Você está na página 1de 14

ATENÇÃO:

Esta apostila é uma versão de demonstração, contendo 15 páginas.


A apostila completa contém 113 páginas e está disponível para download aos
usuários assinantes do ACHEI CONCURSOS

APOSTILA PARA CONCURSOS PÚBLICOS

DIREITO ADMINISTRATIVO

En con t r e o m a t e r ia l de e st u do pa r a se u con cu r so pr e fe r ido e m


w w w .a ch e icon cu r sos.com .br

Conteúdo:
1. Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e organização; natureza,
fins e princípios;
2. Direito Administrativo: conceito, fontes e princípios;
3. Organização administrativa da União; administração direta e indireta;
4. Agentes públicos: espécies e classificação; poderes, deveres e prerrogativas; cargo, emprego e
função públicos; regime jurídico único: provimento, vacância, remoção, redistribuição e substituição;
direitos e vantagens; regime disciplinar; responsabilidade civil, criminal e administrativa;
5. Poderes administrativos: poder hierárquico; poder disciplinar; poder regulamentar; poder de polícia;
uso e abuso do poder;
6. Ato administrativo: validade, eficácia; atributos; extinção, desfazimento e sanatória; classificação,
espécies e exteriorização; vinculação e discricionariedade;
7. Serviços Públicos; conceito, classificação, regulamentação e controle; forma, meios e requisitos;
delegação: concessão, permissão, autorização. 8 Controle e responsabilização da administração:
controle administrativo; controle judicial; controle legislativo; responsabilidade civil do Estado. Lei nº
8.429/92 e alterações posteriores (dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos
de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função da administração pública
direta, indireta ou fundacional e dá outras providências);
9. Lei n° 9.784/99 e alterações posteriores (Lei do Processo Administrativo).

www.acheiconcursos.com.br
TÓPICO 01:

Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e organização;


natureza, fins e princípios. Direito Administrativo: conceito e fontes

1. Estado, Governo e Administração Pública

1.1 Conceito de Estado

Estado é uma instituição organizada políticamente, socialmente e juridicamente, ocupando um


território definido, normalmente onde a lei máxima é uma Constituição escrita, e dirigida por um
Governo que possui soberania reconhecida tanto interna quanto externamente. O Estado é
responsável pela organização e pelo controle social, pois detém, segundo Max Weber, o
monopólio legítimo do uso da força (coerção, especialmente a legal).

De acordo com o atual Código Civil, o Estado possui personalidade jurídica de direito público,
com prerrogativas especiais, para que possa ser atingida a finalidade de interesse público.

O fim do Estado é assegurar a vida humana em sociedade. O Estado deve garantir a ordem
interna, assegurar a soberania na ordem internacional elaborar as regras de conduta e
distribuir a justiça. Nesse contexto, insere-se o Direito Administrativo, como ramo autônomo do
Direito Público, tendo como finalidade disciplinar as relações entre as diversas pessoas e
órgãos do Estado, bem como entre este e os administrados.

São objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, que é um Estado Democrático


de Direito: a) construir uma sociedade livre, justa e solidária; b) garantir o desenvolvimento
nacional; c) erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e
regionais; d) promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação (art.3º CF)

1.1.1 Elementos do Estado

Sucintamente, temos que Estado é uma pessoa jurídica territorial, composta dos elementos
povo, território e governo soberano. Um Estado soberano é sintetizado pela máxima "Um
governo, um povo, um território".

Sendo assim, são elementos do Estado, portanto: povo, território e governo soberano.

O povo é o elemento humano, formado pelo conjunto de pessoas submetidas à ordem jurídica
estatal. O território é o elemento material, espacial ou físico do Estado, é a sua base
geográfica, compreendendo a superfície do solo que o Estado ocupa, seu mar territorial e o
espaço aéreo.

Governo é a organização necessária ao exercício do poder político, sendo a soberania o


poder de organizar-se juridicamente e de fazer valer dentro de seu território a universalidade de
suas decisões nos limites dos fins éticos de convivência.

1.1.2 Organização do Estado

O Estado pode ser organizado de várias formas, levando-se em consideração a sua extensão
territorial, a estruturação de seus Poderes e a subdivisão em unidades menores. Estados de
tamanhos variados podem ter vários níveis de governo: local, regional e nacional. Assim, o
Estado pode ser:

a) Unitário ou simples - quando só existe uma fonte de Direito, que é no âmbito nacional,
estendendo-se uniformemente sobre todo o seu território. (França, Bélgica, Itália e Portugal são
unitários)

www.acheiconcursos.com.br
b) Composto - como o Estado Federado, onde há a reunião de vários Estados Membros que
formam a Federação. Existem várias fontes de direito: Federal, Estadual e a Municipal. (Brasil e
EUA são federados).
o
No Brasil, a Constituição Federal dispõe, em seu art. 1 ., que “A República Federativa do
Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal,
constitui-se em Estado Democrático do Direito...”

Assim, para o Direito Administrativo, a expressão “Estado”, em sentido amplo, abrange a


União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

Destacamos que o Estado, em suas relações internacionais (externas), possui soberania;


enquanto a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, nas suas relações internas,
possuem, apenas, autonomia.

1.1.3 Poderes do Estado


o
De acordo com o artigo 2 . do Texto Constitucional são Poderes da União, independentes e
harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo, e o Judiciário.

Cada um desses Poderes do Estado exerce predominantemente uma função estatal


específica, porém, não há uma separação absoluta de funções, assegurando o sistema de
freios e contrapesos. Assim, os Poderes irão desempenhar funções típicas (principais) e
funções atípicas (não-principais)

Poder Legislativo é aquele que tem como principal função legislar (fazer leis!), ou seja, inovar o
ordenamento jurídico, estabelecendo regras gerais e abstratas, criando comandos a todos os
cidadãos, visto que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude de lei.

Poder Judiciário é aquele que tem como principal função julgar, solucionar conflitos de
interesses entre as partes, aplicando as leis aos casos concretos.

Poder Executivo é aquele que tem como principal função executar, administrar a coisa publica,
dentro dos limites impostos por lei, com a finalidade de atender ao interesse público.

Pelo exposto acima, percebemos que a função administrativa (objeto do Direito Administrativo)
é exercida tipicamente (principal) pelo Poder Executivo, porém, os demais Poderes também
irão desempenhá-la, só que de forma atípica (não-principal).

RESUMINDO...

PODER LEGISLATIVO – função legislativa


PODER JUDICIÁRIO – função jurisdicional FUNÇÕES TÍPICAS (PRINCIPAIS)
PODER EXECUTIVO – função administrativa

1.2 Conceito de Governo

Governar é o poder de regrar uma sociedade política e o aparato pelo qual o corpo governante
funciona e exerce autoridade. Governo não implica necessariamente a existência de Estado.

O Governo é usualmente utilizado para designar a instância máxima de administração


executiva, geralmente reconhecida como a liderança de um Estado ou de uma nação.
Representa o conjunto de órgãos e Poderes responsáveis pela função política do Estado,
abrangendo as funções de comando e de estabelecimento de objetivos e diretrizes do Estado,
de acordo com as suas atribuições constitucionais.

www.acheiconcursos.com.br
A função política e o Governo são mais objeto do estudo do Direito Constitucional, enquanto
que a Administração Pública é objeto do estudo do Direito Administrativo.

1.3 Conceito de Administração Pública

A expressão “Administração Pública” abarca diversas concepções. Inicialmente, temos que


Administração Pública em sentido amplo (lato sensu), como o conjunto de órgãos
governamentais (com função política de planejar, comandar e traçar metas) e de órgãos
administrativos (com função administrativa, executando os planos governamentais).

Num sentido estrito (stricto sensu), podemos definir Administração Pública como o conjunto de
órgãos, entidades e agentes públicos que desempenham a função administrativa do Estado.
Ou seja, num sentido estrito, a Administração Pública é representada, apenas, pelos órgãos
administrativos.

RESUMINDO...

Administração Pública (sentido amplo) – órgãos governamentais (políticos) + órgãos


administrativos
Administração Pública (sentido estrito) – exclusivamente, órgãos administrativos

Para fins de prova, é mais comum que as bancas examinadoras exijam do candidato o
conceito de Administração Pública num sentido objetivo e num sentido subjetivo. Assim,
teremos:

a) Sentido objetivo ou material ou funcional de Administração Pública

Nesse sentido, a Administração Pública confunde-se com a própria função (atividade)


administrativa desempenhada pelo Estado. O conceito de Administração Pública está
relacionado com o objeto da Administração. Não se preocupa aqui com quem exerce a
Administração, mas sim com o quê faz a Administração Pública.

Ressaltamos que a função administrativa é exercida predominantemente pelo Poder Executivo,


porém, os demais Poderes também a exercem de forma atípica. A doutrina majoritária entende
que as atividades administrativas englobam: a prestação de serviço público, a polícia
administrativa, o fomento e a intervenção administrativa.

b) Sentido subjetivo ou formal ou orgânico de Administração Pública:

A expressão Administração Pública confunde-se com os sujeitos que integram a estrutura


administrativa do Estado, ou seja, com quem desempenha a função administrativa. Assim, num
sentido subjetivo, Administração Pública representa o conjunto de órgãos, agentes e entidades
que desempenham a função administrativa. O conceito subjetivo representa os meios de
atuação da Administração Pública.

Os meios de atuação da Administração Pública serão analisados posteriormente de forma


detalhada, mas de forma sucinta, teremos:

9 Entes ou Entidades ou Pessoas: são as pessoas jurídicas integrantes da estrutura da


Administração Direta e Indireta. Dividem-se em:

o Entes políticos – União, Estados, Distrito Federal e Municípios (todas com


personalidade jurídica de Direito Público)

www.acheiconcursos.com.br
o Entes Administrativos – autarquias, fundações públicas, empresas públicas e
sociedades de economia mista (todas com personalidade jurídica de Direito Público
e/ou Privado).

9 Órgãos Públicos: são centros de competência, despersonalizados, integrantes da


estrutura de uma pessoa jurídica, incumbidos das atividades da entidade a que pertencem. A
Lei 9.784/99 os conceituam como unidades de atuação integrantes da estrutura da
Administração Direta ou Indireta
o
9 Agentes Públicos: segundo o art. 2 ., da Lei 8.429/92, são todos aqueles que exercem,
ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação,
contratação ou qualquer forma de investidura ou vínculo, mandato, emprego ou função pública.
Ou seja, são pessoas físicas incumbidas, definitiva ou transitoriamente, do exercício de alguma
função estatal.

RESUMINDO...

Sentido objetivo ou material ou funcional = atividade administrativa (O quê faz a


Administração Pública?)

Sentido subjetivo ou formal ou orgânico = órgãos + agentes + entidades (Quem faz a


Administração Pública?)

A natureza da Administração Pública é a de um múnus público para quem a exerce, como


ensina Hely Lopes Meirelles: “a de um encargo de defesa, conservação e aprimoramento dos
bens, serviços e interesses da coletividade. Como tal, impõe-se ao administrador público a
obrigação de cumprir fielmente os preceitos do Direito e da moral administrativa que regem a
sua atuação. Ao ser investido em função ou cargo público, todo agente assume para com a
coletividade o compromisso de bem servi-la, porque outro não é o desejo do povo, como
legítimo destinatário dos bens, serviços e interesses administrados pelo Estado.”

Os fins da Administração Pública são sempre o interesse público ou o bem da coletividade,


sendo que toda e qualquer atividade administrativa deve almejar este objetivo. Por isso, toda a
atividade do administrador público deve ser orientada para este objetivo. Todo ato por ele
praticado que se afastar deste fim será considerado ilícito e imoral.

1.4 Direito Administrativo: conceito e fontes

a) Conceito

Abaixo, transcrevemos os conceitos dados pelos principais doutrinadores do Direito


Administrativo.

Para Celso Antônio Bandeira de Mello é “o ramo do Direito Público que disciplina a função
administrativa e os órgãos que a exercem.”

Segundo Hely Lopes Meirelles é “conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os
órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e
imediatamente os fins desejados pelo Estado.”

Já Maria Sylvia Di Pietro define como “o ramo do direito público que tem por objeto os órgãos,
os agentes e pessoas jurídicas administrativas que integram a Administração Pública, a
atividade jurídica não contenciosa que exerce e os bens de que se utiliza para a consecução
de seus fins, de natureza pública.”

b) Fonte

www.acheiconcursos.com.br
As fontes do Direito Administrativo são a lei (em sentido amplo, abrangendo até desde a
Constituição Federal até os atos normativos), a doutrina, a jurisprudência e os costumes (a
praxe administrativa). Devemos ressaltar que a lei é a principal fonte do Direito Administrativo.

1.5 Princípios do Direito Administrativo

Os princípios são as idéias centrais de um sistema, estabelecendo suas diretrizes e conferindo


a ele um sentido lógico, harmonioso e racional, o que possibilita uma adequada compreensão
de seu modo de organizar-se. Os princípios determinam o alcance e sentido das regras de um
determinado ordenamento jurídico. Constituem os fundamentos da ação administrativa, ou, por
outras palavras, os sustentáculos da atividade pública; relegá-los é desvirtuar a gestão dos
negócios públicos e olvidar o que há de mais elementar para a boa guarda e zelo dos
interesses sociais.

Ressaltamos que não há hierarquia entre os princípios (expressos ou não), visto que tais
diretrizes devem ser aplicadas de forma harmoniosa. Assim, a aplicação de um princípio não
exclui a aplicação de outro e nem um princípio se sobrepõe ao outro.

Encontram-se, de maneira explícita (art. 37, caput) ou não no texto da Constituição Federal. Os
primeiros são, por unanimidade, os chamados princípios expressos (ou explícitos). Os demais
são os denominados princípios reconhecidos (ou implícitos). Assim, percebemos que o art. 37
da Constituição Federal não esgota todos os princípios aplicáveis à Administração Pública.
Como os princípios implícitos variam de acordo com cada autor, optamos por trabalhar,
somente os princípios reconhecidos pela doutrina majoritária.

Por fim, ressaltamos que o art. 37 da Constituição Federal impõe a observância dos princípios
(LIMPE) à Administração Pública Direta e Indireta, de qualquer dos Poderes (Executivo,
Legislativo e Judiciário), de todas as esferas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios).

9 Princípios Expressos: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência


(LIMPE).

9 Princípios Implícitos ou Reconhecidos: Supremacia do Interesse Público sobre o


Particular, Indisponibilidade do Interesse Público, Motivação, Continuidade do Serviço Público,
Probidade Administrativa, Autotutela, Razoabilidade e Proporcionalidade e Segurança Jurídica.

1) Princípios Expressos

a) Legalidade

Segundo o professor Hely Lopes Meirelles: “Na Administração Pública não há liberdade nem
vontade pessoal. Enquanto na administração particular é lícito fazer o que a lei não proíbe, na
Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza. A lei para o particular significa
“pode fazer assim”: para o administrador significa “deve fazer assim”.”

Assim, fica demonstrado que no Direito Constitucional prevalece a autonomia de vontades, ou


o
seja, é lícito fazer o que a lei não proíbe (CF, art. 5 ., II). Já no Direito Administrativo os atos
devem estar em conformidade com a lei, visto que só será permitido ao administrador praticar
aqueles atos autorizados ou determinados por lei.

Segundo o professor Celso Antônio Bandeira de Mello, o princípio da legalidade representa a


consagração da idéia de que a Administração Pública só poderá ser exercida em conformidade
com a lei, sendo a atividade administrativa, conseqüentemente, sublegal ou infralegal, devendo
restringir-se à expedição de comandos que assegurem a fiel execução da lei.

A Administração Pública, além de não poder atuar contra a lei (contra legem) ou além da lei
(praeter legem), só poderá atuar segundo a lei (secundum legem). Os atos que não respeitem
às disposições legais deverão ser invalidados pelo Poder Judiciário ou pela própria
Administração Pública.

www.acheiconcursos.com.br
b) Impessoalidade

Na sua formulação tradicional, o princípio da impessoalidade se confunde com o princípio da


finalidade da atuação administrativa. De acordo com este, há somente um fim a ser perseguido
pela Administração: o interesse público.

A impessoalidade da atuação administrativa impede que um ato seja praticado visando a


interesses do agente ou de terceiros. Impede também perseguições, favorecimentos ou
descriminações. A Constituição Federal, em seu art. 37, § 1°, prevê:

“§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou
servidores públicos.”

Isso quer dizer que, se o prefeito de determinada cidade faz uma obra, ele não pode divulgar
que a obra foi executada pelo prefeito “X”, mas sim que a obra foi realizada pela Prefeitura do
Município “Y”.

Por fim, a impessoalidade também tem relação com a aplicação do princípio da isonomia,
quando, por exemplo, a Administração realiza um concurso público ou realiza uma licitação,
buscando a impessoalidade na contratação de seus servidores ou de empresas.

c) Moralidade

Tal princípio é mais do que a moralidade ligada a bons costumes. A conduta do administrador
deve ser toda pautada em bons costumes, em uma conduta justa e ética. Mas tal princípio da
moralidade tem proporções jurídicas, ou seja, não basta que a conduta do administrador seja
legal, pois também deverá ser honesta, acima de tudo.

A moralidade administrativa constitui pressuposto de validade de todo ato da Administração


Pública (CF/88, art.37), sendo que o ato administrativo não terá que obedecer somente à lei
jurídica, mas também à lei ética da própria instituição, pois nem tudo que é legal é honesto; a
moral administrativa é imposta ao agente público para sua conduta interna, segundo as
exigências da instituição a que serve e a finalidade de sua ação: o bem comum.

d) Publicidade

Está relacionado com a transparência da Administração Pública. A publicidade dos atos da


administração deve ser ampla. Em princípio, todo ato administrativo deve ser publicado, só se
admitindo o sigilo nos casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse
superior da administração, em processo previamente declarado sigiloso.

A publicidade não é elemento formativo do ato, mas é requisito de eficácia e moralidade. O


princípio da publicidade dos atos e contratos administrativos, além de assegurar seus efeitos
externos, visa a propiciar seu conhecimento e controle pelos interessados diretos e pelo povo
em geral. Os atos internos da Administração Pública não necessitam de publicação no Diário
Oficial, mas, apenas, aqueles que produzem efeitos externos.

Abrange toda a atuação estatal, não só sob o aspecto de divulgação oficial de seus atos como,
também, de apropriação de conhecimento da conduta interna de seus agentes. Os atos e
contratos administrativos que omitirem ou desatenderem à publicidade necessária não só
deixam de produzir seus regulares efeitos como se expõem à invalidação por falta desse
requisito de eficácia e moralidade.

Por fim, não há que se confundir a publicidade dos atos administrativos, com a respectiva
publicação. Veremos que no caso de licitação na modalidade convite, não é necessária a
publicação da carta-convite, no Diário Oficial, porém deve ser dada a respectiva publicidade da
mesma, através de sua afixação no mural da repartição, por exemplo. Assim, a publicação no
Diário Oficial é dispensável em alguns atos, porém, a publicidade não.

www.acheiconcursos.com.br
e) Eficiência

É aquele que impõe a todo agente público a obrigação de realizar suas atribuições com
presteza, perfeição e rendimento funcional. Administrador eficiente é aquele que sempre
procura praticar os seus atos com economicidade, procurando sempre atingir o melhor custo-
benefício à Administração.

A Emenda Constitucional 19/98 foi responsável pela introdução de tal princípio no Texto
Constitucional. Conseqüentemente, várias passagens da nossa Carta Magna sofreram
influências de tal princípio. Uma das principais seria a necessidade de aprovação em Avaliação
Especial de Desempenho como condição para aquisição da estabilidade.

Após a EC 19/98, a estabilidade não é mais automática, após o decurso do prazo fixado de 3
anos (ampliado de 2 para 3 anos, após a referida Emenda Constitucional).

2) Princípios Implícitos ou Reconhecidos

a) Supremacia do Interesse Público sobre o Particular

Apesar de não encontrar previsão expressa no Texto Constitucional, tal princípio é decorrência
do regime democrático e do sistema representativo. Através dele, presume-se que a atuação
do Estado tenha por finalidade o interesse público.

Sempre que o Estado estiver presente na relação jurídica, como representante da sociedade,
seus interesses prevalecerão sobre os interesses particulares, visto que o Estado defende o
bem-comum, o interesse público primário ou secundário. Tal princípio consagra o Direito
Administrativo como ramo do Direito Público. Marca uma relação de verticalidade existente
entre o Estado e os particulares.

Confere à Administração Pública certas prerrogativas especiais (não aplicáveis aos


particulares administrados), para que atinja o interesse público. Conseqüentemente, sempre
que houver conflito entre o direito do indivíduo e o interesse da comunidade, há de prevalecer
este, uma vez que o objetivo primordial da Administração é o atendimento do interesse público,
definido em lei, explícita ou implicitamente.

Como exemplo de aplicação de tal princípio podemos citar: as cláusulas exorbitantes dos
contratos administrativos, a presunção de legitimidade dos atos administrativos, a intervenção
do Estado na propriedade privada, dentre outros.

b) Indisponibilidade do Interesse Público

Os bens e interesses públicos são indisponíveis, ou seja, não pertencem à Administração ou a


seus agentes, cabendo aos mesmos somente sua gestão em prol da coletividade. Veda ao
administrador quaisquer atos que impliquem renúncia de direitos da Administração ou que,
injustificadamente, onerem a sociedade.

Impõe limitações ao Estado, correspondendo a uma contrapartida às prerrogativas estatais,


decorrentes da supremacia do interesse público sobre o particular. Assim, o Estado tem o
poder de desapropriar um imóvel (prerrogativa decorrente da supremacia do interesse público),
porém, deverá indenizar, como regra o proprietário, respeitando o direito à propriedade
(limitação imposta ao Estado).

c) Motivação

Motivação é a exposição dos motivos que determinaram a prática do ato; é a exteriorização


dos motivos que originaram a prática do ato. Formalmente, definimos motivação como sendo a
exposição da situação de fato ou de direito que autoriza ou determina a prática do ato
administrativo.

www.acheiconcursos.com.br
Na demissão de um servidor, por exemplo, o elemento motivo seria a infração por ele
praticada, ensejadora dessa modalidade de punição; já a motivação seria a exposição de
motivos, a exteriorização, por escrito, do motivo que levou a Administração a aplicar tal
penalidade.

Todos os atos administrativos válidos possuem um motivo, porém, a motivação não será
obrigatória quando a lei dispensar ou se a natureza do ato for com ela compatível. Nesses
casos, o motivo não será expresso pela Administração, ou seja, embora o motivo exista, não
haverá motivação do ato.

O exemplo tradicional de ato que prescinde de motivação é a exoneração de cargo em


comissão, visto que o mesmo é de “livre nomeação e livre exoneração”. É bom lembrar, que a
boa prática administrativa recomenda a motivação de todo ato administrativo, a fim de se dar
maior transparência à atividade administrativa.

A Lei 9.784/99 (regulamenta os processos administrativos, em âmbito federal) estabeleceu, em


seu art. 50, uma lista de atos que devem ser motivados. A maioria da doutrina entende que a
regra é motivar todos os atos administrativos, sejam discricionários ou vinculados. Sendo
assim, tal lista é tida pela doutrina majoritária como meramente exemplificativa.

d) Continuidade do Serviço Público

Os serviços públicos por serem prestados no interesse da coletividade devem ser adequados e
seu fornecimento não deve sofrer interrupções. A Lei 8.987/95 (estabelece normas gerais
o
sobre as concessões e permissões de serviço público) estabelece em seu art. 6 . que serviço
público adequado é aquele que atende a alguns requisitos, dentre eles, o da continuidade.

Porém, devemos ressaltar que isto não se aplicará às interrupções por situações de
emergência ou após aviso prévio – nos casos de segurança, ordem técnica ou inadimplência
do usuário.

Ainda como decorrência da aplicação de tal princípio, a CF, em seu art. 37, VII, impõe que os
limites ao exercício de greve do servidor público sejam estabelecidos em lei específica.

CUIDADO!

A única situação em que pode haver interrupção na prestação do serviço, sem aviso prévio ao
usuário e que não caracteriza descontinuidade é em caso de emergência.

e) Probidade Administrativa:

A conduta do administrador público deve ser honesta, pautada na boa conduta e na boa-fé.
o
Ganhou status constitucional com a atual Constituição de 1988. O art. 37, §4 traz as
conseqüências de um ato de improbidade administrativa e o art. 85, V, dispõe que é crime de
responsabilidade do Presidente da República a prática de atos que atentem contra a probidade
administrativa. A improbidade administrativa é regulamentada pela Lei 8.428/92, que será
estudada posteriormente.

f) Autotutela

Decorre do princípio da legalidade. Por esse princípio a Administração pode controlar seus
próprios atos, anulando os ilegais (controle de legalidade) e revogando os inconvenientes ou
inoportunos (controle de mérito). De forma sucinta, é o princípio que autoriza que a
Administração Pública revise os seus atos e conserte os seus erros. Não deve ser confundido
com a tutela administrativa que representa a relação existente entre a Administração Direta e
Indireta.

www.acheiconcursos.com.br
g) Razoabilidade e da Proporcionalidade:

São tidos como princípios gerais de Direito, aplicáveis a praticamente todos os ramos da
ciência jurídica. No âmbito do Direito Administrativo encontram aplicação especialmente no que
concerne à prática de atos administrativos que impliquem restrição ou condicionamento a
direitos dos administrados ou imposição de sanções administrativas.

Funcionam como os maiores limitadores impostos à liberdade de atuação do administrador


público, ou seja, limitam a discricionariedade administrativa. Trata-se da aferição da adequação
da conduta escolhida pelo agente público à finalidade que a lei expressa.

Visa sempre analisar se a conduta do agente público foi razoável e se os fins atingidos foram
proporcionais a determinado caso em concreto. A Lei 9.784/99 impõe à Administração Pública
a adequação entre os meios e os fins (razoabilidade), vedada a imposição de obrigações,
restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do
fim público (proporcionalidade).

h) Segurança Jurídica

O ordenamento jurídico vigente garante que a Administração deve interpretar a norma


administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige,
vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

O princípio da segurança jurídica não veda que a Administração mude a interpretação dada
anteriormente sobre determinada norma administrativa, porém, veda que a Administração
aplique retroativamente essa nova interpretação.

Por força de tal princípio, por exemplo, veremos que a Administração Pública terá um prazo
decadencial de 5 anos para anular atos administrativos que beneficiem os seus destinatários,
salvo se comprovada a má-fé do administrador público.

3) Regime Jurídico Administrativo

Nas palavras de Maria Sylvia Di Pietro, regime jurídico administrativo é o conjunto das
prerrogativas e restrições a que está sujeita a Administração e que não são encontradas nas
relações entre particulares.

Tal expressão abrange o conjunto de regras que tipificam o Direito Administrativo, colocando a
Administração Pública numa posição de supremacia em relação aos particulares,
demonstrando o desequilíbrio na relação jurídica existente, característica dos diversos ramos
do Direito Público.

Esse desequilíbrio existente na relação jurídica entre a Administração Pública e os particulares


é traduzido por uma relação de verticalidade (Administração num patamar superior ao
particular administrado) e não de horizontalidade, como nos diversos ramos do Direito Privado.

Assim, ao longo do estudo do Direito Administrativo perceberemos que a Administração


Pública possui diversos privilégios e prerrogativas para que possa atingir a consecução do
interesse público, visto que há uma supremacia deste sobre o interesse particular, ou seja,
sempre que entrarem em conflito o direito do indivíduo e o interesse da comunidade, há de
prevalecer este, uma vez que o objetivo primordial da Administração é o bem comum.

Segundo Maria Sylvia Di Pietro, o regime jurídico administrativo pauta-se em dois princípios
básicos: a legalidade (sujeições) e a supremacia do interesse público sobre o particular
(prerrogativas).

Segundo a autora: “Para assegurar-se a liberdade, sujeita-se a Administração Pública à


observância da lei; é a aplicação, ao direito público, do princípio da legalidade. Para assegurar-
se a autoridade da Administração Pública, necessária à consecução de seus fins, são-lhe

10

www.acheiconcursos.com.br
outorgados prerrogativas e privilégios que lhe permitem assegurar a supremacia do interesse
público sobre o particular.”

Já para Celso Antônio Bandeira de Mello, acompanhado da doutrina majoritária, o estudo do


regime jurídico administrativo se delineia em função da consagração de dois princípios:
supremacia de interesse público sobre o particular (prerrogativas) e a indisponibilidade, pela
Administração Pública, dos interesses públicos (sujeições).

O autor afirma que “Em suma, o necessário – parece-nos – é encarecer que na administração
os bens e os interesses não se acham entregues à livre disposição da vontade do
administrador. Antes, para este, coloca-se a obrigação, o dever de curá-los nos termos da
finalidade a que estão adstritos. É a ordem legal que dispõe sobre ela.”

CUIDADO! PRINCÍPIOS EMBASADORES DO REGIME JURÍDICO


ADMINISTRATIVO

Maria Sylvia Di Pietro – legalidade e supremacia do interesse público sobre o particular

Celso Antônio Bandeira de Mello – supremacia do interesse público sobre o particular e


indisponibilidade, pela Administração Pública, dos interesses públicos.

QUESTÕES DE PROPOSTAS

1(FCC/TCE-RR/Procurador de Contas/2008) “A publicidade dos atos, programas, obras,


serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de
orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem
promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”. O texto acima transcrito, do art. 37,
§1o, da Constituição Federal é aplicação do princípio da:

(A) moralidade, pois determina que o conteúdo da informação publicitária não poderá atentar
contra a moral e os bons costumes.
(B) impessoalidade, pois desvincula a atuação da Administração de qualquer alusão pessoal à
figura de um agente político.
(C) publicidade, pois regula a veiculação da publicidade oficial e impede os abusos que
possam ser cometidos em seu exercício.
(D) eficiência, pois determina que haja o menor dispêndio possível relativo à publicidade oficial.
(E) motivação, pois implica a realização de publicidade oficial que tenha estrita correlação com
serviços públicos prestados pela Administração.

2(FCC/Prefeitura de Recife/Procurador/2008) A definição de regime jurídico administrativo


remete ao conjunto de:

(A) prerrogativas e sujeições conferidas à Administração Pública que lhe permitem escusar-se
ao cumprimento do princípio da legalidade em prol da supremacia do interesse público.
(B) prerrogativas conferidas à Administração Pública, das quais são exemplos o poder
expropriatório, a autotutela, a observância da finalidade pública e o princípio da moralidade
administrativa.
(C) prerrogativas e sujeições conferidas à Administração Pública, que lhe permitem figurar, em
alguns casos, em posição de supremacia em relação ao particular para atender o interesse
público, e lhe obrigam a submeter-se a restrições em suas atividades.
(D) sujeições às quais está obrigada a Administração Pública, das quais são exemplos a
obrigatoriedade de lançar mão do poder expropriatório, de rescindir contratos administrativos e
de impor medidas de polícia.
(E) prerrogativas conferidas à Administração Pública para imposição de restrições aos
administrados, em relação aos quais goza de supremacia sempre que pretender o sacrifício do
interesse privado.

11

www.acheiconcursos.com.br
a
3(FCC/TRF-5 ./Técnico Judiciário/2008) Os princípios informativos do Direito Administrativo:

(A) ficam restritos àqueles expressamente previstos na Constituição Federal.


(B) consistem no conjunto de proposições que embasa um sistema e lhe garante a validade.
(C) ficam restritos àqueles expressamente previstos na Constituição Federal e nas
Constituições Estaduais.
(D) são normas previstas em regulamentos da Presidência da República sobre ética na
Administração Pública.
(E) são regras estabelecidas na legislação para as quais estão previstas sanções de natureza
administrativa.
a
4(FCC/TRF-4 . Analista Judiciário/2007) Os princípios da Administração Pública
estabelecidos expressamente na Constituição Federal são:

(A) eficiência, razoabilidade, objetividade, indisponibilidade e finalidade.


(B) capacidade, pessoalidade, razoabilidade, finalidade e publicidade.
(C) moralidade, eficiência, razoabilidade, autotutela e disponibilidade.
(D) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
(E) impessoalidade, capacidade, eficiência, autotutela e finalidade.
a
5(FCC/TRF-1 ./Oficial de Justiça/2007) No que tange aos princípios da Administração
Pública, considere:

I. Os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao agente que os pratica, mas ao
órgão ou entidade da Administração Pública, que é o autor institucional do ato.
II. A Constituição Federal exige, como condição para a aquisição da estabilidade, a avaliação
especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

As proposições citadas referem-se, respectivamente, aos princípios da:

(A) impessoalidade e eficiência.


(B) hierarquia e finalidade pública.
(C) impessoalidade e moralidade.
(D) razoabilidade e eficiência.
(E) eficiência e impessoalidade.
a
6(FCC/TRF-4 ./Analista Administrativo/2010) O princípio que norteia a gestão pública em
que, qualquer atividade pública deve ser dirigida a todos os cidadãos, sem a determinação de
pessoa ou discriminação de qualquer natureza, é o princípio da

(A) impessoalidade.
(B) legalidade.
(C) moralidade.
(D) igualdade.
(E) continuidade.

7(FCC/TRE-AL/Técnico Judiciário/2010) A imposição de que o administrador e os agentes


públicos tenham sua atuação pautada pela celeridade, perfeição técnica e economicidade
traduz o dever de:

(A) agir.
(B) moralidade.
(C) prestação de contas.
(D) eficiência.
(E) obediência.
a
8(FCC/TRT-20 ./Técnico Judiciário/2011) O serviço público não é passível de interrupção ou
suspensão afetando o direito de seus usuários, pela própria importância que ele se apresenta,
devendo ser colocado à disposição do usuário com qualidade e regularidade, assim como com
eficiência e oportunidade. Trata-se do princípio fundamental dos serviços públicos denominado

12

www.acheiconcursos.com.br
(A) impessoalidade.
(B) mutabilidade.
(C) continuidade.
(D) igualdade.
(E) universalidade.
a
9(FCC/TRT-23 ./Técnico Judiciário/2011) O Jurista Celso Antônio Bandeira de Mello
apresenta o seguinte conceito para um dos princípios básicos da Administração Pública: De
acordo com ele, a Administração e seus agentes têm de atuar na conformidade de princípios
éticos. (...) Compreendem-se em seu âmbito, como é evidente, os chamados princípios da
lealdade e boa-fé. Trata-se do princípio da

(A) motivação.
(B) eficiência.
(C) legalidade.
(D) razoabilidade.
(E) moralidade.
a
10(FCC/TRF-1 ./Analista Administrativo/2011) Carlos, auditor fiscal do tesouro nacional, ao
preencher incorretamente documento de arrecadação do tesouro, causou prejuízo ao fisco na
ordem de trinta reais. Tal fato acarretou sua demissão do serviço público. Em razão disso,
postulou no Judiciário a anulação da pena, o que foi acolhido pelos seguintes fundamentos: o
servidor procurou regularizar o erro, buscando recolher aos cofres públicos a quantia inferior
recolhida; sua ficha funcional é boa e não desabona sua atuação; a quantia inferior recolhida é
irrisória; a pena de demissão é ato extremo que deve ser efetivado apenas em casos
gravíssimos. O exemplo citado refere-se ao restabelecimento dos princípios, que devem
sempre nortear a atuação da Administração Pública:

(A) moralidade e impessoalidade.


(B) eficiência e motivação.
(C) motivação e moralidade.
(D) razoabilidade e proporcionalidade
(E) probidade e eficiência.

11(FCC/TRE-TO/Técnico Judiciário/2011) São princípios da Administração Pública,


expressamente previstos no artigo 37, caput, da Constituição Federal, dentre outros,

(A) eficiência, razoabilidade e legalidade.


(B) motivação, moralidade e proporcionalidade.
(C) legalidade, moralidade e impessoalidade.
(D) publicidade, finalidade e legalidade.
(E) eficiência, razoabilidade e moralidade.

12(FCC/TRT-GO/Analista Administrativo/2008) A respeito dos princípios básicos da


Administração
Pública, considere:

I. Conjunto de princípios ou padrões morais que norteiam a conduta dos agentes públicos no
exercício de suas funções e a prática dos atos administrativos.
II. Adequação entre meios e fins, vedada imposição de obrigações, restrições e sanções em
medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público.

Os itens I e II referem-se, respectivamente, aos princípios da:

(A) finalidade e adequabilidade.


(B) legalidade e finalidade.
(C) continuidade e moralidade.
(D) moralidade e proporcionalidade.
(E) eficiência e proporcionalidade.

13

www.acheiconcursos.com.br
13(FCC/TRT-SP./Analista Judiciário/2008) Sobre os princípios básicos da Administração,
considere:

I. Exigência de que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e


rendimento funcional.
II. A atuação da Administração Pública deve sempre ser dirigida a todos os administrados em
geral, sem discriminação de qualquer natureza.

Essas afirmações referem-se, respectivamente, aos princípios da:

(A) eficiência e impessoalidade.


(B) legalidade e impessoalidade.
(C) eficiência e legalidade.
(D) moralidade e eficiência.
(E) impessoalidade e legalidade.

14(FCC/TCE-AM/ACE/2008) O artigo 37 da Constituição federal estabelece que a


Administração Pública obedecerá aos princípios da “legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência”. Essa enumeração:

(A) apresenta os princípios ordenados hierarquicamente entre si.


(B) não esgota os princípios constitucionais da Administração Pública.
(C) consiste em regra de observância facultativa pela Administração Pública, dada a natureza
peculiar dos princípios.
(D) apresenta princípios aplicáveis apenas à Administração Direta.
(E) contém princípios cuja aplicabilidade depende da edição de legislação complementar.

15(FCC/TCE-AM/Assistente de Controle Externo/2008) O princípio constitucional que exige


da administração pública ação rápida e precisa para produzir resultados que satisfaçam as
necessidades da população denomina-se princípio da:

(A) legalidade.
(B) eficiência.
(C) moralidade.
(D) proporcionalidade.
(E) razoabilidade.
Gabarito:
1 B 2 C 3 B 4 D 5 A
6 A 7 D 8 C 9 E 10 D
11 C 12 D 13 A 14 B 15 B

TÓPICO 02:

Organização administrativa da União: Administração Direta e Indireta; Agentes Públicos:


classificação e espécies

2. Organização administrativa da União.


(...)
A organização administrativa da União foi inicialmente estabelecida no Decreto-lei 200/67.
ESTE ÉdoUM
Através qualMODELO DE DEMONSTRAÇÃO
fica estabelecido DA Federal
que a Administração Pública APOSTILA
é compreende:
.
E9CONTÉM APENAS
Administração Direta:UM
que TRECHO DOserviços
se constitui dos CONTEÚDO ORIGINAL.
integrados na estrutura administrativa
OdaDESENVOLVIMENTO
Presidência da República e DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS
dos Ministérios
PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ
9 Administração Indireta: formada pelo conjunto de autarquias, fundações públicas,
OBTER
empresasEM http://www.acheiconcursos.com.br
públicas e sociedades de economia mista.

14

www.acheiconcursos.com.br

Você também pode gostar