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CANTO III
Então, gente, as duas primeiras estrofes do canto começa com uma invocação a Calíope por
Camões.
Calíope é a musa da poesia épica, foi amada por Apolo de quem teve Orfeu.
Ou seja, Camões pede ajuda à Calíope (musa da poesia épica), para que ela o inspire e o faça
poder cantar as glórias de Portugal da forma “como merece a gente lusitana”:
NOTAS:
Orfeu – filho de Calíope e Apolo e um hábil tocador de lira. (Lira é um instrumento musical de
cordas mt utilizado na antiguidade)
Soe = costume.
Depois na terceira estrofe o leitor se depara com uma mudança do foco narrativo, que é qndo
o Vasco da Gama começa a narrar. Da 3-5 estrofe encontra-se as primeiras palavras de Vasco
da Gama.
Portanto, a partir da sexta estrofe, se inicia o extenso relato da história de Portugal. Em sua
fala, como lemos, Gama diz que primeiro tratará “da larga terra” e depois dirá depois “da
sanguinosa guerra”.
Assim, ao falar da terra, Vasco da Gama aborda o espaço geográfico da Europa, discorrendo
brevemente sobre alguns países, como a Itália, “a clara Grécia” que encanta “não menos por
armas que por letras”, “a soberba Veneza”, a Noruega “a nobre Espanha” que cria “belicosos
peitos”, a Gália, etc. Então da 6-21 estrofes, Vasco da Gama faz descrição da Europa, até
chegar em Portugal, na vigésima estrofe.
21 – Íncolas = habitantes
RECAPITULANDO: Então, gente, até aqui vimos que a abertura do terceiro Canto é um
momento importante da narrativa, pois aqui vai se dar a mudança de foco narrativo. E depois
o poeta passa a palavra para o personagem, para o próprio Vasco da Gama, que vai relatar ao
Rei de Melinde todo o glorioso passado de Portugal até a viagem que ele mesmo fez
contornando o continente africano e chegando a Melinde.
Em seguida, Camões se destina a contar a história dos reinados e dinastias portuguesas,
principiando com a história D. Henriques.