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DIREITO ADMINISTRATIVO
Conteúdo:
1. Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e organização; natureza,
fins e princípios;
2. Direito Administrativo: conceito, fontes e princípios;
3. Organização administrativa da União; administração direta e indireta;
4. Agentes públicos: espécies e classificação; poderes, deveres e prerrogativas; cargo, emprego e
função públicos; regime jurídico único: provimento, vacância, remoção, redistribuição e substituição;
direitos e vantagens; regime disciplinar; responsabilidade civil, criminal e administrativa;
5. Poderes administrativos: poder hierárquico; poder disciplinar; poder regulamentar; poder de polícia;
uso e abuso do poder;
6. Ato administrativo: validade, eficácia; atributos; extinção, desfazimento e sanatória; classificação,
espécies e exteriorização; vinculação e discricionariedade;
7. Serviços Públicos; conceito, classificação, regulamentação e controle; forma, meios e requisitos;
delegação: concessão, permissão, autorização. 8 Controle e responsabilização da administração:
controle administrativo; controle judicial; controle legislativo; responsabilidade civil do Estado. Lei nº
8.429/92 e alterações posteriores (dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos
de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função da administração pública
direta, indireta ou fundacional e dá outras providências);
9. Lei n° 9.784/99 e alterações posteriores (Lei do Processo Administrativo).
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TÓPICO 01:
De acordo com o atual Código Civil, o Estado possui personalidade jurídica de direito público,
com prerrogativas especiais, para que possa ser atingida a finalidade de interesse público.
O fim do Estado é assegurar a vida humana em sociedade. O Estado deve garantir a ordem
interna, assegurar a soberania na ordem internacional elaborar as regras de conduta e
distribuir a justiça. Nesse contexto, insere-se o Direito Administrativo, como ramo autônomo do
Direito Público, tendo como finalidade disciplinar as relações entre as diversas pessoas e
órgãos do Estado, bem como entre este e os administrados.
Sucintamente, temos que Estado é uma pessoa jurídica territorial, composta dos elementos
povo, território e governo soberano. Um Estado soberano é sintetizado pela máxima "Um
governo, um povo, um território".
Sendo assim, são elementos do Estado, portanto: povo, território e governo soberano.
O povo é o elemento humano, formado pelo conjunto de pessoas submetidas à ordem jurídica
estatal. O território é o elemento material, espacial ou físico do Estado, é a sua base
geográfica, compreendendo a superfície do solo que o Estado ocupa, seu mar territorial e o
espaço aéreo.
O Estado pode ser organizado de várias formas, levando-se em consideração a sua extensão
territorial, a estruturação de seus Poderes e a subdivisão em unidades menores. Estados de
tamanhos variados podem ter vários níveis de governo: local, regional e nacional. Assim, o
Estado pode ser:
a) Unitário ou simples - quando só existe uma fonte de Direito, que é no âmbito nacional,
estendendo-se uniformemente sobre todo o seu território. (França, Bélgica, Itália e Portugal são
unitários)
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b) Composto - como o Estado Federado, onde há a reunião de vários Estados Membros que
formam a Federação. Existem várias fontes de direito: Federal, Estadual e a Municipal. (Brasil e
EUA são federados).
o
No Brasil, a Constituição Federal dispõe, em seu art. 1 ., que “A República Federativa do
Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal,
constitui-se em Estado Democrático do Direito...”
Poder Legislativo é aquele que tem como principal função legislar (fazer leis!), ou seja, inovar o
ordenamento jurídico, estabelecendo regras gerais e abstratas, criando comandos a todos os
cidadãos, visto que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude de lei.
Poder Judiciário é aquele que tem como principal função julgar, solucionar conflitos de
interesses entre as partes, aplicando as leis aos casos concretos.
Poder Executivo é aquele que tem como principal função executar, administrar a coisa publica,
dentro dos limites impostos por lei, com a finalidade de atender ao interesse público.
Pelo exposto acima, percebemos que a função administrativa (objeto do Direito Administrativo)
é exercida tipicamente (principal) pelo Poder Executivo, porém, os demais Poderes também
irão desempenhá-la, só que de forma atípica (não-principal).
RESUMINDO...
Governar é o poder de regrar uma sociedade política e o aparato pelo qual o corpo governante
funciona e exerce autoridade. Governo não implica necessariamente a existência de Estado.
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A função política e o Governo são mais objeto do estudo do Direito Constitucional, enquanto
que a Administração Pública é objeto do estudo do Direito Administrativo.
Num sentido estrito (stricto sensu), podemos definir Administração Pública como o conjunto de
órgãos, entidades e agentes públicos que desempenham a função administrativa do Estado.
Ou seja, num sentido estrito, a Administração Pública é representada, apenas, pelos órgãos
administrativos.
RESUMINDO...
Para fins de prova, é mais comum que as bancas examinadoras exijam do candidato o
conceito de Administração Pública num sentido objetivo e num sentido subjetivo. Assim,
teremos:
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o Entes Administrativos – autarquias, fundações públicas, empresas públicas e
sociedades de economia mista (todas com personalidade jurídica de Direito Público
e/ou Privado).
RESUMINDO...
a) Conceito
Para Celso Antônio Bandeira de Mello é “o ramo do Direito Público que disciplina a função
administrativa e os órgãos que a exercem.”
Segundo Hely Lopes Meirelles é “conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os
órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e
imediatamente os fins desejados pelo Estado.”
Já Maria Sylvia Di Pietro define como “o ramo do direito público que tem por objeto os órgãos,
os agentes e pessoas jurídicas administrativas que integram a Administração Pública, a
atividade jurídica não contenciosa que exerce e os bens de que se utiliza para a consecução
de seus fins, de natureza pública.”
b) Fonte
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As fontes do Direito Administrativo são a lei (em sentido amplo, abrangendo até desde a
Constituição Federal até os atos normativos), a doutrina, a jurisprudência e os costumes (a
praxe administrativa). Devemos ressaltar que a lei é a principal fonte do Direito Administrativo.
Ressaltamos que não há hierarquia entre os princípios (expressos ou não), visto que tais
diretrizes devem ser aplicadas de forma harmoniosa. Assim, a aplicação de um princípio não
exclui a aplicação de outro e nem um princípio se sobrepõe ao outro.
Encontram-se, de maneira explícita (art. 37, caput) ou não no texto da Constituição Federal. Os
primeiros são, por unanimidade, os chamados princípios expressos (ou explícitos). Os demais
são os denominados princípios reconhecidos (ou implícitos). Assim, percebemos que o art. 37
da Constituição Federal não esgota todos os princípios aplicáveis à Administração Pública.
Como os princípios implícitos variam de acordo com cada autor, optamos por trabalhar,
somente os princípios reconhecidos pela doutrina majoritária.
Por fim, ressaltamos que o art. 37 da Constituição Federal impõe a observância dos princípios
(LIMPE) à Administração Pública Direta e Indireta, de qualquer dos Poderes (Executivo,
Legislativo e Judiciário), de todas as esferas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios).
1) Princípios Expressos
a) Legalidade
Segundo o professor Hely Lopes Meirelles: “Na Administração Pública não há liberdade nem
vontade pessoal. Enquanto na administração particular é lícito fazer o que a lei não proíbe, na
Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza. A lei para o particular significa
“pode fazer assim”: para o administrador significa “deve fazer assim”.”
A Administração Pública, além de não poder atuar contra a lei (contra legem) ou além da lei
(praeter legem), só poderá atuar segundo a lei (secundum legem). Os atos que não respeitem
às disposições legais deverão ser invalidados pelo Poder Judiciário ou pela própria
Administração Pública.
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b) Impessoalidade
“§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou
servidores públicos.”
Isso quer dizer que, se o prefeito de determinada cidade faz uma obra, ele não pode divulgar
que a obra foi executada pelo prefeito “X”, mas sim que a obra foi realizada pela Prefeitura do
Município “Y”.
Por fim, a impessoalidade também tem relação com a aplicação do princípio da isonomia,
quando, por exemplo, a Administração realiza um concurso público ou realiza uma licitação,
buscando a impessoalidade na contratação de seus servidores ou de empresas.
c) Moralidade
Tal princípio é mais do que a moralidade ligada a bons costumes. A conduta do administrador
deve ser toda pautada em bons costumes, em uma conduta justa e ética. Mas tal princípio da
moralidade tem proporções jurídicas, ou seja, não basta que a conduta do administrador seja
legal, pois também deverá ser honesta, acima de tudo.
d) Publicidade
Abrange toda a atuação estatal, não só sob o aspecto de divulgação oficial de seus atos como,
também, de apropriação de conhecimento da conduta interna de seus agentes. Os atos e
contratos administrativos que omitirem ou desatenderem à publicidade necessária não só
deixam de produzir seus regulares efeitos como se expõem à invalidação por falta desse
requisito de eficácia e moralidade.
Por fim, não há que se confundir a publicidade dos atos administrativos, com a respectiva
publicação. Veremos que no caso de licitação na modalidade convite, não é necessária a
publicação da carta-convite, no Diário Oficial, porém deve ser dada a respectiva publicidade da
mesma, através de sua afixação no mural da repartição, por exemplo. Assim, a publicação no
Diário Oficial é dispensável em alguns atos, porém, a publicidade não.
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e) Eficiência
É aquele que impõe a todo agente público a obrigação de realizar suas atribuições com
presteza, perfeição e rendimento funcional. Administrador eficiente é aquele que sempre
procura praticar os seus atos com economicidade, procurando sempre atingir o melhor custo-
benefício à Administração.
A Emenda Constitucional 19/98 foi responsável pela introdução de tal princípio no Texto
Constitucional. Conseqüentemente, várias passagens da nossa Carta Magna sofreram
influências de tal princípio. Uma das principais seria a necessidade de aprovação em Avaliação
Especial de Desempenho como condição para aquisição da estabilidade.
Após a EC 19/98, a estabilidade não é mais automática, após o decurso do prazo fixado de 3
anos (ampliado de 2 para 3 anos, após a referida Emenda Constitucional).
Apesar de não encontrar previsão expressa no Texto Constitucional, tal princípio é decorrência
do regime democrático e do sistema representativo. Através dele, presume-se que a atuação
do Estado tenha por finalidade o interesse público.
Sempre que o Estado estiver presente na relação jurídica, como representante da sociedade,
seus interesses prevalecerão sobre os interesses particulares, visto que o Estado defende o
bem-comum, o interesse público primário ou secundário. Tal princípio consagra o Direito
Administrativo como ramo do Direito Público. Marca uma relação de verticalidade existente
entre o Estado e os particulares.
Como exemplo de aplicação de tal princípio podemos citar: as cláusulas exorbitantes dos
contratos administrativos, a presunção de legitimidade dos atos administrativos, a intervenção
do Estado na propriedade privada, dentre outros.
c) Motivação
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Na demissão de um servidor, por exemplo, o elemento motivo seria a infração por ele
praticada, ensejadora dessa modalidade de punição; já a motivação seria a exposição de
motivos, a exteriorização, por escrito, do motivo que levou a Administração a aplicar tal
penalidade.
Todos os atos administrativos válidos possuem um motivo, porém, a motivação não será
obrigatória quando a lei dispensar ou se a natureza do ato for com ela compatível. Nesses
casos, o motivo não será expresso pela Administração, ou seja, embora o motivo exista, não
haverá motivação do ato.
Os serviços públicos por serem prestados no interesse da coletividade devem ser adequados e
seu fornecimento não deve sofrer interrupções. A Lei 8.987/95 (estabelece normas gerais
o
sobre as concessões e permissões de serviço público) estabelece em seu art. 6 . que serviço
público adequado é aquele que atende a alguns requisitos, dentre eles, o da continuidade.
Porém, devemos ressaltar que isto não se aplicará às interrupções por situações de
emergência ou após aviso prévio – nos casos de segurança, ordem técnica ou inadimplência
do usuário.
Ainda como decorrência da aplicação de tal princípio, a CF, em seu art. 37, VII, impõe que os
limites ao exercício de greve do servidor público sejam estabelecidos em lei específica.
CUIDADO!
A única situação em que pode haver interrupção na prestação do serviço, sem aviso prévio ao
usuário e que não caracteriza descontinuidade é em caso de emergência.
e) Probidade Administrativa:
A conduta do administrador público deve ser honesta, pautada na boa conduta e na boa-fé.
o
Ganhou status constitucional com a atual Constituição de 1988. O art. 37, §4 traz as
conseqüências de um ato de improbidade administrativa e o art. 85, V, dispõe que é crime de
responsabilidade do Presidente da República a prática de atos que atentem contra a probidade
administrativa. A improbidade administrativa é regulamentada pela Lei 8.428/92, que será
estudada posteriormente.
f) Autotutela
Decorre do princípio da legalidade. Por esse princípio a Administração pode controlar seus
próprios atos, anulando os ilegais (controle de legalidade) e revogando os inconvenientes ou
inoportunos (controle de mérito). De forma sucinta, é o princípio que autoriza que a
Administração Pública revise os seus atos e conserte os seus erros. Não deve ser confundido
com a tutela administrativa que representa a relação existente entre a Administração Direta e
Indireta.
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g) Razoabilidade e da Proporcionalidade:
São tidos como princípios gerais de Direito, aplicáveis a praticamente todos os ramos da
ciência jurídica. No âmbito do Direito Administrativo encontram aplicação especialmente no que
concerne à prática de atos administrativos que impliquem restrição ou condicionamento a
direitos dos administrados ou imposição de sanções administrativas.
Visa sempre analisar se a conduta do agente público foi razoável e se os fins atingidos foram
proporcionais a determinado caso em concreto. A Lei 9.784/99 impõe à Administração Pública
a adequação entre os meios e os fins (razoabilidade), vedada a imposição de obrigações,
restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do
fim público (proporcionalidade).
h) Segurança Jurídica
O princípio da segurança jurídica não veda que a Administração mude a interpretação dada
anteriormente sobre determinada norma administrativa, porém, veda que a Administração
aplique retroativamente essa nova interpretação.
Por força de tal princípio, por exemplo, veremos que a Administração Pública terá um prazo
decadencial de 5 anos para anular atos administrativos que beneficiem os seus destinatários,
salvo se comprovada a má-fé do administrador público.
Nas palavras de Maria Sylvia Di Pietro, regime jurídico administrativo é o conjunto das
prerrogativas e restrições a que está sujeita a Administração e que não são encontradas nas
relações entre particulares.
Tal expressão abrange o conjunto de regras que tipificam o Direito Administrativo, colocando a
Administração Pública numa posição de supremacia em relação aos particulares,
demonstrando o desequilíbrio na relação jurídica existente, característica dos diversos ramos
do Direito Público.
Segundo Maria Sylvia Di Pietro, o regime jurídico administrativo pauta-se em dois princípios
básicos: a legalidade (sujeições) e a supremacia do interesse público sobre o particular
(prerrogativas).
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outorgados prerrogativas e privilégios que lhe permitem assegurar a supremacia do interesse
público sobre o particular.”
O autor afirma que “Em suma, o necessário – parece-nos – é encarecer que na administração
os bens e os interesses não se acham entregues à livre disposição da vontade do
administrador. Antes, para este, coloca-se a obrigação, o dever de curá-los nos termos da
finalidade a que estão adstritos. É a ordem legal que dispõe sobre ela.”
QUESTÕES DE PROPOSTAS
(A) moralidade, pois determina que o conteúdo da informação publicitária não poderá atentar
contra a moral e os bons costumes.
(B) impessoalidade, pois desvincula a atuação da Administração de qualquer alusão pessoal à
figura de um agente político.
(C) publicidade, pois regula a veiculação da publicidade oficial e impede os abusos que
possam ser cometidos em seu exercício.
(D) eficiência, pois determina que haja o menor dispêndio possível relativo à publicidade oficial.
(E) motivação, pois implica a realização de publicidade oficial que tenha estrita correlação com
serviços públicos prestados pela Administração.
(A) prerrogativas e sujeições conferidas à Administração Pública que lhe permitem escusar-se
ao cumprimento do princípio da legalidade em prol da supremacia do interesse público.
(B) prerrogativas conferidas à Administração Pública, das quais são exemplos o poder
expropriatório, a autotutela, a observância da finalidade pública e o princípio da moralidade
administrativa.
(C) prerrogativas e sujeições conferidas à Administração Pública, que lhe permitem figurar, em
alguns casos, em posição de supremacia em relação ao particular para atender o interesse
público, e lhe obrigam a submeter-se a restrições em suas atividades.
(D) sujeições às quais está obrigada a Administração Pública, das quais são exemplos a
obrigatoriedade de lançar mão do poder expropriatório, de rescindir contratos administrativos e
de impor medidas de polícia.
(E) prerrogativas conferidas à Administração Pública para imposição de restrições aos
administrados, em relação aos quais goza de supremacia sempre que pretender o sacrifício do
interesse privado.
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a
3(FCC/TRF-5 ./Técnico Judiciário/2008) Os princípios informativos do Direito Administrativo:
I. Os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao agente que os pratica, mas ao
órgão ou entidade da Administração Pública, que é o autor institucional do ato.
II. A Constituição Federal exige, como condição para a aquisição da estabilidade, a avaliação
especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
(A) impessoalidade.
(B) legalidade.
(C) moralidade.
(D) igualdade.
(E) continuidade.
(A) agir.
(B) moralidade.
(C) prestação de contas.
(D) eficiência.
(E) obediência.
a
8(FCC/TRT-20 ./Técnico Judiciário/2011) O serviço público não é passível de interrupção ou
suspensão afetando o direito de seus usuários, pela própria importância que ele se apresenta,
devendo ser colocado à disposição do usuário com qualidade e regularidade, assim como com
eficiência e oportunidade. Trata-se do princípio fundamental dos serviços públicos denominado
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(A) impessoalidade.
(B) mutabilidade.
(C) continuidade.
(D) igualdade.
(E) universalidade.
a
9(FCC/TRT-23 ./Técnico Judiciário/2011) O Jurista Celso Antônio Bandeira de Mello
apresenta o seguinte conceito para um dos princípios básicos da Administração Pública: De
acordo com ele, a Administração e seus agentes têm de atuar na conformidade de princípios
éticos. (...) Compreendem-se em seu âmbito, como é evidente, os chamados princípios da
lealdade e boa-fé. Trata-se do princípio da
(A) motivação.
(B) eficiência.
(C) legalidade.
(D) razoabilidade.
(E) moralidade.
a
10(FCC/TRF-1 ./Analista Administrativo/2011) Carlos, auditor fiscal do tesouro nacional, ao
preencher incorretamente documento de arrecadação do tesouro, causou prejuízo ao fisco na
ordem de trinta reais. Tal fato acarretou sua demissão do serviço público. Em razão disso,
postulou no Judiciário a anulação da pena, o que foi acolhido pelos seguintes fundamentos: o
servidor procurou regularizar o erro, buscando recolher aos cofres públicos a quantia inferior
recolhida; sua ficha funcional é boa e não desabona sua atuação; a quantia inferior recolhida é
irrisória; a pena de demissão é ato extremo que deve ser efetivado apenas em casos
gravíssimos. O exemplo citado refere-se ao restabelecimento dos princípios, que devem
sempre nortear a atuação da Administração Pública:
I. Conjunto de princípios ou padrões morais que norteiam a conduta dos agentes públicos no
exercício de suas funções e a prática dos atos administrativos.
II. Adequação entre meios e fins, vedada imposição de obrigações, restrições e sanções em
medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público.
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13(FCC/TRT-SP./Analista Judiciário/2008) Sobre os princípios básicos da Administração,
considere:
(A) legalidade.
(B) eficiência.
(C) moralidade.
(D) proporcionalidade.
(E) razoabilidade.
Gabarito:
1 B 2 C 3 B 4 D 5 A
6 A 7 D 8 C 9 E 10 D
11 C 12 D 13 A 14 B 15 B
TÓPICO 02:
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