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Resumos de Ciência Política

O que é a Ciência Política


É uma ciência que procura ordenar e sistematizar e dar a conhecer a realidade política.
Estuda as leis que presidem ao funcionamento dos sistemas políticos, estuda as causas e
regularidade dos “fenómenos políticos” que têm causas e consequências.
- A disciplina que estuda os problemas do poder na atualidade através da observação
dos factos e da sua explicação racional mediante conceitos
- Factualidade e a objetividade
O conceito de C. Política tem tido muitos debates, mas as opiniões não mudaram a este
respeito. A ciência implica um objeto preciso e métodos de investigação e análise. A
ciência política só começou a ser reconhecida como uma ciência autónoma no final do
século XIX.
A ciência política em Portugal passou por alguns contratempos do que os outros países
europeus.
Direito Constitucional foi criado na faculdade de Coimbra pela reforma de 1901. Só a
partir de 1974 que se tornou independente porque entendeu-se que a estrutura e
funcionamento das sociedades políticas deviam ter uma abordagem separada.

Direito Constitucional Ciência Política


O Direito constitucional deixa de
estudar a atividade dos partidos A C. P estuda as ideologias
políticos, sistemas eleitorais entre
outros.
Mas estuda as estruturas políticas do
Estado
Objeto que é como deve ser é formado C. P tem por assunto uma realidade
por normas, tem por assunto uma factual, é uma ciência descritiva, não
realidade normativa e é subjetivo porque jurídica, não normativa e como deve ser
depende do sujeito.

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A C.P. = Sociologia Política + Teoria Geral do Estado.
O que é o estado?
O estado é uma forma de organização política da sociedade que nós escolhemos ter e
implementar.
O estado foi evoluindo ao longo dos séculos. O Estado não é natural é uma construção
humana. Mas o estado em si é uma construção de órgãos (executivo, legislativo,
judicial) estes órgãos exercem o poder que é delegado pelo povo.
O poder está no povo é e relacional visto que não existe em relação ao outro, quanto o
nosso poder aumenta, o poder do outro partido diminuiu.
Os 4 órgãos são:
 Presidente da república
 Assembleia da República
 Tribunais
 Primeiro Ministro
O objeto da ciência Política

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As principais conceções:
O saber vem da antiguidade clássica quando Aristóteles no seu
tratamento político estudou as constituuções de 158 cidades gregas
Nessa altura a política era cnsiderada como um saber.
Sabe O saber de conjugar uma boa atividade com uma boa organização da
r cidade. Por isso que a C.P aparece no topo das ciências porque a
cidade, engloba toda a organização social
Como arte de governar encontra-se em Maquievel no seu livro
"Princepe" que ensinava, a arte de governar e conjunto de regras e
táticas para a obtenção de poder. Maquievel procurou estudar a política
tal como ela é é não deveria ser aplicada Política regras e estratégias
Arte para alcançar o objetivo

Como ciência só aparece a partir do século XIX através dos métods


cientificos.
Esta ciência procura ordenar, sistematizar e dar a conhecer a realidade
política
Ciên Dedica-se ao estudo de fenómenos políticos, utilizando métodos
quantitativos, ato é um conjunto de variáveis ou elementos que
cia permitem chegar à adoção de modelos teóricos

Outras definições possíveis para ciência política:


Marcel Prélot: conhecimento descritivo, explicativo e prospetivo do Estado e dos
fenómenos que com ele se relacionem, quer por anterioridade, quer por simultaneidade,
quer ainda por sobreposição”.
Maioria Europeus e americanos não concordam com a definição de CP como ciência do
Estado - atribuem a esta definição uma conceção jurídica do Estado soberano, que
provém do fim da Idade Média – desatualizada (< cooperação internacional no séc.
XX). Poder é descrever, explicar, relacionar.
Thomas Cook: A noção do Poder é assunto próprio da CP
A origem, a natureza, os fundamentos do poder na sociedade são analisados sob as mais
diversas formas. Logo, estão em causa não só o Estado com o as coletividades locais,
os sindicatos, as empresas e as Igrejas.
Max Weber: a luta para participar no poder ou influenciar a distribuição do poder,
quer entre os Estados, quer no interior de um Estado, quer entre os grupos humanos que
nele existem”.
Raymon Aron: estudo das relações de autoridade entre os indivíduos e os grupos, da
hierarquia de forças que se estabelecem no interior de todas as comunidades numerosas
e complexas
Maurice Duverger: “objeto da CP não suscita grandes dificuldade: ciência da
autoridade, dos governantes, do poder”. Autoridade dos governo

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Adriano Moreira: “O poder é objeto central da CP e deve ser examinado com um
critério tridimensional: a sede do poder, a forma ou imagem, e a ideologia”.
Objeto da ciência Política
O objeto da ciência política mergulha entre o poder e o estado. O poder é o assunto
principal da ciência política. Isto vai tornar o estado como um sistema de poder, de
obediência ou de colaboração no poder.
Caraterísticas da C.P.:
Criação de sistemas ou modelos teóricos relativos aos fenómenos políticos.
Carater descritivo, neutral e não normativo.
Tem por assunto uma realidade de factos.
CP: conhecer, descrever, explicar e sistematizar os fenómenos políticos
O fenómeno Político
Deve ser encarado como um fenómeno e como tal deve ser estudado.
- O que o distingue? Relação com o poder político (exercício, instituições).
O fenómeno Político distingue-se do fenómeno social porque o F. S possui atributos que
levam a que possa ser qualificado como fenómeno político.
Definição de fenómeno Político:
“Aquele que pressupõe uma relação de poder, uma diferenciação entre governante e
governado ou resulta de um conflito de interesses com vista à conquista ou exercício do
poder político. Ao conceito de político é essencial a ideia de autoridade, possuir
autoridade ou ter força par a exercer ou influenciar o poder”
Conceções:
Conceções:
F. P como fenómeno estadual:
O conceito de política identifica-se como um f. estadual, mas o que era estadual era
político e identifica-se com as funções do estado.
O F. P é um fenómeno estadual e desenvolve-se no quadro do Estado.
Quando o estado legisla, ministra o julga está a praticar atos políticos.
O Fenómeno Político menor que o fenómeno estadual:
Porque existem funções no estado que não podem ser considerados políticos: como a
função jurídica que seria meramente técnica.
Para o fenómeno político só as funções executiva e legislativa que seriam políticos.
O político identifica-se com o cerne decisório e autodiretivo da atividade estadual.
O Fenómeno Político mais amplo que o fenómeno estadual:

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Atualmente sabe-se que o fenómeno político é mais amplo que o F. estadual, nunca se
pode dizer que o F. P está efetivamente definido.
Os fenómenos políticos devem ser vistos para alem do corpo do estado.
O político não se identifica como Estado, porque ele engloba o funcionamento de:
partidos políticos, manifestações, grupos de pressão, sindicatos entre outros.
O estado e o sistema político
Para estudar os fenómenos políticos estabelece-se um sistema (conjunto de variáveis ou
elementos de funções interdependentes).
O modelo teórico (conjunto de conceitos relacionados entre eles).
O sistema político é um sistema aberto através do qual se conseguiram ver as causas e
os efeitos de cada fenómeno, recebendo imputs provenientes de outros sistemas
intrassociais ou de outros sistemas sociais (meio- ambiente, extrassocial)
Os imputs apresenta-se como as ações ou causas dos fenómenos políticos. Podem ser
suportes, ações de apoio ao sistema político ou um agradecimento ao governo.
Os imputs vão provocar um efeito no sistema político que é os outputs.
Os outputs são a resposta que o sistema produz às pressões a fim de se adaptar as
estruturas do meio ambiente.
Ex: nova legislação é a resposta do sistema a esta agregação.
As alterações do meio ambiente que resultam dos outputs provocam novos imputs, que
entram no sistema através de um mecanismo de retração de feedback
O sistema está sempre em equilíbrio e desequilíbrio.
Modelo simplificado de um sistema político:

O sistema é governado por duas leis principais.


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Leis que organizam o sistema:
Homeostase: sistema tende para o equilíbrio, apesar dos impactos ou alterações. Fá-lo
através dos outputs.
Entropia: sistema tende para um maior equilíbrio, complexidade e completude. Esbate
o impacto dos inputs/pressão para causar menos desestabilização.
O estado
O conceito de estado
O estado é uma entidade abstrata que atua através dos seus órgãos e é uma realidade de
interesse de ciências diversas e com métodos de análise.
O estado é soberano
1 perspetiva – vertente externa – soberano perante a comunidade internacional (DIP)
2 perspetiva- Pessoa coletiva de direito público (D. Administrativo)
3º perspetiva -Forma de organização política (C. P)
- Criação humana e como tal pensada de forma diferente por diversos autores.
3 elementos centrais:
Território (base territorial)
População (agrupamento humano)
. Poder de soberania (organização do poder político).
O estado surge como uma comunidade que está organizada politicamente, que lhe é
privativo e tem caraterísticas: a soberania e a independência.
Território
 Aéreo
 Marítimo
 Terrestre
 Fluvial
 Lacustre
A sua aquisição pode ser derivada ou originária.
Um Estado de Direito
É uma das caraterísticas do s. democrático porque interrompe o exercício orbitário
descontrolado do poder político.
Todo o estado deve respeitar as normas de D. internacional publico que incluem:
Tratados e acordos internacionais celebrados por esse estado.
- Costumes internacionais
A origem do Estado:

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Etimologia: status – introduzido por Maquiavel que foi o primeiro a dar o nome de
estado ao estado e surge associado a forma de organização do estado.
Momento chave para a organização em forma de
Estado: século XVI
Sem vínculo de nacionalidade
-Organização muito dispersa / compartimentalizada
O que mudou?
- Descobrimentos
-Absolutismo
Mas o que terá motivado o ser humano a organizar-se desta forma?

Tese naturalista Tese contratualista


- Por natureza, homem tende a viver em Explicação racionalista
sociedade
Aristóteles (a família; inato; Deus ou Estado-natureza: desorganizado, em
louco; escravatura) conflito
Cícero e S. Tomás Aquino Vantagens da associação >> organiza-se
>> aliena direitos

Contrato Social – subdivide-se:


Pactum unionis: criação da sociedade civil organizada.
Pactum subjectionis: subordinação à vontade da maioria.
A única forma de sobreviver é cedendo uma porta dessa liberdade para a comunidade.
Contrato social:
Eu proíbo de me apropriar o que é dos outros, mas os restantes membros da sociedade
vão fazer o mesmo.
Nos participamos na C. Social para viver numa sociedade organizada.
Nos subordinamos pela vontade da maioria.
Depois de se criar o contrato social temos de criar regras para regular as liberdades.

A origem do Estado
Tese organicista Tese voluntarista
Estado = organismo natural Organização em grupos como essencial
à sobrevivência

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Direito e Estado como Volksgeist Daí organização em clãs, tribos, etc.
Positivismo e cientismo Imposição da vontade do mais forte –
que impôs o Estado

Órgãos do Estado
Depende da forma política, do regime e do sistema
Regras do Estado
Primeiras regras: organização do próprio Estado, dos seus poderes, etc.
Estado subordinado às leis:
-Estado sujeito às normas que cria
- As normas sujeitas fiscalização da constitucionalidade
TIPOS HISTÓRICOS DE ESTADO
Evolução do Estado ao longo do tempo e do espaço
Assim, tipo histórico de estado será cada uma das diferentes e autonomizáveis
concretizações ou manifestações que assume a forma de poder político que
genericamente se designa por Estado.
Diferentes abordagens quanto à tipologia:
Quanto ao fim do Estado: conservador, reformista, revolucionário, etc.
Quanto ao grau de intervenção: abstencionista, intervencionista, totalitário, etc.
Quanto à evolução histórica: antigo, moderno, contemporâneo

Quanto aos modos de produção: despótico, esclavagista, feudal, capitalista, socialista,


etc. (abordagem marxista)
Tipologia de histórica de Estado
Estado fase pré-constitucional.:
- Estado antigo: Estado orientais/ grego/ romano
- Estado Medieval
- Estado Moderno: Estamental/ Absoluto: Patrimonial e Polícia
Estado na fase constitucional:
- Estado de Direito Liberal
- Estado social democrático de direito
- Estado autocrático: Rev.- Anticapitalista – URSS / Conservador: Fascista e U. S.
Alemanha

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Os Estados na fase pré-constitucional
Os Estados Antigos
 4000 aC a 476 dC (fim Imperio Romano Ocidental)
 Época onde estrutura estadual não é igual à nossa conceção:
 Instabilidade territorial;
 Falta de centralidade do poder;
 Inexistência de vínculo de nacionalidade
Os Estados Antigos

O Estado Oriental
 Principal localização: Médio Oriente
 Tipicamente teocráticos e monárquicos
 Monarca = líder espiritual
 Elevada desigualdade social + elevada hierarquização
 Reduzidas garantias jurídicas
 Diferenças étnicas agregadas pela força
 Objetivos expansionistas de universalidade
 Exs.: Egipto; Babilónia; Síria, Pérsia, Hititas e China

O estado Grego
O estado aqui é a comunidade de cidadãos e a religião fundamental esta comunidade. O
estado era a cidade-Estado, uma comunidade de homens livres em que se exercia uma
democracia direta na ágora. As cidades estavam ligadas pela tradição e por uma política
comum, por vezes, por motivos de defesa. O povo apresenta um grau de civilização,
onde só tinha direitos políticos, um determinado estrato social- os cidadãos. Os
indivíduos de outras cidades eram considerados como estrangeiros e sujeitos a
jurisdição especial.
 Apresenta como traços especiais:
 A prevalência do fator pessoal da mesma origem étnica
 Uma comunidade com fundamento religioso
 Pouca importância do fator territorial.
 A liberdade reduzida à participação no governo da cidade.
Exercer coletivo e diretamente a soberania é um dever dos cidadãos, deliberar na praça
pública sobre a guerra e a paz.
O estado podia fazer tudo, em conformidade com uma regra geral por todos formulada.
 Democracia diferente da que concetualizemos agora. Esta democracia era uma
forma pouco desenvolvida do Estado.

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O Estado Romano
 Conceção territorial mais ampla (não tão restrita) todo o mediterrâneo estava
controlado pelos romanos.
Centro manter-se-ia sempre Roma.
 Concessão de alguns direitos básicos aos cidadãos romanos (propriedade,
casamento, voto, ser eleito, etc.)
 Desenvolve-se a noção de poder político como supremo
1º monarquia >> República >> Império (com concentração poderes)
 Surge distinção entre poder público e privado
Cristianismo introduz algum valor ao ser humano individual – contesta caráter sagrado
do imperador.
 O cristianismo tem a mensagem todos somos filhos de deus- temos de ser
tratados de forma igual.
 A um grande desenvolvimento de direitos (dos agentes, privado etc)
O “Estado” Medieval – o movimento da igreja católica
Idade Média: Passagem da segurança para a pequena segurança- local.
476 – 1453 (fim Imperio Romano Oriental)
 Duas fases:
 Invasões
 Reconstrução
 Evolução: ausência de poder para poder Igreja e senhores
Ausência de um Estado como o conhecemos – porque?
Diversidade de poderes – senhores feudais, igreja...
 Poder político difuso porque em vez de conceito de Imperium (poder público)
temos o conceito de dominium ( derivado da supremacia territorial)
Poder concentrado nos privados (privilégios sociais, posições jurídicas, etc)
Privatização do poder – poder patrimonial

Rei:
 Detinha apenas os títulos, ficando reduzido a uma dignidade de prerrogativa, no
cimo da ordem feudal
 Os direitos das pessoas dependiam da camada social a que pertenciam e da
hierarquia da relação de vassalagem.
 A liberdade advém do estatuto da pessoa, não da titularidade de direitos
enquanto, individuo.

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 Subordinação ao Papa (enfraquecimento poder político)
 Direitos pessoais baseados na classe social.
 Limite poder político <<< Cristianismo >>> garantia indivíduos
A partir do século XIII e XIV, verificava-se uma cera crise do sistema medieval,
sustentado em diversos fatores tais como:
 Desenvolvimento do direito nação;
 Contributo de autores como: Maquiavel e Hobbes
 Emancipação em relação ao Papa
 Eliminação privilégios feudais.

O Estado Moderno
 1453 – 1789
Esforço de concentração poder pelo rei
 Face ao Papado
 Face aos senhores feudais
Período de reformulação do conceito de Estado
 Processo – progressivo
 Sem datas muito definidas
 Diferente nos vários países europeus (+ rápido em PT; + lento FR)
 Dois grandes períodos: Estado Estamental e Estado Absoluto

Estado Estamental
 É uma transição entre a idade Média e Moderna
 Entre a desagregação d sistema medieval e o advento do Estado Absoluto.
Como conseguiu monarca a centralização? >>> Assembleias Estamentais
 Representavam grupos sociais que queriam manter privilégios
 Forma de Cortes, Parlamentos, Dietas - Funções liberativas ou consultivas
 Dualidade: Rei-Estamentos
 Rei com poder central, mas limitado pela sociedade
 Início desenvolvimento do sentimento nacional

Casos distintos:
 PT: séc. XIV e XV (cortes – mas consultivas)
 UK: estamentos resistem como grupos políticos
Até quando? >>> até monarca ter poder para unificar e centralizar poder.

Estado Absoluto
 Resultado de a concentração poder político no rei

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Caraterísticas:
 Vontade do rei = lei
 Limitação jurídica do poder do rei escassa
 Estado-Nação (Westfaliano) é o reconhecimento dos estados da sua soberania e
doutrina.
 Independência externa
 Poder interno máximo do soberano
 Indivíduos sem direitos contra o Estado
 O Estado reconhece as fronteiras do outro Estado.
O Estado:
 Continua ligado ao Direito – mas a leis que o soberano faz e refaz
 Ação orientada pela raison d’État = bem público (não a justiça)
 Função: contribuir para a unidade Estado e sociedade; coesão
Dois subperíodos do Estado Absoluto Estado Patrimonial (séc. XVI – início XVIII) e o
Estado de Polícia (séc. XVIII)

Estado Patrimonial
 Estado = bem patrimonial do monarca
Monarca:
 Poder de origem divina
 Monarquia de direito divino
 Escolhido por Deus = autoridade com base religiosa
 Direitos adquiridos, para os cidadãos este direito vem do estado estamental
 Limitam o poder do soberano, do ponto de vista formal, têm a sua atuação
limitada por estes direitos adquiridos como na fase patrimonial.
 Ele não limita o direito do monarca.
 Se em causa a razão Estado – ultrapassar esses direitos
 Sem normas regulassem relação particulares e Estado.

Estado de Polícia
Rei = pai que procura a felicidade dos súbditos e corrige os seus erros
 Criação do FISCO é uma identidade que é criada a margem do estado que vai
cobrar impostos, para depois ter dinheiro para combater os erros do monarca.
 Necessidade de manter o aparelho de Estado
 Criada esta entidade à margem do direito
 Responsabiliza-se pelos atos do monarca que prejudicassem (materialmente) os
particulares
 “Submete-te e apresenta a conta” – Otto Mayer

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Rei = déspota iluminado (pela razão) As decisões do monarca são iluminadas pela
razão.
Jus politiae: direito do soberano intervir em tudo – em nome da razão
 Intervenção estatal máxima
 Direitos particulares cediam sempre perante a razão Estado
 Particulares sem mecanismos de defesa perante Estado/administração.
Razão de Estado = vontade do Rei.

Na Economia:
Estado interventivo
 Em paralelo com o mercantilismo
 Desenvolvimento do capitalismo
 Burguesia crescimento
 PT: 3 absolutistas: D. João V, D. José, D. Maria
Os Estados na fase constitucional
Sociedade feudal – disparidade poder político / económico (burguesia)
Revoluções liberais + ideais liberalistas >> contra despotismo Estado Absoluto
Momento-chave: Revolução Americana + Revolução Francesa

Redefinição conceção de Estado:


 Limitação jurídica está tudo previsto na lei. Na constituição ordinária
 Proteção liberdade e segurança cidadãos, o estado só deve proteger as pessoas.
 Prevalência do Estado de Direito
 Limitação poder político através das normas.
 Controlo da Administração Pública
 Liberalização na vida económica
 Soberania nacional una
 Igualdade dos cidadãos perante a lei

Diferenças face ao Estado de Polícia


✗ Soberania do monarca >>>

✓ Soberania popular e lei

✗ Exercício poder por um indivíduo >>> ✓ Exercício por muitos e eleitos ✗ Raison
d’État >>> ✓ Estado cumpre suas normas

✗ Súbditos >>> ✓ Cidadãos com direitos – por nascerem e igual

Principais instrumentos técnico-jurídicos


 Constituição

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 Princípio da legalidade – tudo tem que estar de acordo com as normas; não há
proibições ou obrigações para além daquelas que estão em vigor.
 Declarações de direitos
 Separação de poderes
 Representação política através das eleições

Os Estados na fase constitucional O Estado de Direito Liberal


- Resposta ao Estado de Polícia
 Típico do séc. XIX
 Liberal (político e económico) e burguês
 Caraterísticas:

Separação Estado e economia: autorregulação, Adam Smith


Papel do Estado:
 Garantir estabilidade necessária ao desenvolvimento
 Proteger os direitos e as liberdades fundamentais
 Separação Estado e sociedade: Estado é abstencionista
 Preocupação: impedir Estado exceder o seu fim
Como? Juridicamente.
 Todos os princípios do Estado servem para alcançar essa finalidade.

Os direitos fundamentais
 Conceção baseada em Locke
 São anteriores e superiores ao Estado (pré- e supraestadual)
 Daí a limitação do Estado

Constituição:
 Não é o Estado que concede direitos aos particulares
 É apenas reconhecimento dos direitos originários
 Serve apenas para os garantir melhor
Originários – nascem com cada indivíduo; nenhum Estado pode violar
 Consagrados na Constituição
 Constituição tem supremacia jurídica
 Todas as ações Estado têm que se lhe submeter
 Defendem o cidadão do Estado
Direitos essencialmente negativos para que se cumpra esse direito o estado deve abster-
se de intervir.

Distinção entre direitos do homem e direitos do cidadão.

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Direitos do Homem D. cidadão
Essencialmente pessoais/individuais; direitos na relação cm o outro enquanto
ser humano enquanto tal. ser que vive em sociedade

Inviolabilidade do domicílio Liberdade de culto


Liberdade de consciência Liberdade de associação e reunião
Liberdade pessoal Direito à greve
Propriedade privada -------------------------------------------------
Eram direitos que se entendia constituírem verdadeiros crimes, sendo restrito o caráter
de atribuição de direitos políticos.
A questão da propriedade – direitos fundamentais
Direito absoluto << interesses da burguesia
- Só com direito de voto quem fosse proprietário = voto censitário (só alguns podem
votar)
- “direitos do homem burguês proprietário” - só a propriedade garantia, o pleno acesso
às restantes liberdades fundamentais.

A divisão de poderes:
 Com o objetivo da garantia dos direitos fundamentais
 Surge divisão de poderes com reflexo numa estrutura organizativa
 3 funções e órgão para cada uma delas
 Inspirada em Montesquieu, “O Espírito das Leis” (1748)
 Contra abusos de poder
 Para liberais: supremacia da função legislativa.
 Princípios orientadores

Império da Lei:
- Lei prevalece sobre todos os atos quer que seja atos políticos ou judiciais todos os atos
têm de ser enquadrados na lei.
- Justiça sempre garantida porque cada um é legislador e ninguém seria injusto para si.
- Cada um obedece à vontade geral e não a outro indivíduo
- Há legitimação da lei pela aprovação do órgão que representa todos.
- Lei garante igualdade, segurança e previsibilidade
Porque a lei é abstrata e não descrimina individualmente (mas Parlamento era
essencialmente burguês...) Pois, sendo geral e abstrata excluiria, a discriminação, o
privilégio, o arbítrio individual.
Lei igual para todos e todos iguais perante a lei.
Legalidade da Administração
- Ainda algum medo do poder executivo (ainda não burguês)

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- Legislativo subordinava o executivo através da Administração e dos Tribunais – para
evitar abusos
- Juiz restringido pela lei (estrita)

Duas dimensões:
Preferência da lei: Administração pode atuar desde que a lei não o proíba.
Reserva da lei: Administração só atua quando a lei o permite; nem no caso de omissões.
“O princípio de reserva de lei evoluiu, modernamente, para o princípio da reserva total
da lei, segundo o qual toda a atividade administrativa (...) pressupõe a existência de
fundamento legal.”
Os Estados na fase constitucional
O Estado Social e Democrático de Direito
Declínio do liberalismo
- Crise económica antecede IGM
- Dúvidas quanto ao funcionamento da autorregulação dos mercados
- Industrialização = substituição força humana
- Sobreprodução > baixa de preços
- IGM
- Necessidade de mudança relações Estado/sociedade <<<< novas ideologias
Cidadãos exigem + intervenção estatal
Estado passa a intervir +:
-Processo produtivo
- Redistribuição do produto social
- Planificação económica
- Ultrapassa-se a ideia da autossuficiência da sociedade >>> exige-se ao Estado que
realize a justiça social >>> surge Estado social é o bem-estar, todos tem dignidade,
corrigindo desigualdades de oportunidade.

Estado Social – caraterizado por:


- Estadualização da Sociedade, uma sociedade mais próxima, mais participação no
estado.
-Sociedade pede intervenção
- Estado intervém, mas limitado pelas normas
- Estado define metas e controla atividade económica

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- Estado preocupa-se com a igualdade de oportunidades
- Estado assegura serviços: água, eletricidade, património, saúde, educação, etc. >>>
vida digna dos cidadãos.

Estado Social – caraterizado por:


- Socialização do Estado, aproximação do estado a sociedade.
- Sociedade com intenção de atuar sobre o Estado
- Cidadãos mais organizados e interventivos na vida política
Como?
Grupos de pressão, associações, partidos, etc.
Estado de Direito – c/ diferenças face ao Estado liberal
Ex. Mantém-se a abstenção do Estado na interferência nas liberdades do cidadão, mas
acrescenta-se condições para o livre e igual desenvolvimento do indivíduo e da sua
dignidade constitucional

Conceção dos direitos e liberdades fundamentais


- Surgimento dos direitos sociais
- Positivos- o Estado tem que atuar/intervir para os concretizar
- Incluindo Económicos, sociais e culturais
- Constitucionalmente consagrados
Reinterpretação dos direitos, liberdades e garantias
- Através dos pressupostos do Estado social
- A necessidade de garantir liberdade de facto dos indivíduos
- Conceção dos direitos e liberdades fundamentais
- Desvalorização do direito de propriedade.
- Deixa de ser direito absoluto
- Continua a ser regulado, mas já limitado
- Dignidade h. independente riqueza (diminuição inflação da Burguesia)
Generalização dos direitos políticos
-Instaurado o sufrágio universal, todos tem o direito ao voto.
- Direitos fundamentais só verdadeira/ realizados com a democracia
- Reconhecimento do pluralismo partidário, oposição, eleições, ser eleito, etc.

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Direitos fundamentais como direitos contra terceiros
- Não só proteção contra Estado
- Mas proteção contra outros indivíduos
- Ex.: Contra o empregador através direito à greve
- Divisão de poderes
- Ultrapassado o mecanicismo e inflexibilidade separação de poderes
- Diluição das fronteiras
ex: Governo com iniciativa legislativa e competência legislativa
- Parlamento com intervenção na Administração
- Parlamento aprecia diplomas do Governo
- Tribunais que controlam o Parlamento e Governo (constitucionalidade das leis)
- Consagrada a justiça constitucional
- Base no valor das normais constitucionais
-Fiscalização judicial da constitucionalidade
- Como “mecanismo de compensação das tentações de arbítrio”

Princípio da legalidade da Administração


-Mais amplo no alcance
- Estabelecimento a reserva total da lei – toda a atividade carece de fundamento legal
- Estabelecimento do controlo judicial = respeito pela lei e pelos princípios gerais de
direito

Novos mecanismos de limitação do poder:


 Pluralismo partidário
 Direitos de oposição
 Direito de alternância política
 Limitação temporal do exercício de algumas funções
 Divisão vertical ou territorial de funções (estados federados, regiões
autónomas,)
 Interdependências dos órgãos políticos
 Complexificação dos sistemas de governo e sistemas eleitorais.

Estado fase pré-constitucional vs Estado fase constitucional


Momento-chave: séc. XVIII – movimentos Europa e América >> Constituição
Os Estados Autocráticos do séc. XX

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• Fim séc. XIX – crise do Liberalismo
• Séc. XX – crise política, económica e social
• Pós-I GM
• Grande Depressão
• Consequências?
• Alternativas
• Continuum político
• Estado Autocrático
• Matriz revolucionária anticapitalista
•Matriz conservadora

Caraterísticas:
desvalorização Constituição enquanto limitador do poder; Constituição como
instrumento de legitimação; sem conteúdo material;
Os Estados Autocráticos do séc. XX Revolucionário anticapitalista – URSS
• Até 1917: Rússia = autocracia imperial
• Rússia pós-IGM:
• Recém-industrializada
Consequências da IGM:
• Dificuldades económicas
• Descontentamento com o autoritarismo czarista
1917: Revolução Russa depôs o regime imperial (Czar Nicolau II)
• março: Poder: governo provisório (partidos socialistas moderados – república liberal)
• novembro: Partido Bolchevique (V. Lenin) derrubou governo provisório – 1º país
socialista do mundo (até 1991)
• 1917: República Socialista Federativa Soviética Russa
• Inicia-se guerra civil para empossar comunistas em vários territórios do Império Russo
– Exército Vermelho
• 1922: União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
• Rússia + Ucrânia + Bielorrússia + Transcaucásia (Arménia, Azerbeijão e Geórgia)
Significado da vitória do Partido Bolchevique
• Base: crítica marxista do Estado capitalista + programa revolucionário

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• Oposição ao absolutismo czarista
• Oposição ao liberalismo
• Objetivo: instauração de uma ditadura do proletariado (1º passo)
• Área central de intervenção: economia
• A teoria Marxista
• Apelo à revolução proletária
• Como movimento da “minoria consciente em benefício da imensa maioria”
• Democrático e pacífico
• O Marxismo-Leninismo na URSS
• Adaptação do projeto marxista por Lenine = “teoria marxista-leninista” do Estado e
do Direito
• Revolução = processo de apropriação coletiva dos meios de produção através do
Estado
• Meio: eliminar estruturas políticas tradicionais
• Finalidade: “democracia dos sovietes”
• Supressão dos mecanismos democráticos (Assembleia constituinte, “sindicatos”
controlados pelo Estado)
• Criação do Congresso dos Sovietes – prepara a Constituição de 1918: “todo o poder
aos Sovietes”
• Constituição de 1936: cria uma assembleia representativa (com duas câmaras)
Democracia socialista, dirigida pelo Partido e pelo Estado
• Objetivo: defender o desenvolvimento do socialismo e a construção do comunismo
• Restrições à liberdade dos opressores (aka capitalista)
• Fase de transição até ao desaparecimento do Estado
• Fim do Estado = poder do proletariado = socialização dos meios de produção = fim
das classes
• Contudo, Estado não acabou
• Foi-se prolongando
•Teve que reforçar-se porque se agravou a luta de classes
• Não houve “socialização dos meios de produção”, mas sim a “estatização dos meios
de produção”
• Crescimento desmesurado do aparelho burocrático
• Eliminação progressiva oposição – Partido único
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• Sufrágio restrito: não votam proprietários (alterado pela Constituição 1936 em
termos formais) • Direitos fundamentais: direitos de participação ativa na vida da
sociedade socialista são direitos e deveres
• Supressão de muitas liberdades < pela construção do socialismo
• Exercício dos direitos previstos na Constituição sempre condicionado pelos interesses
do Estado
• Gorbatchev n 1985: Perestroika
•1988/89: reformas constitucionais
•Crítica do Estalinismo
• Certa abertura
• Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
• Tratado de Dezembro de 1922
• Protocolo ao Acordo de Minsk: confirmação das 11 ex-Repúblicas em participar na
CEI (Azerbaijão, Arménia, Bielorrússia, Moldávia, Rússia, etc.)
• Apenas uma união de Estados
• Rússia representava toda a URSS na ONU
• Tratado de Dezembro de 1922
• Protocolo ao Acordo de Minsk: confirmação das 11 ex-Repúblicas em participar na
CEI (Azerbaijão, Arménia, Bielorrússia, Moldávia, Rússia, etc.)
• Apenas uma união de Estados
• Rússia representava toda a URSS na ONU
Os Estados conservadores
Caraterísticas dos totalitarismos europeus:
• Autoridade plena e ilimitada do Estado
• Não reconhecimento de direitos e liberdades à margem do Estado
• Identificação da comunidade nacional com o Estado
• Não reconhecimento de fins ou atividades alheias ao Estado
• Conformação estadual das relações económicas e laborais
• Caráter dogmático do Estado
• Centralização do exercício do poder numa única pessoa ou grupo restrito
• Culto do líder
• Inspiração filosófica

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• Culto das elites
• Publicação do partido único + eliminação partidos oposição
Conservador – fascista italiano
• Centro: vida do homem
• Homem tem que estar inserido em grupos sociais (família, nação, pátria) para realizar-
se material e espiritualmente
• Vida tem que ser séria, austera e religiosa
• Partido Fascista:
• 1915 surgimento
• Muita ação propagandística – crescimento rápido
• Contra as greves, violência e desordem
• Representante do orgulho e respeito Itália como vencedora IGM
• Movimento sem bases filosóficas; surgiu como reação imediata contra Estado Liberal
• Estado como pessoa jurídica titular da soberania
• Duce = um órgão do Estado
• Ideia de Estado como fim em si mesmo = entidade que deve ser engrandecida,
fortalecida
• “Tudo no Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado” (máxima de Mussolini)
• Objetivo: construção de um Estado forte, de grande intervenção, antissocialista
• Relevância absoluta do Estado = desvalorização dos direitos do cidadão – sacrificados
pelo bem do Estado
• Não admitidos grupos fora do Estado (partidos, associações, sindicatos)
• Nação = organismo espiritual; Estado dá-lhe forma jurídica
• Interesses do indivíduo só protegidos quando e enquanto coincidem com os do Estado
• Estado corporativista: onde participam varias classes/grupos.
• Rejeição do individualismo liberal
• Rejeição da luta de classes entre patrões e sindicatos
• Indivíduos como parte de uma corporação
• Através da corporação, o Estado integra as várias associações no seu aparelho
Conservador – nacional-socialista alemão
1980-Adolf Hitler nasce em Braunau, na Áustria.
1907 – 1913 Período em que Hitler viveu na capital austríaca em Viena.
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1908 – setembro: Não Consegue ser Admitido na Academia de Belas-Artes de Viena.
1913 – 24 de maio: Muda-se para Munique, Alemanha.

• Ideia central: comunidade do povo alemão (Volksgemeinschaft)


• Natureza transpessoal e transcendental, mas não metafísica: tem base étnico-biológica
• Comunidade composta por dois elementos-chave
• Volk(povo): constituído com base na raça = comunidade étnica
• Führer(presidente): guia a comunidade; tem o direito natural e quase biológico de
exercer o poder.
• O Führer:
• Há desigualdade natural > elite mais capaz de conduzir
• Indivíduo com excelências morais e intelectuais está predestinado a assumir o poder
• Poder originário, é dele por direito próprio; logo não emana do povo
• Eleições ou Constituição sem sentido
• Sem limites de atuação
• Parlamento meramente consultivo
• É o intérprete do espírito do povo (Volksgeist)
Não é uma ditadura – o Führer não dá ordens; conduz o seu povo.
Führer não é um órgão do Estado > é o chefe do governo fascista e o Estado reduz-se a
um aparelho para conduzir o povo.
Direito: não é uma imposição estadual de regras abstratas; é revelação do espírito do
povo
• Como se conhece esse espírito? Através do Führer é única com capacidade para
interpretar o espírito do povo.
• Papel do poder judicial: aplicar os princípios jurídicos revelados pela vontade do
Führer – independentemente da sua consagração legal
• Lei = expressão concreta e parcelar do Direito
• Funcionário podia não aplicar a lei, desde que seguisse o interesse do povo alemão.
• = arbitrariedades
Indivíduo só compreendido como parte integrante da comunidade > seus direitos
podem ser sacrificados pelo bem dessa comunidade

O TIPO HISTÓRICO DO ESTADO PORTUGUÊS FACE À CRP

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Estado Português = Estado Social e Democrático de Direito (Artº 2º e 9º b)
- Com uma Constituição escrita
- Estado subordina-se à Constituição Elaborada por uma Assembleia Constituinte
(Preâmbulo + 3º, nº2)
Parte I: Direitos Fundamentais
 Negativos: 24º a 57º + 9º, b)
 Positivos: 58º a 79º + 9º, d)
 Direitos contra outrem: 52º e 57º Sufrágio Universal: 49º + 113º, nº 1
 Direito a participação na vida pública: 48º

Organização Económica:
Introduzida após constituições do liberalismo Artº 80º a 107º
Princípio da separação e interdependência de poderes: 110º, nº1 + 111º, nº 1
AR = legislativo por excelência: 161º, c)
Governo = legislativo + administrativo: 198º + 199º 24
PR: promulgar atos legislativos referendados pelo Gov: 134º b) + 140º, nº1
 Limitação do poder político
 Fiscalização da constitucionalidade: 277º a 283º
Legalidade da Administração: 266º, 268º, nº 3, 4 e 5
Direito de oposição: 114º, nº 2
Princípio da renovação: 118º
Responsabilidade titulares cargos políticos: 117º
Autonomia das Autarquias e Regiões Autónomas: 235º + 225º, nº 6

REGIMES POLÍTICOS
Regime político
- Relacionado com a forma de exercício do poder
- Incl. Relação entre governantes e governados + grau participação
cidadãos
Categorizaçã o de Aristó teles – de acordo com Constituições:
Sãs: Democracia
Monarquia: poder num 1 homem

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Aristocracia: poder alguns homens República: poder da coletividade
Perversas: Formas de organização política degradadas
Tirania: poder 1 homem, mas alinhado c/ seu interesse
Oligarquia: poder alguns homens, interesse sua riqueza
Demagogia: poder coletividade, interesse dos explorados e pobres
Categorizaçã o de Maquiavel Monarquia:
Poder supremo exercido por um só titular
- Exercício do poder por direito próprio, resultante de investidura derivada,
alienação da coletividade ou apropriação do poder pela violência
- Hereditariedade do poder do chefe de Estado.

República:
- Poder supremo pertence a um grupo de indivíduos (cidadãos que votam)
- Soberania do povo, exercida em seu nome e representação
- Sem hereditariedade do chefe de Estado.
Outras categorizaçõ es:
- Regime político liberal vs. Regime político totalitário
- Regimes autoritários, totalitários e liberais
-Regimes individualistas, institucionalistas e coletivistas
- Regime ditatorial vs. democrático.

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