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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS


FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL
GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

GILVÂNISSON RAFAEL SANTOS DE LIMA

PROJETO DE INTERVENÇÃO
CREAS - MILTON SIQUEIRA ROCHA
CONSCIENTIZAÇÃO DA REDE DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA
CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Maceió – AL
2023
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GILVÂNISSON RAFAEL SANTOS DE LIMA

PROJETO DE INTERVENÇÃO
CREAS - MILTON SIQUEIRA ROCHA
FORTALECIMENTO DA REDE DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA
CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Projeto de intervenção desenvolvido para a


disciplina de Estágio Supervisionado em Serviço
Social no âmbito do Curso de Graduação em
Serviço Social da Faculdade de Serviço Social da
Universidade Federal de Alagoas.

Maceió – AL
2023
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................4

2 PROBLEMA DE INTERVENÇÃO .........................................................................5

3 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................5

4 OBJETIVOS ..........................................................................................................7
4.1 Objetivo geral ............................................................................................8
4.2 Objetivos específicos ...............................................................................8

5 REVISÃO DE LITERATURA .................................................................................8


5.1 Do Código de Menores ao ECA ................................................................8
5.2 ECA: Princípios e desafios para sua materialização .............................9
5.3 Serviços e instituições que compõem a rede de enfrentamento .........10

6 METODOLOGIA E AVALIAÇÃO ........................................................................11

7 CRONOGRAMA ..................................................................................................12

8 RECURSOS ........................................................................................................12

9 RESULTADO ESPERADO .................................................................................13

10 REFERENCIAS ...................................................................................................14
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1 INTRODUÇÃO

Este projeto de intervenção atende aos requisitos dos componentes


curriculares Estágio Supervisionado e Oficina de Estágio II no âmbito do Curso de
Graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Alagoas. A experiência de
estágio tem sido desenvolvida no CREAS – Milton Siqueira Rocha, em Marechal
Deodoro/AL, sob a supervisão de campo da assistente social Christiane Medeiros e
do supervisor acadêmico Lucas Bezerra.

Intitulado Conscientização da Rede de Enfrentamento à Violência Contra


Crianças e Adolescentes, este projeto vem sendo pensado dentro do que é
apresentado e vivenciado no curso e o que a disciplina indica como elementos
importantes para a implementação de uma intervenção no ambiente de estágio, com
base nas dimensões técnico-operativa, teórico-metodológica e ético-política,
amparadas em conformidade aos fundamentos do Projeto Ético-Político do Serviço
Social brasileiro.

Durante a vivência de estágio, no cotidiano, observamos um alto índice de


violência contra crianças e adolescentes do município de Marechal Deodoro-AL. Com
isso, surge a oportunidade de desenvolver ações junto a instituições, como escolas e
associações, próximas à instituição (CREAS), juntamente com a equipe técnica da
instituição, equipe de busca ativa das escolas e policiais da base comunitária que
atuam nessa frente. Sendo assim, almeja-se um diálogo/debate direto com crianças e
adolescentes acerca deste tema importante.
Neste sentido, buscamos esclarecer sobre direitos de crianças e adolescentes,
que muitas das vezes são violados, inicialmente, em variadas formas, em casa ou nas
escolas, ambientes que deveriam ser de proteção para essa parcela da população
que está em fase de formação física e psicológica. E suas causas, no geral, são
complexas e exigem ações mais amplas como forma de combate.
Por fim, mediante a unidade teoria-prática, visualizamos nesta proposta uma
possibilidade de intervenção que soma no sentido do conscientização da proposta
institucional e suporte aos profissionais que enfrentam essas situações em seu
cotidiano profissional, contribuindo assim na sensibilização em torno de uma
discussão da maior importância a ser travada pela comunidade local.
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2 PROBLEMA DE INTERVENÇÃO

Durante a vivência no estágio, incluindo a participação ativa nas visitas


domiciliares e a identificação de várias demandas da instituição, notou-se uma
necessidade mais ampla com relação à temática da Conscientização da Rede de
Enfretamento à Violência Contra Crianças e Adolescentes. Notamos a existência de
uma lacuna dessa temática no município, onde cada vez mais vem aumentando os
casos de violência contra crianças e adolescentes. Sendo assim, apresentamos o
seguinte problema de intervenção: como fortalecer, a partir da política de assistência
social, a rede de conscientização à violência contra crianças e adolescentes no
município de Marechal Deodoro-AL?

3 JUSTIFICATIVA

A violência contra crianças e adolescentes é uma grave violação dos direitos


humanos que exige uma ação conjunta e eficaz por parte da sociedade, governos e
organizações. A proteção e o bem-estar das crianças e adolescentes são primordiais
para o desenvolvimento saudável e a construção de uma sociedade mais justa e
igualitária. Infelizmente, a violência contra esse grupo vulnerável continua sendo uma
realidade preocupante em várias partes do nosso país, afetando milhares de vidas dia
após dia.

De acordo com a reportagem: Crianças e adolescentes lideram denúncias de


violações dos direitos humanos no Brasil pelo Disque 100 (2017).

[...] segundo balanço do Disque 100, divulgados nesta semana pelo governo
federal. Do total de 133 mil denúncias feitas por telefone e outros canais de
atendimento do serviço, 76 mil se referiam à população com menos de 18
anos, 57% do total.

De acordo com o relatório apresentado, o maior motivo de denúncia


é negligência, com 37,6% dos casos, seguido por violência psicológica
(23,4%), violência física (22,2%), violência sexual (10,9%) e outras violações
(6%). O levantamento mostra que as crianças de 4 a 11 anos são as maiores
vítimas, somando 42% dos casos, seguida da faixa etária de 12 a 17 anos
(30%) e de 0 a 3 anos (18%). Na grande maioria dos casos, o suspeito de
cometer a violação é a própria mãe (41%), seguida do pai (18%). Quanto ao
local, 53% das violações acontecem dentro da própria casa da vítima.

Partindo para dados do estado de Alagoas, o número dos crimes de violência


sexual contra crianças e adolescentes é alarmante, uma vez que, segundo a Ordem
dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL), “[...] Alagoas registrou 952 casos de
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violência sexual contra crianças e adolescentes. Desse total, conforme dados do


Ministério da Saúde (MS), 312 tiveram como vítimas pessoas com idades entre 0 e 9
anos”. (Comissão de Defesa da Criança, 2023).

Contudo, sabe-se que a violência contra crianças e adolescentes pode gerar


consequências devastadoras em seu bem-estar físico, mental e emocional, causando
traumas que podem durar uma vida. Esses impactos estão/podem estar associados a
problemas a longo prazo, relativos à saúde, à formação educacional, à socialização,
dentre outros. Portanto, o fortalecimento da rede viabiliza o reconhecimento precoce
de situações de abusos, possibilitando uma intervenção adequada e a assistência
necessária para diminuir seus impactos e ajudar em sua superação.

Diante desse cenário, a conscientização da rede de enfrentamento à violência


contra crianças e adolescentes transforma-se em um grande suporte para a
diminuição desse tipo de injustiça. Abordaremos, aqui, alguns pontos de extrema
importância para maximizar a ação de intervenção.

Como primeiro ponto, destaca-se o ECA. O ECA refere-se ao Estatuto da


Criança e do Adolescente, que se trata de uma legislação brasileira criada para
garantir e proteger os direitos das crianças e dos adolescentes. Este, foi instituído pela
Lei nº 8.069 em 13 de julho de 1990 com diretrizes específicas para a promoção do
bem-estar, educação, saúde, dignidade e participação das crianças e adolescentes
na sociedade. Para que, assim, as crianças e adolescentes tenham seus direitos
fundamentais garantidos, com o pensamento de que esse instrumento deva
reconhecer a necessidade de assegurar-lhes proteção contra toda forma de violência,
abuso e negligência, e assim, visar um compromisso com a garantia dos direitos e
possibilitar uma vida segura e digna.

O intuito à prevenção deve ser tratado desde cedo, para assim, ter um maior
fortalecimento da rede de enfrentamento, incluindo medidas para melhorar a
investigação e a prevenção da violência, onde, isso deva impactar diretamente na
sociedade, e esta, ter mais consciência e estabelecer uma cultura que intimida
agressores em potencial, protegendo assim esse grupo vulnerável. Para esse fim,
também é preciso a integração e colaboração dessa rede de enfrentamento, como
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profissionais de saúde, educadores, assistentes sociais, base comunitária, órgãos


governamentais e a sociedade civil de modo geral, buscando assim promover a
conexão e cruzamento de informações entre esses agentes, facilitando o
compartilhamento de dados, materiais e experiências, permitindo uma abordagem
multidisciplinar com mais eficiência no que tange à proteção de crianças e
adolescentes em risco.

A Conscientização da Rede de Enfrentamento à Violência Contra Crianças e


Adolescentes é um debate de extrema relevância para o serviço social por diversas
razões intrínsecas à natureza e aos princípios dessa profissão, onde o serviço social
desempenha um papel fundamental na promoção do bem-estar social, na defesa dos
direitos humanos e na busca por justiça social. Portanto, essa discussão está
diretamente determinada com os objetivos e compromissos da área. E nessa mesma
linha, o tema em questão contribui de maneira significativa para o trabalho do Centro
de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) de diversas formas,
como a ampliação da abordagem e atendimento, aumentar o leque de parceiros e
recursos para atender as demandas das crianças e adolescentes em situação de
violência, permitindo uma aproximação mais abrangente e eficaz, considerando
diferentes visões e experiências, além de um aprimoramento na intervenção
especializada, uma vez que uma vez que a colaboração com outras instituições da
rede pode beneficiar para aprimorar suas intervenções. Isso inclui encaminhamentos
para serviços de saúde mental, acompanhamento psicossocial e orientação jurídica,
entre outros.

Em suma, a conscientização da rede de enfrentamento à violência contra


crianças e adolescentes é uma medida crucial para assegurar seus direitos, prevenir
traumas e promover um ambiente seguro e saudável para seu desenvolvimento.
Contudo, o engajamento de toda a sociedade, é essencial para podermos
efetivamente proteger a infância e garantir que cada criança e adolescente possa
crescer com dignidade, respeito e igualdade de oportunidades.

4 OBJETIVOS

4.1 Objetivo geral


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 Fortalecer institucionalmente a Rede de Enfrentamento à Violência contra


Crianças e Adolescentes na abrangência territorial do CREAS - Milton Siqueira
Rocha, no município de Marechal Deodoro (AL).
4.2 Objetivos específicos

 Realizar, junto com equipe multidisciplinar do CREAS, base comunitária e/ou


outros agentes sociais da rede de enfretamento, palestras sobre os direitos de
crianças e adolescentes em escolas e/ou associações da comunidade local;
 Realizar a entrega de panfletos com informes sobre onde recorrer,
institucionalmente, em casos de violência contra crianças e adolescentes.

5 REVISÃO DE LITERATURA

5.1. Do Código de Menores ao ECA: O histórico da legislação adotado para a proteção


e garantia dos direitos de crianças e adolescentes no Brasil se inicia com o Código de
Menores de 1927 e vai até o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) de 1990, e
nesse processo revela uma evolução significativa nas abordagens de proteção e
garantia dos direitos das crianças e adolescentes. A transição entre esses marcos
reflete a mudança de paradigma da visão punitiva para uma perspectiva mais
abrangente de promoção e proteção integral.

Código de Menores de 1927: O Código de Menores de 1927 se apresenta como


a primeira legislação específica no Brasil tratada para a infância. No entanto, sua
abordagem estava centrada principalmente mais no sentido correcional e repressivo.
O Código destacava o controle social e a proteção do Estado sobre crianças e
adolescentes em situação de abandono, delinquência ou vulnerabilidade.
Determinava medidas de assistência, proteção e encaminhamento de menores para
instituições de reclusão, refletindo uma visão assistencialista e disciplinadora, além
desse caráter, o código também tinha uma institucionalização excessiva e ausência
de direitos humanos, onde não se considerava aspectos fundamentais da autonomia,
personalidade e desenvolvimento da criança e adolescente.

Após todo esse período, é chegado o ano de 1988, e com ele a Constituição
Federal, que marcou um importante avanço ao reconhecer a criança e o adolescente
como sujeitos de direitos, estabelecendo princípios e diretrizes para a proteção
integral da infância, com ênfase na responsabilidade da família, da sociedade e do
Estado na promoção do bem-estar desses segmentos. A Constituição construiu um
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novo caminho para uma nova legislação adotada para a proteção e promoção dos
direitos das crianças e adolescentes.

Em 1990 o ECA é promulgado e este representa uma transformação na


abordagem da legislação infantojuvenil no Brasil. O ECA foi elaborado com base em
princípios internacionais de proteção dos direitos humanos e incorporou a Convenção
sobre os Direitos da Criança das Nações Unidas. Diferentemente do Código de
Menores, o ECA enfatiza a proteção integral, considerando crianças e adolescentes
como sujeitos de direitos e não mais como objetos de tutela.

O estatuto estabelece direitos fundamentais, como o direito à vida, à saúde, à


educação, à convivência familiar e comunitária, à participação social, entre outros,
prevendo medidas de proteção e garantias processuais específicas para assegurar a
aplicação desses direitos. O ECA também afasta a ideia de prioridade absoluta, que
determina que os interesses das crianças e adolescentes devem prevalecer em
qualquer situação. Além disso, inova ao definir medidas socioeducativas para
adolescentes em conflito com a lei, buscando a ressocialização e a reintegração
dessas jovens à sociedade, em contraste com a abordagem meramente punitiva do
Código de Menores.

Em resumo, a trajetória histórica desde o Código de Menores de 1927 até o


Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990 reflete uma mudança significativa na
abordagem da legislação brasileira em relação à infância e à adolescência, passando
de uma visão tutelar e repressiva para uma perspectiva de proteção integral e
promoção dos direitos fundamentais desses segmentos.

5.2. O ECA: princípios e desafios para sua materialização:

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é uma legislação brasileira


promulgada em 1990 que estabelece um conjunto abrangente de direitos e deveres
para crianças e adolescentes, além de orientar políticas públicas e ações para sua
proteção integral e desenvolvimento saudável. Os princípios fundamentais do ECA
(princípio da proteção integral, princípio da prioridade absoluta, princípio da
participação, princípio da intersetorialidade, etc.)

Entretanto, a materialização desses princípios enfrenta vários desafios, como


a falta de investimento, desigualdade e exclusão social, participação efetiva,
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conscientização e capacitação, monitoramento, entre outros. Contudo, a


materialização do ECA é um processo continuo, que necessita de ações coordenadas
dos demais agentes socias, governamentais e não governamentais.

5.3. Serviços e instituições que compõem a rede de enfretamento:

A Rede de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes é


composta por um conjunto de serviços e instituições que vivem de forma coordenada
para prevenir, combater e responder à violência direcionada a esse público vulnerável.
Essa rede abrange uma variedade de setores, desde assistência social até saúde,
justiça e educação, como conselho tutelar, CREAS, CRAS, delegacias especializadas
de proteção à criança e ao adolescente, ministério público, escolas, organizações não
governamentais (ongs), entre outras instituições.

A conscientização da rede de enfrentamento à violência contra crianças e


adolescentes é um tema de extrema importância e interesse no debate, literatura
científica e, também, nas políticas públicas voltadas para a defesa dos direitos dessa
população vulnerável.

Logo de início temos o artigo 227, da constituição federal citando o dever do


Estado e família em assegurar prioridade à criança e adolescente.

“Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à


criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito
à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda
forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade
e opressão (BRASIL 1988)”.
Com base nessa premissa, já podemos dialogar diretamente com o ECA (Estatuto
da Criança e adolescente), Lei nº 8.069/1990 que, em relação ao objeto de
intervenção, aborda pontos fundamentais para a prevenção e enfrentamento, como:

 Proteção integral: Se fundamenta no princípio direto de proteção integral, que


visa garantir às crianças e adolescentes o direito à vida, saúde, alimentação,
educação, cultura, lazer... como é citado na constituição federal. Com o intuito
de protege-los de todas as formas de violência, negligência e exploração.
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 Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de


negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão,
punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus
direitos fundamentais;
 Art. 13º Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou
adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da
respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais;
 Art. 70: É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos
direitos da criança e do adolescente.;

Ainda partindo do pressuposto da base do ECA, em âmbito nacional, existem


programas setoriais como o Programa Nacional de Assistência Social (PNAS) 2005 e
o Programa Nacional de Promoção a Saúde (PNPS) que dão preceitos e subvenções
aos profissionais dessas áreas para operar de forma mais integrada e com trabalho
em conjunto desde a fase de acolhimento até os cuidados dessas crianças e
adolescentes, partindo de um olhar mais amplo e completo e visando localizar e
entender os motivos das situações de violência, incluindo nas possíveis relações de
vivência familiar.

6 METODOLOGIA E AVALIAÇÃO

O processo de planejamento e implementação deste projeto de intervenção está


direcionado ao fortalecimento da rede de enfrentamento à violência contra crianças e
adolescentes. O objetivo principal, como dito, é promover a proteção, prevenção e
assistência a esse público vulnerável, envolvendo a participação de alguns agentes
sociais. O projeto será dividido em etapas para garantir sua evolução e
sustentabilidade.

 Mapeamento da rede de enfretamento: Identificar os agentes sociais


envolvidos na rede de enfrentamento, como escolas, conselho tutelar, CREAS,
base comunitária policial, entre outros. A partir disso, analisaremos recursos
disponíveis e possibilidades de atuação.
 Engajamento: Promoção de palestras de conscientização com o intuito de
orientar e sensibilizar a comunidade e os profissionais que compõem a rede de
enfrentamento com dados e materiais educativos sobre a importância da
prevenção e proteção dos direitos das crianças e adolescentes.
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 Panfletagem
 Articulação e Cooperação: Mobilização para facilitar a comunicação e a
cooperação entre os diferentes membros da rede de enfrentamento, ir em
busca da criação de espaços para encontros regulares, discussões de casos,
troca de experiências e definição de estratégias conjuntas, com o objetivo de
fortalecer a aliança e a coordenação das ações.

A abordagem do projeto é qualitativa, com base na vivência diária no campo de


estágio.

7 CRONOGRAMA

OUTUBRO 2023
ATIVIDADES 1ª SEMANA
SEG TER QUA QUI SEX
PALTESRA 04/10
PANFLETAGEM 02/10

8 RECURSOS

Recursos Recursos humanos Recursos materiais


financeiros

Equipe de coordenação e Recurso visual: Panfleto


gestão do projeto. e cartazes

Profissionais transporte
especializados em
Notebook
assistência social,
psicologia, educação e Impressora
base comunitária policial.

Ferramenta de
comunicação online:
redes sociais e email
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9 RESULTADOS ESPERADOS

O resultado esperado dessa intervenção é uma melhoria significativa na capacidade


da rede de prevenir, identificar e responder violência direcionada a esse grupo
vulnerável. Os resultados esperados devem refletir uma transformação positiva
alcançada por meio das ações aplicadas e da cooperação dos diversos atores
envolvidos na rede de enfrentamento.

 Aumento da Conscientização Pública: Estimativa de que a comunidade local


tenha um maior entendimento sobre a importância de combater a violência
contra crianças e adolescentes, tendo uma maior vigilância e denúncia de
casos suspeitos.
 Fortalecimento da Rede de Apoio: Parcerias entre diferentes instituições e
agentes sociais, como Conselhos Tutelares, órgãos de segurança, serviços de
assistência social e escolas, estejam fortalecidas, promovendo uma
abordagem coordenada e eficiente.
 Participação Efetiva dos Jovens: Crianças e adolescentes terem mais
oportunidades de participar ativamente na definição de políticas, programas e
atividades relacionadas à prevenção da violência, para a criação de estratégias
mais eficazes.
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11 REFERÊNCIAS

BRASIL. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988.


Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em:
10 ago. 2023.

Crianças e adolescentes lideram denúncias de violações dos direitos humanos


no Brasil pelo Disque 100. Disponível em:
<https://livredetrabalhoinfantil.org.br/noticias/reportagens/criancas-e-adolescentes-
lideram-denuncias-de-violacoes-dos-direitos-humanos-no-brasil-pelo-disque-100>.
Acesso em: 10 ago. 2023.

Construção histórica do Estatuto - Infância e Juventude - Poder Judiciário de


Santa Catarina. Disponível em: <https://www.tjsc.jus.br/web/infancia-e-
juventude/coordenadoria-estadual-da-infancia-e-da-juventude/campanhas/eca-30-
anos/construcao-historica-do-estatuto>. Acesso em: 11 ago. 2023.

ECA: O Estatuto da Criança e do Adolescente no Brasil | Politize! Disponível


em: <https://www.politize.com.br/equidade/blogpost/eca-o-estatuto-da-crianca-e-do-
adolescente/?https://www.politize.com.br/&gclid=CjwKCAjw_uGmBhBREiwAeOfsd8
NXGkwhKzpj15yZGjAnAjmdu92X0K5xlFKWAxFaExV5E2g0OAEsbRoClWkQAvD_B
wE>. Acesso em: 10 ago. 2023.

Estatuto da Criança e do Adolescente 2017. Disponível em:


<https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/534718/eca_1ed.pdf>. Acesso
em: 7 ago. 2023.

ULIANA, M, L. ECA. Princípios orientadores dos direitos da criança e do


adolescente. 2022. Disponível em: <https://www.jusbrasil.com.br/artigos/eca-
principios-orientadores-dos-direitos-da-crianca-e-do-adolescente/450052432>.
Acesso em: 10 ago. 2023.

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