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Coordenação Geral
Yukari Miyata
Subcoordenação Geral
Marcelo Carvalho Ferreira
Coordenação Didático-Pedagógica
Flávia Portes Teixeira
Conteudistas
Gleice Messias Cardoso Pamplona
Thalita Almeida Caldeira
Revisão e Edição
Equipe multidisciplinar da Acadepol / MG
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
ACADEMIA DE POLÍCIA CIVIL
DE MINAS GERAIS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 3
2 CONSTRUÇÃO HISTÓRICA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA ........................ 6
2.1 FORMAS DE VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES ....... 15
3 EVOLUÇÃO NORMATIVA NO BRASIL E NO MUNDO ...................................... 18
4 O SISTEMA DE GARANTIAS DE DIREITOS DAS CRIANÇAS E
ADOLESCENTES ..................................................................................................... 25
4.1 EIXOS ESTRATÉGICOS DE AÇÃO .............................................................. 26
4.1.1 Eixo da defesa dos direitos humanos ................................................ 26
4.1.2 Eixo da promoção dos direitos humanos........................................... 26
4.1.3 Eixo do controle da efetivação dos direitos humanos ...................... 27
4.2 O SISTEMA DE GARANTIAS DE DIREITOS PREVISTO NA LEI 13.431, DE
4 DE ABRIL DE 2017 ............................................................................................. 27
4.3 O SISTEMA DE GARANTIAS DE DIREITOS PREVISTO NA LEI 14.344, DE
2022 33
4.4 O SISTEMA DE GARANTIAS DE DIREITOS PREVISTO NA LEI N. 14.811,
DE 12 DE JANEIRO DE 2024 ................................................................................ 37
5 A REDE DE PROTEÇÃO..................................................................................... 38
5.1 INSTITUIÇÕES QUE COMPÕEM A REDE DE PROTEÇÃO ........................ 39
5.1.1 Conselhos Tutelares ............................................................................. 40
5.1.2 Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional dos direitos da criança
e do adolescente ............................................................................................... 41
5.1.3 Assistência Social ................................................................................ 42
5.1.3.1 Proteção Social Básica ........................................................................ 43
5.1.3.1 Proteção Social Especial ..................................................................... 43
5.1.4 Instituições de saúde ........................................................................... 44
5.1.5 Instituições de ensino .......................................................................... 47
5.1.6 Órgãos de segurança pública e justiça .............................................. 48
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 53
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 55
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1 INTRODUÇÃO
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Todo o curso será baseado nas principais leis e atos normativos que regem a
matéria, bem como em convenções e tratados internacionais ratificados pelo Estado
brasileiro.
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• Violência Física: qualquer ação que resulte em dano físico ou lesão à criança
ou adolescente, incluindo agressões corporais diretas, espancamentos, uso de
objetos para causar ferimentos, entre outras formas de agressão física;
• Violência Psicológica:
a) Qualquer conduta de discriminação, depreciação ou desrespeito em relação à
criança ou ao adolescente mediante ameaça, constrangimento, humilhação,
manipulação, isolamento, agressão verbal, xingamento, ridicularização,
indiferença, exploração ou intimidação sistemática (bullying) que possa
comprometer seu desenvolvimento psíquico ou emocional;
b) O ato de alienação parental, assim entendido como a interferência na formação
psicológica da criança ou do adolescente, promovida ou induzida por um dos
genitores, pelos avós ou por quem os tenha sob sua autoridade, guarda ou
vigilância, que leve ao repúdio de genitor ou que cause prejuízo ao
estabelecimento ou à manutenção de vínculo com este;
c) Qualquer conduta que exponha a criança ou o adolescente, direta ou
indiretamente, a crime violento contra membro de sua família ou de sua rede
de apoio, independentemente do ambiente em que cometido, particularmente
quando isto a torna testemunha;
• Violência Sexual:
a) Abuso sexual, entendido como toda ação que se utiliza da criança ou do
adolescente para fins sexuais, seja conjunção carnal ou outro ato libidinoso,
realizado de modo presencial ou por meio eletrônico, para estimulação sexual
do agente ou de terceiros;
b) Exploração sexual comercial, entendida como o uso da criança ou do
adolescente em atividade sexual em troca de remuneração ou qualquer outra
forma de compensação, de forma independente ou sob patrocínio, apoio ou
incentivo de terceiro, seja de modo presencial ou por meio eletrônico;
c) Tráfico de pessoas, entendido como o recrutamento, o transporte, a
transferência, o alojamento ou o acolhimento da criança ou do adolescente,
dentro do território nacional ou para o estrangeiro, com o fim de exploração
sexual, mediante ameaça, uso de força ou outra forma de coação, rapto,
fraude, engano, abuso de autoridade, aproveitamento de situação de
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internacional em prol dos direitos das crianças e dos adolescentes (Bianchini et al.,
2022).
No Brasil, em 1926, foi publicado o Decreto n. 5.083, primeiro Código de
Menores, que cuidava dos infantes expostos e menores abandonados, cujo artigo 1°
prescrevia que:
O Governo consolidará as leis de assistencia e protecção aos menores,
adicionado-lhe os dispositivos constantes desta lei, adoptando as demais
medidas necessárias á guarda, tutela, vigilancia, educação, preservação e
reforma dos abandonados e delinquentes, dando redacção harmoniosa e
adequada a essa consolidação, que será decretada como o Código de
Menores. (Bianchini et al., 2022, p. 43)
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A partir disso, crianças e adolescentes não mais são vistos como meros objetos
de intervenção do Estado, menores objetos de compaixão, em situação irregular,
abandonados ou delinquentes, mas sim como sujeitos de direitos.
Em conformidade com o artigo 4º do ECA, a garantia de prioridade
compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância
pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com
a proteção à infância e à juventude. (BRASIL, 1990).
Para os efeitos do ECA (art. 2º), considera-se criança a pessoa com até 12
anos de idade incompletos e adolescente aquela entre 12 e 18 anos de idade.
O Estatuto visa resguardar e proteger a criança e o adolescente de toda forma
de violação ou ameaça de violação de seus direitos, a fim de favorecer seu pleno
desenvolvimento físico, psicológico e social. Nesse sentido, o artigo 5º dispõe que:
Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão,
punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus
direitos fundamentais. (BRASIL, 1990)
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Esse eixo assegura, monitora e fiscaliza todas as ações dos eixos de promoção
e defesa, de forma que o atendimento às crianças e aos adolescentes esteja sendo
realizado de forma democrática, atendendo aos objetivos propostos e solucionando
problemas para garantir a proteção integral. É formado por órgãos como: Ministério
Público, Defensorias Públicas, Conselhos Tutelares, sociedade civil e Conselhos de
Direitos da Criança e do Adolescente.
Vale ressaltar que o controle social é exercido soberanamente pela sociedade
civil, através de suas organizações e articulações representativas (CONANDA, 2006).
Portanto, os órgãos, os programas, os serviços e os equipamentos das políticas
setoriais que integram os eixos de promoção, controle e defesa dos direitos da criança
e do adolescente compõem o sistema de garantia de direitos e são responsáveis pela
detecção dos sinais de violência.
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Art. 5º A aplicação desta Lei, sem prejuízo dos princípios estabelecidos nas
demais normas nacionais e internacionais de proteção dos direitos da criança
e do adolescente, terá como base, entre outros, os direitos e garantias
fundamentais da criança e do adolescente a:
I - receber prioridade absoluta e ter considerada a condição peculiar de
pessoa em desenvolvimento;
II - receber tratamento digno e abrangente;
III - ter a intimidade e as condições pessoais protegidas quando vítima ou
testemunha de violência;
IV - ser protegido contra qualquer tipo de discriminação, independentemente
de classe, sexo, raça, etnia, renda, cultura, nível educacional, idade, religião,
nacionalidade, procedência regional, regularidade migratória, deficiência ou
qualquer outra condição sua, de seus pais ou de seus representantes legais;
V - receber informação adequada à sua etapa de desenvolvimento sobre
direitos, inclusive sociais, serviços disponíveis, representação jurídica,
medidas de proteção, reparação de danos e qualquer procedimento a que
seja submetido;
VI - ser ouvido e expressar seus desejos e opiniões, assim como permanecer
em silêncio;
VII - receber assistência qualificada jurídica e psicossocial especializada, que
facilite a sua participação e o resguarde contra comportamento inadequado
adotado pelos demais órgãos atuantes no processo;
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Vale lembrar que muitas informações podem ser colhidas com o adulto que
acompanha a criança ou adolescente, preservando-a da necessidade de falar
sobre o assunto repetidas vezes. Haverá momento e local adequados para
que a criança ou adolescente relate sobre a violência vivida ou presenciada
em etapas posteriores ao acolhimento. (PCMG, 2022, p. 19)
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ainda aos seus familiares. Assim, a integração da tutela penal com intervenções
psicossociais torna-se imperiosa (Cunha e Ávila, 2024).
Conforme determina o Decreto n. 9.603, de 2018, a criança e o adolescente
devem receber intervenção precoce, mínima e urgente das autoridades competentes
tão logo a situação de perigo seja conhecida. Nesse sentido, a Lei Henry Borel
estabeleceu que, verificada a ocorrência de ação ou omissão que implique a ameaça
ou a prática de violência doméstica e familiar, com a existência de risco atual ou
iminente à vida ou à integridade física da criança e do adolescente, ou de seus
familiares, o agressor será imediatamente afastado do lar, do domicílio ou do local de
convivência com a vítima:
I - pela autoridade judicial;
II - pelo Delegado de Polícia, quando o Município não for sede de comarca;
III - pelo Policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver
Delegado disponível no momento da denúncia.
As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo Juiz, a
requerimento do Ministério Público, da autoridade policial, do Conselho Tutelar ou a
pedido da pessoa que atue em favor da criança e do adolescente.
Via de regra, as medidas protetivas são solicitadas pela vítima ou por seu
representante legal em uma delegacia de polícia, após a lavratura do boletim de
ocorrência.
O registro da ocorrência policial consiste na descrição preliminar das
circunstâncias em que se deram o fato e, sempre que possível, será elaborado a partir
de documentação remetida por outros serviços da rede de proteção, além do relato
do acompanhante da criança ou adolescente. Sempre que possível, a descrição do
fato não será realizada diante da criança ou adolescente (Decreto n. 9603/2018).
O registro da ocorrência policial deverá ser assegurado, ainda que a criança ou
o adolescente esteja desacompanhado (Decreto n. 9603/2018).
Ressalte-se que, para que se possa pleitear as medidas protetivas, não se faz
necessária a existência de um crime, bastando a demonstração de indícios de
existência de alguma das modalidades de violência, seja física, psicológica ou sexual,
ainda que o fato não se amolde a um tipo penal.
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O artigo 136 do ECA estabelece como dever do Estado, por meio dos
órgãos de Segurança Pública, promover programas específicos de prevenção e
atendimento especializado para crianças e adolescentes em situação de risco. Essa
iniciativa visa mitigar as circunstâncias que colocam esses jovens em perigo,
buscando garantir seu bem-estar.
Por fim, o artigo 143 do ECA assegura que a apuração de ato infracional
atribuído a adolescente siga garantias processuais e procedimentos específicos para
a idade, respeitando seus direitos fundamentais. Esta disposição visa garantir que a
justiça seja aplicada de maneira adequada, considerando a condição peculiar da
adolescência.
Estes artigos do ECA têm por objetivo assegurar o pleno exercício dos direitos
desses grupos, considerando suas peculiaridades e necessidades específicas.
O artigo 201 do ECA enumera várias competências do Ministério Público no
que tange ao SGDCA, dentre elas, intervir, quando não for parte, nas causas cíveis e
criminais decorrentes de violência doméstica e familiar contra a criança e o
adolescente. A Lei Henry Borel (Lei n. 14.344/2022) acrescentou que, ao Ministério
Público caberá, sem prejuízo de outras atribuições, nos casos de violência doméstica
e familiar contra a criança e o adolescente, quando necessário: registrar em seu
sistema de dados os casos de violência doméstica e familiar contra a criança e o
adolescente; requisitar força policial e serviços públicos de saúde, de educação, de
assistência social e de segurança, e fiscalizar os estabelecimentos públicos e
particulares de atendimento à criança e ao adolescente em situação de violência
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6 CONCLUSÃO
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Como disse Beto Guedes, “a lição sabemos de cor, só nos resta aprender...”.
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REFERÊNCIAS
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madeira, 81,3 cm x 54,3 cm.
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ONU. Assembleia Geral das Nações Unidas. Declaração Universal dos Direitos da
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<https://www.fmb.unesp.br/Home/sobre/UnidadeAuxiliar/CentrodeSaudeEscola/Direit
os_da_crianca_e_do_Adolescente.doc>. Acesso em: 23 jan. 2024.
PASETTI, Edson. Crianças carentes e políticas públicas. IN: DEL PRIORE, Mary.
História das crianças no Brasil. Editora Contexto, 2015.
PERRAULT, Léon Bazille. Mãe com criança. 1894. Óleo sobre tela, 99,7 cm x 82,5
cm.
RIZZINI, Irene. O século perdido: raízes históricas das políticas públicas para a
infância no Brasil. Rio de Janeiro: Petrobrás, 2003.
SCARANO, Julita. Criança esquecida das minas gerais. IN: DEL PRIORE, Mary.
História das crianças no Brasil. Editora Contexto, 2015.
SILVA, Marco Antonio da. Mobilização política e popular na construção do ECA: uma
trajetória histórica. Portal Rede Peteca, Seção “Notícias/Colunas”. Publicado em
23 de março de, 2018. Disponível em:
<https://livredetrabalhoinfantil.org.br/noticias/colunas/mobilizacao-politica-e-popular-
na-construcao-do-eca-uma-trajetoria-historica/>. Acesso em: 23 jan. 2024.
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