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Resumo do trabalho
Trabalho escolar sobre Luís de Camões e os Lusíadas, realizado no âmbito
da disciplina de Português (9º ano).
Introdução
No âmbito da disciplina de Língua Portuguesa foi-nos proposto mais uma
vez a elaboração de um trabalho. Este intitula-se por “Luís de Camões e «Os
Lusíadas», cujo tema também está presente no programa da matéria de
Língua Portuguesa - 9ºAno. Assim tem como objectivo, os alunos
adquirirem maior conhecimento sobre este importante poeta e a obra que
realizou, e por conseguinte, enriquecer, mais uma vez, os nossos
conhecimentos histórico-literários.
Luís de Camões
Poeta português, filho de Simão Vaz de Camões e de Ana de Sá e Macedo.
Luís Vaz de Camões terá nascido por volta de 1524/1525, não se sabe
exactamente onde. Morreu a 10 de Junho de 1580, em Lisboa.
Segundo alguns autores, terá sido por essa altura que compôs o primeiro
canto de «Os Lusíadas».
Na Índia parece não ter sido muito feliz, Goa decepcionou-o, como se pode
ler no soneto “Cá nesta Babilónia donde mana”. Tomou parte em várias
expedições militares e, numa delas, no Cabo Guardafui, escreveu uma das
mais belas canções: “Junto dum seco, fero e estéril monte”. Viajou de
seguida para Macau, onde exerceu o cargo de provedor-mor de defuntos e
ausentes, e escreveu, na gruta hoje reconhecida pelo seu nome, mais seis
Cantos do famoso poema épico. Voltou a Goa e naufragou na viagem na foz
do Rio Mecom, mas salvou-se, nadando com um braço e erguendo com o
outro, o manuscrito da imortal epopeia, facto documentado no Canto X,
128. Nesse naufrágio viu morrer a sua "Dinamene", rapariga chinesa a que
se tinha afeiçoado. A esta fatídica morte dedicou os famosos sonetos do
ciclo Dinamene, entre os quais se destaca “Ah! Minha Dinamene! Assim
deixaste”. Em Goa sofreu caluniosas acusações, dolorosas perseguições e
duros trabalhos, vindo Diogo do Couto encontrá-lo em Moçambique, em
1568, "tão pobre que comia de amigos", trabalhando n'Os Lusíadas e no seu
Parnaso, "livro de muita erudição, doutrina e filosofia", segundo o mesmo
autor.
Os Lusíadas
Célebre poema épico de Luís de Camões, publicado em 1572. Narra a
descoberta do caminho marítimo para o Oriente por Vasco da Gama,
contém ainda uma síntese da História da Pátria. É uma epopeia clássica,
inteiramente fiel às regras e convenções impostas pelo género.
O Título
O vocábulo Lusíadas é um patronímico (nome derivado do pai; indica
filiação ou descendência) criado pelo humanista André de Resende. Os
Portugueses são entendidos como descendentes de Luso, filho ou
companheiro de Baco e lendário pastor da Lusitânia. Repare-se que o título
não remete para um herói individual (como a Odisseia ou a Eneida), nem
para um feito militar (como a Ilíada); o nome no plural anuncia-nos a acção
histórica de um povo (herói colectivo).
Estruturas da Obra
Externa:
Os Lusíadas estão divididos em dez cantos (I-X), cada um deles com um
número variável de estrofes (em média 110, mas o mais longo é o canto X
com 155 estrofes) que, no total, somam 1102. Essas estrofes são todas
oitavas (contém oito versos). Cada verso é constituído por dez sílabas
métricas (decassílabo), obedecendo ao esquema rimático "abababcc"
(rimas cruzadas, nos seis primeiros versos, e emparelhada, nos dois
últimos).
Interna:
«Os Lusíadas», na sua estrutura interna, possui:
Bibliografia
TEIXEIRA, Maria Ascensão e BETTENCOURT, Maria Assunção. Língua
Portuguesa – 9º Ano. 3.º Volume, 3.ª Edição, Texto Editora, Lisboa, 2003,
págs. 10-13.
COSTA, Alice Gomes e GIL, Vera. De Viva Voz – 9.º Ano. 1.ª Edição, Texto
Editora, Lisboa, 1997, pág. 161.
«Luís de Camões». http://www.infopedia.pt/$luis-de-camoes, consultado
a 18/03/2008.
«Os Lusíadas». http://www.infopedia.pt/$os-lusiadas, consultado a
18/03/2008