Você está na página 1de 11

Universidade Agostinho Neto

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Ciência Política

Intervenção do Estado na Economia

3º Ano, Sala: 15

António Muquixi
José Brás

Lucas Matende
Odális Manuel

Trabalho apresentado a faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto,


para avaliação na Cadeira de Políticas Públicas, no curso de Ciência Política ministrada
pelo Ph.D Fernando Paulo Faria.

Luanda, 2022
Introdução
O presente trabalho aborda sobre a intervenção do Estado na economia. O Estado
é um povo fixado num território, de que é senhor é que dentro das fronteiras deste
território institui, por autoridade própria órgãos que elabora a lei necessária à vida e
imponham a respectiva execução. A partir desta noção de Estado pretendemos abordar
sobre o papel do Estado na economia Liberal e Intervencionista e as forma que o Estado
utiliza para intervir na economia. Como ponto central, vamos responder a problemática
que se levantou desde os temos mais antigos. O Estado deve ou não intervir na economia?

A metodologia utilizada foi a pesquisa de referência bibliográfica.


Fundamentação teórica

Estado
Para garantir a harmonia e o desenvolvimento nas sociedades humanas, os homens
criaram pra si uma estrutura social organizada com a capacidade de garantir a segurança
e o bem-estar de todos.

O termo Estado, segundo Dallari (2011), apareceu pela primeira vez em “O


Príncipe” de Maquiavel, escrito em 1513, usado para se referir a uma sociedade
independente com poder jurisdicional sobre o seu território, e só a partir do séc. XVI este
termo passou a ser usado para se referir a uma sociedade política.

No entanto, o termo passou a ser aplicado com propriedade à sociedade política dotada
de certas características bem definidas, que segundo o professor Bonavides (1993) são:

• A existência de um poder político, que surge do domínio dos mais fortes sobre os
mais fracos;
• A existência de um elemento humano, que se qualifica em graus distintos, como
população, povo e nação;
• A existência de um território, que é o “espaço dentro da qual o Estado exercita
seu poder político” (Bonavides, 1993).

Estas características nos remetem ao conceito de Jellinek, uma vez que ela enumera os
elementos constitutivos do Estado, que diz: “o Estado é a corporação de um povo,
assentada num determinado território e dotada de um poder político” (Jellinek apud
Bonavides, 1993).

Segundo Marcelo Cateano, o Estado é um povo fixado num território, de que é


senhor é que dentro das fronteiras deste território institui, por autoridade própria órgãos
que elabora a lei necessária à vida e imponham a respectiva execução.
Os órgãos instituídos pelo Estado servem de mecanismos para que essa estrutura
social organizada possa atingir os seus fins, que são garantir a segurança, bem-estar de
todos e a Justiça. Paralelamente a isto os Estados são dotados de um conjunto de tarefas,
próprias do Estado, para a materialização dos seus fins, chamados de Funções do Estado.
(Caetano, 2003)

De modo geral as Funções do Estado podem ser:

• Função legislativa,
• Função executiva,
• Função judiciaria,
• Função administrativa,
Por intermédio de diversas formas de intervenção o Estado deve assumir-se como:
dinamizador, regulador, planificador e fiscalizador.
Função dinamizadora: o estado deve reunir condições que permite o crescimento da
economia....
Função fiscalizadora: nesta função, o estado deve procurar inspecionar se o que foi
imposto está ou não a ser cumprido.
Função reguladora: o Estado deve regular a actividade económica , ou seja, o Estado cria
regras devem primar pelo bom funcionamento do mercado.
Função planificadora: o Estado deve realizar as suas actividades mediante uma
planificação ou ainda, tudo o que o Estado realizar deve obedecer a um plano.
No exercício das suas funções o Estado utiliza diversos instrumentos de intervenção que
passam a ser descritos como: regulamentações, políticas económicas, planeamento
económico e empresas públicas.

Política económica é o conjunto de decisões coerentes e complementares tomadas pelo


Estado com objectivos económico e social fixados, bem como a criação de meios para os
atingir.
Economia

Etimologicamente a palavra economia significa administração da casa. A


economia é uma ciência social, que segundo Marshall, estuda os negócios comuns da vida
humana. Sendo que podemos concluir que a economia é a ciência ele estuda a maneira de
administrar os recursos disponíveis com o objectivo de produzir bens e serviços e
distribui-los para o seu consumo entre os membros de uma comunidade.

Tendo em conta que os recursos são escassos e as necessidades são ilimitadas, a economia
procura transformar o homem em um agente racional capaz de obter o máximo benefício
por unidade de dispêndio de seus recursos escassos.

Estado Liberal e Estado Intervencionista


O Liberalismo económico surge no final do séc. XVIII, nasce como uma
alternativa ao Mercantilismo, que no final do séc. XVIII, já entrava em declínio na
maioria dos países do ocidente. Esta teoria foi defendida por Adam Smith.
O Estado liberal, defende a não intervenção do Estado na economia, deixando o privado
com a livre iniciativa, livre concorrência, propriedade privada e a mão invisível do Estado
mercado. Para Adam Smith, o Estado não tinha que intervir na economia, pois este seria
controlado pela mão invisível do mercado, ficaria a cargo do Estado apenas garantir a lei,
a ordem, a defesa nacional e ofertar alguns bens aos cidadãos que não seriam do interesse
do sector privado. O Liberalismo económico deu ênfase ao capitalismo. A economia
capitalista é a economia da livre circulação dos direitos de propriedade privada. E este o
princípio elementar da sua construção como ciência. Como já acima sugerimos, a
representação da economia vai insistir numa característica essencial a da liberdade de
concorrência entre agentes. Esta existência de liberdade de concorrência significa que
nenhum agente domina o mercado e que da livre actuação de todos eles, na procura do
interesse meramente individual, a situação que se atingirá será, para todos, a mais
favorável.

O Estado Intervencionista, defende a intervenção directa do Estado na economia de


forma a diminuir a crise e avançar as actividades económicas. Esta teoria foi defendida
por Jonh Keynes. Diferente de Smith, a teoria intervencionista apresenta um plano de
direção do Estado nas tomadas de decisões no que toca a questões económicas que visam
a gerar receitas ao Estado bem como mediar e fiscalizar acções no decurso da actividade
económica. no desenrolar do presente trabalho, será apresentada uma estrutura que
classifica a teoria do Estado intervencionista bem como os princípios de Keynes, a que
chamaremos teoria keynesiana. O objectivo do estado intervencionista é de intervir na
economia directamente através da produção de bens e serviços e indirectamente através
da criação de leis com objectivo de revelar a actividade económica. Ao contrário do
Estado liberal, cujo objectivo centra-se em garantir o bom funcionamento do mercado
A contribuição de John Keynes
O economista e fundador da macroeconomia moderna, John Keynes, destacou-se pela
obra ‘’Teoria Geral do Emprego, do juro e da moeda’’ em 1936, onde defende a natureza
instável do capitalismo e a sua incapacidade em promover o bem-estar da sociedade.
Neste contexto, foram elaboradas algumas características defendidas pela teoria
Kynesiana, no qual se destacam:

• A intervenção do governo por meio do cumprimento de uma determinada política


fiscal, com o objectivo de evitar o crescimento e controle da inflação;
• Desenvolvimento de ações políticas co o intuito de proteger a economia;
• Garantia do emprego pleno a todos os cidadãos;
• Desenvolvimento de intervenções económicas onde a iniciativa privada não tem
capacidade ou não deseja actuar;
• Redução das taxas de juro;
• Macroeconomia;
• Produção de benefícios sociais para a população como seguro de emprego, salário
mínimo, seguro de saúde, entre outros. (ROMERO, 2021)

Organização Económica e Formas de Propriedade


Ao nos referirmos sobre estas questão, podemos apresentar dois tipos de
organização da economia que são de muita pertinência. numa forma de organização, os
agentes económicos, consumidores e empresas, são agentes privados que exercem
livremente os seus direitos e propriedades sobre bens de consumo e de produção. numa
visão geral, a sociedade produzirá bens que são mais do que o suficiente para garantir a
produção dos trabalhadores e a reposição dos meios de produção utilizado na produção.
O excedente que daqui resulta apropriado de forma individual, é um excedente que é
propriedade de agentes privados, proprietários dos meios de produção.
Numa outra forma de organização, os consumidores são agentes privados que
exercem livremente os seus direitos de propriedade sobre os bens de consumo disponível.
Os direitos de propriedade privada sobre meios de produção encontram-se muito
limitados, no limite eles não teriam mesmo razão para existir. Teríamos neste ultimo caso
uma apropriação colectiva ou estatal dos meios de produção. A forma de existência do
excedente e a sua aplicação não são totalmente deixados ao livre-arbítrio dos indivíduos,
mas sim regulados pela autoridade do Estado.

Como podemos ver, numa e noutra forma de organização económica existem


quadros de oferta e procura para os bens de consumo. No entanto, a oferta não é feita
predominantemente por agentes privados no ultimo sistema. Por esta razão, mesmo para
os bens de consumo, o mercado neste sistema é menos importante que no primeiro
sistema.
A forma de organização económica da sociedade que corresponde ao primeiro
sistema é designada por capitalista. 0 segundo sistema, que corresponde a uma forma
historicamente posterior de organização, é conhecido por socialista.

Simplificando, podemos afirmar que numa economia capitalista a adaptação da


produção as necessidades faz-se pelo mercado, e por esta razão este tipo de economia
é conhecido por economia de mercado. A informação sobre as preferências dos
consumidores circula sobretudo através dos preços e as decisões das empresas sobre o
que produzir, como produzir e em que quantidade produzir, dependendo do lucro a obter,
dependem afinal dos preços, ou seja, daquela informação. Numa economia socialista a
adaptação da produção às necessidades e no essencial feita através do “plano”; e assim
estas economias também acabaram por ser designadas por economias planificadas. As
preferências dos consumidores afectam sobretudo as quantidades, face a preços que não
são flexíveis, e desta forma nestas economias a informação circula pelas variações de
quantidades. As decisões sobre as produções a obter pertencem a organismos regionais,
sectoriais e centrais de planificação e em última análise ao poder político.

1. Intervenção do Estado na economia

A actuação do Estado no domínio económico pode ser conceituada como todo


acto ou medida legal que estringe, condiciona ou suprimi a iniciativa privada em dada
área económica, em benefício do desenvolvimento nacional e da justiça social,
assegurando os direitos e garantias individuais.
Com base nos acontecimentos que levaram a decadência do liberalismo e do
intervencionismo económico, é possível notar que essas duas correntes apresentaram
falha, daí surge a ideia de que o mercado não consegue se autorregular, é necessário que
haja um ente regulador, o Estado. É necessário que o Estado participe na vida económica,
mas nessa intervenção o Estado não chama a si todas as tarefas, existe a propriedade
privada, a livre iniciativa e a livre concorrência. O Estado intervém na economia para
corrigir as falhas de mercado, regular a economia, reduzir a inflação e participar em
alguns casos de forma activa, quando assim se exige.

A ideia que se apresentava do papel do Estado na economia, a princípio


seria de limitar-se a garantir o livre funcionamento dos mercados, o respeito pela acção
da procura e da oferta, mas no Estado intervencionista moderno, essa ideia está distante
de ser considerada. Para além das tarefas inerentes a um Estado vigilante do livre
exercício da iniciativa privada. Hoje, o Estado moderno chamou a si inúmeras
responsabilidades relacionadas com o funcionamento da economia. O Estado intervém
nas modernas economias de uma forma activa: seja porque uma parte da produção de
bens escapa à lógica da economia do mercado (são os chamados bens colectivos como o
Direito, a Justiça, a Defesa, a Segurança, etc.); seja porque certo tipo de efeitos, que
resultam de actividades interdependentes, levam a custos ou benefícios que não são
apenas privados, mas são custos ou benefícios sociais (efeitos externos). Para além destas
formas de intervenção, no pós-Guerra uma tarefa importante acabou por ser reconhecida
como sendo responsabilidade do Estado nas democracias: emprego e nível de vida digno
para todos progressivamente, o Estado chamou a si a responsabilidade de toda uma série
de regulamentos de situações que até então eram da responsabilidade do mercado, das
forças concorrentes no mercado. Foi assim que surgiram as regulamentações das relações
de trabalho, de coordenação do exercício de certas actividades económicas e de defesa
dos direitos dos consumidores seja quanto à qualidade, higiene, à duração dos bens, etc.).
As políticas de redistribuição dos rendimentos foram também desenvolvidas. O Estado
passa a fazer um uso mais geral e mais acentuado dos impostos e das diferentes despesas
públicas. Toda essa acção, via sobretudo o orçamento de Estado, ganhou uma Justificação
na ciência económica com a obra de Keynes, já mencionado em outras partes do presente
trabalho. Este grande economista, que marcou decisivamente a teoria económica a partir
dos anos trinta, rejeitou o postulado de pleno-emprego nas economias capitalistas e ousou
chamar a atenção para a necessidade da intervenção activa do Estado para reduzir os
níveis de desemprego na economia. No entanto, não devemos esquecer que muitas das
medidas de intervenção dos governos na economia não são exclusivamente o resultado
dos estudos e das propostas de Keynes. Em nosso entender também foi importante a
relação de causa efeito no sentido contrário: das medidas, por exigências sociais das
democracias, para a justificação teórica dessas medidas. Estamos assim, perante um caso
em que é afinal a própria realidade a anteceder, e a justificar, o conhecimento teórico do
comportamento da economia em condições de emprego que não eram as de pleno-
emprego e por isso não desejadas pela maioria dos agentes económicos.
O Estado tornou-se também um grande produtor. Para além dos bens colectivos, o
Estado é responsável pela produção de alguns bens que podiam ser produzidos de forma
privada, mas que efectivamente ou não são por razões por vezes ligadas ao poder de
monopólio que a sua produção privada implicaria, ou porque do ponto de vista da
segurança e da defesa nacionais, não podendo ser produzidos de forma privada, devem
ser produzidos internamente. Também por razões históricas e politicas alguns Estados
acabaram por se tornar proprietários de todo um conjunto de empresas privadas. Outras
vezes, o valor muito elevado de investimentos a efetuar em certos empreendimentos, que
são classificados como de interesse para o conjunto da actividade económica nacional,
leva a que o próprio Estado comparticipe nesses empreendimentos.
A intervenção do estado pode-se verificar a nível de ordenação, intervenção e
actuação.
Ordenação: é a definição de uma política económica

Ex: a constituição e as directivas económicas.


Intervenção: é a alteração em concreto da actividade económica normal dos agentes
económicos. Ex: instrumentos monetários.
Actuação: a actividade económica é directamente desenvolvida pelo Estado como o
sujeito económico.
Ex: os serviços públicos e participação em empresas.

Formas de intervenção do Estado na Economia


A actuação do Estado na economia pode ser de duas formas: forma directa e indirecta.

Segundo o professor Giovani Clark, a intervenção directa é realizada quando o Estado


cria chamadas empresas estatais (emptresas publicas e sociedade de economia mista) para
actuarem no domínio económico como agentes, concorrendo com os particulares ou
detendo o monopólio; ou ainda, quando o estado cria as agencias reguladoras para
regularem e fiscalizarem os serviços e actividades económicas. Essa modalidade de
intervenção pode se também denominada Direito institucional económico. (CLARK,
2001 Apud HASSAN).

Quanto a intervenção indirecta, as formas mais comuns de intervenção indirecta


manifestam-se na modalidades de regulamentação, fiscalização, incentivo e planeamento
da actividade económica.
A regulamentação se dá pela intensão do Estado com o objectivo de implementar políticas
que promovem os valores sociais e os direitos fundamentais.
A fiscalização ocorre no momento em que o Estado faz uso do seu poder para fiscalizar
as práticas económicas, garantir que as normas vigentes sejam obedecidas pelos agentes
económicos, e caso seja necessário, punir os transgressores.

O incentivo normalmente dá-se por meio da cessão de créditos e benefícios fiscais.


Por fim, o planeamento. É a forma escolhida pelo Estado para organizar economicamente
e perseguir objectivos diversos no mercado económico.
Intervenção do Estado na Economia - caso de Angola

O Estado é uma entidade com poder soberano para governar um povo dentro de
uma área territorial delimitada. Para Max Weber, o que define o Estado é monopólio do
uso legítimo da força. Isto é, dentro de determinados limites territoriais, nenhum outro
grupo ou instituição além do Estado tem o poder de obrigar, cobrar, taxar e punir.
Em sua forma moderna, o Estado angolano é constituído por um conjunto de instituições
permanentes que organizam e controlam o funcionamento da sociedade.
Ao analisarmos a economia Angolana, é possível notar que o Estado participa na vida
económica como regulador e agente activo. O Estado através das suas instituições cria
leis para regular e fiscalizar o mercado, ao mesmo tempo, participa de forma directa para
garantir bem estar social.
Só para que se tenha um exemplo, no âmbito mineiro, é legitimo reconhecer a
legitimidade da sua acção, como formas de intervenção económica, tais como:
- Participação em produções mineiras;

- Declarar zonas de reserva mineira;


- Proteger direitos das comunidades;

- Garantir realojamentos;
- Proteger a força de trabalho local;

- Proteger o mercado nacional; etc.


Afirmamos a consagração de uma economia de mercado com características de uma
economia de mercado mista, na base dos princípios e valores da sã concorrência, da
moralidade e da ética, previstos e assegurados por lei.
Para alcançar tal desiderato, cabe ao Estado angolano o papel regulador do
desenvolvimento económico nacional.
A organização e a regulação das actividades económicas assentam na garantia dos
direitos da liberdade económica em geral, na valorização do trabalho, da defesa do
consumidor e do ambiente, constituindo limites ao poder económico, seja ele público ou
privado.
Temos aqui postulados inúmeros outros princípios fundamentais sob os quais se
alicerça a organização económica, financeira e fiscal, tais sendo dentre outros:
- Livre iniciativa e económica e empresarial, a exercer nos termos da lei
- Respeito e protecção à propriedade e iniciativas privadas
- Função social da propriedade
- Redução das assimetrias regionais e desigualdades sociais
- Concentração social.

AT. T : os artigos 38º., 89º., 76º., da Constituição da República de Angola.


Conclusão
Neste trabalho abordou-se sobre o Estado e as suas funções administrativas, o
Liberalismo e o Intervencionismo económico, mais concretamente sobre a intervenção
do Estado na Economia. O Estado é um povo fixado num território, de que é senhor é que
dentro das fronteiras deste território institui, por autoridade própria órgãos que elabora a
lei necessária à vida e imponham a respectiva execução. Por outro lado, apresentou-se a
noção de Estado liberal e Estado Intervencionista. O Estado liberal, defende a não
intervenção do Estado na economia, deixando o privado com a livre iniciativa, livre
concorrência, propriedade privada e a mão invisível do Estado mercado. Ao passo que, O
Estado Intervencionista, defende a intervenção directa do Estado na economia de forma
a diminuir a crise e avançar as actividades económicas.
Concluiu-se que a intervenção do Estado na Economia varia de acordo com o contexto e
as exigências. O mercado por ser instável, exige a intervenção do Estado como agente
regulador e coordenador da actividade económica. Quando necessário, o Estado age como
um agente activo na actividade económica. O Estado pode intervir na economia de forma
directa e indirecta, mas em todos os casos em que o Estado intervém na ecomimia, é
necessário que se respeite os princípios do liberalismo económico, a livre iniciativa, a
livre concorrência e a propriedade.

Este trabalho foi muito importante para a nossa compreensão em relação ao tema, porque
permitiu-nos compreender de forma precisa sobre a intervenção do Estado na economia.
Referências Bibliográficas
Caetano M. (2003) Manual de Ciência Política E Direito Constitucional. 6ª ed. Almeida.
Coimbra.
Governo de Angola. Plano de desenvolvimento económico. 2018.V1.

Febio H.; Fernando F.(1995) Políticas de Desenvolvimento Económico em Keynes.


Artigo de reflexões para a economia Brasileira. Rio.

Você também pode gostar