Você está na página 1de 10

UNIVERSIDADE ABERTA-ISCED

Faculdade de Ciências de Educação


Curso Licenciatura Em Ensino de Português

1º Ano

A Lírica camoniana

Mário Fernando Joaquim Alfandica : 11230072

Beira, Outubro de 2023

1
UNIVERSIDADE ABERTA-ISCED

Departamento de Ciências de Educação

Curso Licenciatura Em Ensino de Português

1º Ano

A Lírica camoniana

Trabalho de Campo a ser Submetido na


Coordenação do curso de Licenciatura
em Ensino de Português da Uniscedo

Mário Fernando Joaquim Alfandica : 11230072

Beira, Outubro de 2023

2
Índice

Introdução……………………………………………………………..…………….………4

Objectivo geral………………………………………………………………………………4

Objectivos específicos……………………………………………………………………….4

Metodologia…………………………………………………………………………….……4

A Lírica camoniana…………………………………………………………….……….……5

Camões classismo-Renascentista………………………………….…….……….……….…..5

Período renascentista…………………………………………………………….…..…….…6

Análises literária de um poema de camões………….…………..….…….…………….…….7

Um poema de camões………………………………….………………………………….....8

Conclusão………………………………………………….……….….…………….………..9

Referencia bibliográfica……………………………………………………………………..10

3
1.Introdução

A poesia lírica camoniana é caracterizada pela dualidade; onde é marcado por textos de
linhas claras da poesia tradicional portuguesa e de poemas que realmente abraçaram o novo
estilo do Renascimento. Na verdade, não se pode dizer que Camões pudesse isolar as suas
influências, pelo contrário, essas influências parecem ter-se fundido numa só. Isso cria um
local de trabalho típico. É assim que nasce a extensa composição lírica de Luís Vaz de
Camões, onde trata do amor, do fazer ou das ideias neoplatónicas, onde percorremos os
novos elementos neoplatónicos do século XVI. O lírico, épico e dramaturgo Luiz Vaz de
Camões é considerado um dos mais importantes poetas portugueses do seu tempo. Existem
muitas dúvidas sobre sua biografia. Conhecemos alguns fatos sobre sua vida através de
confissões escritas e testemunhos de contemporâneos. Esta informação é escassa e pouco
clara porque os primeiros estudos biográficos sobre o poeta surgiram apenas 50 anos após a
sua morte. Luíz Vaz de Camões, possivelmente nascido em 1524 (ou 1525) porque a data
não está comprovada. Alguns estudiosos dizem que nasceu em Lisboa, mas outros dizem que
não existem registos em Coimbra que comprovem os factos.

1.1.Objectivo geral

 Conhecer a evolução da lírica camoniana desde a época clássica a renascentista

1.2.Objectivos específicos

 Identificar a origem e a evolução da lírica camoniana


 Descrever o período renascentista e os matizes de camões
 Analisar literariamente um poema de camões

.3. 1Metodologia
O trabalho apresenta o método bibliográfico e auxiliado a técnica hermenêutica com o
objectivo de colher informações em diferentes suportes bibliográficos e fazer a sua devida
selecção das informações mais importantes.
Estruturalmente, o trabalho apresenta: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos
pós-textuais.

4
2.A lírica camoniana

A palavra lírica vem do grego (lyra) e do latim (lira), sendo a “lira” um instrumento musical
que acompanhava as citações de poemas líricos. Nos tempos antigos, apenas a poesia que
seguia o padrão de sonetos, baladas ou outras formas líricas era considerada lírica. Mas agora
este modelo grego não tem mais utilidade e é considerado uma peça lírica que apresenta
emoções verbalmente. Ao pensar nos textos de Camón, é preciso lembrar que o escritor
português viveu o período clássico da literatura portuguesa, marcado pelo retorno do poeta
Sáde Miranda ao país em 1526. Da Itália, trouxe o soneto, de caráter racionalista caminho. de
interpretação. o mundo no versículo 14. Na verdade, ocorre no contexto do Renascimento,
caracterizado pela ascensão da burguesia, pelo desenvolvimento da tecnologia e da ciência
como o jornalismo, pelos descobrimentos portugueses e espanhóis e pela procura de novas
fronteiras de pensamento para além da Idade Média. . cultura e tradição religiosa. Em Camões
coexistem dois mundos: a poética tradicional e o estilo renascentista. O primeiro está ativado.

2.1. Camões Clássica-Renascentista

O Classicismo nasceu na Grécia e regressou (renasceu) à Europa depois de uma enorme


mudança política, económica e cultural iniciada no século XIV, que atingiu o seu epiceno nos
séculos XV e XVI, momento conhecido como Classicismo ou o "décimo quinto". século". ,
tal como surgiu em 1527. Quando Sáde Miranda regressou de Itália, trazendo consigo as
influências deste novo estilo, estes factos foram o ponto de partida da nova era. Em meio a
todas essas mudanças, o homem deixou de ser dominado pelos valores medievais, o
teocentrismo, e passou a dar lugar ao antropocentrismo, ou seja, naquela época, o homem se
afastou do mundo onde Deus está no centro. tudo e se tornou um centro de aprendizagem. A
partir desse momento o homem tomou consciência da sua capacidade de realização: de criar,
conquistar, inventar e fazer inúmeras coisas, todo esse espírito antropocêntrico e humanista
foi esquecido na Idade Média, embora já existisse na antiguidade clássica, se é que se pode.
Dê um exemplo Da civilização grega, que foi o berço do classicismo. Dentro desse
movimento baseado no humanismo, mais precisamente no início do século XVI, surgiu um
renascimento do antropocentrismo. Durante o Renascimento as obras começam a perder todo
o primitivismo e honestidade das obras Na Idade Média, as antiguidades melhoraram tanto ou
até mais. Segundo Platão, Camões encontra-se dependente do plano humano quando as

5
memórias do mundo "sensual" começam a romper com as memórias do mundo "sensual", tal
como nos ideais platónicos, ou com as coisas desse mundo. existem apenas memórias. ou
sombras, quando Luiz Vaz de Camões teve tais ideias, passou da poesia tradicional para a
poesia clássica. Ele é produto dessa nova poesia, por isso idealizou tais ideais porque seria
uma forma de obter respostas às suas perguntas de pessoa intelectual e extremamente
sensível, e sua poesia se torna uma confissão da vida difícil no mundo. País

2.2.Período renascentista

O Renascimento pertence ao classicismo, por isso é difícil distinguir. A segunda é a imitação


dos clássicos gregos e latinos através da arte inspirada, tais clássicos eram considerados
modelos de perfeição estética, enquanto o Renascimento eram todas aquelas novas ideias que
buscavam a idealização do homem através do antropocentrismo. Luiz Vaz de Camões é
letrista, poeta e dramaturgo e é considerado um dos mais importantes poetas portugueses do
seu tempo. Sua biografia está, sem dúvida, cheia de dúvidas. Conhecemos alguns fatos sobre
sua vida através de confissões escritas e testemunhos de contemporâneos. Esta informação é
escassa e pouco clara, pois os primeiros estudos biográficos sobre o poeta ocorreram apenas
50 anos após a sua morte. Luíz Vaz de Camões, possivelmente nascido em 1524 (ou 1525)
porque a data não está comprovada. Alguns estudiosos dizem que nasceu em Lisboa, mas
outros dizem que não existem registos em Coimbra que comprovem os factos.

2.3 Análise literária do poema de Camões

O principal campo de análise da poesia lírica de Camo chegou até nós através de um dos
temas tratados por Camões: o “Amor”, muito utilizado por Luiz Vaz de Camões. A pesquisa
teve início nas aulas de literatura portuguesa ministradas pelo prof. Pela beleza da
composição, José Haroldo Nazaré Queiroga desperta ainda maior interesse pelas obras dos
camonianos e principalmente pela temática lírica. Examinando a poesia camoana, vemos a
sua importância para a literatura portuguesa e, portanto, brasileira. Para uma exploração mais
detalhada, apresente o contexto histórico do Renascimento. A seguir, vejamos as letras de
Camonia; a etimologia do termo lírico e seu uso na atividade poética, bem como os temas
abordados: Poesia tradicional, Confusão do mundo, Neoplatonismo e Amor formam o pano

6
de fundo de toda a poesia de Kamonia. Eles escolheram três sonetos entre as muitas
produções líricas dos camonianos, por exemplo: “O amor é um fogo que arde
invisivelmente”, “Minha alma está terna porque você se foi” e “Eu canto sobre o amor tão
cimentado”. Vamos analisar esses sonetos, mostrando a dualidade e os paradoxos de nossos
netos, escritos pelo autor e pela forma relevantes.

2.3.1. Um poema de camões


Segundo Camões e Abdala, (1993) “o amor e fogo que arde sem ver”

Amor é um fogo que arde sem


se ver; É ferida que dói e não
se sente;

É um contentamento
descontente; É dor que de
satina sem doer;

É um não querer mais que bem


querer; É solitário andar por entre
agente;

É nunca contentar-se de contente;


É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por


vontade; É servira quem
vence, o vencedor; É ter com
quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu


favor nos corações humanos
amizade,

7
Se tão contrário a si é o mesmo
Amor

Assim podemos ver, a música nos traz partes do soneto aqui mencionado, e também traz
recortes do livro bíblico do novo testamento, Coríntios, capítulo13, vejamos o trecho a
seguir:

Segundo Renato Russo; (1989)

Ainda que eu
falasse A língua
dos homens
E falasse a língua do
anjos Sem amor, eu
nada seria

8
3.Conclusão

O processo de pesquisa deste trabalho baseado em profundas pesquisas, análises e conclusões


foi muito valioso porque durante esta pesquisa foi possível aprofundar-se nas letras de
Camões e na biografia de Luiz Vaz de Camões, enfatizando o tema do amor em suas letras.
poesia . Desta forma, publique suas letras e analise criticamente o conteúdo de sua
composição. Vimos também que ao cantar tão bem o amor, o pensador levanta muitas dúvidas
sobre o assunto, nos mostrando que tal sentimento deve ser vivenciado, e não apenas versado
e cantado. Segundo Moisés (2008), a poesia de Camões é muito rica tanto na forma de escrita,
no estilo renascentista herdado dos clássicos, quanto na temática, segundo o pensamento de
Moisés, como mencionamos anteriormente. parágrafo quatro (Camões canta sobre o amor),
chegamos à conclusão de que, desde a sua época até agora, nenhum outro escritor criou uma
obra tão profunda que expresse de forma útil as formas do amor, de cima: os sonetos
camoneses liricamente. poesia de todos os tempos.

9
4.Referencias bibliográfica

ABDALA, Júnior B. (1993) Camões Épica e Liríca-Coleção Margens do Texto, São Paulo.

BÌBLIA. Coríntios(1990). Português. A Bíblia Sagrada: novo testamento. Tradução de José


Luiz Gonzagado Prado. São Paulo.

MOISES, Massaud. (2008) A criação Literária Poesia,11ªed. SãoPaulo.


TUFANO, Douglas (1980) .Luíz de Camões-Lírica, Èpica, Teatro, Cartas, 1ªed. São
Paulo.

TELES, Gilberto Mendonça, (1976) Camões e a poesia brasileira .2ªEd. São Paulo,.

http://www.slideshare.net/sebentadigital/cames-lrico-vida-obra(acessadoem:06/09/11).

http://www.slideshare.net/profteresa/renascimento-humanismo-e-classicismo

10

Você também pode gostar