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SERVIÇO SOCIAL
DIGITAR NOME
PROJETO DE INTERVENÇÃO
Estupro de Vulnerável
Tucuruí
2019
DIGITAR NOME
PROJETO DE INTERVENÇÃO
Estupro de Vulnerável
APRESENTAÇÃO........................................................................................................3
2. JUSTIFICATIVA........................................................................................................3
3. OBJETIVOS..............................................................................................................5
4. PUBLICO ALVO.......................................................................................................5
5. METAS A ATINGIR..................................................................................................7
6. METODOLOGIA.......................................................................................................7
7. RECURSOS HUMANOS..........................................................................................7
9. AVALIAÇÃO.............................................................................................................8
REFERÊNCIAS.............................................................................................................9
Tucuruí
2019
APRESENTAÇÃO
2. JUSTIFICATIVA
A sexualidade, hoje, funciona como estrutura tanto social quanto
cultural em si mesma, deixando de ser vista como mero ato físico, de natureza
imutável, assumindo, portanto, caráter significante quanto a formação estrutural dos
jovens, motivo pelo qual, torna imperiosa a discussão quanto a existência do
estupro, de que forma ele se desdobra e como deve ser protegido o bem tutelado,
qual seja, a dignidade da pessoa humana.
Os brasileiros passam a ter contato com a sexualidade muito cedo,
principalmente nos locais mais carentes, propiciando a antecipação da
autodeterminação sexual, nas camadas de baixa renda principalmente, já que o
sexo faz parte da cultura da comunidade e sua prática esperada por todos. Além
disso, nas próprias escolas, públicas e particulares, a educação sexual começa
antes dos quatorze anos, salientando assim, a autodeterminação.
A pertinência temática se evidencia na medida que a
vulnerabilidade do adolescente menor de 14 anos nos crimes sexuais encontra
pontos controvertidos no que tange ao seu caráter absoluto ou relativo, frente às
evoluções sociais que afetam o desenvolvimento dos adolescentes nessa fase de
transição da vida infantil para a vida adulta.
O legislador, através do artigo 217-A do Código Penal, buscou
efetivar a proteção da dignidade sexual da criança e do adolescente, instituiu o delito
de estupro de vulnerável para tipificar o ato sexual praticado com o menor de
quatorze anos, entendendo não haver possibilidade, nesses casos, de um
consentimento.
Com a nova perspectiva sobre a vulnerabilidade conferida pelo
referido artigo, entende-se que houve uma maior proteção a crianças e adolescentes
quanto a exploração e violência sexual. Por outro lado, prejudicou as garantias
constitucionais do acusado, quais sejam o contraditório e a ampla defesa e a
presunção de inocência. Ainda, por se tratar de um delito que traz responsabilidade
objetiva para o agente, deixou-se de analisar a existência da vontade livre e
consciente para a aferição do resultado.
Dessa forma, restou frustrado a tentativa do legislador em consolidar
tal perspectiva, visto que, os tribunais superiores divergem quanto ao seu
posicionamento, da mesma forma os doutrinadores. Tornando nítida a ineficiência
de um simples critério etário para regulamentar o estupro, uma vez que, não houve
aferição quanto a capacidade de discernimento para consentir com seus desejos
sexuais, qual o meio social em que se deu.
A dissonância entre a tutela protetiva, a densidade normativa e a
adequação social são tamanhas, que o bem jurídico tutelado tem sua utilidade,
necessidade e efetividade questionada. Enquanto a elementar do tipo ficar adstrita a
um critério meramente cronológico (e que está ultrapassado) e absoluto, que não
admite prova em contrário, podemos dizer que a tutela protetiva tem sua efetividade
e eficácia colocada em cheque, o que torna imperiosa a presente análise.
Assim, não podemos negar o fato de que a sociedade evolui
grandemente com o decorrer dos anos e que o legislador deixou de seguir esse
ritmo. Não que a exclusão do adolescente da classe vulnerável seja a melhor opção,
mas a relativização dessa vulnerabilidade. Deve sempre ser observado o fato
concreto, pois a objetividade fática enseja a impossibilidade de defesa do acusado
mesmo quando não há bem jurídico a ser preservado, muito menos a ser reparado.
O que aduz a importância da presente análise, visto que, é
imprescindível a adaptação e interpretação do Direito face às constantes
transformações sócio-culturais, afastando-se interpretação rígida das normas,
adaptando-se aos princípios ético-morais prevalecentes em determinado período
histórico, satisfazendo a finalidade da lei, e não apenas sua aplicação irrestrita.
3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Reduzir os índices de violência sexual contra as crianças dessa comunidade
4. PÚBLICO ALVO
5. METAS A ATINGIR
6. METODOLOGIA
7. RECURSOS HUMANOS
9. AVALIAÇÃO
Elaboração do Projeto X
Confecção do Material X
Divulgação do Projeto X
Palestras X
Avaliação do Projeto X