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DEMOCRACIA LIBERAL:
- voto
- liberdade
- igualdade formal
- direitos fundamentais
- legalidade
LEGALIDADE
Estado: Ação prevista em lei
- discricionariedade (margem de liberdade que o poder público tem de tomar algumas
medidas)
Cidadão: A lei gera intervenções e obstáculos ao exercício do Direito (proibições e obrigações)
ESTADO DE DIREITO
- Estado liberal
- defesa da ordem e segurança pública
- questões econômicas e sociais > domínio dos mecanismos da liberdade individual e da
liberdade de concorrência
- direitos fundamentais > respeito à liberdade individual
- liberdade e propriedade só poderiam sofrer intervenção se permitido por aprovação da
representação popular
- poderes públicos > agir nos termos da lei
- controle judicial da atividade da administração pública
MODERNIDADE
Raízes culturais:
+ reforma protestante (séc. XVI)
+ renascimento (séc. XVII)
+ iluminismo (séc. XVIII)
Pontos:
- razão como critério orientador da sociedade
- progresso >>>>> tradição e conservação (Antigo Regime)
Marcas da modernidade (Anthony Giddens)
+ mundo aberto à transformação dos homens
+ instituições econômicas: divisão de trabalho, produção industrial, economia de mercado
+ arranjo de instituições políticas - Estado centralizado e democracias de massa
Críticas (Enrique Dussel)
- mito eurocêntrico pautado na colonização do outro e na assimilação cultural
- violência civilizadora > ex.: modo de se vestir
Bresser-Pereira
O Estado moderno (não Estado de Direito, mas um Estado enquanto organização) é,
portanto, o resultado da formação dos estados-nação e da Revolução Industrial. No Estado
antigo não se podia falar em uma sociedade civil separada do Estado, porque todo o poder político
estava concentrado em uma oligarquia representada pela figura do monarca.
Desejo de emancipação política levou à separação do Estado da sociedade civil pela
burguesia francesa revolucionária
- 3º setor: entes privados de interesse público
- sociedade civil pode ser organizar para além do Estado
DEFINIÇÕES DE ESTADO
+ O Estado, hodiernamente concebido, significa uma situação durável de convivência de
uma sociedade politicamente organizada, ou ainda, citando o conceito da doutrina
tradicional, o “Estado é a Nação politicamente organizada”.
+ Manuel Gonçalves Ferreira Filho (jurista do AI-5)– Estado é “uma associação humana
(povo), radicada em base espacial (território), que vive sob o comando de uma autoridade
(poder) não sujeita a qualquer outra (soberania)”.
+ Sob o aspecto sociológico, Estado pode ser definido como “corporação territorial dotada
de um poder de mando originário (Jellinek)”; sob o prisma político, o Estado “é
comunidade de homens, fixada sobre um território, com potestade superior de ação, de
mando e de coerção (Malberg)”; constitucionalmente, o Estado “é pessoa jurídica
territorial soberana (Biscaretti di Ruffia)”.
+ Para Geörg Jellinek, “o Estado, enquanto ser social é uma realidade histórico-cultural;
enquanto objeto do Direito, ser jurídico, é uma abstração ideal”, isto é, o Estado possui
uma personalidade social e uma personalidade jurídica.
+ Hans Kelsen, nega a realidade social, analisando o Estado sob a ótica de realidade jurídica,
considerando-o “uma pessoa jurídica, ou seja, como uma corporação”.
+ Leon Duguit conceitua o Estado como “criação exclusiva da ordem jurídica e representa
uma organização da força a serviço do direito”.
+ O Estado é o instrumento por excelência de ação coletiva da sociedade - é a instituição
através da qual a sociedade moderna busca seus objetivos políticos.
+ Bresser-Pereira:
É através dele e da ação política (que é sempre uma ação coletiva) que a sociedade
politicamente orientada sob a forma de nação ou de sociedade civil alcança seus objetivos
políticos.
O que o cidadão espera do Estado é que ele garanta seus direitos de cidadania ou,
em outras palavras, que lhe dê segurança ou o proteja: contra o inimigo externo, contra a
desordem interna, contra a violência do próprio Estado e de cidadãos e organizações
poderosos (direitos civis), contra o governo autoritário (direitos políticos), contra a
desigualdade, contra a fome e a pobreza, em relação aos cuidados de saúde, na velhice
(direito sociais) e contra a captura do patrimônio público e do meio ambiente (direitos
republicanos). Mas isso não significa que o Estado seja um instrumento neutro.”
+ Bourdieu:
Estado definido como um princípio de ortodoxia (dogmático) – princípio oculto
que só pode ser captado nas manifestações da ordem pública, entendida ao mesmo tempo
como ordem física e como o inverso da desordem, da anarquia, da guerra civil, por
exemplo. Sentido físico e sentido simbólico.
- Estado é físico (instituição), mas também é oculto (não se vê)
Estado detém o monopólio da violência física e simbólica ou monopólio da
violência simbólica legítima.
É fundamento da integração lógica e da integração moral do mundo social –
mesmas percepções da realidade e acordo sobre os valores morais