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Elementos de direito constitucional:

● subjetivo;
se define pelo destinatário da regulação que o Direito Constitucional contém, ao dirigir-se ao
Estado na sua dupla vertente de Estado-Poder – a organização do poder público – e de
Estado-Comunidade – o conjunto de pessoas que integram a comunidade política.
● material;
que se define pelas matérias que são objeto da regulação levada a cabo pelo Direito
Constitucional, nela se estipulando um sistema de normas e de princípios, de natureza
jurídica, que traçam as opções fundamentais do Estado.
● formal;
que se define pela posição hierárquico-normativa que o Direito Constitucional ocupa no
nível supremo da Ordem Jurídica, acima da qual não se reconhece outro patamar de
juridicidade positiva interna, integrando-se num ato jurídico-público chamado Constituição.
Origem do estado:
A atividade humana não depende apenas da interação livre e espontânea dos indivíduos e
dos grupos, mas igualmente de uma intervenção concertada, a cargo de um conjunto de
estruturas, de organizações e de procedimentos.
O comportamento humano apenas atinge os altos padrões da convivência social quando se
possa exercer um poder político, que harmonize os diferentes objetivos que presidem ao
sentido da vida das pessoas e dos grupos em que se inserem.
A inevitabilidade do poder político
― a anomia ou a anarquia, traduzindo a ausência de poder politico, com muitos casos de
irracionalidade nas relações sociais coletivas.
― a ditadura ou o totalitarismo, representando o poder político arbitrário, que não respeita o
exercício de um espaço vital da liberdade humana, desvirtua aquela função de organização
social.
O poder político apresenta-se como uma alavanca indispensável ao estabelecimento de um
conjunto estável de orientações jurídico-normativas - a sua existência assenta na natureza
social do homem e do seu Direito.
―O poder político consiste na produção de comandos que imponham determinados
comportamentos, relativamente aos quais revela uma intrínseca aptidão de obrigar, pela
força se necessário, ao respetivo acatamento, através do emprego de esquemas de coação
material.
Origem do poder politico:
Tese Naturalista:

Sistema de Governo:

Parlamentarismo: Este é o regime mais vulgar na Europa (Alemanha, por exemplo); o


Parlamento tem a decisão política em conjunção com o Governo e o Chefe de Estado tem
uma dimensão enfraquecida. O parlamento é eleito por sufrágio universal e direito e o
Presidente é eleito pelo Parlamento.
A) Centralidade do Parlamento na decisão política;
B) Responsabilidade política do Governo perante o Parlamento;
C) Enfraquecimento político do Chefe de Estado (funções simbólicas).
Presidencialismo: Regime usado nos EUA. Existem dois núcleos fundamentais de decisão
pública, o poder executivo e o legislativo, ambos são livres entre si.
A) Recíproca independência do poder executivo e legislativo; o Presidente (poder executivo)
não pode dissolver o Parlamento nem este pode demitir o Presidente.
B) Junção na mesma pessoa da titularidade do poder executivo, não havendo distinção
entre Chefe de Estado, Primeiro Ministro e o Governo.
C) Legitimidade político-popular do Chefe de Estado dada por eleições gerais.
Semipresidencialismo: Regime usado em Portugal; este é o resultado mais recente do
constitucionalismo. A ideia fundamental do semipresidencialismo é uma "trilogia política" na
ação entre o Chefe de Estado, Parlamento e Governo.
A) Chefia partilhada, com distinção entre o Chefe de Estado e o Governo.
B) Legitimidade político-popular do Chefe de Estado, com poderes de intervenção junto do
Governo e do Parlamento.
C) Dupla responsabilidade política do Governo perante o Chefe de Estado e o Parlamento.
D) Poder de hetero-dissolução do parlamento pelo Chefe de Estado.

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