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3º Ano, Sala: 15
António Muquixi
José Brás
Lucas Matende
Odális Manuel
Luanda, 2022
Introdução
O presente trabalho aborda sobre a intervenção do Estado na economia. O Estado
é um povo fixado num território, de que é senhor é que dentro das fronteiras deste
território institui, por autoridade própria órgãos que elabora a lei necessária à vida e
imponham a respectiva execução. A partir desta noção de Estado pretendemos abordar
sobre o papel do Estado na economia Liberal e Intervencionista e as forma que o Estado
utiliza para intervir na economia. Como ponto central, vamos responder a problemática
que se levantou desde os temos mais antigos. O Estado deve ou não intervir na economia?
Estado
Para garantir a harmonia e o desenvolvimento nas sociedades humanas, os homens
criaram pra si uma estrutura social organizada com a capacidade de garantir a segurança
e o bem-estar de todos.
No entanto, o termo passou a ser aplicado com propriedade à sociedade política dotada
de certas características bem definidas, que segundo o professor Bonavides (1993) são:
• A existência de um poder político, que surge do domínio dos mais fortes sobre os
mais fracos;
• A existência de um elemento humano, que se qualifica em graus distintos, como
população, povo e nação;
• A existência de um território, que é o “espaço dentro da qual o Estado exercita
seu poder político” (Bonavides, 1993).
Estas características nos remetem ao conceito de Jellinek, uma vez que ela enumera os
elementos constitutivos do Estado, que diz: “o Estado é a corporação de um povo,
assentada num determinado território e dotada de um poder político” (Jellinek apud
Bonavides, 1993).
• Função legislativa,
• Função executiva,
• Função judiciaria,
• Função administrativa,
Por intermédio de diversas formas de intervenção o Estado deve assumir-se como:
dinamizador, regulador, planificador e fiscalizador.
Função dinamizadora: o estado deve reunir condições que permite o crescimento da
economia....
Função fiscalizadora: nesta função, o estado deve procurar inspecionar se o que foi
imposto está ou não a ser cumprido.
Função reguladora: o Estado deve regular a actividade económica , ou seja, o Estado cria
regras devem primar pelo bom funcionamento do mercado.
Função planificadora: o Estado deve realizar as suas actividades mediante uma
planificação ou ainda, tudo o que o Estado realizar deve obedecer a um plano.
No exercício das suas funções o Estado utiliza diversos instrumentos de intervenção que
passam a ser descritos como: regulamentações, políticas económicas, planeamento
económico e empresas públicas.
Tendo em conta que os recursos são escassos e as necessidades são ilimitadas, a economia
procura transformar o homem em um agente racional capaz de obter o máximo benefício
por unidade de dispêndio de seus recursos escassos.
O Estado é uma entidade com poder soberano para governar um povo dentro de
uma área territorial delimitada. Para Max Weber, o que define o Estado é monopólio do
uso legítimo da força. Isto é, dentro de determinados limites territoriais, nenhum outro
grupo ou instituição além do Estado tem o poder de obrigar, cobrar, taxar e punir.
Em sua forma moderna, o Estado angolano é constituído por um conjunto de instituições
permanentes que organizam e controlam o funcionamento da sociedade.
Ao analisarmos a economia Angolana, é possível notar que o Estado participa na vida
económica como regulador e agente activo. O Estado através das suas instituições cria
leis para regular e fiscalizar o mercado, ao mesmo tempo, participa de forma directa para
garantir bem estar social.
Só para que se tenha um exemplo, no âmbito mineiro, é legitimo reconhecer a
legitimidade da sua acção, como formas de intervenção económica, tais como:
- Participação em produções mineiras;
- Garantir realojamentos;
- Proteger a força de trabalho local;
Este trabalho foi muito importante para a nossa compreensão em relação ao tema, porque
permitiu-nos compreender de forma precisa sobre a intervenção do Estado na economia.
Referências Bibliográficas
Caetano M. (2003) Manual de Ciência Política E Direito Constitucional. 6ª ed. Almeida.
Coimbra.
Governo de Angola. Plano de desenvolvimento económico. 2018.V1.