
Nesse sentido, os partidos políticos tiveram papel fundamental, embora
hoje não obtenham a mesma relevância no jogo político como antes (seja em
qualidade no jogo político ou em quantidade de influência direta ou legitimação
às massas).
Nesse ínterim, Michels apontou que os partidos políticos embora
exaltem a democracia, tornam-se antidemocráticos pela assunção de se
implantar uma agenda, via lideranças internas, que não vai de encontro a todas
as massas que os constituem, agindo como “oligarquias partidárias”, inclusive
os partidos de cunho socialista a apregoar igualdade geral.
Codato e Braga (2012) apontaram três questionamentos que ilustram
bem o pensamento de Michels, que influenciou o debate sobre os partidos ao
longo de todo o século XX:

a) se o partido (qualquer partido) engendra, necessariamente,


uma oligarquia, que forma política seria a mais adequada para
organizar as diferentes correntes de opinião, visões de mundo
e interesses sociais nas sociedades modernas? b) Se nesse
contexto institucional impera a delegação do poder das massas
aos burocratas da organização, como viabilizar, de um lado, a
verdadeira representação e a participação efetiva e, de outro, o
controle social sobre os comissários? c) Qual a capacidade real
das massas agirem politicamente de maneira consciente e
responsável (“racionalmente”, nós diríamos) sem a tutela de um
líder, seja ele o partido ou o chefe carismático? (CODATO;
BRAGA, 2012, p. 6)

Já Gramsci, ao pensar a forma de como se instituir um Estado


socialista e se contrapor à hegemonia burguesa vigente em uma contra-
hegemonia, e implantar uma nova ordem social a partir das transformações,
teorizou o novo papel que o partido político para a causa revolucionária deveria
assumir.
Assim, problematizou como deveria ser o processo de implantação e
ação desse partido. Codato e Braga (2012) também analisaram qual seria
então a problemática e o cerne dessa ação política via coletiva para Gramsci
para a construção de um aparelho estatal, a formar um governo, de caráter
democrático na visão do autor italiano, possibilitado pelo partido revolucionário:

O problema do qual Gramsci parte é: como construir um


mecanismo político mediante o qual uma classe, ou uma
aliança de classes, pode conquistar o poder de Estado e impor,
pela via da revolução social, uma nova hegemonia? Esse
desafio teórico e político, complexo por si mesmo, desdobra-se
em outros. Em termos gerais, trata-se do “problema dos modos
e formas [políticos] que possibilitarão organizar toda a massa
de trabalhadores italianos numa hierarquia que organicamente
culmina no partido” (CODATO; BRAGA, 2012, p. 6)

Para tanto, ao se opor a Michels, infere-se, ao que Codato e Braga


(2012) indicam, que Gramsci não desprezava esse caráter de organização
interna dos partidos para mitigar interesses individuais frente uma vontade
coletiva, estipulando uma reorganização de modelos, porém com cunho
parecido, no modus operandi da organização do Moderno Príncipe, que
Michels identificou de maneira geral aos partidos:

Gramsci insiste que é preciso diferenciar as coisas. Um


problema é a democracia interna (ou, precisamente, a falta de
democracia interna) da organização partidária, fenômeno
ressaltado por Michels; outro, bem diferente, é o objetivo
estratégico da organização política comunista, isto é, o Estado
verdadeiramente democrático. E que “para conquistar a
democracia no Estado pode ser necessário (ou melhor, quase
sempre é necessário) um partido fortemente centralizado” […]
que a diferença entre a democracia e a oligarquia resulta, no
essencial, da “diferença de classe [existente] entre chefes e
seguidores”. (CODATO; BRAGA, 2012, p. 7)

Essa diferença corresponde ao que Michels apontou sobre as elites,


em partidos como um reflexo do que ocorre em governo e na sociedade, que
uma minoria governa sobre a maioria, não há poder da maioria.
A citação a Gramsci corresponde justamente a essa visão, e disso o
italiano extrai que a diferença do comportamento oligárquico se dá por uma
relação de classe, para superá-la há necessidade de uma organização
partidária de objetivo central.
Percebe-se que Gramsci retratou sua visão sobre o partido político
como uma resposta a Michels sobre o caráter elitista que os partidos, inclusive
socialistas e comunistas, adquirem.
Codato e Braga (2012) questionam como seria isso, claramente
referenciando similaridade com o pensamento de Michels sobre a lógica dos
partidos, pois “como garantir que essa organização “fortemente centralizada”,
isto é, hierárquica, desigual e despótica, vá perseguir um fim – a igualdade –
que é o exato oposto da sua natureza? (CODATO & BRAGA, 2012)

Já quanto a Weber e Gramsci, pode-se indicar que ambos viam na


atividade política uma forma de mudança, transformações na sociedade e
transformações históricas, porém com prismas ideológicos diversos. Enquanto
o primeiro objetiva uma correção do modelo socioeconômico vigente, o
segundo propunha uma drástica transformação.
Nisso Gramsci apontou que o Estado poderia servir aos anseios dos
trabalhadores para a mudança, primeiro via mudança de pensamento, para
depois nas estruturas, e que poderia sim ser viável a utilização da ação política,
pelo partido no sistema (similar, embora não seja objeto do presente trabalho, a
Miliband, que sofreu forte influência do autor italiano), e assim substituir a
hegemonia capitalista por uma nova, essa proletária, a contra-hegemonia.
Weber também, ao reconhecer que a política é uma ação pela disputa
do poder e governança no Estado, também incutia a necessidade de mudanças
de mentalidade, ao apontar problemas relacionados entre os políticos
(profissionais e por vocação), a estrutura do Estado e como operacionalizá-lo a
serviço de toda a sociedade, de forma imparcial, dada ética de convicção e
responsabilidade, ao modelo de se legitimar a autoridade (pela legalidade e
senso de responsabilidade pública) racional-legal, seu tipo ideal, etc.
Nisso, Bento (2011) aponta o que Weber propunha sobre o político
ideal a respeito das “três qualidades fundamentais: força de convicção,
responsabilidade e senso de proporção. Consistindo a atividade política em
motor essencial do desenvolvimento histórico, sendo essa precisamente a sua
função, um homem político apenas autenticamente o será quando, e na medida
em que, seu escopo constitua efetivamente em provocar transformações em
seu ambiente social, em introduzir os dedos entre os raios da grande roda da
história” (BENTO, 2011, p.13)

Já em relação a Michels e Weber há uma estreita relação sobre o


caráter burocrático e da ação política, especialmente em relação ao acesso
político.
Michels, ao evocar que os partidos se organizam de forma burocrática,
especializada em funções políticas e administrativas, influenciou fortemente
Weber, que para este autor, infere-se que identificou na forma que o primeiro
analisou os partidos transpondo-o ao Estado, o caráter de especialização,
porém a garantir imparcialidade no trato da coisa pública.
O ponto analisado de Michels sobre a utilização do aparelho partidário
para líderes profissionais partidários (a liderança carismática apontada por
Weber), faz paralelo ao que o sociólogo alemão caracterizou como político
profissional, aquele que vive da política, gerando o que em Michels é o caráter
oligárquico dessas organizações, que transpunha também ao modo como
governariam, e ao que Weber combateu como sendo o paternalismo.
Encontrou então como solução o Estado racional-legal para coibir
essas ações, e partindo de um ponto negativo da burocracia de Michels,
transformou em aspecto positivo - o tipo ideal burocrático.
Weber, ao apontar a necessidade que o político por vocação, que vive
para política, deve obter autossuficiência econômica para não “cair em
tentação” ao paternalismo, flerta com ideia das elites, também apontada por
Michels. Porém, isso geraria apenas uma permanência dessas elites ao poder,
argumento que o socialismo aponta, como Gramsci o faz, do caráter burguês-
capitalista de classe que perpetuaria esse grupo no poder, a hegemonia
capitalista indicada por Gramsci.
Weber também se aproxima de Michels quanto à meritocracia. Ao
definir que os cargos técnicos, especialmente, deveriam ser ocupados por
aqueles que teriam competência para tal, reflete a influência da análise
micheliana sobre a especialização do organismo partidário, bem como há uma
defesa, talvez até não plenamente proposital, em defesa de uma elite, porém
esta de caráter técnico (como ocorria nas elites não-dirigentes de Pareto, que
não é foco do presente trabalho).
CONSIDERAÇÕES FINAIS

De maneira geral, não há como deixar de levar em consideração a


importância que Gramsci, Weber e Michels relegaram à visão política
contemporânea, a parte de questões ideológicas e de operacionalizar a
atividade política.
Acima dessas questões, além do aspecto teórico, é notória a
importância histórica que os autores incutiram ao “emprestar” suas ideias a
diversos indivíduos, grupos, partidos e Estados que se apoiaram em suas
ideias, mesmo que opostas por tantas vezes, pois os modelos antagônicos aos
quais se expressam (podendo-se dizer que Michels e Weber, embora a forma
de enxergar suas proposições possam ter diferenças, estão bem próximos em
um macroaspecto teórico; e Gramsci (modelo ideológico completamente
oposto) muito entraram em choque ao longo do século XX, por vezes com
características expostas por esses autores.
A reflexão que se faz a partir da análise de suas obras e o contexto
social é a seguintes: até que ponto, de maneira geral, um arcabouço teórico
problematiza e “explica” a realidade, ou reforça e acaba “moldando”
determinada realidade, mesmo que não seja explicitamente pelos seus
formuladores, mas aqueles que aderem e buscam justificar e legitimar
(tomando de empréstimo termo vastamente utilizado por Weber), e assim
buscar e implementar uma hegemonia (tomando aqui empréstimo de Gramsci),
seja de um lado ideológico a outro.
Essa análise reflexiva é importante para analisar sempre os aparatos
teóricos não dissociados dos contextos, proposições e anseios dos diversos
atores não apenas no cenário político, mas no amplo aspecto social de toda e
qualquer forma de História.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BENTO, Leonardo Valles. Weber, Gramsci e o estatuto da política. Disponível


em: <http://egov.ufsc.br/portal/conteudo/weber-gramsci-e-o-estatuto-da-pol
%C3%ADtica>. Acesso em: 04. Nov. 2018.

CODATO, Adriano; BRAGA. Apresentação: Robert Michels, Gramsci e a


ciência política contemporânea in DOSSIÊ "O CENTENÁRIO
DE SOCIOLOGIA DOS PARTIDOS POLÍTICOS, DE ROBERT MICHELS". Rev.
Sociol. Polit. vol.20 no.44 Curitiba Nov. 2012

MICHELS, Robert. Sociologia dos Partidos Políticos. Brasília: Editora


Universidade de Brasília, 1982.

NERES, Geraldo M. Gramsci e o “Moderno Príncipe” - A Teoria do Partido


nos Cadernos do Cárcere. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012.

WEBER, Max. A política como vocação. In: ____________ Ciência e Política


– Duas Vocações. São Paulo: Cultrix, 2007, 14 ed.

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