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APS- ATIVIDADES PRATICAS SUPERVISIONADAS

Santana de Parnaíba - SP
2023
JULIA LOURENÇO
PRECONCEITO
Psicofobia

Trabalho apresentado à Universidade


Paulista, como solicitação do Professor,
Professor Orientador da Disciplina de
Psicologia Social, com tema preconceito.

Orientador: Prof. Dr.


Dr.Xxxxxxxxxx
Xxxxxxxxxx
Coorientador:

Santana de Parnaíba - SP
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................................
2 PRECONCEITO ........................................................................................................
2.1 PSICOFOBIA ............................................................................................................
2.1.1 Nise, o coração da loucura ..........................................................................................
3 CONCLUSÃO............................................................................................................
REFERÊNCIAS .........................................................................................................
1 INTRODUÇÃO

O preconceito está enraizado em nossa sociedade desde os primórdios, muitas


das aversões do preconceito estão sendo descobertas no século XXI, surgindo
através de uma forma de discriminação que pode levar à exclusão social,
marginalização e injustiça para o grupo ou indivíduo afetado. Como o significado
alega, este se refere a uma opinião/atitude pré-estabelecida pela sociedade, de
forma negativa, sem uma justificativa ou experiência para cometer esse crime que
afeta diretamente às pessoas: Racismo, machismo, homofobia, psicofobia, entre
tantas outras estudadas e abordadas diariamente.
2 Preconceito

Uma das principais causas do preconceito é a falta de conhecimento, muitas


pessoas têm suas opiniões e julgamentos pré-estabelecidos por um determinado
grupo, indivíduo, por falta de oportunidade de aprender sobre esses ou terem
experiências que as afetem igualmente. Aprendemos na psicologia social, que o
preconceito é uma forma de estereotipar ou generalizar as pessoas, sem considerar
suas diferenças individuais ou reconhecer suas capacidades e realizações.

Essa generalização pode levar a uma percepção distorcida dos indivíduos e


grupos, e resultar em discriminação e exclusão social. Na psicologia pode se
explicar que o preconceito pode ser aprendido por meio da socialização e da
experiência, seja por meio da família, da mídia ou de outros fatores culturais.
Mesmo mediante a criação da psicologia, psiquiatria, acesso a fóruns de
pesquisas e grupos/campanhas de conscientização, distúrbios e doenças mentais
continuam sendo alvos de tabus e discriminação, por ser tratado desde a
antiguidade como: portadores de pecados, loucos, bruxos, pessoas sem fé, entre
outras classificações dadas sem fundamento para pessoas que precisavam de
cuidados psíquicos. Muitas pessoas ainda têm opiniões estereotipadas e
preconceituosas sobre indivíduos que sofrem de doenças mentais, o que pode levar
à exclusão social e a falta de apoio.
.
2.1 Psicofobia
Psicofobia, o termo criado para enquadrar o preconceito que muitas pessoas têm
com outras que portam distúrbios/doenças mentais. O estigma feito pode causar
constrangimento, medo, em pessoas que precisam de cuidados, interrompendo
tratamentos levando os pacientes ao extremo. Ela se manifesta através de
estereótipos negativos, estigmatização, exclusão social, falta de empatia e respeito,
além de muitas vezes levar ao isolamento e à marginalização dessas pessoas.
A psicofobia tem graves consequências na vida das pessoas que sofrem de
transtornos mentais, conforme o aumento do sofrimento emocional vem à dificuldade
em encontrar empregos, focar nos estudos e relacionamentos instáveis, este é um
preconceito que trata algum transtorno mental com negligência. Desse modo é
inferiorizada uma pessoa dizendo coisas como “isso é frescura”, “você nem sabe o
que é sofrer”, ou quando se diz que alguém é “maluco” e que “lugar de louco é em
manicômio" porque possui um transtorno mental.

2.1.1 Nise, o coração da loucura.


Para trazer esse delicado tema, trouxe um filme que pudesse inspirar no que
cotidianamente inúmeras pessoas passam. O filme brasileiro feito por Roberto
Berliner, 2015, relata sobre preconceito e a humanização do tratamento psíquico
com o paciente.
"Nise, o Coração da Loucura" apresenta uma história emocionante sobre a luta
de uma psiquiatra brasileira, Nise da Silveira, contra as práticas desumanas e cruéis
utilizadas em hospitais psiquiátricos no Brasil nas décadas de 1940 e 1950. Nise
acredita que os pacientes com transtornos mentais devem ser tratados com respeito
e dignidade, e não como objetos de experimentação e tortura (Como choques,
duchas, banhos frios, chicotadas, máquinas giratórias e sangrias). Ela usa técnicas
de psicoterapia e arteterapia para ajudar os pacientes a se expressarem e se
conectarem com suas emoções. Através dessas técnicas, ela é capaz de ajudar os
pacientes a se curarem de seus transtornos mentais, sem precisarem passar por
mais sofrimentos, tanto emocionais quanto físicos, a mesma constrói uma relação de
confiança e empatia com seus pacientes, o que permite que eles se abram e se
expressem livremente.
Com evidência, o filme mostra como o preconceito em relação aos transtornos
mentais pode ser prejudicial para a saúde mental dos pacientes. Os médicos e
funcionários do hospital psiquiátrico retratados no filme veem os pacientes como
seres inferiores e incapazes, o que perpetua a estigmatização em relação aos
transtornos mentais. O que não está longe da nossa realidade atual, com tantas
pessoas julgando e estigmatizando pessoas com DSM.
Em resumo, "Nise, o Coração da Loucura" o filme destaca a importância da
humanização do tratamento, da relação terapêutica, da luta contra o preconceito e
da criação de um ambiente acolhedor e estimulante para os pacientes. Observando
a abordagem estudada em Psicologia Social, distinguimos o filme em:
Cognição: Nise acreditava que a terapia não deveria ser vista como um processo
único, mas sim como uma parceria entre o terapeuta e o paciente, onde o paciente é
encorajado.
Afeto: Demonstra uma compaixão e um carinho genuíno por aqueles que estão
sob seus cuidados, criando um ambiente terapêutico que encoraja a expressão
emocional e a cura mental. Sentimento de satisfação ao ajudar o próximo.
Comportamento: No filme "Nise, o Coração da Loucura", a protagonista lutou com
gentileza e humanidade contra as práticas psiquiátricas abusivas que eram comuns
na época.

3 CONCLUSÃO
Mesmo vivendo em uma sociedade tendenciosa a cometer atos
preconceituosos- alguns desses atos são considerados inconscientes por terem sido
plantados desde sempre de uma forma “pacífica”- estamos em um século no qual os
males são os transtornos mentais, em constantes mudanças e manifestações, está
sendo evidenciado a importância no apoio e procura por profissionais que podem
ajudar a pessoas que sofrem, precisamos aprender que a dor do próximo precisa ser
ouvida e não caçoada.
REFERÊNCIAS

Nise, o coração da Loucura, 2015, dirigido por Roberto Berliner;

https://www.psicologoeterapia.com.br/blog/author/lili/, Thaiana Filla Brotto é psicóloga registrada no


Conselho Regional de Psicologia sob o número 06/106524,
4 de abril de 2023.

https://www.tjdft.jus.br/informacoes/programas-projetos-e-acoes/pro-vida/dicas-de-saude/pilulas-de-
saude/psicofobia-seu-preconceito-causa-
sofrimento#:~:text=O%20significado%20original%20do%20termo,com%20transtornos%20ou%20defic
i%C3%AAncias%20mentais. Fontes: Associação Brasileira de Psiquiatria

https://pebmed.com.br/psicofobia-o-que-podemos-fazer-para-que-haja-mudanca-social/ Rafael
Polakiewicz, Doutorando em Ciências do Cuidado em Saúde (UFF), Mestre em Ciências do Cuidado
em Saúde (UFF) e Especialista em Atenção Psicossocial....
Veja mais em - Portal PEBMED: https://pebmed.com.br/author/rafael-rodrigues-
polakiewicz/?utm_source=artigoportal&utm_medium=copytext

https://pebmed.com.br/psicofobia-o-que-podemos-fazer-para-que-haja-mudanca-
social/?utm_source=artigoportal&utm_medium=copytext Menezes Neto, JB de.; et.al. O estigma da
doença mental entre estudantes e profissionais de saúde. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento ,
[S. l.] , v. 10, n. 3, pág. e8310312899, 2021. DOI: 10.33448 / rsd-v10i3.12899....
Veja mais em - Portal PEBMED:

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