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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

MILCA HOSANA REIS MORAES

PRÉ PROJETO DE TCC:


O Papel da Família e da Sociedade na Proteção Social de Crianças e
Adolescentes.

Bragança - Pa.
2023
MILCA HOSANA REIS MORAES

PRÉ PROJETO DE TCC


O Papel da Família e da Sociedade na Proteção Social de Crianças e
Adolescentes.

Trabalho apresentado ao Curso de Seviço


Social – Universidade Norte do Paraná -
UNOPAR, para a disciplina Trabalho de
Conclusão de Curso I.

Professor da disciplina:

Bragança/Pa
2023.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................4
2. DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA............................................5
3. OBJETIVOS...........................................................................................................7
3.1 Objetivo Geral.......................................................................................................7
3.2 Objetivos Específicos............................................................................................7
4. JUSTIFICATIVA.....................................................................................................8
5. METODOLOGIA.....................................................................................................9
6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................................10
7. CRONOGRAMA DA PESQUISA.........................................................................11
8. ORÇAMENTO......................................................................................................12
9. RESULTADOS ESPERADOS.............................................................................13
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA...............................................................................14
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1.1 INTRODUÇÃO

O tema escolhido para este Trabalho de Conclusão do Curso de Serviço


Social reflete a trajetória dos estudos no curso de Serviço Social da prática do
estágio, da aplicação do projeto de intervenção, e todas as experiências vivenciadas
no percurso do aprendizado. O tema escolhido tem base na pesquisa bibliográfica e
está contextualizado no estudo das politicas de proteção social, em contradição da
desproteção familiar relacionado à violência da integridade física de crianças e
adolescentes.
A pesquisa bibliográfica parte dos direitos estabelecidos na Constituição
Federal de 1988, na Declaração Universal dos Direitos Humanos ( 10 de dezembro
de 1948), no Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, a LOAS- Lei Orgânica da
Assistência Social, o Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF – Brasil,
os organismos públicos de promoção e proteção social: CRAS, CREAS, CMDCA,
CONADA, CEDECA, Conselho Tutelar.
A centralidade e o futuro da família nas sociedades contemporâneas, suas
responsabilidades e funções sociais, as suas estruturas no conceito de décadas
anteriores e atuais, a construção dos marcos históricos da assistência e da
população infantil no Brasil.
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2.1 DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

Através deste trabalho de pesquisa procurarei esclarecer e entender o papel


da família e da sociedade como promotores de proteção social e da integridade
física à crianças e adolescentes. Desta forma, tentarei demonstra os pensamentos
de autores sobre os questionamentos das formas de proteção social e de sua
aplicabilidade e competências para esta parte representativa da sociedade, e quais
os papéis destinados a cada um, as responsabilidades sociais ante os dilemas da
execução de programas para o fim de promover a proteção social.
Dentro desta ótica este trabalho pontuará questionamentos que perpassam
a várias décadas, sem que haja uma resposta clara por parte destes atores sociais
que estão a frente da responsabilidade da proteção de crianças e adolescentes.
Seguindo está visão de mundo, quando tratamos de nossas crianças e nossos
adolescentes este trabalho centrará-se na seguinte problemática: Quais os meios e
os programas sócios assistenciais que são oferecidos pela Política da Assistência
Social com referência a Proteção Social relacionado à proteção da integridade física
de Crianças e Adolescentes?
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3.1 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

 Identificar através de pesquisa bibliográfica, os meios e os programas sócios


assistenciais que são oferecidos pela Política da Assistência Social com
referência a Proteção Social relacionado à responsabilidade da Família, da
sociedade e do estado, na proteção da integridade física de Crianças e
Adolescentes.

3.2 Objetivos Específicos

 Apontar e fazer referências às leis de proteção a Crianças e Adolescentes;


 Descrever o papel da família e da sociedade, como autores de proteção social;
 Relacionar as causas da desproteção familiar com as consequências da
violência a integridade física de crianças e adolescentes;
 Demonstrar as políticas/programas sociais que são desenvolvidos pela
Assistência Social no âmbito da proteção social.
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4.1 JUSTIFICATIVA

Durante o período de estágio supervisionado, do despertamento para


promover a proteção de crianças e adolescente, partiu da necessidade de
proporcionar as crianças, aos adolescentes, seus pais e responsáveis mais
conhecimento das políticas de proteção social, a importância da família no seu papel
de respeitar, aplicar e fortalecer os vínculos do convívio social e esclarecer que a
garantia de condições mínimas de se alcançar estes direitos, estão presente nas leis
e em sua aplicabilidade, desta forma surge o interesse e a necessidade de escolha
do tema para o projeto de intervenção e da finalização dos estudos; o Trabalho de
Conclusão do Curso - TCC.
A pesquisa bibliográfica justifica-se no estudo dos autores sobre as políticas
de proteção social, e da abrangência das leis na busca de direitos legais no
estabelecimento destas políticas. Demonstrando o papel das Políticas Públicas de
Proteção Social – os programas que são oferecidos para patrocinar esta proteção; a
figura do Assistente Social como profissional coordenador e supervisor dos
programas de proteção social e da importância e responsabilidade de suas ações no
estabelecimento das políticas públicas de direitos para alcançar aqueles que dele
necessitam.
O presente trabalho levará o leitor a conhecer a trajetória das legislações de
proteção social, a importância das Redes de Proteção Social, o histórico da
conceituação de família, o papel da sociedade e do estado na responsabilidade de
prover direitos e proteção social.
A pesquisa se justifica nos estudos de autores que desenvolveram seus
trabalhos com ênfase na família, crianças e adolescentes e nas afirmativas que os
vínculos afetivos e sociais entre os membros de uma família estabelece o direito, o
respeito, a proteção e a dignidade como princípios legais de convivência tornando a
família, segundo (DINIZ,2009, v.5, p.13) “Núcleo existencial integrado por pessoas
unidas sócio afetivamente, onde se permite realizar experiências que fortalece a
personalidade e os sentimentos de união entre seus membros”.
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5.1 METODOLOGIA

Para efetivação deste trabalho de conclusão de curso, foi realizada leitura e


estudo sobre a temática, tendo como base a pesquisa bibliográfica em alguns
autores como: Irene Rizzini, Francisco Pilotti, Maria Lúcia Martinelli, Marilda Vilella
Iamamoto, Fausta Ornelas P.Melo, Maria de Lourdes B.Antonio, Maria Natalia
O.P.B.Guerra.
A presente pesquisa está baseada em dados secundários, coletados por
meio das documentações de registros em arquivos e bases de dados, documentos
oficiais, Constituições Federativas do Brasil, Estatuto da Criança e do Adolescente,
as leis da Política de Assistência Social, O Plano Nacional de Promoção, Proteção e
Defesa do Direito da Crianças e Adolescentes na Convivência Familiar e
Comunitária, os livros das disciplinas do curso de serviço social, cartilhas, sites,
instrumentos de pesquisa em indicadores sociais, revistas virtuais do Serviço Social
& Sociedade.
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6.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A primeira Constituição do Brasil foi outorgada por D. Pedro I em 1924,


concentrava o poder no imperador, Era destituída de direitos. Partindo da
Constituição Federativa do Brasil no Capítulo I (Dos Direitos e Deveres Individuais e
Coletivos); Capítulo II ( Dos Direitos Sociais ); Título VIII (Da Ordem Social); Seção
IV (Da Assistência Social)
Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes: I. Homens e mulheres são iguais em
direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
Art. 6º. São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho,
a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à
maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta
Constituição
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar,
independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
I. a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
II. o amparo às crianças e adolescentes carentes.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) é um documento
marco na história dos direitos humanos e justifica-se sua inclusão nesta pesquisa:
Elaborada por representantes de diferentes origens jurídicas e culturais de todas as
regiões do mundo, a Declaração foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações
Unidas em Paris, em 10 de Dezembro de 1948, através da Resolução 217 A (III) da
Assembleia Geral como uma norma comum a ser alcançada por todos os povos e
nações. Ela estabelece, pela primeira vez, a proteção universal dos direitos
humanos, inspirou as constituições de muitos Estados e democracias recentes.
A DUDH, em conjunto com o Pacto Internacional dos Direitos Civis e
Políticos e seus dois Protocolos Opcionais (sobre procedimento de queixa e sobre
pena de morte) e com o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e
Culturais e seu Protocolo Opcional, formam a chamada Carta Internacional dos
Direitos Humanos, uma série de tratados internacionais de direitos humanos e
outros instrumentos adotados desde 1945 expandiram o corpo do direito
internacional dos direitos humanos eles incluem: a Convenção para a Prevenção e a
Repressão do Crime de Genocídio (1948), a Convenção Internacional sobre a
Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial (1965), a Convenção sobre
a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (1979), a
Convenção sobre os Direitos da Criança (1989) e a Convenção sobre os Direitos
das Pessoas com Deficiência (2006), entre outras.
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Entre seus artigos faz-se referência ao trabalho:


Artigo XVI 1. Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição
de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e
fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua
duração e sua dissolução. 2. O casamento não será válido senão com o livre
e pleno consentimento dos nubentes. 3. A família é o núcleo natural e
fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do
Estado.
Artigo XXV 1. Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de
assegurar-lhe, e a sua família, saúde e bem- estar, inclusive alimentação,
vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis,
e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez,
velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em
circunstâncias fora de seu controle. 2. A maternidade e a infância têm direito
a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou
fora do matrimônio gozarão da mesma proteção social.
A escolha do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, como
direcionamento desta pesquisa na promoção de direitos para todas as crianças e
adolescentes, entendendo-os como sujeitos de direitos e garantindo a eles um
atendimento integral, que leva em conta as suas diversas necessidades, instituindo
a corresponsabilidade da sociedade civil e do poder público no sentido de garantir o
direito a uma vida saudável aos meninos e meninas. Nesse, se encontram
internalizadas uma série de normativas internacionais: a Declaração dos Direitos das
Crianças, as Regras mínimas das Nações Unidas para a administração da Justiça e
da Infância e da Juventude e as Diretrizes das Nações Unidas para a prevenção da
Delinquência Juvenil.
O Estudo da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) para esclarecimento
da regulamentação da Assistência Social contribui de forma relevante para esta
pesquisa, produz entendimento para a profissão e tem como objetivo apoiar os
movimentos sociais, gestores municipais, estaduais e organizações não
governamentais, governo federal, e congressistas, como parte do tripé da
seguridade social.
Os autores Irene Rizzini e Francisco Pilotti no livro: A Arte de Governar
Crianças (Cortez,2009),
constitui uma referencia fundamental para a compreensão da situação
atualizada da infância brasileira por sua interpretação dos períodos históricos
sobre as políticas da infância. Combina rigor acadêmico com um espírito de
urgência política ao estudo da criança na história do Brasil, utilizando fontes
documentais como busca de referencia à infância e a adolescência tendo
como recortes aqueles(as) que eram alvo da assistência pública e privada no
Brasil.
A iconografia produzida por Ariès, História Social da Criança e da Família
(1978) se apresenta como uma importante fonte de conhecimento sobre a infância,
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sendo considerada por autores, a citar Del Priore (2004) e Freitas (2001), como um
trabalho pioneiro na análise e concepção da infância.
Ariès traçou um perfil das características da infância a partir do século XII,
no que diz respeito ao sentimento sobre a infância, seu comportamento no meio
social na época e suas relações com a família. Através dos textos descritos é
possível constatarmos a fragilidade da criança, bem como sua desvalorização.
A autora Isa Maria F.Rosa Guerra na Cartilha: Redes de Proteção Social
orienta – com cuidado e simplicidade – a ação protetiva junto ao grupo infanto-
juvenil, aponta alguns caminhos para buscarmos o desenvolvimento integral dessas
crianças e adolescentes, garantindo uma efetiva proteção e religando sujeitos,
serviços, espaços e oportunidades que assegurem o olhar totalizante sobre eles.
Redes – tema central do caderno – é um conceito atual, que propõe uma
inovação radical no modo de gestão social pública. Introduz novos valores,
habilidades e processos, necessários à condução do trabalho social numa realidade
que é complexa.
Luciana de Castro Álvares e Mário José Filho no artigo o Serviço Social e o
Trabalho com Famílias ( Serviço Social & Realidade, Franca, v.17, n. 2, p.9-26, 2008
), faz destaque da família como uma unidade dinâmica que apresenta diversas
configurações na atualidade, apresenta algumas reflexões sobre esta temática
abordando sobre: os diversos significados de família, suas funções, as
configurações da família contemporânea, contextualizando-a na realidade sócio-
política e econômica atual.
O relatório Situação Mundial da Infância, publicado pelo Fundo das Nações
Unidas para a Infância (UNICEF) desde 1980, na edição de 2011 a adolescência
como foco de análise, em razão da importância e da urgência do tema, e em apoio
ao segundo Ano Internacional da Juventude.
O relatório argumenta que a adolescência deve ser entendida, antes de
tudo, como uma fase especial de desenvolvimento, que precisa ser abordada a partir
da perspectiva dos direitos. Embora historicamente a interpretação de documentos
internacionais tenha dado ênfase à infância, os direitos dos adolescentes também
estão contemplados na Convenção sobre os Direitos da Criança e em outros
tratados internacionais de direitos humanos.
O Caderno Brasil, usado para a pesquisa, faz parte do material de
divulgação do relatório Situação Mundial da Infância 2011, contextualizando para a
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realidade brasileira, as reflexões e dados do relatório global. O objetivo de trazer


esse relatório para este trabalho mostra a importância dos dados e sua relevância
para esta pesquisa no que é proposto demonstrar. A preocupação com os estudos
quanto à proteção de crianças e adolescentes.
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7 CRONOGRAMA DE EXECUÇÂO

ETAPAS MARÇO ABRIL MAIO JUNHO

ELABORAÇÃO DO PROJETO X X X

REVISÃO DE LITERATURA X X X

ENTREGA X
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8 ORÇAMENTO

Foi utilizado um notebook, com acesso a internet com rede domiciliar, sendo
assim não houveram gastos externos, pois encontrei os livros que precisava, assim
como também apostilas em sites referentes ao conteúdo da pesquisa.
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9 RESULTADOS ESPERADOS

O que se espera com essa pesquisa é um aumento de conhecimento, uma


abordagem esclarecedora da problemática do tema escolhido, explorar de forma
sucinta a temática. É percebido por meio deste projeto que ao longo da construção
histórica dos direitos humanos liga-se a um processo de lutas e conquistas,
conjectura que tornou possível se firmar a cidadania e a validação dos sujeitos como
indivíduos detentores de direitos e deveres, em cenário mundial e local.
Contudo, a falta de políticas públicas voltadas para assistir as crianças e
adolescentes nas suas particularidades, é um problema recorrente em todos os
lugares, tendo o conhecimento de que com o passar do tempo, a população de
nossas crianças e nossos adolescentes se tornam mais numerosas, enquanto
cidadãs eles passam por diversas situações, enfrentando novos desafios e
necessidades, e pode-se dizer que surge um novo mundo, um novo aprendizado e
vários obstáculos para serem superados.
Entretanto, mesmo com a longa trajetória das políticas públicas e dos
direitos conquistados através do Estatuto da Criança e do Adolescente, as esferas
governamentais e os assistentes sociais ainda encontram muitos desafios para
cumprir a missão de assegurar os direitos devidos a estes, sem que muitas vezes
sejam violados tanto pela familia, quanto pela sociedade.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

BRASIL, Constituição (1988). Constituição da Republica Federativa do Brasil:


promulgada em 5 de Outubrode 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br
BRASIL, (1990). Estatuto da criança e do adolescente. Lei Federal nº 8069/90.
Ministério da Justiça, Brasilia. DF.
Direitos da Criança e do Adolescente, - Guia de Atendimento UNICEF. Disponível
em: http://www.unicef.org.br/brazil/pt/guia_atendim_cedeca.pdf.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Parâmetros de atuação de
assistente social na ´política de assistência. Brasilia, 2009. Disponível em:
http://www.cfesss.org.br/arquivos/Cartilha_CEFES_Finalgrafica.pdf. Acesso em:
maio de 2023.
Constituição, 1824; História do Brasil, disponível em:
www.historiadobrasil.net/brasilmonarquia/constituiçao1824.htm.

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