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O que é a Política? ///.

A política enquanto polis /// Ciência


Politica
A política tem origem na expressão pólis, onde tratam os assuntos da
cidade ( cidadão é um membro e tem diretos e pode exercer funções )
Para Maquiavel a politica é o estudo do poder, ou seja restringe o seu
estudo a como obter poder e como manter o poder usando os métodos
necessários para obter esse poder como por exemplo: para obter poder
matar alguém, devo fazer alianças para ganhar poder? ,, o que interessa
não são os meios para obter o poder mas sim obter o poder em si
Para Aristóteles a política é a analise e reflexão do estado da política, ou
seja, estuda qual é a melhor forma de governar, melhor forma de
organização económica, ou seja, como gerir a cidade e as melhores formas
Para Aristóteles a definição de ciência política é “autoridade que governa
os que têm a mesma origem e os que são livres”, estando “toda a
atividade do político … obviamente relacionada com a cidade.”
Platão definiu a ciência política como a arte de pastorear os homens e os
políticos como os pastores da atividade humana. Foi também nessa época
que Aristóteles se referiu à política como a ciência à qual cabia a definição
do melhor regime político para uma determinada cidade, devendo por isso
ocupar-se quer dos meios que podem conduzir à manutenção.
Para Platão a ação política deveria estar totalmente condicionada pelo
pensamento e pela reflexão filosófica, para Aristóteles essa ação deveria
saber conciliar as ideias com a realidade existente, pelo que a reflexão
política não podia dispensar a observação e análise dessa mesma
realidade.
- Ciência Politica o que estuda ? existem duas visões o poder e o Estado. -
O poder: a CP analisa qualquer fenómeno que expresse o exercício do
poder, ou seja, analisa a relação entre indivíduos ou grupos onde alguns
têm a capacidade de influenciar outros .O Estado: a CP analisa qualquer
fenómeno que diga respeito ao Estado. Ou seja, limita o objecto da CP a
tudo o que está relacionado com o Estado, onde o poder político se
manifesta por excelência. Ou seja a CP estuda a combinação do Poder e do
Estado
O estado da POLÍTICA na atualidade / As Democracias /
Democracias formais / Democracias reais
Estado da politica na atualidade – circunstâncias que enfrentam as
democracias ou seja problemas atuais da politica
Democracia é um regime político em que os cidadãos no aspecto dos
direitos políticos participam igualmente . Democracia é o regime politico
na qual qual a soberania é exercida pelo povo. Os cidadãos são detentores
do poder e confiam parte desse poder ao Estado através do sufrágio
universal , para organizar a sociedade. Na democracia, todas as decisões
políticas devem estar em conformidade com o desejo do povo. Ela abrange
as condições sociais, econômicas e culturais que permitem o exercício livre
e igual da autodeterminação política.
-A Democracia Formal é o regime que está de acordo como os requisitos
formais da democracia, mas pode não se transmitir realmente ou seja é
tipo dizer que África é rica só que como as colónias roubam-lhes os
recursos eles são pobres mas na teoria são ricos mas na realidade não
acontece isso
-A Democracia Real características:
- Liberdade de imprensa
-a existência verdadeira da separação de poderes.
-Os tribunais têm que ser livres e não decidir a favor do Estado ( juízes
condicionados ) ;
- A liberdade de expressão ( não posso ser punido por expressar a minha
opinião )
-liberdade de associação , reunião ( posso manifestar mas com regras e
princípios )
O que enfraquece as democracias
A abstenção e o nível de intervenção da população, apesar de que a maior
abstenção não é sinal de maior descontentamento, pode ser falta de
conhecimento ou até mesmo desinteresse, o que é mau para a
democracia já que esta existe para o povo.
A participação política. Um direito ou um dever?
O voto, ou seja, a participação política é um dever em todas as
democracias já que o poder reside no povo e o povo exerce esse poder
através do voto, é um dever jurídico nos países onde o voto é obrigatório e
um dever cívico nos países onde o voto é favorável. É um direito porque
cada um de nós deve defender o seu interesse e “escolher” quem acredita
melhor governar o país.

-Os novos desafios da Política como: A conciliação da Liberdade


com a Segurança / A Imigração e as Migrações/As novas
tecnologias /A preservação do património natural e a partilha
de recursos naturais
À medida que o tempo passa vão aparecendo novas realidades, os ideias
das pessoas e o comportamento individual vai mudando e
consequentemente a política vai ter de se adaptar a estes
comportamentos.
Alguns dos grandes desafios que a política enfrentou:
• O avanço científico que sempre foi recusado pela religião/cultura,
pois caso estes a aceitassem como verdade muitos dos seus valores iam
ser postos em causa.
• O pós-guerra, o facto de ter havido um inimigo comum (URSS)
• Ideia de que devemos ser solidários uns com os outros (pagar com
os nossos impostos bens e serviços para outras pessoas)
• Emigração e Imigração, o facto de entrarem e saírem pessoas afeta
as eleições e o voto.

A Ciência Política nas RI


O objecto central da Ciência Política é o poder , estudar o poder não só
nacionalmente mas internacionalmente . O poder dos Estados está cada
vez mais diluído ( perdem soberania para organizações internacionais e
governos regionais ). Quando estudamos o poder do Estado temos que ver
com esse poder se relaciona com o exterior
O Poder Político – Poder que tem como característica a universalidade
( destina-se a todos e não só a pessoas individuais ). De acordo com
Aristóteles o poder político é o poder que os governantes exercem sobre
os governados, no interesse da generalidade. Para NORBERTO BOBBIO
poder político é quando os meios são a força física, exercida através de
instrumentos.
O poder político assenta na autoridade exercida sobre os membros da
sociedade, autoridade essa que se impõe através da observância de
normas jurídicas, sancionando, com o monopólio do uso da força, quem as
violar.
O poder político é definido por FREITAS DO AMARAL como “o poder
exercido em nome próprio por um povo num certo território com o fim de
garantir a sua segurança, a justiça e o bem-estar dos seus membros, e de
modo a regular a vida coletiva, nomeadamente através da aprovação de
leis e da imposição do seu cumprimento”.
O poder político é um poder originário, pertencente ao povo, porquanto
irá moldar e definir uma certa ideia de Estado, bem como a sua
organização e o seu fim.
O poder político tem como fim assegurar a justiça, a segurança e o bem-
estar, manter a paz e proporcionar progresso aos cidadãos de um Estado.
Numa palavra, resume-se a regular a vida em coletividade
Poder Político Infra Estadual e Supra Estadual
Nem todo o poder político é estadual. O poder político existe pelo menos
em 3 planos:
- Plano estadual: o governo português é um dos órgãos do poder político
do Estado;
-Plano supraestadual: patamar superior ao estado como exemplo
organizações mundiais
-Plano infra estadual : quando dentro de um Estado haja descentralização
política ou administrativa; Ex: os governos regionais dos Açores e da
Madeira são órgãos de poder político infra estadual; também os órgãos
das autarquias locais. ( patamar inferior ao estado )
Os Factos Políticos são acontecimentos políticos que ocorrem no meio
político, é um facto/acontecimento que vai ter impacto na vida política, há
factos políticos que têm a sua origem na vida social, mas impactam a vida
política. Os factos políticos têm de provocar uma alteração na
normalidade. ( ex greves de médicos e a culpa é do estado de não haver
médicos suficientes )

Poder e Autoridade
Poder é a capacidade / faculdade de impor/mandar interesses numa
determinada situação social , ou seja por causa da minha posição ou força
posso mandar fazer .
JOSÉ DURÃO BARROSO define o poder enquanto “capacidade de impor
direta ou indiretamente determinados interesses numa dada situação
social” . O seu conceito amplo é definido por MARCELLO CAETANO como
“a possibilidade de eficazmente impor aos outros o respeito da própria
conduta ou de traçar a conduta alheia”.
MAX WEBER acrescenta ao poder as características de exclusividade
(monopólio do poder físico legalmente tutelado, i.e., sem concorrência),
inclusividade (possibilidade de intervir legal e eficazmente num dado
ordenamento jurídico, a fim de forçar os membros da comunidade, com o
auxílio da lei, a prosseguir/evitar determinada conduta) e universalidade
(vocação do poder político de tomar decisões legais e eficazes sobre todos
problemas e recursos coletivos)
O poder é, em tom generalizado, a faculdade de impor aos outros
determinado comportamento.

A Autoridade está associado á legitimidade , e é ser legal e fazer mandar


legalmente ( policias ), ou seja a habilidade de fazer o que as pessoas
querem por causa da sua influencia.

O Poder nos Estados ditatoriais e nos Estados democráticos /

A Forma, a Sede e a Ideologia do Poder (A Democracia formal e


a Democracia real)
A Sede do Poder é onde se encontra verdadeiramente o poder. Quem
manda, ou seja, quem detém o poder é o individuo, os grupos ou as
instituições que, de facto, controlam os centros de decisão política. A sede
do poder encontra-se onde é detido o poder no âmbito interno dos
Estados soberanos.
Formas:
-O poder do patrão sobre o escravo (porquanto absoluto e ilimitado),
-Por poder marital o poder do marido exercido sobre a mulher,
- poder paternal o poder do pai exercido sobre os filhos (o seu limite é o
exercício dele no seu interesse),
-O poder político o poder que os governantes exercem sobre os
governados, no interesse da generalidade , quando os meios são a força
física, exercida através de instrumentos
-poder económico, que recorre à posse de certos bens de produção ou
consumo num mercado de escassez;
Exercido por quem tem posse dos bens materiais e do dinheiro. É essa
forma de poder que faz com que as pessoas que não têm posse dos
recursos mantenham certo comportamento e sujeitem-se a certos tipos de
trabalho. É o poder econômico que mantém o funcionamento do sistema
capitalista e que faz com que os trabalhadores sujeitem-se ao poder do
patrão.
-poder ideológico, no sentido da detenção de conhecimentos ou
autoridade espiritual transcendente ( poder religioso);
Exercido por quem tem a capacidade de criar ideias e ideologias e, com
isso, influenciar os outros. Esse tipo de poder mantém toda uma estrutura
social em pleno funcionamento, pois faz com que os sujeitados aceitem o
poder contra eles investido.
- poder social é a capacidade que certos indivíduos têm de influenciar a
sociedade, por meio do discurso, do seu carisma ou pela posse de meios
que permitam a grande difusão de suas ideias. Nesse sentido, detém
poder social aqueles que conseguem mobilizar a sociedade ou grupos
sociais em torno de um projeto comum, influenciando a formação de
ideias e opiniões.
O Poder político e a sua relação com o "poder económico e
financeiro" e o "poder social"
O presidente da Autoeuropa tem um grande peso económico no país logo
tem um grande poder político

O Poder político nacional e o Poder político internacional


O poder político nacional e soberano está muito dissolvido (espalhado)
para os órgãos intraestaduais e as organizações mundiais têm cada vez
mais poder sobre o poder nacional

O que é a soberania?
A soberania traduz o poder político supremo e o absoluto na ordem
interna (no nosso país ninguém mais que nós próprios, mesmo com
algumas regras quem manda somos nós) e “fora de casa” temos os
mesmos poderes, direitos e deveres que os outros. É o poder
máximo/supremo no território, nenhum estado tem mais poder do que
outro no âmbito internacional (o que não é verdade uns têm mais que
outros devido a poder económico , social etc ). O poder de todos os
Estados é igual no plano formal não no plano real (se um Estado é mais
forte sob o ponto de vista económico ou militar ele tem uma capacidade
de ação de intervenção completamente diferente, mas no ponto de vista
jurídico o papel de um Estado é igual aos outros todos).
A nível forma e jurídico um Estado tem o poder supremo e absoluto
dentro do seu território, a não ser que de livre vontade celebre um tratado
com outros estados e aceita abdicar de uma parte do seu poder por
exemplo na UE e as quotas sobre a produção de leite (quantos litros pode
aquele lavrador vender a preço subsidiado ou seja a UE subsidiar
determinadas atividades como forma de compensar a livre concorrência,
pois há países com menos capacidade competitiva. Isto conduziu a que a
UE definisse cotas para a produção de leite em cada país e é dentro dessa
definição da UE que cada país define quanto é que cada produtor pode
produzir) Logo, Portugal aceitou livremente aceitar o tratado europeu em
que partilhou essa soberania e decidiu por si atribuir essa competência a
outra instituição não portuguesa. O mesmo acontece no quadro da
globalização.
A Nação no sentido cultural e no sentido político / O Povo e o
seu significado político-jurídico / A Cidadania
Nação- conjunto de pessoas ligados entre si por laços comum , seja a
mesma língua , história e religião e têm em prespetiva seguir um futuro
em comum.
De um ponto de vista histórico-cultural, a Nação é a partilha de uma
herança comum, a nível histórico, social e cultural, num território, no
âmbito do garante da independência. Tradições, costumes e língua comum
são elementos estruturais do conceito de Nação.
ESTALINE afirmava que a Nação correspondia “à comunidade humana
estável, historicamente constituída, nascida sobre a base de uma
comunidade de língua, de território, de vida económica e de formação
psíquica, que se traduz numa comunidade de cultura”.
Nação é, portanto, o conjunto de pessoas unidas por tradições,
necessidades e aspirações, que se protegem como uma comunidade de
destino comum.

Povo- Pessoas que estão ligadas entre si por um vínculo jurídico da


cidadania ou nacionalidade
BLANCO DE MORAIS, numa aceção mais sintética, define povo como “o
conjunto de pessoas ligadas a uma coletividade estadual pelo vínculo
jurídico da nacionalidade”.
Pode, assim, ser o povo designado como o conjunto de cidadãos de um
Estado e considerado como fonte de poder.
É o elemento humano do Estado, a quem pertence o poder político (v.g.
art. 111o CRP), não obstante ser, concomitantemente, objeto do poder,
sobre quem o Estado vai exercer a sua autoridade.
O vínculo da cidadania, que tem subjacente o conceito de povo, importa
um conjunto importante de direitos e deveres recíprocos (v.g. participação
política, defesa da nação, etc)
Cidadania
Cidadania corresponde, no direito ao vínculo jurídico que traduz a
condição de um indivíduo enquanto membro de um Estado a que
designamos cidadão, constituindo-o como detentor de direitos e de
deveres perante essa mesma entidade num determinado território que
este administra, e ao exercício da sua prática. Estes direitos e deveres
devem andar sempre juntos, uma vez que o direito de um cidadão implica
necessariamente numa obrigação com outro cidadão
A cidadania consubstancia-se no vínculo jurídico-político que traduz a
pertença de um indivíduo a um Estado e o investe num conjunto de
direitos e obrigações.
A cidadania é hoje elevada a qualidade de direito fundamental; assim o
postula o artigo ,não podendo ninguém ser dela privado por motivos
políticos (no 4), só podendo essa privação efetuar-se nos termos previstos
na lei.
A cidadania pode ser originária ou derivada. É originária quando é
atribuída ao indivíduo pelo nascimento. É derivada, se a sua aquisição se
fizer em momento ulterior (v.g. naturalização).
- O que é ser cidadão?
Aristóteles – “ cidadão é aquele que tem o estatuto da cidade , é aquele
que tem o direito de participar nas decisões sobre a cidade” –
acompanhado aos direitos estão os deveres

ESTADO
O Estado é uma criação humana , foram as pessoas que criaram o estado
e criaram pois sentiram que era necessário haver uma estrutura
/organização que preservasse o que as pessoas precisam para viver numa
sociedade. É uma realidade que vive connosco no quotidiano, desde a
transição do estado de natureza para o contrato social, no qual o povo
delega o poder a um “soberano”, a fim de este o exercer no seu especial
interesse e o povo troca parte de sua liberdade em troca de Segurança ,
Justiça e Bem Estar.
FREITAS DO AMARAL, o Estado é definido como a “comunidade
constituída por um povo que, a fim de realizar os seus ideiais de
segurança, justiça e bem estar, se assenhoreia de um território e nele
institui, por autoridade própria, o poder de dirigir os destinos nacionais e
de impor as normas necessárias à vida coletiva.
De uma forma simples, o Estado visa garantir a existência de um conjunto
de coisas, a fim de facilitar a vida da população.
O Estado consubstancia-se na congregação de três elementos:
- Elemento Pessoal – Povo; ( já falei atrás )
- Elemento Físico – Território: O território é o elemento espacial do Estado
e o quadro físico do exercício do poder político. Tem tal importância, que
sem território não há Estado. É o espaço jurídico do próprio Estado. De um
ponto de vista geográfico, o território define as fronteiras do Estado. É
dentro de certa circunscrição territorial que é exercido o poder político; o
território, é, portanto, objeto existencial do Estado, porquanto só existe
poder do Estado quando este impõe a sua autoridade a certa comunidade
dentro dum território. Em suma, o território pode definir-se como o
espaço geográfico e físico onde o Estado exerce os seus poderes de
domínio, sendo o mesmo delimitado pelas linhas de fronteiras. É o
território que define a soberania do Estado e define a autoridade que
pode ser exercida sobre as pessoas.
Em sentido lato, o território engloba o território terrestre, o território
aéreo e o território marítimo.
- Poder Político. (Já falei atras)
FINS DO ESTADO: SEGURANÇA ; JUSTIÇA ; BEM ESTAR

SEGURANÇA: Viver em segurança, sentirmos seguros e uma estrutura que


zele e apoie a nossa segurança . A segurança traduz-se na garantia da
ordem e tranquilidade pública e proteção contra calamidades naturais.
JUSTIÇA: A justiça é a vontade constante de dar a cada um o que é seu.
Existência de um conjunto de regras e valores partilhados pelos membros
da comunidade, a fim de evitar a desproporção entre valores
equivalentes. Distribuição equitativa, mercê da contribuição do um para o
todo. A lógica da sociedade e estado e que hajam pessoas que trabalhem
para haver justiça e zelar a justiça
BEM ESTAR : O bem-estar é constituído pelo bem-estar material, cultural
e espiritual dos indivíduos. Os homens devem, portanto, viver bem. Para
tanto, são afetos certos bens de ordem económica, social e cultural à
satisfação das necessidades coletivas. O estado tem que garantir o Bem
estar social , mas independentemente disso procurar a título individual o
direito de ser feliz

Como alcançar o bem estar? 2 formas

-Alcançar o bem estar deve ser um objectivo individual ou seja a


instituição estado deve haver igualdade na lei mas cada um trata de si e
não compete ao estado cuidar de nós , o estado deve garantir segurança e
justiça e em nome do bem estar serem todos tratados iguais na lei e
apartir de aí cada um lute por si
Como é discutido nos EUA não haver saúde pública pois acham que não
tem que pagar para outros terem saúde e como existe trabalho cada um
deve lutar por si para gastarem na saúde , não conseguiu problema dele ,
por que razão estar a pagar impostos para pagar saúde a pessoas que não
conheço e usar o dinheiro

-O estado para garantir bem estar tem que fornecer saúde , educação,
transportes gratuitos ou preço acessível , habitação para quem não tenha
dinheiro para comprar
O dever de solidariedade deve existir cabe ao estado em nome do bem
estar deve garantir mínimos de subsistência e dignidade social e que o
Estado ajude , direito e dever á solidariedade.

O Estado é uma necessidade ou algo dispensável?

Sistema de Governo Português:


É um complexo de relações onde procuramos ver a relação que se
estabelecem entre os órgãos de governação/soberania num país onde
vamos tentar entender qual é o órgão que tem mais peso, mais relevância,
mais influência e como o poder politico vai ser espalhado entre eles e
como se organizam entre eles. O sistema de governo envolve o elenco dos
órgãos do poder político soberano, a sua composição e processo de
designação, a sua competência e a sua inter-relação institucional. Há
vários sistemas de governo: parlamentar, presidencial e semipresidencial.
Os órgãos de soberania são : Presidente da República, Assembleia da
República , Governo e os Tribunais . Três órgãos políticos de soberania
(Presidente da República , Assembleia da República e Governo ) sendo que
dois são eleitos de forma direta (voto / sufrágio universal ) que são o
Presidente da República e a Assembleia da República.
Há orgãos que tem que responder aos outros e são responsáveis por
outros . ARTIGO 191
O nosso sistema é um sistema semipresidencial.( ARTIGO 191 ) O sistema
de governo semipresidencial é uma sistema onde se apresenta uma junção
de características do sistema parlamentar e do sistema presidencial mas
tem outras características como :
 Responsabilidade do Executivo perante o Parlamento e perante o
Presidente da República ( Chefe de Estado )
 Eleição por sufrágio universal e direto do Presidente da República
(isto, se estivermos perante uma república);
 Atribuição de um conjunto de prerrogativas ao Presidente da
República que transcendem em muito o mero caráter
representativo (v.g. poder para dissolver a AR);
 O Governo é formado tendo em conta os resultados eleitorais;
 O Presidente da República pode controlar a atividade do Governo.
 O Governo é responsável perante o Presidente da República e o
Parlamento;
 O Presidente da República goza de importantes poderes de
arbitragem;
 O Governo é formado de acordo com a maioria parlamentar que o
sustenta.

Daqui resulta que, tendo em conta a legitimidade democrática direita do


Presidente da República, a subsistência do Governo depende agora não só
da confiança do Parlamento, como da confiança do Chefe de Estado.

É o Governo que dirige a política do Estado e é o Parlamento que legisla, à


semelhança dos sistemas parlamentares. O Primeiro-Ministro e o Governo
prosseguem a ação política, sujeitos, a uma fiscalização parlamentar.
O sistema de governo semipresidencial é, outrossim, caracterizado pela
separação flexível de poderes, o que se consubstancia numa
interdependência institucional entre os vários orgãos que exercem o
poder político.
Em sede de legitimidade, o Presidente e o Parlamento têm uma
legitimidade democrática direta, pois forma por voto direto, e o Governo
assenta numa dupla legitimidade: a do Presidente da República e a do
Parlamento.

BLANCO DE MORAIS define o semipresidencialismo como “um sistema


híbrido ou misto em que o Governo encabeçado por um Primeiro-Ministro
é duplamente responsável, no plano institucional ou político, perante o
Parlamento e perante um Presidente eleito por sufrágio universal que
dispõe da faculdade de exercer poderes com alguma relevância a nível de
controlo ou até de direção inter- institucional, destacando-se nestes a
competência livre ou autónoma para dissolver o Parlamento”
Artigo 191 - Responsabilidade do Governo e Responsabilidade política - O
governo tem que responder á Assembleia da República e são não for
respondida pode ser mandada a demissão do Governo pela Assembleia da
República mas tem que dar uma justificação e não pode demitir porque o
Governo não está a cumprir certas coisas politicamente,só se for
institucionalmente ou seja não por causa das opiniões políticas mas só se
quebrarem regras institucionais e o Presidente da República pode
dissolver a Assembleia da República mas a Assembleia da República não
pode destituir o Presidente da República
Artigo 135 - Competências nas RI
Artigo 187 - Formação do Governo
Artigo 171 e 174 - tempo de mandato da Assembleia
ARTigo 191 -Semi Presidencial
Artigo 129 -Em que circunstâncias o Presidente pode perder o mandato

O que é que pode acontecer depois do PM se ter demitido?



-O Presidente depois de ouvir o conselho de estado, dissolve a assembleia da república
e invoca novas eleições
-O Presidente diz Ok eu vou aceitar a demissão do PM porque artigo 195 número 1
linha b mas não quero convocar eleições pois há maioria absoluta e vou nomear um
novo governo

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