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2022
BENZEDEIRAS: ENTRE A DOENÇA E A CURA – CONSTELAÇÕES DE
APRENDIZAGENS NO TRATAMENTO E ACOMPANHAMENTO DAS AFLIÇÕES
COMUNITÁRIAS MATERNO-INFANTIS
2022
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO- OESTE/UNICENTRO
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-
GRADUAÇÃO - PROPESP PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
EDUCAÇÃO – PPGE
Sumá rio
INTRODUÇÃO 1
CAPÍTULO 1........................................................................................................2
A Generosidade
%20de%20generosidade.%20Qualidade%20daquele%20que%20%C3%A9%20generoso.
Acesso em: 2 Fevereiro de 2022.
pesquisas que, embora não incidam nominalmente sobre esta virtude, não
lhe são estranhas, Dias (2002), Tognetta (2003) e Lima (2003) desenvolveram
trabalhos nos quais explicitam a referida virtude, trabalhos sobre ética do
cuidado, sobre condutas pró-sociais e sobre simpatia/empatia.
A exemplo, Carol Gilligan (1982), na Psicologia Moral, contestou a
abordagem teórica de Piaget (1992), seguida e ampliada por Kohlberg (1981)
acerca da generosidade. Sendo duas suas teses centrais: primeiro, haveria
diferenças de gênero nas formas de se conceber a vida moral; e, segundo,
haveria não apenas a ética da justiça, mas também outra, a ética do cuidado,
esta mais desenvolvida pelas mulheres.
No contexto do presente trabalho, as duas teses nos interessam, pois,
embora não falem diretamente em generosidade, a ética do cuidado a
contempla. Gilligan (1988), afirma que tal ética corresponde a: “uma voz que
fala de conexão, de não ferir, de cuidar, de corresponder” (1988, p. 8). Nesse
sentido, essa voz pensa em ações que levam em conta as necessidades
alheias. Gilligan (1988) aponta ainda o sentimento de generosidade acerca dos
direitos alheios, a qual sua definição de ética da justiça a coloca como: “uma
voz fala de igualdade, reciprocidade, justiça e direitos” (1988, p. 8).
Os trabalhos de Gilligan nos possibilitam, portanto, pensar a
generosidade enquanto campo de reflexões acerca da formação humana,
individual e comunitária. Podemos dizer que a autora não se restringe somente
a genorosidade, pois, a ética do cuidado, remete a outras dimensões morais e
a outras virtudes. Contudo, a abordagem de Gilligan nos permite pensar a
generosidade enquanto virtude moral fundante do ser, relevância esta afirmada
no presente artigo.
Contudo, nossa intenção não é a de colocar a generosidade em
hierarquia igual, menor ou maior à da justiça, mas sim avaliar sua importância
na gênese da moralidade, na formação das crianças e nas práticas diárias. As
hipóteses genéticas de Gilligan (1988) muito nos ajudam nesta empreitada,
pois estão intimamente relacionadas a diferenças de gênero na qualidade da
relação filho(a)/mãe, fortalecendo nossa tese de que são nas relações
familiares de cuidado e autocuidado que as aprendizagens são transmitidas, e
que estas aprendizagens são fundamentais para a formação enquanto criança
infantil, a qual trará diversos beneficios na vida adulta, inclusive na sua
profissão. Podendo ser verificados estes traços nas atitudes das professoras,
cuidadoras, atententes, zeladoras, enfermeiras, etc.
Outra abordagem teórica que abre espaço para reflexões e pesquisas
sobre generosidade, embora também não se refira a ela, responde pelo nome
de estudo de “atitudes pró-sociais” (ver Eisenberg-Berg, 1979, Eisenberg &
Lennon, 1983, Kahn, 1992). Conflitos interpessoais e transgressões a regras.
Ajudar a quem precisa é o tema central dos estudos sobre condutas chamadas
de pró-sociais.
Nessa perspectiva, pode-se dizer que, Gilligan procurou deslocar o eixo
das pesquisas da justiça para o cuidado, trazendo a oposição entre deveres
negativos e deveres positivos enquanto conduta moral do sujeito que a pratica.
Esta oposição também configura uma solução de continuidade em relação aos
trabalhos de Piaget (1992) e Kohlberg (1981). Segundo os autores, mesmo não
restritas à generosidade, tais atitudes compartilham pelos menos quatro
características com esta virtude.
A primeira diz respeito às regras. Piaget (1992) definiu a moral com um
conjunto de regras, mas tal definição está longe de fazer unanimidade entre os
filósofos da Ética, como o demonstra a leitura de autores como Ricoeur (1990),
MacIntyre (1997), Flanagan (1996) e Tugendhat (1998), entre outros. Este
debate gira em torno da oposição entre deveres negativos e positivos. Para os
primeiros, há regras, mas nem sempre para os segundos. Nesse sentido, a
generosidade, bem como outras atitudes pró-sociais, consiste, segundo os
autores, em um dever positivo.
Todavia, pode-se dizer que a generosidade consiste num dever? Para
responder a este questionamento, é preciso fazer a diferença entre o
sentimento pessoal de obrigatoriedade e a exigibilidade social. No caso dos
deveres negativos, como não matar, não mentir, não roubar, a sociedade exige
de seus membros sua obediência e pune a desobediência, o que não costuma
acontecer para os deveres positivos.
Smith (1759) aponta para esta característica de não exigibilidade da
generosidade. Segundo o autor, é moral aquilo que se faz por dever e não
apenas conforme o dever, definido que o sentimento pessoal, de dever, pode
tanto incidir sobre condutas, passíveis de exigência social, quanto para aquelas
não regidas por leis. Nesse sentido, a generosidade, não é uma virtude exigida
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socialmente, mesmo assim pode corresponder, para determinadas pessoas,
grupos ou comunidades, a um dever moral.
A terceira característica, apontada pelos autores, das atitudes pró-
sociais que relacionamos à generosidade e relacionando com nosso estudo, da
generosidade, seria sua relação com a autoridade. Trata-se agora, de uma
análise psicológica, que diz respeito à educação moral, a educação informal ou
não formal. Eisenberg (1993) sugere que, “nas prescrições morais que os
adultos fazem às crianças, as atitudes pró-sociais ficam em segundo plano,
atrás das regras que traduzem os deveres negativos”.
Entretanto, as atitudes pró-sociais, entre elas a generosidade, são
menos relacionadas com a autoridade, considerando que elas devem ser mais
espontâneas nas crianças menores e, acrescentaríamos, mais autônomas.
Essas atitudes seriam apreendidas pela observação das crianças, no exemplo
dos adultos, e antes disto, como apontamos neste estudo, podendo anteceder
ao próprio sujeito, enquanto traços de aprendizagens do generosidade no
contexto cultural e socio-hostórico familiar. Nesse sentido, a tese de Eisenberg
(1993), nos possibilita a formular uma hipótese de que a generosidade pode
cumprir papel fundamental no desenvolvimento moral da criança.
No decorrer do levantamento bibliográfico, pudemos observar que, para
além dos trabalhos com a ética do cuidado e com as condutas pró-sociais, já
apresentados, outros trabalhos realizados apontavam a simpatia/empatia às
reflexões sobre generosidade. Eisenberg (1987), diferencia empatia de
simpatia, definindo a primeira como: “estado emocional proveniente da
apreensão do estado emocional de outra pessoa, e que é congruente com
este” (EISENBERG, 1987, p. 91), e a segunda como: “resposta emocional
proveniente do estado emocional de outra pessoa, que não é idêntico a tal
estado, mas consiste em sentimentos de pena ou interesse pelo bem-estar de
outrem” (EISENBERG, 1987, p. 91-92). Adam Smith (1999), limita-se a
empregar o conceito de simpatia definido como afinidade com toda paixão,
definição esta mais próxima daquela dada por Eisenberg à empatia.
Na área da Psicologia Moral, encontra-se a relação entre empatia e
condutas pró-sociais. Segundo a revisão feita por Eisenberg (1987), esta
relação não se encontra, “claramente estabelecida em razão da grande
variação de métodos por intermédio dos quais se mede a empatia”. Do ponto
1
de vista do desenvolvimento, Hoffman (1978), afirma que: “a empatia ocorre
muito antes que os controles morais da criança estejam firmemente
estabelecidos” (HOFFMAN, 1978, p.123). Outro autor que recorreu ao conceito
de simatia foi Piaget (1954), o autor analisou a dimensão afetiva do
desenvolvimento moral, definindo-a como: “sentimento fonte de atribuição de
valor positivo a outrem em razão de suas ações (seu contrário é a antipatia)”. A
simpatia participaria, nesse sentido, do jogo das valorizações mútuas, que
encaminha a criança ao respeito mútuo.
Essa relação entre generosidade e simpatia/empatia é clara, tendo em
vista, que o exercício da referida virtude pressupõe perceber a necessidade
singular de uma determinada pessoa ou grupo de pessoas e contemplá-la por
intermédio de um dom de si. Podemos considerar que um sujeito incapaz de
demonstrar simpatia, talvez, nem percebesse a necessidade alheia, ou se
percebesse, certamente não se comoveria com ela, e, por conseguinte, não
agiria de forma generosa. Nas crianças, essas práticas são visiveis no
cotidiano escolar, a professora 1 descreve relações que ocorrem desde o
primeiro dia de aula entre as crianças, observadas como naturais:
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Podemos observar essa relação entre as crianças e os adultos, na relação
entre professoras e alunos. Notadamente as crianças, em sua maioria,
respeitam a figura da autoridade das professoras, de uma pessoa mais velha
que elas. Nesse aspecto da autoridade, ouvimos relatos das professoras que
descrevem uma co-relação entre a educação familiar com a educação escolar
da criança, descrevendo que: “uma criança cujos pais/familia são mais
presentes afetivamente, a criança se desenvolve mais e compreende melhor as
regras de relações e limites” (PROFESSORA 3).Trata-se, portanto, de uma
moral da obediência, obediência esta motivada pela fusão dos sentimentos de
amor e medo experimentados pela criança pequena em relação a seus pais e
demais figuras adultas afetivamente significativas de seu entorno. Observa-se
que, nesta concepção teórica, há pouco espaço para pensar que existam, no
universo moral da criança, regras e virtudes outras que aquelas
coercitivamente impostas pelos adultos.
Kohlberg (1981), inspirou-se em Piaget, ao buscar identificar no
progressivo desenvolvimento da reversibilidade o fio condutor do
desenvolvimento moral. Definindo o primeiro estágio da gênese da moralidade,
o nível pré-convencional:
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amor, o que implica uma atitude pré-moral -, e que o respeito
mútuo com nossos pares apenas desenvolve-se numa idade
ulterior. Se isto talvez for verdade para numerosos
mandamentos que permaneceram incompreendidos, tal tese
parece duvidosa no que se refere a fenômenos morais tão
fundamentais como o senso de justiça, o respeito pelas
promessas e a espera de que os pais respeitem, eles mesmos,
as normas que impõem. (Tugendhat, 1998, p. 288).
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atos, podemos compreender que a generosidade diferencia-se pelo fato de ela
não contemplar direitos, mas sim necessidades nas crianças.
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balizáveis por regras. Contudo, Hoffman (1978), considera a empatia,
sentimento necessário à generosidade, precoce.
Todavia, não fazemos apenas a hipótese de que a generosidade está
presente no universo moral infantil, mas também de que ela é melhor
assimilada e, portanto, integrada à consciência moral do que a justiça. Na
análise da coleta dos dados, ficou evidente, a importância do papel da figura
materna na compreensão futura/adulta da generosidade, amorosidade,
empatia. Nesse sentido, a generosidade não é esquecida enquanto
componente importante, no processo de descentração que leva a colocar a
justiça no centro do universo moral. Para Piaget: “É quando a criança habitua-
se a agir do ponto de vista dos próximos, e preocupa-se mais em corresponder
aos anseios dos outros do que a eles obedecer, que ela chega a julgar em
função das intenções” (PIAGET, 1992, p.105).
Piaget (1992), defende a ideia de que a capacidade de julgar em função
das intenções é um traço característico da autonomia moral. Na citação
anterior, a tese piagetiana apresenta que um dos fatores que leva uma criança
pequena a desenvolver-se moralmente é sua capacidade e motivação em
corresponder às expectativas singulares das pessoas de seu entorno. Tese a
qual defendemos, por ser exatamente o que se faz nos atos generosos. Nesse
sentido, devemos compreender os atos generosos das crianças menores
conforme testemunham as ações do ambiente, em sua capacidade e vontade de
levar em conta o ponto de vista alheio (descentração). A partir dessas
experiências individuais, do sujeito, vividas no seio familiar, abrem o caminho
para as relações de reciprocidade sobre as quais repousam os ideais de
justiça.
Em resumo, pelo fato de a generosidade não pressupor reciprocidade e
igualdade, pelo fato de estar relacionada à capacicade de simpatia e pelo fato
de ela ser um elemento desencadeador de progressivas descentrações, tal
virtude deve ocupar um lugar de destaque no universo moral da criança pré-
operatória e ser melhor assimilada que as demais, entre as quais a justiça.
Contudo, chegamos a seguinte problemática como julgar o valor deste
suposto lugar da generosidade no universo moral da pequena infância? Para
tal, recoremos aos estudos dedicados aos sentimentos morais.
São conhecidos os estudos sobre o tema batizado de happy victimiser
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(ver Arsenio & Lover, 1996, para uma revisão das pesquisas realizadas sobre
este tema). Eles evidenciaram que as crianças pré-operatórias atribuem
sentimentos positivos, tais como satisfação, a agressores, ou seja, àqueles que
transgridem regras que proíbem causar algum dano a alguém; atribuição esta
que desaparece por volta dos nove anos de idade, sendo substituída por
atribuição de sentimentos negativos, tais como a vergonha.
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Piaget (1954) empregou a expressão francesa de plaqué sur la conscience,
para falar do fenômeno: as noções e regras pouco penetram na consciência e,
portanto, não configuram novas estruturas, novas redes de significados. Em
uma palavra, ficam isoladas. Em compensação, as relações de reciprocidade
(cooperação) promovem o enraizamento das noções (que se tornam conceitos,
na terminologia piagetiana) e das regras (que passam a ser entendidas por
intermédio de seu espírito) na consciência, fato que não somente permite uma
rica assimilação das mesmas, como sua articulação em redes de significado
mais amplas. Isto explicaria porque a criança menor, ainda submetida a
relações coercitivas, não articularia a dimensão judicativa das transgressões e a
dimensão afetiva. Já em fase de autonomia, tal articulação aconteceria.
Nossas análises dos dados colhidos nas entrevistas, evidenciaram que
essas relações na infância foram fundantes para o desenvolvimento e
formação na vida adulta, crianças generosas se tornaram adultos generosos,
levam em suas profissões praticas de aprendizagens comunitárias que julgam
corretas. Compreendendo-as enquanto, generosidade, empatia e
solidariedade. Algumas professoras dizem que acolhem as crianças porque
foram acolhidas na infância, outras dizem que não são afetivas e em sua
família era assim, mas que tentam ser acolhedoras. Nos dois casos, as práticas
não foram ensinadas na formação universitária, porém demonstram ser
originárias da sua formação humana e comunitária – isto é, da educação
informal.
Segundo Piaget, com relação à generosidade relacionando-a à empatia,
está é tida como pouco regrada e pouco imposta por autoridade,
desencadeadora espontânea de descentrações que levam à reciprocidade.
Nesse sentido, faz todo sentido fazer a hipótese de que as crianças menores
atribuirão sentimentos negativos a pessoas que agem de maneira não
generosa.
Para compreender tal desenvolvimento, notadamente no seu início,
deve-se levar em conta o sentimento de simpatia, que certamente precede os
de culpa e vergonha (Hoffman, 1978; La Taille, 2002c). Com relação aos
deveres ditos positivos, como concebe Eisenberg (1987), presidem as
condutas chamadas de pró-sociais e são pouco normatizados, fazem parte das
inquietações morais infantis.
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A teoria de Kohlberg (1981), que prevê um início de desenvolvimento
moral restrito ao egoísmo, ao medo do castigo e à referência à autoridade deve
ser revista, ou melhor, ampliada. Tendo em vista, nossas análises na Escola
Municipal Parde Emilio Barbieri, CMEI municipal, CRAS e CREAS e UBS
municipal, onde os relatos descrevem que mesmo vivenciadas, as atitudes
negativas, quando crianças, não eram sentimentos dos quais os sujeitos
gostariam de reforçar, ao contrário, o repudiavam.
A afirmação acima nos leva de volta à abordagem piagetiana. Se Piaget
enfatizou a heteronomia das crianças menores, é que estava preocupado com
o “sujeito ético” cujo desenvolvimento crucial implica a superação da moral da
obediência para uma moral da cooperação. Verifica- se em vários trechos de
sua obra Le Jugement Moral chez l’Enfant, que ele estava atento à riqueza do
“sujeito moral infantil”, identificando a vontade de corresponder aos anseios
alheios como motor das descentrações necessárias à vitória do ideal de justiça
sobre a submissão à autoridade.
Nossos dados lhe dão razão. Contudo, ao propor que se considere a
generosidade, para compreender a moralidade, estaremos concebendo o ser
humano como um “pote de virtudes” (grifo nosso)? De modo algum. Ao
contrário, propomos uma integração entre elas, e no presente texto
explicitamos a importância da generosidade como motor fundante do
desenvolvimento moral infantil, cujo eixo é a justiça, a mais racional de todas
as virtudes, perpassada pela generosidade nas relações entre os sujeitos e os
ambientes/instituições que estes frequentam. Nesse sentido, os profissionais,
ao seu turno, propagam essas aprendizagens em suas funções/profissões,
reconhecendo a importância da generosidade enquanto motor do bem comum
comunitário e intríseca das aprendizagens aprendidas na infância de cuidado e
autocuidado comunitário.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
9
DA SILVA, Jefferson Olivatto. Religião e africanidades: práticas culturais de
longa duração. In: GIL FILHO, Sylvio fausto. Leberdade e religião: o espaço
sagrado no século XXI. Curitiba: CRV, 2016.
Gilligan, C. Uma voz diferente. Rio de Janeiro: Rosa dos Ventos. 1982.
Gilligan, C. Remaping the moral domain: New images of self and relationship.
In C. Gilligan (Ed.), The moral domain (p.3-20). Boston, MA: Havard University
Press. 1988.
Kohlberg, L. Essays on moral development. San Francisco, CA: Harper & Row.
0
1981; 1984; 1987.
La Taille, Y. de. Cognição, afeto e moralidade. In M.K. Oliveira, D.T.R. Souza, &
M.C. Rego (Eds.), Psicologia, educação e as temáticas da vida contemporânea
(pp.135-158). São Paulo: Moderna. 2002.
Laupa, M. & Turiel, E. Children’a conceptions of adult and peer authority. Child
Development, 57, 405-412. 1986.