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ESPERANÇA
2023
MANUEL BERNARDO DA COSTA DIAS
ESPERANÇA
2023
Agradeço a Deus todo poderoso, por ter me permitido trilhar este caminho até
aqui, por ter mim proporcionado à força necessária para seguir em frente.
Aos amigos que sempre me apoiariam, por todo carinho e força ofertados.
Enfim, a todos aqueles que passaram pela minha jornada e sonharam comigo
meu muito obrigado!
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................06
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................41
6
1.INTRODUÇÃO
Diante destes expostos vemos que cabe aos pais ou responsáveis pelas
crianças e adolescentes conforme o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente),
orientar, cuidar dos mesmos com ‘’autoridade’’ de responsáveis para que os
mesmos possam viver de maneira harmônica e digna na sociedade.
Com o tempo, os jovens se angustiam por não saber identificar seus medos
e expectativas em relação ao ambiente; são alimentados pelas experiências
pessoais, pelos noticiários ou pelos programas de ficção. As informações e
imagens se misturam. É comum assumirem, por exemplo, a ideia de que
podem ser atacados, embora nunca tenham passado por isto. A
predominância da violência na programação de TV é sem dúvida um dos
responsáveis pela tendência para a agressividade, além de gerar
concepção muito confusa e vaga do mundo. (PEREIRA, 1999, pg. 69).
Referente ao que nos relata Pereira, (1999), muitos jovens não sabem
expressar seus traumas e anseios mediante ao contexto familiar em que está
vivenciando, sendo influenciados drasticamente pelas experiências pessoais e pelas
mídias, onde os conteúdos de informações se misturam em ficção e real, gerando
concepções confusas e vaga em relação ao mundo. Sendo assim, percebe-se a
essência e importância da família no tocante ao dialogo e conscientização no papel
de colocar limites que devem servir para permear a formação humana e cultural de
nossas crianças e adolescentes.
conflitos, desigualdade social e a destruturação familiar não seja o motivo pelo qual
nossos protagonistas do futuro venham a se envolver em atos que ferem a lei e os
princípios da sociedade.
Devido à importância social do Direito de família, predominam as normas de
ordem pública, como já ressaltado, o que demonstra que a intervenção do Estado no
segmento do Direito de Família se baseia na busca de maior proteção e promoção
às pessoas humanas no sentido de propiciar-lhes melhores condições de vida, em
especial às mais novas gerações. (GAMA, 2008).
Como nos relata Sartório, (2007), os adolescentes segundo a lei que rege
são inimputáveis, no qual o adolescente quer vier a cometer seus delitos tem como
rigor de lei as medidas socioeducativas como reparo dos erros cometidos.
I - advertência;
IV - liberdade assistida;
*Advertência;
*Liberdade assistida;
infratores, a lei determina ainda que a medida cabível seja escolhida conforme a
capacidade do jovem de cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da situação,
podendos os mesmos serem encaminhados a vários setores da sociedade para o
processo de reeducação na sociedade. Neste contexto o papel do Conselho tutelar,
por força do art. 95 (As entidades governamentais e não governamentais referidas
no art. 90 serão fiscalizadas pelo Judiciário, pelo Ministério Público e pelos
Conselhos Tutelares), do Estatuto da Criança e do Adolescente, é um dos órgãos
legitimados para fiscalizar as entidades governamentais e não governadas por seu
art. 90, no caso, como entidades de atendimento que prestam serviços de proteção
ou socioeducativos, as medidas socioeducativas, retratam um processo que envolve
estudos e debates, que resultou na elaboração do SINASE, elas são estabelecidas
pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e sua perspectiva é socioeducativa.
adolescentes que cometiam infração cumpriam suas medidas, eram recebidos com
o mesmo tratamento dos sujeitos adultos, ou seja, ignorando o suas
particularidades em fase de desenvolvimento, levando os atos dos adolescentes
para o lado punitivo.
Portanto, o Estado com o objetivo de afastar os adolescentes da rua, pois os
achavam sujeitos perigosos e que perturbavam a ordem e a paz social, promovia a
apreensão e confinamento desses adolescentes, sem que lhes fosse dada a
oportunidade de desenvolvimento e de defesa, visto que não havia a necessidade
de fundamentar juridicamente ao se determinar a apreensão e confinamento de
uma criança ou adolescente, ou seja, demonstrando o descaso do Estado para
com a situação do jovem em situação irregular.
Iamamoto (1997, p.31) ressalta que para a realização desse trabalho “(...)
exige-se um profissional qualificado, que reforce e amplie a sua competência crítica;
não só executivo, mas que pensa, analisa, pesquisa e decifra a realidade”.
velhice;
b)- o amparo às crianças e adolescentes carentes;
c)- a promoção da integração ao mercado de trabalho;
d)- a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a
promoção de sua integração à vida comunitária;
e)- a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora
de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à
própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a
lei.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
unir força e se faz imprescindível a cada novo dia a desconstrução eminente das
experiências danosas, reinventando-as. Contudo, isso não significa nunca a sua
extinção ou agravamento, se pode pensar nunca em uma sanção severa para crianças
ou adolescentes, por meio da privação de liberdade, para tentar resolver o problema
da criminalidade e violência em nosso país que já é desde os primórdios.
BARROCO, Maria Lúcia S. Ética: fundamentos sócios históricos. 3ª. Ed. São
Paulo: Cortez, 2010.
NETTO, José Paulo, 1947, Ditadura e serviço social: uma análise do serviço social
no Brasil pós-64. 12. Ed. – São Paulo: Cortez, 2008.19.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm
https://pebinhadeacucar.com.br/falta-de-estrutura-familiar-contribui-para-que-
jovens-entrem-na-criminalidade/
https://www.tupancireta.rs.gov.br/uploads/edital/17338/ECA.pdf