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1.

POPULAÇÃO E POVO
1.1.Conceito de população
População são todas as pessoas presentes no território do Estado, num determinado momento,
inclusive estrangeiros e apátridas.
A população é conceito puramente demográfico e estatístico. Seu estudo científico tem sido
feito pela demografia, uma das disciplinas auxiliares da Ciência Política e que se ocupa tanto
dos aspectos quantitativos como qualitativos do elemento populacional.
1.2.Conceito de povo
O conceito de povo pode ser estabelecido do ponto de vista político, jurídico e sociológico.
➢ Segundo o escritor romano (Cicero), povo é “a reunião da multidão associada pelo
consenso do direito e pela comunhão da utilidade” e não simplesmente todo conjunto
de homens congregados de qualquer maneira.
➢ Povo é então o quadro humano sufragante, que se politizou (quer dizer, que assumiu
capacidade decisória), ou seja, o corpo eleitoral.

1.2.1. Conceito Jurídico do povo


➢ O povo exprime o conjunto de pessoas vinculadas de forma institucional e estável a
um determinado ordenamento jurídico
➢ Segundo Raneletti, “o conjunto de indivíduos que pertencem ao Estado, isto é, o
conjunto de cidadãos.
➢ Diz Ospitali que povo é “o conjunto de pessoas que pertencem ao Estado pela relação
de cidadania”, ou no dizer de Virga “o conjunto de indivíduos vinculados pela
cidadania a um determinado ordenamento jurídico”

1.2.2. Conceito sociológico


O povo é compreendido como toda a continuidade do elemento humano, projetado
historicamente no decurso de várias gerações e dotado de valores e aspirações comuns.

Os Fins e Funções do Estado

O estado e uma instituição política jurídica e culturalmente organizada, por sua vez e onde
estão os titulares que dirigem o próprio estado, por tanto ele não te cor, cheiro e nem se perde.
Salientar que o estado e neutro e os titulares mudam constantemente.

Quando o estado e criado têm um objecto que são os fins: Justiça, Segurança e bem – estar.

O bem-estar tem que ser exercido pelo estado, procurando estabelecer uma sociedade sã,
criando o bem-estar económico, social, cultural e principalmente espiritual. Bem-estar
económico e quando atingiu- se o executivo na sua organização, como por ex o ministério das
finanças traz o bem-estar económico no pais.

O bem-estar social está ligado a educação e saúde

O bem-estar espiritual está ligado a igrejas, confecções religiosas no seu todo e fundamental
porque o homem tem que estar bem consigo mesmo.

Segurança Interna e Externa

Segurança Interna e quando há preocupação e com os cidadãos.

Segurança externa e quando a preocupação e com o próprio estado, na medida em que o estado
deve estar precavido para evitar ameaças, garantir a soberania , a independência .

O estado para atingir os fins que se pressupõe necessita de desenvolver através dos órgãos um
conjunto de actividades a que chamamos funções de estado.

Para nos, interessa –nos a destrinça entre funções jurídicas e funções não jurídicas

Funções Jurídicas são as que estão ligadas a criação do direito e que compreendem:

A função Legislativa, através desta que o estado cria normas jurídicas.

Função executiva, esta completa a função legislativa, tem por fim imediato assegurar o
cumprimento da lei e aplicar sanções aos infractores.

As funções não jurídicas

Função política definida como a actividade dos órgãos do estado cujo objecto directo e
indirecto e a conservação da sociedade política e a definição e prossecução do interesse geral
mediante a livre escolha dos rumos ou das soluções consideradas preferíveis nomeadamente:
garantir os direitos colectivos e individuais, ordenar as relações de trabalho e emprego,
organizar o espaço territorial, terrestre, aéreo, e marítimo, dar base de sustentação para as
transacções comerciais e das relações internacionais.

Assim, a actuação do governo na várias frentes não cumprimento do seu programa de


governação, a luta contra pobreza absoluta, a promoção do emprego, a poio as famílias
carenciadas, o combate a corrupção, entre outras actividades, ai o estado esta a exercer as suas
funções politicas.
Para garantir estes fins o estado vai desenvolver certas funções que são :

• Função Legislativa
• Função executiva
• Função judicial
Estas 3 grandes funções de estado correspondem a clássica teoria de Montesquieu, a razão pela
qual preconizava a separação e a interdependência entre os poderes e que, deste modo se
evitava o risco de abuso de autoridade, que pode surgir sempre que o poder esteja concentrado
nas mãos de uma só pessoa ou de um só órgão. Por esta forma garantir – se –iam as liberdades
publicas e privadas contra os abusos do poder.

Função Legislativa ou Poder Executivo

E um dos poderes governamentais, segundo a teoria de separação dos poderes cuja


responsabilidade e a de implementar, ou executar as leis e a agenda diária do governo ou do
estado. De facto, o poder executivo de uma naco e regularmente relacionado ao próprio
governo, o governo Moçambique e o conselho de Ministro por sua vez, o governo exerce o
poder executivo, que e composto por um numero limitado de membros, pelo presidente da
república, que e ele que preside as secções, pelo primeiro-ministro e pelos ministros, os vices
– ministros e os secretários de estado previsto nos artigos 200 e 2001 da CRM.

Função Executiva ou Poder Legislativo

E o poder de legislar, oque quer dizer criação de leis, na maioria das repúblicas e monarquias,
o poder legislativo e constituído por um congresso, parlamento e assembleias. Portanto,
assembleia da república exerce o poder legislativo e constituído por 250 deputados divididos
pelos partidos políticos que obtiveram mais votos nas eleições gerais e o seu mandato que e de
5 anos.

A principal função deste órgão e determinar as normas que regem o funcionamento do estado
e a vida económica e social através de leis e deliberações que visem questões básicas da política
interna e externa do pais.

Função Judicial ou Poder Judicial

O poder judicial ou poder judiciário possui a capacidade de julgar de acordo com as leis criadas
pelo poder legislativo e de acordo com as regras constitucionais.
Os tribunais exercem o poder judicial e tem como objecto garantir e reforçar a legalidade,
garantir o respeito pelas leis, assegurar os direitos e liberdades dos cidadãos, assim como os
interesses jurídicos dos diferentes órgãos e entidades com existência legal.

Tema: Os Fins e Funções do Estado

O estado e uma instituição política jurídica e culturalmente organizada, por sua vez e onde
estão os titulares que dirigem o próprio estado, por tanto ele não te cor, cheiro e nem se perde.
Salientar que o estado e neutro e os titulares mudam constantemente.

Quando o estado e criado têm um objecto que são os fins: Justiça, Segurança e bem – estar.

O bem-estar tem que ser exercido pelo estado, procurando estabelecer uma sociedade sã,
criando o bem-estar económico, social, cultural e principalmente espiritual. Bem-estar
económico e quando atingiu- se o executivo na sua organização, como por ex o ministério das
finanças traz o bem-estar económico no pais.

O bem-estar social está ligado a educação e saúde

O bem-estar espiritual está ligado a igrejas, confecções religiosas no seu todo e fundamental
porque o homem tem que estar bem consigo mesmo.

Segurança Interna e Externa

Segurança Interna e quando há preocupação e com os cidadãos.

Segurança externa e quando a preocupação e com o próprio estado, na medida em que o estado
deve estar precavido para evitar ameaças, garantir a soberania , a independência .

O estado para atingir os fins que se pressupõe necessita de desenvolver através dos órgãos um
conjunto de actividades a que chamamos funções de estado.

Para nos, interessa –nos a destrinça entre funções jurídicas e funções não jurídicas

Funções Jurídicas são as que estão ligadas a criação do direito e que compreendem:

A função Legislativa, através desta que o estado cria normas jurídicas.

Função executiva, esta completa a função legislativa, tem por fim imediato assegurar o
cumprimento da lei e aplicar sanções aos infractores.

As funções não jurídicas


Função política definida como a actividade dos órgãos do estado cujo objecto directo e
indirecto e a conservação da sociedade política e a definição e prossecução do interesse geral
mediante a livre escolha dos rumos ou das soluções consideradas preferíveis nomeadamente:
garantir os direitos colectivos e individuais, ordenar as relações de trabalho e emprego,
organizar o espaço territorial, terrestre, aéreo, e marítimo, dar base de sustentação para as
transacções comerciais e das relações internacionais.

Assim, a actuação do governo na várias frentes não cumprimento do seu programa de


governação, a luta contra pobreza absoluta, a promoção do emprego, a poio as famílias
carenciadas, o combate a corrupção, entre outras actividades, ai o estado esta a exercer as suas
funções politicas.

Para garantir estes fins o estado vai desenvolver certas funções que são :

• Função Legislativa
• Função executiva
• Função judicial

Estas 3 grandes funções de estado correspondem a clássica teoria de Montesquieu, a razão pela
qual preconizava a separação e a interdependência entre os poderes e que, deste modo se
evitava o risco de abuso de autoridade, que pode surgir sempre que o poder esteja concentrado
nas mãos de uma só pessoa ou de um só órgão. Por esta forma garantir – se –iam as liberdades
publicas e privadas contra os abusos do poder.

Função Legislativa ou Poder Executivo

E um dos poderes governamentais, segundo a teoria de separação dos poderes cuja


responsabilidade e a de implementar, ou executar as leis e a agenda diária do governo ou do
estado. De facto, o poder executivo de uma naco e regularmente relacionado ao próprio
governo, o governo Moçambique e o conselho de Ministro por sua vez, o governo exerce o
poder executivo, que e composto por um numero limitado de membros, pelo presidente da
república, que e ele que preside as secções, pelo primeiro-ministro e pelos ministros, os vices
– ministros e os secretários de estado previsto nos artigos 200 e 2001 da CRM.

Função Executiva ou Poder Legislativo

E o poder de legislar, oque quer dizer criação de leis, na maioria das repúblicas e monarquias,
o poder legislativo e constituído por um congresso, parlamento e assembleias. Portanto,
assembleia da república exerce o poder legislativo e constituído por 250 deputados divididos
pelos partidos políticos que obtiveram mais votos nas eleições gerais e o seu mandato que e de
5 anos.

A principal função deste órgão e determinar as normas que regem o funcionamento do estado
e a vida económica e social através de leis e deliberações que visem questões básicas da política
interna e externa do pais.

Função Judicial ou Poder Judicial

O poder judicial ou poder judiciário possui a capacidade de julgar de acordo com as leis criadas
pelo poder legislativo e de acordo com as regras constitucionais.

Os tribunais exercem o poder judicial e tem como objecto garantir e reforçar a legalidade,
garantir o respeito pelas leis, assegurar os direitos e liberdades dos cidadãos, assim como os
interesses jurídicos dos diferentes órgãos e entidades com existência legal.

Tema: Formação de Partido Políticos em Moçambique

Como vimos atrás, o povo Moçambicano é soberano, a soberania reside no povo, previsto no
artigo 2 da CRM, portanto, o nº 2 do artigo 75 dispõe: na sua realização dos seus objectos os
partidos políticos devem:

Ѐ assim que a nossa constituição orienta os interessados na formação de um partido político,


para além de observância do que está escrito na constituição, há que recorrer á lei, a chamada
lei dos partido políticos.

Organização Política: Partidos Políticos e Processo Eleitoral

Os partidos políticos expressam o pluralismo político concorrem para a formação e


manifestação da vontade popular e são instrumento fundamental para a participação
democrática dos cidadãos na governação do pais, assim rege a nossa constituição, no seu nº 2
do artigo 74.

Nos nº 2 e 3 do artigo 73 da CRM institui aos partidos políticos a :

a) Ter âmbito nacional;


b) Defende os interesses nacionais;
c) Contribuir para a formação da opinião pública, em particular sobre as grandes questões
nacionais;
d) Reforçar o espírito patriótico dos cidadãos e a consolidação da nação moçambicana;
e) Contribuir para paz, e estabilidade do país, através de educação política e cívica dos
cidadãos.

Par nós os partidos políticos servem de instrumento de recolha das demandas das populações,
eles formulam possíveis alterações de soluções e buscam para estas uma decisão política em
lugares próprios como Assembleia da República ou Assembleia Municipal, Conselho de
Ministros ou Conselho Municipal.

Ѐ De notar que normalmente, os partidos políticos com mais facilidade de exercício de suas
funções são aqueles que tem assentos nos órgãos representativos, no mandato do dia, portanto
os e os demais partidos correm alguns riscos de desaparecerem ou irão aguardar por outros
momentos eleitorais.

Todavia, em Moçambique há espaço para diálogo político não apenas nos locais formalmente
criados, como Assembleia da República e Assembleias Municipais, entre outros, mas também
no informal, que inclui o uso de meios de comunicação social, tais como, a Rádio, TV, os
jornais entre outros.

Os Partidos Políticos e o Pluralismo

Os partidos políticos expressam o pluralismo político que significa a existência em


Moçambique de espaços para manifestação de ideias, opiniões deferentes no que concerne as
demandas do povo moçambicano. Portanto, rege o artigo 74 da CRM, que os partidos políticos:

• Expressam o Pluralismo Político;


• Concorrem para a formação e manifestação da vontade popular;
• São instrumento fundamental para a participação democrática dos cidadãos na
governação do país;
• Devem ser democráticos no seu funcionamento e na estrutura interna.
Processo Eleitoral

Conceito de Sufrágio Universal

Entende – se por sufrágio universal a votação ou eleição de representantes de uma nação,


exercida por todos os indivíduos de maior idade e não incapazes por lei, participam neste acto
todos os cidadãos abrangidos nesse universo, independentemente da riqueza, raça, grau de
instrução e sexo.

A nossa Constituição, no seu artigo 73 dispõe que: o povo Moçambicano exerce o poder
político através do sufrágio universal, directo e indirecto, igual, secreto e periódico para a
escolha dos seus representantes.

Como visto acima, a constituição de Moçambique, define o Sufrágio Universal de forma mais
abrangente, não inclui discriminações, senão para aqueles impedidos por lei.

Foi nesta base que o legislador moçambicano fundamentou a lei e deste modo definiu na
constituição da república as bases de exercício de soberania, pelo povo moçambicano. Frisar
pois que o artigo 2 da CRM no seu nº 2 o povo moçambicano exerce a soberania segundo as
formas fixadas na constituição. E uma das formas de exercer a soberania é a participação do
povo no processo da eleição dos governantes.

Para garantir o exercício de soberania pelo povo moçambicano, baseado na CRM, a Assembleia
da República aprovou o pacote Eleitoral, que é o conjunto de leis operacionalizastes do
Sufrágio Universal através de Eleições. Por sua vez, o voto é a forma materializante das
eleições.

As eleições são um exercício democrático, para a escolha de órgãos e seus titulares. Delas
resulta a eleição dos órgãos para presidente da república e Assembleia da República, quando
se trata de eleições gerais, para Presidente do Conselho Municipal e Assembleia Municipal, é
quando se trata de eleições autárquicas.

Para garantir que o processo de eleições ocorra da melhor forma possível, há dois órgãos
especializado para tal, que são:

A Comissão Nacional de Eleições CNE;

O Secretariado Técnico de Administração Eleitoral STAE.

CNE - é um órgão político, enquanto o STAE é um órgão executivo da CNE. Um aspecto


particular e que o STAE é também órgão de Administração do Estado. O seu Director – Geral
é nomeado pelo Primeiro-ministro, Sob proposta da CNE, depois de recrutado e seleccionado
por concurso público de avaliação curricular.
A actual CNE é composta de 13 membros, 5 indicados pelos partidos com assento na
assembleia da república e 8 propostos pelas organizações da sociedade civil legalmente
constituídos.

Esta maneira de fazer o exercício político visa dar garantias de justiça, transparência e liberdade
ao processo eleitoral moçambicano. Como se sabe, as eleições são consideradas validas quando
forem: livres, justas e transparentes. Ѐ Justamente aqui onde os observadores nacionais e
internacionais e outras Organizações Cívicas jogam um papel fundamental.

Do Sufrágio Universal garante – se a eleição de órgãos e seus titulares, que servem de agentes
que materializam a vontade do povo enquanto representante deste. Tanto os órgãos das
Autarquias, assim como Presidente da República e Assembleia da República representam a
vontade do popular, reflectida nas urnas no momento da eleição.

Tema: Organização Territorial: A Nível Central e Local


O poder central

O poder Central corresponde ao Governo da República de Moçambique que exerce seu poder
em todo o território nacional.

Estrutura do Poder Central

Em termos constitucionais, são órgãos centrais do estado os órgãos de soberania, o conjunto


dos órgãos governativos e as instituições a quem cabe garantir a prevalência do interesse
nacional e a realização da política unitária do estado, ver artigo 138 da CRM.

De acordo com a constituição, no seu artigo 7, a República de Moçambique organiza –se


territorialmente em províncias, distritos, postos administrativos, localidades.

Órgãos Locais do Estado (Artigo 262 CRM)

Os órgãos locais do estado têm como função a representação do estado ao nível local para a
administração e o desenvolvimento do respectivo território e contribuem para a integração e
unidade nacionais.

Nos termos constitucionais temos órgãos locais do estado nos escalões de província, distrito,
posto administrativo e localidades.

Ao de província temos como órgão da administração pública: o governador e o governo


provincial.
O governador Provincial é o representante do Governo, representa a autoridade central da
administração do estado.

O governo provincial é o representante do governo, onde representa a autoridade central da


administração do estado. Portanto, ele é o órgão encarregado de garantir a execução, no escalão
da província, da política governamental centralmente e dispõe de autonomia administrativa no
quadro da descentralização da administração central.

Para esta circulação territorial, a constituição prevê a existência de um órgão de representação


democrática que são as assembleias provinciais cuja competências são :

• Fiscalizar e controlar a observância dos princípios e normas estabelecidas na


constituição e nas leis, bem como das decisões do Conselho de Ministros referentes a
respectiva província;
• Aprovar o programa do governo provincial, fiscalizar e controlar o seu cumprimento.
O poder local (Artigo 271 da CRM)

Ao nível local, todos sabemos que há problemas próprios de cada região, situação que são
específicas de cada comunidade e que as populações locais conhecem bem, porque as vivem,
sentem e gostariam elas próprias de as resolver, na medida em detêm soluções, alternativas
eficientes e eficazes para a consciência de suas necessidades e dificuldades. Mas não tem poder
nem meios para tal.

As autarquias locais, nos termos do previsto artigo 273 da CRM são :

Municípios que correspondem as cidades e vilas e as povoações que correspondem as sedes


dos postos administrativos.

Descentralização é a passagem de poder de decisão do poder central para os órgãos locais,


através dos representantes democraticamente eleitos pelas populações. Esses órgãos são
representantes dos habitantes locais, que estão muito próximos deles no quotidiano e, por isso
mesmo, sentem – se mais comprometidos e mobilizados para melhor gerir os problemas
comuns.

A descentralização permite:

Reforçar a democracia, no sentido de os responsáveis locais são regularmente eleitos pelos


cidadãos, e estes vão poder controlar e fiscalizar a sua gestão;
O Poder Local (Artigo 271 da CRM)

Ao nível local, todos sabemos que há problemas próprios de cada região, situação que são
específicas de cada comunidade e que as populações locais conhecem bem, porque as vivem,
sentem e gostariam elas de as resolver, porque tem consciência de que detêm soluções
alternativas eficientes e eficaz para a superação de suas necessidades e dificuldades. Mas não
tem poder e meios para isso: meios técnicos, financeiros, bem como o poder político e
administrativo.

As autarquias locais, nos termos do previsto artigo 273 da CRM são:

Municípios que correspondem às Cidades e Vilas e às vilas que correspondem as sedes dos
postos Administrativos.

Descentralização é a passagem de poder de decisão do poder central para os órgãos locais,


através dos representantes democraticamente eleitos pelas populações. Esses órgãos são
representantes dos habitantes locais, que conhecem bem as necessidades e expectativas dos
grupos que os elegeram, estão muito próximo do quotidiano e, por isso mesmo, sentem -se
mais comprometidos e mobilizados para gerir os problemas comuns.

A descentralização permite:

• Reforçar a democracia: os responsáveis locais são directas e regularmente eleito pelos


cidadãos, e estes vão poder controlar e fiscalizar a sua gestão;
• Cada cidadão, pode participar mais directamente na gestão e decisão dos problemas das
suas comunidades.

Reforçar a Reconciliação Nacional:

Através duma maior participação na resolução dos problemas colectivos, os moçambicanos de


todas as origens, convicções e ideologias terão a possibilidade de dialogar e juntar esforços
para resolver os problemas, que em conjunto as afectam. Unir esforços é fortalecer a coesão.

Promover o desenvolvimento:

Uma administração mais próxima pode ser mais rápida na identificação das causas dos
problemas e mais eficaz na sua resolução;
Como os responsáveis são eleitos pelas populações, a sua conduta pessoal e técnica vai ter mais
qualidade se quiserem ser eleitos outra vez.

A vez é muito fácil fazer chegar a voz das populações mais distantes á capital, nos órgãos
centrais, onde são tomadas as decisões. Portanto, com a descentralização, algumas decisões já
não precisam esperar tanto tempo pelas respostas que vêm de longe e demoram muito tempo
para chegar.

Nas 43 autarquias locais já implementados e em funcionamento, as próprias comunidades,


através de seus representantes, assumem a gestão de seus problemas.

A descentralização esta sendo gradual e dependente da consolidação das autarquias já


existentes e das capacidades e potencialidade das cidades, vilas e postos administrativos ainda
não contemplados.

TPC
1. Conceito Nação
2. Povo, no sentido jurídico, não é o mesmo que população, no sentido demográfico
(comente)

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