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TEORIA GERAL DO ESTADO (TGE)

A TGE é uma disciplina que tem por objeto o estudo do Estado, analisando seus
aspectos sociais, jurídicos e políticos, visando ao aperfeiçoamento do Estado. É a ciência
que investiga e expõe os princípios fundamentais da sociedade política denominada Estado,
sua origem, estrutura, formas, finalidade e evolução. No século XIX e que se desenvolveu,
especialmente na Alemanha, um trabalho de sistematização da ciência política defendido por
Georg Jellinek, a quem se deve a criação de uma TGE, como disciplina autônoma, tendo por
objeto o conhecimento do Estado.

Outrossim, É a ciência geral que integra em sua síntese os princípios fundamentais


das diversas ciências sociais, jurídicas e políticas que têm por objetos o Estado
considerado em relação a determinados momentos históricos, e estuda o Estado de um
ponto de vista unitário, em sua evolução, organização, funções e mais típicas formas, com
o intuito de determinar-lhe as leis de formação, o fundamento e a finalidade". Alessandro
Groppali

OBJETIVO

De maneira ampla, é o estudo do Estado sob todos os aspectos, incluindo a origem, a


organização, o funcionamento e as finalidades. É o estudo do Estado em geral, do Estado
como fato social, ou seja, é a ciência que investiga e expõe os princípios fundamentais da
sociedade política, denominada Estado, sua origem, estrutura, forma e finalidades.

Como observado, para os contratualistas a sociedade é fruto da vontade humana. Os


naturalistas, por outro lado, defendem que a sociedade decorre da natureza humana. É
comum, um grupo de pessoas se reunirem em determinados lugares em função de objetivos
comuns. Tal reunião, no entanto, ainda que numerosa e motivada por interesses relevantes
para o grupo não se pode dizer tenha se constituído uma sociedade. Surge daí, então, a
pergunta que se busca responder quanto ao que é necessário para que um grupo humano
possa ser considerado como sociedade. Dallari argui que em toda sociedade existe:

1. Uma finalidade ou valor social;


2. Manifestações de conjunto ordenadas e
3. O poder social.
ORIGEM HISTÓRICA DO ESTADO

A classificação mais considerada pela doutrina é a de Bluntschli. Para o autor, três são
os modos pelos quais historicamente se formam os Estados:

I. Originários - a formação é inteiramente nova, nasce diretamente da população e do


país, sem derivar de outro já preexistente. Ou seja, se daria quando, sobre um
território que não pertencesse a nenhum Estado, uma população se organizasse
politicamente. No mundo atual, em que toda a superfície sólida do globo está dividida
em Estados, é impossível esse processo de formação;
II. Secundários - quando vários Estados se unem para formar um novo Estado, ou
quando um se fraciona para formar outros. Há que se explicar, entretanto que o
fracionamento deve ser por impulso interno;
III. Derivados - quando a formação se produz por influência exterior, de outros Estados.
Dentre esses modos a colonização é o mais geral e importante.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ESTADO

I. Estado antigo, oriental ou teocrático


II. Estado Grego
III. Estado Romano
IV. Estado Medieval:
V. Estado Absolutista
VI. Estado Moderno
VII. Estado Liberal
VIII. Estado Constitucional

ELEMENTO CONSTITUTIVOS DO ESTADO

I – O POVO: conjunto de cidadãos de um Estado


I.1 – POPULAÇÃO: É o conjunto heterogêneo dos habitantes de um país, sem exclusão dos
estrangeiros, dos apátridas, dos súditos coloniais, etc.

I.2 – NAÇÃO: Nação é uma entidade de direito natural e histórico. Conceitua-se como um
conjunto homogêneo de pessoas ligadas entre si por vínculos permanentes de sangue, idioma,
religião, cultura e ideais.

II – TERRITÓRIO; O território é a base física, o âmbito geográfico da nação, onde ocorre a


validade da sua ordem jurídica (Hans Kelsen).

III – PODER poder é o tema central da TGE. O poder é um elemento essencial do Estado.
Isto porque, sendo o Estado uma sociedade, não poderia existir sem poder. Sendo assim, o
poder político está intimamente ligado à soberania.

SOBERANIA: "A soberania pode ser definida como o poder de autodeterminação. É o


poder do Estado de não admitir qualquer interferência exterior nos assuntos de seu exclusivo
interesse".

ATIVIDADE:
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TEORIA GERAL DO DIREITO

DIREITO

Definição

Direito é o conjunto de princípios, e de regras de instituições destinados a regular a vida


humana em sociedade. Tem o direito princípios próprios, como qualquer ciência, ainda que
não seja exata. Princípio da boa fé, razoabilidade e proporcionalidade etc...

Pois existem inúmeras regras que são compreendidas em códigos, (civil, penal, ctn, cdc,
etc..), além de inúmeras leis esparsas.

Instituições são entidades que perduram no tempo. Sindicatos, órgãos dos poderes etc...
Objetivos do direito

● Regular a vida humana em sociedade, estabelecendo, para esse fim, normas de


conduta, que devem ser observadas pelas pessoas. Tem por finalidade a realização da
paz e da ordem social, mas também vai atingir as relações individuais das pessoas.
● O direito é um meio para a realização ou obtenção de um fim, que é a justiça.
● A Sanção existe para que a norma seja cumprida, quando a submissão não ocorre
espontaneamente, Existem sociedade que não existe sanção existe (desprezo, rejeição)
mais não há imposição de sanção
● O direito tem em uma das mão uma balança, e na outra uma espada. A balança serve
para sobrepujar o direito, a espada visa fazer cumprir as determinações do direito. A
espada sem a balança e a desproporção, a força bruta. A balança sem a espada é um
direito ineficaz. As duas têm que caminhar juntas.
● Tridimensionalismo de Miguel Reales:

a)Fatos sociais;

b) valoração desse fato;

c) norma que pretende regular a conduta;.

Direito objetivo e subjetivo

Direito Objetivo: É o complexo de normas que são impostas às pessoas, tendo caráter de
universalidade, para regular suas relações. E o direito como norma (ius est norma)

Direito Subjetivo: E a faculdade de a pessoa postular seu direito, visando à realização de


seus interesses (ius est facult agendi)
DIREITO PÚBLICO E DIREITO PRIVADO

O que é Direito Público? O Direito Público é o ramo do direito composto pelas normas que
tem por matéria interesse do Estado, tais como a função e organização, a ordem e segurança,
a paz social, etc.

O que é Direito Privado? O Direito Privado é formado por normas que têm por matéria as
relações existentes entre os particulares relativas à vida privada, e as relações patrimoniais ou
extrapatrimoniais. As normas de direito privado encontram-se no direito civil e no direito
empresarial.

REGULADAS PELO DIREITO PÚBLICO: RELAÇÕES SOCIAIS EM QUE A


PRÓPRIA SOCIEDADE, REPRESENTADA PELO ESTADO, É PARTE

REGULADAS PELO DIREITO PRIVADO: RELAÇÕES SOCIAIS DOS


PARTICIPANTES EM SI
Ramos Do Direito Público

● Direito Constitucional
● Direito Processual
● Direito Administrativo
● Direito Penal
● Direito Tributário

ATIVIDADE
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DIREITO ECONÔMICO

CONCEITO E OBJETO DO DIREITO ECONÔMICO

De acordo com Eros Grau, “sistema normativo voltado à ordenação do processo


econômico mediante a regulação, sob o ponto de vista macro jurídico, da atividade
econômica, de sorte a definir uma disciplina destinada à efetivação da política econômica
estatal". Em outras palavras, o Direito Econômico é a disciplina que cuida das normas que
serão aplicadas pelo Estado na atividade econômica.

É necessário destacar quatro pontos importantes do Direito Econômico em relação às


normas aplicadas pelo Estado na prática da economia:

I. Aplicação de políticas de intervenção no domínio econômico;


II. Fiscalização e participação estatal;
III. Disciplina das relações de dominação;
IV. Tutela dos sujeitos das relações
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA

Desde o contexto da antiguidade já se buscava disciplinar alguns fenômenos ligados à


economia, contudo, apesar do esforço para regular as relações econômicas entre os agentes
econômicos, ainda não existia um código, ou seja, ainda não existiam leis específicas para se
tratar especificamente sobre o Direito Econômico. Com o passar do tempo, foi-se criando a
real necessidade de o Estado regulamentar as normas que fixam as relações entre os agentes
econômicos, visto que o mercado não era
capaz de se autorregular.

Nesse contexto, o Direito Econômico surge associado à noção moderna de Estado.


Surgimento do Estado moderno e do desenvolvimento da economia enquanto ciência, ocasião
em que a discussão sobre Estado em relação à atividade econômica começou a ganhar relevo.

INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA

● O mercado não é capaz de se regular pelas leis naturais;


● É necessária a intervenção estatal na economia, mesmo que esta seja apenas
regulatória.
ESQUEMA (POLÍTICA ECONÔMICA)

A política econômica estatal consiste em um conjunto de normas e ações do governo


voltadas à construção de determinados objetivos, ou seja, refere-se à construção do
crescimento econômico e à regulação da economia. Dentro da política econômica são
apresentados os seguintes instrumentos e objetivos:

Instrumentos:

● Incentivos fiscais;
● Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE).

Objetivos:

● Desenvolvimento econômico;
● Distribuição de renda

ASPECTOS GERAIS II DIREITO ECONÔMICO COMO RAMO DO DIREITO


PÚBLICO

Tema de relevante importância para o Direito Econômico é a inserção deste dentro


Direito Público. Esse entendimento, adotado pela maior parte da doutrina, advém do fato de a
essência do Direito Econômico advir, justamente, da política econômica estatal. Apesar disso,
cabe destacar que o Direito Econômico também regula algumas relações privadas, mas sua
inserção permanece inerente ao Direito Público.

A inserção do Direito Econômico como ramo do Direito Público abarca os aspectos listados a
seguir:

● Política econômica estatal;


● Regulação de serviços públicos (prestados direta ou indiretamente pelo Estado);
● Regência de condutas de instituições públicas;
● Imposição de obrigações fundamentadas no interesse social.

FONTES DO DIREITO ECONÔMICO

São fontes do Direito Econômico:

● Leis Complementares;
● Constituição Federal;
● Leis ordinárias;
● Tratados internacionais.
● Normas infralegais.

Obs: Cabe destacar que quando a Constituição Federal (CF) deseja que uma matéria seja
regulada por meio de Lei Complementar, esta realiza a determinação de expresso em seu texto. Ao
citar apenas Lei, esta estará dispondo sobre Lei Ordinária. Nesse sentido, é importante lembrar que,
conforme entendimento do Supremo, Lei Ordinária e Lei Complementar não apresentam relação de
hierarquia.

Dentre as fontes do Direito Econômico que apresentam maior chance de serem


cobradas em provas encontram-se as matérias relativas às Leis Complementares que tratam
sobre Desenvolvimento Regional (art. 43, parágrafo 1º), Sistema Financeiro Nacional (art.
192) e Tratamento favorecido a pequenas empresas (art. 146, inciso III, alínea “d”), conforme
exibe

a figura a seguir:

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