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DICA DE PROVA: Não confunda o conceito de povo, população e cidadão. Como já vimos,
povo é o conjunto de nacionais de uma Estado. No caso do Brasil, são os brasileiros natos
e naturalizados.
População é um conceito demográfico, de quantidade de pessoas. Assim, quem quer que
se encontre no território brasileiro, faz parte de população brasileira.
Já cidadão é que detém direito políticos, ou seja, o direito de votar e/ou ser votado.
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Quando se afirma que o Brasil é uma Federação, onde o poder é dividido entre União,
Estados, Distrito Federal e Municípios, o que queremos afirmar é que no Brasil o poder é
dividido entre presidente, governadores e prefeitos. Perceba que no âmbito federal cabe
ao Presidente tomar as decisões, em âmbito federal é o presidente que exerce o poder.
Mas nos Estados e no DF quem exerce o poder são os governadores. E nos Municípios o
poder é do prefeito.
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De igual forma, consta na lei “saúde é um direito de todos e dever do Estado”. Só que
quem vai executar também não é o deputado, o senador ou o vereador. Quem vai execu-
tar é o médico, o enfermeiro, etc.
Assim, temos uma organização em que um Poder cria as leis (Legislativo) e o outro as exe-
cuta (Executivo). E se por um acaso surgir um conflito na hora de executar a lei, seja por
que ela não está sendo executada ou não executada completamente, haverá a necessi-
dade da intervenção de um outro poder que será responsável por solucionar os conflitos,
decidir quem está com a razão, qual seja, o Poder Judiciário.
Cada um dos poderes tem a sua função e elas se complementam.
Das três funções estatais básicas (legislar, executar e julgar) a que mais interessa ao Direi-
to Administrativo é a função de executar. Todavia, costumamos chamar essa função de
executar o que está na lei (a saúde, a educação, a segurança pública, o fornecimento de
agua e energia, etc) de função de administrar.
Função de executar é sinônimo de função de administrar. Portanto, podemos afirmar que
o Estado exerce três funções básicas: legislar, administrar (ou executar) e julgar.
Diante disso, é imperioso destacar que o Direito Administrativo é o ramo do direito que
trata da função administrativa do Estado. Ao Direito Administrativo não interessa muito a
função de legislar e julgar (não que elas não sejam importantes, mas elas não são o objeto
do Direito Administrativo que é o que nos interessa estudar no momento). O que interes-
sa ao Direito Administrativo, o que é o seu objeto de estudo é a função administrativa do
Estado.
ATENÇÃO: O objeto do Direito Administrativo é o estudo da função administrativa do Es-
tado.
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- policia administrativa:
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- serviços público:
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- intervenção:
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UNIÃO FEDERAL
MINISTÉRIO DA MINISTÉRIO DA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO JUSTIÇA
SAÚDE
Assim, a entidade política (União, estados-membros, distrito federal e municípios) cria, por
meio de lei, órgãos públicos, para que estes desempenhem as funções administrativas
em nome da entidade política criadora do órgão. Desta feita, a presidência da república e
os ministérios sãos órgãos da União Federal. De igual modo, as secretarias são órgãos do
Distrito Federal.
VISUALIZANDO:
RESSALTE-SE QUE O DF É UMA ENTIDADE POLÍTICA QUE POSSUI PERSONALIDADE JU-
RÍDICA DE DIREITO PÚBLICO (ou seja, que assume direitos e deveres). PARA PODER AD-
MINISTRAR PRECISA CRIAR ÓRGÃOS PÚBLICOS (secretarias, escolas, hospitais, postos de
saúde, delegacias, conselhos tutelares, etc.)
MEGA IMPORTANTE: A GRANDE CARACTERÍSTICA DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS É QUE ELES
NÃO POSSUEM PERSONALIDADE JURÍDICA.
Explicando um pouco melhor: Sabemos que personalidade jurídica significa a possibili-
dade de assumir direitos e obrigações. Assim, pegue-se por exemplo, um hospital público,
que é um órgão público. Caso um paciente seja vítima de um erro médico, esse paciente
passa a ter direito à indenização por danos morais ou materiais. Todavia, a ação judicial de
indenização não pode ser proposta contra o hospital público, já que se trata de um órgão
e órgãos não possuem personalidade jurídica própria, não respondem em seu próprio
nome. Eventual ação judicial de indenização deve ser proposta contra a entidade política
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DESCONCENTRAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO
Distribuição dentro da mesma pessoa Deslocamento para uma nova pessoa
jurídica (pode ser física ou jurídica)
Baseia-se na hierarquia Não existe hierarquia, mas há
(subordinação) vinculação e controle
Ex: transferência (ou distribuição) dos Ex: transferência (ou distribuição) dos
serviços entre órgãos da mesma serviços para as pessoas da
pessoa jurídica Administração Indireta ou para
particulares.
Por fim, temos o conceito de concentração. Na concentração, a função administrativa é
exercida no âmbito interno de cada entidade (política ou administrativa), por apenas um
órgão público, sem qualquer divisão.
-Entidades Políticas__________________________________(________________)
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
PERGUNTAS BÁSICAS:
1. Serviço centralizado é aquele exercido de que forma?
2. O que é a descentralização?
3. Quais são as formas de descentralização?
4. Se o serviço é outorgado está sendo prestado por quais entidades?
5. Se o serviço é delegado está sendo prestado por quem?
6.Desconcentração é ___________________________________________________
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Criação
Atividade
Fim lucrativo
Personalidade Jurídica
Pessoal
Bens
Imunidade de impostos
sobre patrimônio, renda e
serviços, desde que
vinculados às finalidades
Foro privativo
Capital
Forma jurídica/Tipo de -
sociedade
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Observe que o conceito de agente público é bem amplo: qualquer pessoa física que de-
sempenhe uma função pública, não importando se será por muito tempo ou por alguns
dias. Também não importa se essa pessoa será remunerada ou não. Basta desempenha
uma função pública que já é possível considerar como agente público.
Diante disso, considera-se agente público como um gênero que possui várias espécies.
Nessa esteira, os agentes públicos são classificados em:
1. agentes políticos: são os agentes públicos que ocupam os mais altos escalões do Go-
verno, em todos os seus Poderes, desempenhando atribuições próprias previstas direta-
mente pela Constituição Federal. São os representantes dos três Poderes do Estado: Le-
gislativo, Executivo e Judiciário, além do Ministério Público e dos Tribunais de Contas.
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Os agentes políticos possuem um pagamento diferenciado. Eles não recebem por re-
muneração e sim por subsidio ou estipêndio. Subsidio é o pagamento feito em “parcela
única, vedado acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de
representação ou outra espécie remuneratória”.
Todos os agentes políticos são remunerados por subsídio.
Por fim, é importante destacar que, nos termos da Constituição Federal, determinados
agentes políticos (magistrados, membros do Ministério Público e Tribunais de Contas)
possuem as prerrogativas da vitaliciedade, a inamovibilidade e a irredutibilidade de sub-
sídios.
2. agentes honoríficos: são aqueles que, em função de sua condição cívica, são convo-
cados a prestar determinados serviços relevantes ao Estado, tais como o mesário elei-
toral, o jurado no tribunal do júri, dentre outros. Não possuem nenhum vínculo com a
Administração, em virtude da transitoriedade do serviço e não são remunerados.
3. agentes delegados: são particulares que, por delegação do Estado, executam ativida-
de ou serviço público em nome próprio, por sua conta e risco, mas sempre sob fiscaliza-
ção da Administração. São os concessionários e permissionários de serviço público, den-
tre outros. Não atuam em nome do Estado, apenas colaboram com ele.
Os agentes delegados
são chamados
popularmente de
“terceirizados”.
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7. Agentes necessários: são pessoas (que não foram investidas em função pública, são
pessoas comuns) que praticam atos e executam atividades em situações excepcionais,
como, por exemplo, as de emergência, em colaboração com o poder Público e como se
fossem agentes de direito.
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São cinco princípios expressos na Constituição Federal, como visto acima: legalidade, im-
pessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, de modo que utilizamos uma expres-
são mnemônica com cada uma de suas iniciais para facilitar a memorização: LIMPE.
Agora vamos entender melhor: o Estado ao executar os serviços públicos, ou seja, ao exer-
cer a função administrativa precisa obedecer aos princípios da Administração (ou seja,
princípios da execução; pra executar é necessário seguir essas regras de conduta).
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1. Legalidade
A legalidade é a base da atuação de toda a Administração. O princípio implica a subor-
dinação completa do administrador à lei, de modo que o administrador público só pode
atuar se a lei permitir ou autorizar. A regra é clara: só se pode fazer aquilo que estiver pre-
visto em lei.
ATENÇÃO, ATENÇÃO: não há uma hierarquia entre os princípios da Administração Públi-
ca. Todavia, o princípio da Legalidade é o que precede todos os demais. Antes de observar
os demais princípios, deve-se priorizar a legalidade. Algumas questões costumar afirmar
que “poderá o administrador agir em desacordo com a lei caso verifique ser mais útil ao
interesse público”.
2. Impessoalidade
O princípio da impessoalidade é utilizado no âmbito da Administração Pública em três
sentidos:
PRIMEIRO SENTIDO: no primeiro sentido, o princípio da impessoalidade significa que os
atos praticados pelos agentes públicos devem ser atribuídos ao Estado. Assim, caso um
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agente público cause dano a um particular, a ação deve ser proposta diretamente contra
o Estado e não contra o agente público.
Assim, no exercício da fundação pública, considera-se que quem praticou o ato foi o Esta-
do, portanto, é este quem deve responder. Posteriormente o Estado regressivamente irá
cobrar do servidor internamente.
SEGUNDO SENTIDO: Também se considera como decorrência do princípio da impes-
soalidade a atuação do administrador de maneira totalmente impessoal, imparcial, não
sendo possível ao agente conceder tratamento diferenciado a qualquer pessoa, seja no
intuito de beneficiar ou prejudicar alguém. Desta feita, o agente público deve tratar de
forma igualitária a todos que atender, sem qualquer direcionamento para uns ou para
outros. Deve agir de maneira totalmente imparcial com todos.
TERCEIRO SENTIDO: Ainda com base no princípio da impessoalidade é vedado ao ad-
ministrador público se utilizar da Administração Pública para se autopromover. Nessa
esteira, não pode haver nenhuma promoção pessoal do agente pela realização de suas
atividades públicas, ou seja, os servidores e as autoridades não podem tentar se promo-
ver, citando seus nomes, colocando seus símbolos ou suas imagens na divulgação das
realizações, obras públicas, serviços públicos e na publicidade em geral.
Desta feita, a Constituição Federal no art. 37, § 1º:
3. Moralidade
O princípio da moralidade impõe ao administrador que não se desvie de princípios éticos.
A atuação do agente público deve sempre se pautar pela ética, pela probidade, pela leal-
dade, boa-fé, bons costumes, justiça e pela honestidade.
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Nem todo ato legal é moral. É possível que o agente público pratique um ato de acordo
com a lei, mas que seja considerado violador da moral administrativa. Quer ver um exem-
plo?
4. Publicidade
Os atos administrativos são, em regra, públicos, transparentes, ou seja, de conhecimento
de todos. Todavia, não se pode esquecer que esse princípio não tem aplicação absoluta na
Administração Pública. Excepcionalmente, é necessário que alguns atos sejam mantidos
em sigilo.
Atos que são exceção ao princípio da publicidade, ou seja, que devem ser mantidos em sigilo:
- atos ligados a segurança pública, segurança nacional e da sociedade;
- atos ligados a intimidade vida privada, hora e imagem das pessoas.
Logo, o agente público da área de segurança, bem como todos os demais que no exercício de sua
função tenham acesso a informações ligadas à vida privada, honra e imagem das pessoas deve manter
isso em sigilo.
5. Eficiência
O princípio da eficiência foi incorporado na Constituição Federal só em 1998 por meio
da Emenda Constitucional n.º 19/98. Logo, esse princípio não estava no texto original da
Constituição em 1988.
Tal princípio visa a exigir que a Administração Pública como um todo funcione de forma
bem mais eficiente. Assim, a Administração Pública deve buscar sempre alcançar resulta-
dos positivos, com base em maior produtividade, abandonando velhos hábitos e rotinas
burocráticas.
A eficiência está ligada a uma noção de Administração Pública mais moderna, mais ge-
rencial, preocupada com resultados. Serviço eficiente é aquele que atende as necessida-
des da sociedade. Se um cidadão está preciso de atendimento médico, só podemos falar
em eficiência do serviço público se ele for realmente atendido e no menor tempo possível.
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NEPOSTISMO
O nepotismo é a conduta em que um agente público nomeia para um cargo em comis-
são (de livre nomeação e exoneração) ou função de confiança, seu cônjuge ou compa-
nheiro ou parentes até o terceiro grau ou quando combina com outra autoridade para um
nomear os parentes do outro (nepotismo cruzado).
Veja que a famosa prática do nepostismo (totalmente reprovável) fere justamente o três
dos cinco princípios expressos da Administração Pública, como visto acima. Todavia, há
uma exceção ao nepotismo, ou seja, uma situação em que o agente público nomeia seus
parentes, mas isso não será considerado violação aos princípios da Administração Pública.
Vejamos:
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
Além dos princípios expressos da Administração Pública que já estudamos, o famoso LIM-
PE (Legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência), a Administração Pública adota
também outros princípios que estão previstos em diversas leis ou decorrem de entendi-
mento doutrinário. Tais princípios são considerados como princípios implícitos. Os princi-
pais princípios implícitos seguem abaixo:
1. Supremacia do interesse público sobre o interesse privado
Uma vez que o Estado representa toda a coletividade, o interesse da Administração deve
ser entendido como o interesse de todos e, portanto, deve prevalecer quando em conflito
com interesses de particulares, desde que respeitados os direitos individuais destes.
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INTERESSE PÚBLICO
INTERESSE PRIVADO
2. Indisponibilidade do interesse público
Por esse princípio, a Administração Pública não pode dispor (decidir o que fazer por con-
ta própria) dos bens ou interesses públicos. Isto por que os bens e os interesses são de
toda a coletividade, logo, são indisponíveis, cabendo à Administração tão somente admi-
nistrá-los para satisfazer a vontade da coletividade.
3. Razoabilidade e proporcionalidade
Tais princípios impõe à Administração Pública a adequação entre os meios e os fins, ve-
dada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estri-
tamente necessárias ao entendimento do interesse público.
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4. Autotutela
O princípio da autotutela é aquele que permite à Administração Pública rever seus pró-
prios atos controlando-os.
AUTO TUTELA
si próprio
Cuidar de si
mesmo, si
próprio
Pelo princípio da autotutela a Administração “cuida dela própria”, revendo seus atos e
anulando se forem ilegais ou revogando se forem inoportunos ou inconvenientes. Pela
autotutela a própria Administração tem poder para rever os atos que pratica e sendo o
caso, proceder à sua anulação ou revogação.
Assim,
Todavia, o princípios da continuidade dos serviços públicos não tem aplicação absoluta.
A Lei nº 8.987/95 prevê algumas exceções em que poderá haver a interrupção dos servi-
ços públicos:
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6. Segurança jurídica
O princípio da segurança jurídica está relacionado à necessidade de respeito, pela Admi-
nistração, à boa fé dos administrados que com ela interagem, no sentido de que, quan-
do esses têm um determinado direito reconhecido pela Administração, não podem vir a
ser prejudicados posteriormente por mudanças de entendimento da própria Adminis-
tração sobre a matéria.
1 Poder Hierárquico
O Poder Hierárquico serve como fundamento para que órgãos e agentes públicos atuem
em relação a seus subordinados, conforme escala hierárquica. Hierarquia é a existência de
níveis de subordinação entre órgãos e agentes públicos.
Doutrinariamente, é o poder de que dispõe a Administração Pública para distribuir e es-
calonar as funções de seus órgãos, rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a rela-
ção de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal. Trata-se de um poder
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2. Poder Disciplinar
É aquele que tem a Administração para apurar as faltas e, conforme o caso, aplicar as de-
vidas punições a seus servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina interna da
Administração. Assim, esse poder é utilizado para punir os servidores (através da demis-
são, advertência, suspensão, etc.), mas também pode ser utilizado para punir particula-
res desde que vinculados à Administração, sujeitos à disciplina interna da Administração,
como por exemplo, um terceirizado.
ATENÇÃO: para o exercício do poder disciplinar, deve haver a prévia instauração de pro-
cesso administrativo no intuito de garantir a ampla defesa e o contraditório. Nesse sen-
tido, o artigo 5°, incisos LV e LIV, da Constituição Federal, assegura que “o processo admi-
nistrativo com contraditório, ampla defesa com os meios e recursos a ela inerentes para
todos os litigantes e acusados”.
Desta feita, é pressuposto para o exercício do poder disciplinar a instauração de processo
administrativo.
3. Poder de Polícia
O poder de polícia é aquele no qual a Administração interfere na órbita do interesse pri-
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vado, restringindo direitos individuais em prol da coletividade. Assim, nas lições de Hely
Lopes Meirelles o poder de polícia consiste “na faculdade de que dispõe a administração
pública de condicionar ou restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais
em benefício da coletividade ou do próprio Estado.”
CUIDADO! O poder de polícia está relacionado à restrição ou limitação de direitos indivi-
duais, JAMAIS podendo alterar ou extinguir (suprimir totalmente) os direitos individuais.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
- o poder de polícia é baseado no princípio da supremacia do interesse público sobre o
interesse privado.
- aplica-se aos particulares em geral (particulares sem vínculo profissional ou contratual
com a Administração). Não há aplicação do poder de polícia no âmbito interno da Admi-
nistração, sobre servidores públicos, por exemplo. Esse poder é exercido sobre particulares
no geral.
- segundo o STF, o poder de polícia não pode ser delegado a particulares (terceirizados).
- O poder de polícia pode ser exercido através da edição de atos normativos, ou seja, atra-
vés da edição de leis, decretos, resoluções, portarias, etc., mas também pode ser exercido
através de atos concretos, como por exemplo, fiscalizações de trânsito.
- o poder de polícia em regra tem o caráter preventivo), mas é possível que tenha caráter
repressivo.
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4 Poder Regulamentar
Poder Regulamentar é aquele que permite ao Chefe do Poder Executivo a editar atos
normativos. O exercício do poder regulamentar, em regra, se materializa na edição de
decretos e regulamentos, nos termos do art. 84, IV da Constituição Federal. Esses decretos
e regulamentos são expedidos pelo Chefe do Poder Executivo (Presidente, governadores
e prefeitos) cujo objetivo é apenas possibilitar a fiel execução de uma lei. Não tem como
objetivo inovar na ordem jurídica, criar direitos, obrigações; deve restringir-se apenas aos
limites e ao conteúdo da lei, explicitando-a, detalhando e explicando o sentido de seus
dispositivos.
5. Abuso depoder
O exercício ilegítimo das prerrogativas conferidas à Administração Pública configura ABU-
SO DE PODER. Desta feita, a utilização indevida dos poderes administrativos é considera-
da abuso de poder, que pode ocorrer através de condutas comissivas (ação) ou omissivas
(omissão).
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5.1 Excesso de Poder: quando o agente público atua fora dos limites de sua competência.
Ou seja, pratica ato que não compete a ele. Ao gente pública exorbita ou extrapola o limite
de sua competência.
5.3 Omissão: há o abuso pela omissão quando o agente público tem o dever de agir,
mas deixa de praticar ato, não exercendo os poderes que lhe foram outorgados. Ocorre
quando o agente tem o dever de praticar um ato administrativo, mas acaba se omitindo
e ferindo o interesse público, coletivo.
PONTOS IMPORTANTES:
1. Os atos administrativos são regidos pelo direito público, ou seja, são atos dotados de
prerrogativas
2. Os atos administrativos são praticados pelo Estado ou por quem o represente, desde
que estejam exercendo uma função administrativa. Assim, há atos administrativos prati-
cados pelo Poder Executivo (Administração Pública Direta ou Indireta), pelo Poder Legis-
lativo, Judiciário (estes quando do exercício de função atípica, qual seja, a administrativa)
e até por particulares (prestadores de serviços públicos – concessionários e permissioná-
rios).
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CO FI FO MO OB
II.1 Competência (QUEM?): é a capacidade atribuída, por lei, ao agente público para o
exercício de suas atribuições.
É o poder atribuído, por lei, aos órgãos e agentes para o desempenho específico de suas
atribuições. Por ser prevista em lei a competência é sempre um elemento vinculado do
ato administrativo. Características da competência:
- é de exercício obrigatório para órgãos e agentes públicos;
- é irrenunciável.
- é intransferível.
- é imodificável pela vontade do agente.
- é imprescritível, pois o não exercício de uma competência não acarreta a sua extinção.
Todavia, a competência é passível de delegação e avocação (artigos 11 a 15 da Lei n.º
9.784/99).
II.1.1 Delegação
Delegar competência é transferir de forma temporária parte das atribuições de um agen-
te (chamado delegante) para outro agente (chamado agente delegado). A delegação de
competência pode ser feita de um superior para um subordinado ou ainda de uma gente
para outro agente, mesmo não havendo subordinação hierárquica.
- É ato discricionário e revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante;
- As decisões tomadas por delegação são consideradas como do agente delegado.
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II.2 Finalidade (PARA QUE?): de TODO ato administrativo é sempre o interesse público,
jamais podendo ser praticado com a finalidade de atender o interesse privado.
A finalidade de um ato administrativo é sempre elemento vinculado, eis que não é o
agente público que determina a finalidade de um ato administrativo, mas sim a lei. Logo,
a finalidade de todo ato administrativo deve estar voltada para a satisfação do interesse
público.
II.3. Forma (COMO?): é o modo através do qual se exterioriza o ato administrativo. Adota-
-se, via de regra, a forma escrita para os atos administrativos, e, excepcionalmente, outras
formas, como a verbal e até mesmo gestual, sinais.
A forma é a exteriorização do ato administrativo. Adota-se, via de regra, a forma escri-
ta para os atos administrativos, e, excepcionalmente, outras formas, como a verbal e até
mesmo gestual, sinais.
II.4. Motivo (POR QUE? ): é a circunstancia de fato e de direito que autoriza a prática de
um ato administrativo
O motivo é o razão de fato e de direito que autoriza a prática de um ato administrativo. A
razão de fato é aquela situação concreta que (de fato) está ocorrendo e justifica a necessi-
dade daquele ato, enquanto a razão de direito é a razão que a lei estipula para o ato.
II.5 Objeto (OQUE?) – O QUE se busca produzir. É o conteúdo do ato; é o resultado dele,
é o efeito gerado por ele
O objeto ou conteúdo do ato administrativo é o resultado dele, é o efeito gerado por ele.
Assim, no ato de concessão de uma licença o objeto é a própria concessão de licença.
Num ato de demissão o objeto é a própria demissão, etc. O objeto de todo ato administra-
tivo deve ser sempre lícito, possível e moral.
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4.3.2 Caducidade
É a retirada do ato administrativo em razão da superveniência da norma jurídica que im-
pede a sua
manutenção. Ex: a permissão para realizar certa atividade concedida a um particular mas
que o advento de uma lei torna aquela atividade proibida. Assim, a permissão acaba ca-
ducando.
4.3.3 Contraposição
É a extinção de um ato em virtude da edição de outro ato que impede a manutenção do
ato até então vigente, por ser contraposto a ele Ex: a demissão é contraria a posse. A de-
missão por si só desfaz a posse, por ser contraposta a ela.
QUANTO AO ALCANCE:
Atos Internos – produzem efeitos apenas no âmbito da Administração. Não obrigam e
nem geram direitos para os administrados. Ex.: portarias, circulares, etc.
Atos Externos – produzem efeitos que atingem os administrados em geral. Ex: concessão
de um alvará de construção, etc.
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QUANTO AO OBJETO:
Atos de Império – são aqueles que a Administração impõe coercitivamente ao adminis-
trado, usando de sua supremacia estatal. São praticados de ofício. Ex.: desapropriação,
interdição de atividade, etc.
Atos de Gestão – são aqueles que a Administração pratica sem utilizar sua supremacia
estatal. Ex.: autorização para portar uma arma.
Atos de Expediente – são aqueles que visam dar andamento a processos e papéis que
tramitam na Administração. Exemplo: a juntada de documentos para despacho da auto-
ridade competente.
QUANTO AO REGRAMENTO:
Atos Vinculados – são aqueles que a lei estabelece todos os elementos, sem deixar qual-
quer margem de liberdade ao administrador para escolha de conveniência e oportunida-
de para a pratica do ato. Ex.: licença.
Atos Discricionários – são aqueles que a lei estabelece margem de liberdade ao adminis-
trador para escolha de conveniência e oportunidade para a pratica do ato.
Ex.: autorização.
QUANTO À FORMAÇÃO:
Atos Simples – são os que resultam da manifestação de vontade de um único órgão, uni-
pessoal ou colegiado. Ex.: exoneração de servidor comissionado
Atos Complexos – são os que resultam da manifestação de vontade de dois ou mais ór-
gãos, cuja vontade se fundem formando um único ato. Ex.: portarias conjuntas de dois
ministérios.
Atos Composto – são os que resultam da manifestação de vontade de um órgão, depen-
dendo para ter validade da aprovação de outro órgão, formando-se, assim, dois atos. Ex.:
nomeação do Procurador Geral da República (Senado Federal aprova, Presidente nomeia).
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QUANTO AO CONTEÚDO:
Atos Constitutivos – criam uma situação jurídica. Ex.: nomeação, concessão de licença,
etc.
Atos Desconstitutivos ou Extintivos – põem fim a uma situação jurídica. Ex.: demissão
Atos Declaratórios – apenas declaram uma situação preexistente, reconhece um direito
que já existia. Ex.: certidão
Atos Alienativos – transferem bens e direitos. Ex.: doação, venda, permuta, etc.
Atos Modificativos – alteram situações preexistentes, sem por fim nelas. Ex.: mudança de
horário de trabalho na repartição.
Atos Abdicativos – por meio do qual o titular de um direito abre mão de seu exercício.
QUANTO À VALIDADE:
Atos Válidos – aqueles que estão de acordo com todas as exigências legais.
Atos Nulos – aqueles que não estão de acordo com as exigências legais. É vicio insanável,
não podendo ser convalidado, logo, tem vício nos elementos motivo, finalidade, objeto,
competência se ela for exclusiva e forma, se esta for essencial ao ato.
Atos Anuláveis – quando há, apenas, uma nulidade relativa, podendo o vicio ser sanado,
no caso, quando o vício for na competência (desde que não exclusiva) e forma (desde que
a forma não seja essencial a validade do ato).
Atos Inexistentes – são aqueles que parecem ser atos, tem a aparência de ser atos admi-
nistrativos, mas são totalmente irregulares. Ex: os atos praticados pelo usurpador de fun-
ção pública. Não gera responsabilidade para o Estado.
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1.3. Controle administrativo (controle exercido pela administração sobre seus próprios
atos)
O controle administrativo é aquele exercido pelo Poder Executivo sobre os atos de seus
próprios órgãos e entidades. O Poder Legislativo e Judiciário também realizam controle
administrativo, quando exercem função administrativa, fiscalizando os atos administrati-
vos editados por seus próprios órgãos.
O controle administrativo é sempre um controle interno (por que é feito dentro de cada
poder). Poder ser sobre a LEGALIDADE do ato ou sobre seu MÉRITO. Deriva do princípio
da AUTOTUTELA, expressa na súmula 473 do STF:
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O controle financeiro é realizado pelo Congresso Nacional, com auxílio do TCU nos ter-
mos da Constituição Federal:
A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e
das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, eco-
nomicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Con-
gresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada
Poder.
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ameaça a direito”.
- O particular tem o prazo de cinco anos para buscar a reparação pelos danos que sofreu,
exceto em se tratando de danos decorrentes do regime militar que serão imprescritíveis.
8.2 TEORIAS (EVOLUÇÃO)
A responsabilização do Estado pelos danos que seus agentes causaram a terceiro passou
por intensa evolução no decorrer dos tempos até chegarmos ao contexto atual baseado
na Constituição Federal de 1988. Partimos da total não responsabilização do Estado até a
atual teoria, da Responsabilidade Civil Objetiva, vejamos:
A) TEORIA DA IRRESPONSABILIDADE – Pela concepção absolutista de Governo, impera-
va a doutrina da irresponsabilidade estatal, consubstanciada na expressão “The king can
do no wrong” (“O rei não erra”).
B) TEORIA CIVILISTA – Da completa irresponsabilidade se partiu para uma visão civilista
de reparação de danos, vigorando a responsabilidade subjetiva, ou seja, a Administração
respondia civilmente pelos danos que tivesse causado por sua culpa ou dolo, competindo
ao administrado comprovar os mesmos.
C) TEORIA DA CULPA ADMINISTRATIVA OU CULPA DO SERVIÇO – É o estágio de transi-
ção entre a responsabilidade subjetiva e a objetiva. Se traduz no binômio: falta do serviço
– culpa da Administração. O administrado deve provar, penas, a falta do serviço (inexistên-
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A título de exemplo, podemos citar o fato de uma viatura policial em perseguição bater no
carro de um particular. Nesse caso, perceba que é irrelevante se a batida se deu por que
estava em perseguição ou não, a única coisa que se deve avaliar para que o Estado seja
civilmente responsabilizado é se houve um fato (a batida) se esse fato causou um dano
(amassou o veículo do particular) e se há um nexo causal (uma ligação entre o fato, o dano
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e o Estado – e tem, pois, quem causou o dano foi um agente público no desempenho da
função). Diante disso, o Estado deve indenizar a vítima.
É imperioso destacar que a teoria da responsabilidade objetiva se divide: RISCO ADMI-
NISTRATIVO ou RISCO INTEGRAL. Como regra, o ordenamento jurídico brasileiro adota
atualmente a teoria da responsabilidade objetiva na modalidade RISCO ADMINISTRATI-
VO.
Pela Teoria da responsabilidade objetiva com base no risco administrativo o Estado res-
ponde, independe de dolo ou culpa do agente público, porém é possível que o Estado
venha a se eximir dessa responsabilidade se restar comprovada três excludentes: caso
fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima ou de terceiros. Se umas dessas três exclu-
dentes estiverem presentes na situação, o Estado não será obrigado a indenizar.
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ATENÇÃO: tal teoria (da responsabilidade objetiva) não se aplica às Empresas Públicas e
as Sociedades de Economia Mista exploradoras de atividade econômica. Para tais entida-
des a responsabilidade é subjetiva.
Segundo o Informativo nº 557/09 do STF a responsabilidade das Concessionárias e Per-
missionárias de serviço público é objetiva tanto nas relações com os seus usuários quan-
to em relação aos terceiros não usuários.
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É a ação do Estado contra o agente público causador do dano. Após indenizar a vítima, o
Estado regressivamente vai cobrar do agente público através da ação de regresso, desde
que fique comprovado que o agente agiu de forma dolosa ou culposa.
Não ocorre nos atos lícitos praticados pelo agente, aqueles em que o agente causou o
dano, mas agiu sem dolo e sem culpa, não teve intenção, nem negligencia, imprudência
ou imperícia. Pode ser intentada mesmo após cessar o vínculo entre o agente e a Admi-
nistração. O ônus da prova é da Administração, que para intentar a ação de regresso tem
que ter sido condenada a indenizar o administrado, com base na Responsabilidade Ob-
jetiva.
É uma ação civil, e, por isso, se transmite aos sucessores, até o limite da herança transferi-
da. É uma ação imprescritível.
A título de exemplo, podemos citar grandes buracos em avenidas que causam prejuízos
aos motoristas. Pela omissão do Estado, caberá a sua responsabilização, porém com base
na teoria da responsabilidade subjetiva.
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ATENÇÃO, ATENÇÃO, ATENÇÃO! Conforme já dito, caso por conta de uma omissão do
Estado seja causado um dano para aqueles que se encontram sob sua custódia, a respon-
sabilidade é objetiva e não subjetiva.
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No que diz respeito à organização dos Po- 7. A tripartição de Poderes estabelecida pela
deres e ao sistema de freios e contrapesos Constituição Federal tem caráter absoluto,
previstos na Constituição da República Fe- de forma que a harmonia constitucional dos
derativa do Brasil de 1988, julgue o item Poderes da União depende da atuação ex-
abaixo. clusiva de cada Poder em suas funções típi-
cas.
3. A República Federativa do Brasil adota a
teoria da tripartição de funções do Estado,
sistematizada por Montesquieu, possuindo
três poderes independentes e harmônicos
entre si, a saber: o Executivo, o Legislativo e (Quadrix - 2019 - CRA-PA - Administrador)
o Judiciário. No que concerne aos conceitos de Estado,
governo e Administração Pública, julgue o
item.
8. A tripartição de Poderes estabelecida pela
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Constituição Federal tem caráter absoluto, adotada no Brasil, não é absoluta, visto que
de forma que a harmonia constitucional dos a própria Constituição Federal de 1988 au-
Poderes da União depende da atuação ex- toriza o desempenho, por Poder diverso, de
clusiva de cada Poder em suas funções típi- funções que originalmente pertencem a de-
cas. terminado Poder.
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nômica, ou atividades típicas da administra- (Quadrix - 2018 - CREF - 13ª Região (BA-SE) -
ção pública. Agente de Orientação e Fiscalização)
Quanto à organização administrativa e aos
atos administrativos, julgue o item.
27. A autarquia, criada para desempenhar
(Quadrix - 2014 - SERPRO - Analista - Enge- funções típicas do Estado, apenas existirá
nharia Elétrica) após a devida inscrição, no registro próprio,
dos seus atos constitutivos.
Sobre a organização da administração pú-
blica no Brasil, julgue os itens a seguir.
24. Autarquia é uma entidade auxiliar da ad-
ministração pública indireta. Ela é estatal,
autônoma e descentralizada. Seu patrimô- (Quadrix - 2019 - CREA-TO - Agente Admi-
nio e receita são próprios, porém tutelados nistrativo)
pelo Estado.
No que concerne à administração direta e
indireta, julgue o item.
28. As sociedades de economia mista criadas
pelo Distrito Federal podem adotar a forma
(Quadrix - 2014 - SERPRO - Analista - Enge- de sociedades por ações ou de responsabili-
nharia Elétrica) dade limitada, dependendo do setor econô-
mico em que exercerão suas atividades.
Sobre a organização da administração pú-
blica no Brasil, julgue os itens a seguir.
25. Fundações Públicas podem ser de direito
público ou privado, tendo personalidade ju-
rídica. Elas não possuem fins lucrativos. (Quadrix - 2019 - CREA-TO - Agente de Fis-
calização)
No que concerne à administração direta e
indireta, julgue o item.
(Quadrix - 2014 - SERPRO - Analista - Enge- 29. Ainda que a empresa pública seja dotada
nharia Elétrica) de personalidade jurídica de direito privado,
seu regime de pessoal poderá ser celetista
Sobre a organização da administração pú-
ou estatutário, dependendo da regulamen-
blica no Brasil, julgue os itens a seguir.
tação da lei que a criou.
26. Empresa Pública é uma entidade em-
presarial de personalidade jurídica com par-
ticipação do poder privado e público no seu
capital e em sua direção
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ria Sylvia Zanella Di Pietro, agente público (Quadrix - 2021 - CRMV - AP - Agente Admi-
é toda pessoa física que presta serviços ao nistrativo)
Estado e às pessoas jurídicas da adminis-
A respeito da Administração Pública, jul-
tração indireta.
gue o item.
Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito admi-
7. Os militares não podem ser considerados
nistrativo. 33.a ed. Rio de Janeiro: Forense,
como agentes públicos.
2020.
Tendo o texto acima como referência ini-
cial, julgue o item.
5. Um particular em colaboração com o Po- (Quadrix - 2021 - CRT - RN - Agente de Fis-
der Público, como, por exemplo, um mesário, calização)
não poderá ser considerado como agente
público, uma vez que não recebe remunera- Acerca da Administração Pública e dos
ção nem foi submetido a processo seletivo princípios que a regem, julgue o item.
para exercer suas funções.
8. O núcleo do princípio da eficiência é a pro-
cura de produtividade e economicidade e, o
que é mais importante, a exigência de redu-
zir os desperdícios de dinheiro público, o que
impõe a execução dos serviços públicos com
(Quadrix - 2021 - CRMV - AP - Agente Admi-
presteza, perfeição e rendimento funcional.
nistrativo)
O Estado manifesta sua vontade por meio
dos agentes públicos. De acordo com Ma-
ria Sylvia Zanella Di Pietro, agente público
é toda pessoa física que presta serviços ao (Quadrix - 2021 - CRT - RN - Agente de Fis-
Estado e às pessoas jurídicas da adminis- calização)
tração indireta.
Acerca da Administração Pública e dos
Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito admi- princípios que a regem, julgue o item.
nistrativo. 33.a ed. Rio de Janeiro: Forense,
9. O direito de petição, por exigir a iniciativa
2020.
do interessado, não pode ser indicado como
Tendo o texto acima como referência ini- um dos instrumentos de concretização do
cial, julgue o item. princípio da publicidade.
6. As pessoas físicas que desempenham suas
funções prestando serviços às pessoas jurídi-
cas de direito privado, como, por exemplo, a
empresas públicas e a sociedades de econo-
(Quadrix - 2021 - CRT - RN - Agente de Fis-
mia mista, são consideradas como agentes
calização)
públicos.
Acerca da Administração Pública e dos
princípios que a regem, julgue o item.
10. Os princípios da moralidade e da legali-
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dade são equivalentes entre si. (Quadrix - 2021 - CRT - RN - Agente Admi-
nistrativo)
Acerca dos poderes administrativos, jul-
gue o item.
(Quadrix - 2021 - CRT - RN - Agente de Fis- 14. Desvio de poder é a forma de abuso pró-
calização) pria da atuação do agente fora dos limites de
sua competência administrativa.
Acerca da Administração Pública e dos
princípios que a regem, julgue o item.
11. O princípio da impessoalidade objetiva a
igualdade de tratamento que a Administra-
ção deve dispensar aos administrados que (Quadrix - 2021 - CFT - Técnico Industrial
se encontrem em idêntica situação jurídica. Júnior)
Com relação aos poderes administrativos,
julgue o item.
15. O agente público que, se utilizando das
(Quadrix - 2021 - CRESS - SE - Coordenador prerrogativas inerentes ao cargo que ocupa,
Geral) praticar um ato diverso do interesse público
se enquadra nas hipóteses de abuso de po-
A respeito dos princípios fundamentais da der.
Administração Federal, julgue o item.
12. A nomeação de parente da autoridade
nomeante até o 3.º grau, para cargo perma-
nente de órgão da Administração, em razão
de concurso público, constitui violação ao (Quadrix - 2021 - CFT - Técnico Industrial
princípio da impessoalidade. Júnior)
Com relação aos poderes administrativos,
julgue o item.
16. É consectária legal do poder hierárquico
(Quadrix - 2021 - CRESS - SE - Coordenador a impossibilidade, em quaisquer hipóteses,
Geral) de delegação e avocação de competência.
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12. O Estado, segundo o direito positivo atual, (Quadrix - 2021 - CRBM - 4 - Agente Admi-
não é obrigado a responder pelos danos que nistrativo)
seus agentes causarem a terceiros.
Acerca de atos administrativos e de con-
trole e responsabilização da Administra-
ção, julgue o item.
16. A responsabilidade civil do Estado, na
(Quadrix - 2021 - CRT - RN - Agente de Fis- modalidade de risco integral, não admite a
calização) alegação das excludentes de responsabili-
dade, razão pela qual os prejuízos causados
No que se refere à responsabilidade civil
a terceiros devem ser indenizados indepen-
do Estado, julgue o item .
dentemente de sua origem.
13. A culpa exclusiva da vítima é uma das
causas excludentes da responsabilidade civil
do Estado.
(Quadrix - 2021 - CRBM - 4 - Agente Admi-
nistrativo)
Acerca de atos administrativos e de con-
(Quadrix - 2021 - CFT - Técnico Industrial trole e responsabilização da Administra-
Júnior) ção, julgue o item.
A respeito do controle e da responsabiliza- 17. A responsabilidade civil dos servidores
ção da Administração, julgue o item. públicos é subjetiva, ou seja, deve-se de-
14. A teoria da responsabilidade civil do Es- monstrar se a sua conduta decorreu de dolo
tado, adotada pelo ordenamento jurídico ou culpa.
brasileiro, é objetiva, na modalidade do risco
administrativo.
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(Quadrix - 2021 - CRESS-PB - Agente Fiscal) (Quadrix - 2021 - CRESS-PB - Agente Fiscal)
A responsabilidade civil, também denomi- A responsabilidade civil, também denomi-
nada responsabilidade extracontratual, nada responsabilidade extracontratual,
tem sua origem no direito civil e consubs- tem sua origem no direito civil e consubs-
tancia-se na obrigação de indenizar um tancia-se na obrigação de indenizar um
dano patrimonial ou moral decorrente de dano patrimonial ou moral decorrente de
um fato humano. um fato humano.
Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Direi- Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Direi-
to administrativo descomplicado. 16.ª ed. to administrativo descomplicado. 16.ª ed.
São Paulo: Método, 2008. p. 599 (com adap- São Paulo: Método, 2008. p. 599 (com adap-
tações). tações).
Tendo o texto acima como referência ini- Tendo o texto acima como referência ini-
cial, julgue o item acerca de controle e res- cial, julgue o item acerca de controle e res-
ponsabilização da Administração. ponsabilização da Administração.
19. A homologação de procedimento licita- 21. A sustação, pelo Congresso Nacional, de
tório ou de concurso público consiste em atos normativos do Poder Executivo que
controle concomitante, exercido durante a exorbitem do poder regulamentar é um
realização do ato. exemplo de controle interno.
(Quadrix - 2021 - CRESS-PB - Agente Fiscal) (Quadrix - 2021 - CORE-PR - Assistente Ad-
ministrativo Júnior )
A responsabilidade civil, também denomi-
nada responsabilidade extracontratual, Quanto ao controle e à responsabilização
tem sua origem no direito civil e consubs- da Administração, julgue o item.
tancia-se na obrigação de indenizar um
22. Conforme o aspecto da atividade admi-
dano patrimonial ou moral decorrente de
nistrativa a ser controlada, o controle pode
um fato humano.
ser de legalidade ou de mérito, podendo, em
Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Direi- ambos os casos, ser realizado pelos Poderes
to administrativo descomplicado. 16.ª ed. Executivo, Legislativo e Judiciário.
São Paulo: Método, 2008. p. 599 (com adap-
tações).
Tendo o texto acima como referência ini-
cial, julgue o item acerca de controle e res-
ponsabilização da Administração.
20. A aprovação, pelo Senado Federal, da es-
colha de ministros dos tribunais superiores e
do procurador-geral da República são exem-
plos de controle prévio ou preventivo.
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