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Índice

Introdução........................................................................................................................................2

1. Historial de Ventos Alísios.......................................................................................................3

1.1. Definição...............................................................................................................................4

1.2. Origem dos Ventos Alísios...................................................................................................5

1.3. Justificativa...........................................................................................................................5

1.4. Influência sobre o clima........................................................................................................6

1.5. Influência sobre navegação marítima...................................................................................6

2. Conclusão.................................................................................................................................8

3. Bibliografia...............................................................................................................................9
Introdução
O presente trabalho subordina- se ao tema ventos alísios, tema este recomendado na cadeira de
Meteorologia.
Dizer que Ventos alísios são deslocamentos de massas de ar quente e húmido que se realizam de
forma concêntrica em direcção às áreas de menor pressão atmosférica das zonas equatoriais do
globo terrestre, a Zona de Convergência Intertropical.
Para a efectivaçao deste trabalho recorreu-se a consulta de fontes que trata do mesmo tema.
Objectivos
Objectivo Geral:
 Descrever os ventos alísios.
Objectivos Específicos:
 Analisar a sua influência sobre Terra;
 Descrever a sua origem;
Quanto à estruturacão do trabalho, é de salientar que está estruturado da seguinte maneira:
Introdução; Desenvolvimento; Conclusão e a sua respectiva referência bibliográfica.

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1. Historial de Ventos Alísios
O termo deriva originalmente do início do século XIV tarde Oriente e vem do inglês que
significa “caminho” ou “trilha”. Os portugueses reconheceram a importância dos ventos alísios
na navegação no oceano Atlântico, logo no século. Eles aprenderam, a fim de chegar à África do
Sul, e longe no oceano, de cabeça para o Brasil a cerca de 30 ° S. Após sul costa africana ser
conquistada significa barlavento no hemisfério sul.
Por volta do século 18 teve importância à frota mercante da Inglaterra para a travessia do Oceano
Atlântico. Entre 1847 e 1849, Matthew Fontaine Maury colectou informações suficientes para
criar vento e gráficos atuais para os oceanos do mundo. Como parte da célula da circulação
Harley, o ar superfície flui em direcção ao equador, enquanto o fluxo é alto para os polos. A área
de baixa pressão de calmaria traz ventos variáveis de luz perto do equador, conhecidos como o
marasmo, através equatorial, frente intertropical, ou a zona de convergência intertropical.
Quando localizado dentro de uma monção região, esta zona de baixa pressão e convergência do
vento também é conhecida como o cavado de monção. Cerca de 30 ° em ambos os hemisférios
do ar começa a descer em direcção à superfície em cinturões de altas pressões subtropicais
conhecidas como cordilheiras subtropicais. O ar (afundamento) é relativamente seco, porque, à
medida que desce, a temperatura aumenta, mas a humidade absoluta permanece constante, o que
reduz a humidade relativa da massa de ar.
Este ar quente e seco são conhecidos como uma massa de ar superior e normalmente reside
acima de uma massa de ar tropical marítima (quente e húmido). Um aumento de temperatura
com a altura é conhecido como uma inversão de clima. Quando isso ocorre dentro de um regime
de comércio do vento, ela é conhecida como uma inversão de vento alísio. O ar que flui da
superfície desses cintos de alta pressão subtropicais segue em direcção ao equador e é desviado
em direcção ao oeste em ambos os hemisférios.

Os ventos sopram do nordeste no hemisfério norte e do sudeste no hemisfério sul. Porque os


ventos são nomeados para a direcção de onde o vento está soprando são chamados alísios de
nordeste no hemisfério norte e os ventos alísios de sudeste no hemisfério sul. Ambos se
encontram no marasmo. Como eles sopram em todas as regiões tropicais, as massas de ar
aquecem mais latitudes baixas, devido a maior luz solar directa.

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Aqueles que se desenvolvem sobre a terra (continental) são mais secos e quentes do que os que
se desenvolvem sobre os oceanos (marítima), e viajam para o norte, na periferia oeste da alta
subtropical. Massas de ar marítimas e tropicais são por vezes referidas como alísias. De fato, a
única região da Terra que tem uma ausência de ventos alísios é o norte do oceano Índico.

1.1. Definição
Ventos alísios são deslocamentos de massas de ar quente e húmido que se realizam de forma
concêntrica em direcção às áreas de menor pressão atmosférica das zonas equatoriais do globo
terrestre, a Zona de Convergência Intertropical.
Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é um sistema meteorológico relevante em
actividade nos trópicos, parte integrante da circulação geral da atmosfera, que está situado no
ramo ascendente da célula de Hadley.
Actuam directamente no clima do planeta ocorrendo durante todo o ano em locais onde as
temperaturas são mais altas e a pressão atmosférica é menor. Vale lembrar que o ar quente é mais
leve que o ar frio e as circulações de ar ocorrem por meio das diferenças de pressão atmosférica.
Observe o esquema ilustrativo do movimento dos ventos alísios:

Esquema ilustrativo simplificado dos ventos alísios

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1.2. Origem dos Ventos Alísios
Os ventos alísios são causados pelo forte aquecimento e evaporação no interior da atmosfera em
torno do Equador.
I. Em torno do Equador, o ar quente sobe rapidamente, levando consigo uma grande
quantidade de humidade. O processo de aumento é mais forte do que em tempestades
típicas, e ainda melhorando pelo efeito de arrefecimento adiabático: com a humidade
condensada durante a subida do ar, ela aquece ainda mais o ar ascendente, aumentando o
seu movimento ascendente. Desse modo, o ar quente sobe a 12-15 km de altitude e é
continuamente seguido de ar mais quente.
II. O ar movimenta-se, assim, aumenta para os trópicos e perde calor e humidade adicional
no processo. Após uma viagem de vários milhares de quilómetros, o ar arrefece e seca.
III. O ar começa a afundar em torno dos trópicos, e finalmente atinge o solo.
IV. Lá, ele muda de direcção e flui de volta para o Equador, para reiniciar o processo de
circulação.

Mas o que explica esse fenómeno, e qual influência ele exerce sobre a superfície da Terra?
1.3. Justificativa
O aquecimento solar distribuído de forma distinta sobre a superfície terrestre gera uma diferença
de pressão atmosférica entre o equador (zona de baixa pressão) e os polos (zona de alta pressão).

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Ao passo que o ar quente e de leve densidade proveniente do equador sobe e segue rumo aos
polos onde sofre esfriamento e desce, a camada de ar fria e de alta densidade sai dos polos em
direcção ao equador, lá sofre aquecimento e sobe, recomeçando o ciclo. Essa diferença térmica
ocasiona a movimentação das massas de ar atmosféricas caracterizando o chamado efeito de
“circulação geral da atmosfera”.
Esse movimento descrito anteriormente não ocorre em linha recta, no sentido norte e sul ou vice-
versa ao longo de um gradiente de pressão, mas derivam do fenómeno que surge com o
movimento de rotação da Terra  (força de Coriolis) que formam células de circulação
atmosférica. Esse movimento acarreta os principais processos que atuam sobre a superfície de
água (ondas, evaporação, precipitação, correntes marítimas, etc.) e na atmosfera  (ventos,
correntes de ar, etc.), assim, o ar é forçado a se desviar para a esquerda no hemisfério sul e para a
direita no hemisfério norte.
1.4. Influência sobre o clima
Os ventos alísios têm uma grande influência sobre o clima para o Norte e para o Sul do Equador.
Os principais efeitos são:
 Remoção contínua de humidade das áreas em torno dos trópicos = desertificação.
 Fornecimento contínuo de humidade para a região do Equador = floresta tropical.
1.5. Influência sobre navegação marítima
 Os ventos alísios são tão fortes que os navios de vela dos descobridores europeus só
poderiam navegar com, mas não contra eles.
 Os ventos alísios sopram sem interrupção. Aproveitar mudar de rumo quando o vento
pára não é possível.
Os ventos alísios ocorrem nos dois hemisférios do planeta. No hemisfério norte os alísios sopram de
nordeste para sudoeste, sendo chamado de alísio do Norte (oeste-leste). Já no hemisfério sul, o alísio do
Sul, sopra de sudeste para noroeste (sentido Leste-Oeste).

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Deste modo, estabelecem uma configuração relativamente permanente na atmosfera: os centros
de alta pressão sobre os polos e latitudes tropicais e os centros de baixa pressão em regiões
equatoriais e subpolares.
A partir desta característica expostas, são gerados três sistemas gerais de ventos na atmosfera:
ventos alísios, que ocorrem entre 0º e 30º de latitude, soprando do leste para o oeste; ventos do
oeste, entre 30º e 60º de latitude e que sopram do oeste para o leste; e, por último,  vento do leste
nas regiões polares, do leste para o oeste. Esses ventos são os principais responsáveis pelo
equilíbrio de calor no planeta.

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2. Conclusão
Feito o estudo subordinado ao tema ventos alísios, é de salientar que através dos dados colhidos
com o manual, concluiu-se que, os ventos alísios são causados pelo forte aquecimento e
evaporação no interior da atmosfera em torno do Equador. Actuam directamente no clima do
planeta ocorrendo durante todo o ano em locais onde as temperaturas são mais altas e a pressão
atmosférica é menor.

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3. Bibliografia
MENDES, Carla Lima Torres; SOARES-GOMES, Abílio. Circulação nos oceanos, correntes
oceânicas e massas de água. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Fluminense, 2007.
Disponível em: http://www.uff.br/ecosed/Correntes.pdf. Acesso: Agosto de 2019.
SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral do Brasil: espaço geográfico e
globalização. Vol. 1. São Paulo: Scipione, 2013.

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