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SISTEMA DE ENSINO EAD CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL 8º SEMESTRE

IARA ANTUNES SILVA

SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO: ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO


ÂMBITO EDUCACIONAL

MATO VERDE/MG
2023
1
IARA ANTUNES SILVA

SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO: ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO


ÂMBITO EDUCACIONAL

Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como um
dos requisitos para obtenção do grau de bacharel em
serviço social.

MATO VERDE/MG

2023
2
AGRADECIMENTOS

Agradeço em primeiro lugar a Deus por ter me dado saúde, força, paz e
perseverança para que eu tenha chegado até aqui.
Aos meus pais, Roseli e Ilvani, por todo carinho e amor, e por me apoiarem
desde sempre em qualquer decisão tomada.
Ao meu namorado Eduardo por me ajudar a me manter firme diante das
dificuldades que apareceram ao decorrer do curso.
As minhas supervisoras de campo Claudineia e Odília que me receberam
muito bem e não mediram esforços para me passar os conhecimentos e
experiências adquiridos por elas durante a profissão.
A meu chefe Dayane e minha madrinha Vaneide que me incentivaram a fazer
o curso.
A todos que contribuíram direto ou indiretamente para a realização desse
sonho.

3
RESUMO

O presente trabalho, intitulado: “serviço social na educação: atuação do


assistente social no âmbito educacional” trata-se de um trabalho de conclusão de
curso de graduação desenvolvido como pré-requisito parcial para obtenção de grau
de bacharel em serviço social pela UNOPAR- Universidade Norte do Paraná,
campus Mato Verde. Esse projeto de pesquisa aborda sobre a presença do serviço
social na educação, enquanto demanda crescente para os profissionais do serviço
social. Este artigo foi elaborado a partir de pesquisas bibliográficas, onde são
apresentadas atribuições e competências conferidas ao profissional que deseja
trabalhar nesta área. É traçado um breve histórico do serviço social e sua
importância o âmbito educacional.

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Sumário
INTRODUÇÃO.............................................................................................................6
SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL..................................................................................7
SURGIMETO DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇAO..............................................8
LEI QUE INSERE O ASSISTENTE SOCIAL NA EDUCAÇÃO....................................9
ATRIBUIÇOES DO ASSISTENTE SOCIAL NA AREA..............................................11
A FAMILIA E SUA CONTRIBUIÇAO COM O ASSISTENTE SOCIAL.......................16
CONCLUSÃO............................................................................................................19
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 20

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INTRODUÇÃO

O presente estudo surgiu em virtude do interesse em aprofundar os


conhecimentos sobre a inserção do Serviço Social no âmbito da educação, com
elementos para a compreensão da importância do Serviço Social na educação.

A motivação para tratar do tema deste trabalho ocorreu a partir do Estágio


Supervisionado na secretaria municipal de educação da cidade de Santo Antônio do
Retiro-MG em todas as suas escolas, no ano de 2023, através do curso de Serviço
Social da Universidade UNOPAR - Universidade Norte do Paraná. As referidas
escolas ficam situadas 3 na sede, 1 na comunidade Caroba, 1 na comunidade São
Joaquim e 1 na comunidade de Brejo Grande, nestas unidades escolares funcionam
o ensino fundamental nos turnos da manhã e da tarde. Através destas experiências
oportunizaram a aproximação com o contexto escolar e as diferentes demandas
inerentes ao ambiente escolar.

Considera-se que a inserção do profissional de Serviço Social no campo da


educação básica estabelece o desafio de construir uma proposta que integre ações
com crianças, adolescentes e jovens, mediante o trabalho interdisciplinar com os
demais trabalhadores da unidade escolar, visando à proteção e garantia de direitos
sociais, envolvendo esses sujeitos e seus familiares.

Sendo assim, este trabalho partiu de uma pesquisa sobre a introdução dos/as
assistentes sociais nas esferas da rede pública de educação. Estudo que buscou
compreender conteúdos articulados entre os autores do Serviço Social embasando-
se no aporte teórico e metodológico para salientar a importância desses
profissionais no contexto escolar.

Desse modo, foram abordados os conteúdos teóricos acerca da política de


educação e sobre a Lei n. 13.935 de 2019, que dispõe sobre a prestação de
serviços de psicologia e de serviço social nas redes públicas de educação básica. O
texto apresenta um breve contexto histórico, fundamentado em textos e publicação
do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), destacando o acompanhamento e

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as lutas da categoria profissional para a aprovação da referida Lei e assim garantir a
presença de assistentes sociais no ambiente escolar.

Aborda também o contexto histórico do Serviço Social no Brasil e sobre as


atribuições do/a assistente social no ambiente escolar, assim como as contribuições
do/a assistente social inserido no campo educacional, na busca das potencialidades
e defesa de direitos sociais, focalizando os sujeitos do contexto escolar.

Esta seção trata sobre o Serviço Social e as contribuições para as ações


interdisciplinares no ambiente escolar, trazendo seus fundamentos e princípios
contribuindo para as ações interdisciplinares, visando contribuir para a superação
das vulnerabilidades no ambiente escolar. Salienta-se que o desdobramento deste
trabalho ocorreu através de pesquisa documental e bibliográfica buscando pelo
conhecimento de vários autores que tratam desta temática, com a perspectiva de
evidenciar as contribuições do/a assistente social no ambiente escolar.

Por fim, as considerações finais, destacando que a atuação dos/as


assistentes sociais no ambiente escolar ampliam possibilidades na efetivação dos
direitos e enfrentamento das expressões da questão social, assim como reflete
sobre as dificuldades para a implementação da Lei n. 13.935 de 2019, que
estabelece a presença de psicólogos e de assistentes sociais nas redes públicas de
educação básica.

SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL

Com o aprofundamento do capitalismo, em sua fase monopolista (início do


século XX), a situação econômica e social era extremamente desfavorável para a
classes subalternas. Essa conjuntura gerou um tensionamento entre a classe
trabalhadora e o Estado (que representava os interesses da classe dominante), este
se viu pressionado a atuar nas diferentes manifestações da questão social para
buscar conformar, controlar e disciplinar as classes subalternas.

A Igreja Católica enquanto instituição fez parte disso. É importante destacar


que a Igreja Católica buscou resgatar parte de seu prestígio e influência na
sociedade. E, em meados do século XX, no contexto do capitalismo monopolista, o

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Serviço Social nasceu no Brasil vinculado à Ação Católica, que foi um conjunto de
movimentos leigos cristãos vinculados à hierarquia da Igreja Católica.

Nesse contexto, a filantropia e a caridade eram as ações utilizadas para dar


respostas às expressões da questão social. Essas práticas eram incentivadas pela
Igreja, pois eram práticas inspiradas na moral e nos “bons costumes”. Embora sejam
registradas experiências de ações sociais anteriormente, data-se que, o Serviço
Social surgiu no Brasil em 1936, com a Escola de Serviço Social de São Paulo,
estando profundamente ligado a esse movimento da Igreja. Aguiar (2011, p.31)
afirma que com a Ação Católica é perceptível que “a preocupação da Igreja se
coloca na perspectiva de uma reforma da sociedade (retorno ao ideal da Idade
Média), dada a decadência da moral e dos costumes, produzida pelo liberalismo e
comunismo”.

Yasbek (2009, p.5) destaca que:

É, pois, na relação com a Igreja Católica que o Serviço Social


brasileiro vai fundamentar a formulação de seus primeiros objetivos
político/sociais orientando‐se por posicionamentos de cunho
humanista conservador contrários aos ideários liberal e marxista na
busca de recuperação da hegemonia do pensamento social da Igreja
face à “questão social”. Entre os postulados filosóficos tomistas que
marcaram o emergente Serviço temos a noção de dignidade da
pessoa humana; sua perfectibilidade, sua capacidade de desenvolver
potencialidades; a natural sociabilidade do homem, ser social e
político; a compreensão da sociedade como união dos homens para
realizar o bem comum (como bem de todos) e a necessidade da
autoridade para cuidar da justiça geral.

SURGIMETO DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇAO

O serviço social na área da Educação não é recente, mas ainda é muito


desconhecida a atuação deste profissional nessa área. Ele possui uma trajetória
linda, de muita luta, que é pouco contada nas aulas do curso de graduação em
Serviço Social. Essa história inclui o acesso e permanência do aluno na escola, por
meio de ações e diálogos compostos por diferentes profissionais de forma

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intersetorial, multidisciplinar, que envolvem alunos além de aproximar a escola e a
comunidade.
A presença do assistente social na escola surgiu através da vertente
estadunidense em 1906, mas, foi na América latina, segundo Piana (2009, p.184),
que “buscava a relação da escola com a comunidade através da família dos alunos”.
No Brasil os indícios de atuação desse profissional na educação podem ser
observados em 1946, nos estados de Pernambuco e Rio Grande do Sul. Conforme
relata Piana (2009, p. 184), “os assistentes sociais eram requisitados a intervir em
situações escolares consideradas desvio, defeito ou anormalidade social”.

Há um tempo, o assistente social era um profissional que atuava conforme a


Lei Nº. 8.662, de 7 de junho de 1993, pautado no Código de Ética Profissional dos
Assistentes Sociais do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e precisa ter
seu registro e Carteira de Identificação Profissional expedidos pelos Conselhos
Regionais de Serviço Social (CRESS).
O serviço social ainda hoje é visto, por parte da sociedade, como
assistencialista e precisa continuar lutando pelo reconhecimento de suas ações e
pela importância de permanecer e ampliar seus espaços de atuação, que são seus
por direito.
Acredita-se que poucos sabem que a escola passou a ser legalmente um dos
espaços de atuação para o assistente social, de forma interventiva, e que o objetivo
é ser o mediador entre as demandas da escola e da sociedade, já que os
acontecimentos dentro e fora da escola estão interligados e não há como separar
essas realidades, pois uma afeta a outra.
A escola é um dos espaços mais importantes para as ações de intervenções
do assistente social, pois poderá contribuir de forma intersetorial e multidisciplinar
com os demais profissionais nos enfrentamentos das demandas sociais para buscar
garantir a educação e o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes.

LEI QUE INSERE O ASSISTENTE SOCIAL NA EDUCAÇÃO

A inserção do/a assistente social na área da educação remonta à década de


1930, com aumento expressivo a partir da década de 1990 (Campos, 2012).
9
Segundo Libâneo (2012) e Young (2011, apud Dentz; Silva, 2015), “percebe-se que
Serviço Social e Educação possuem uma história, um caminho de diálogo a ser
construído”.
O Serviço Social, nesse contexto, tem a possibilidade de
desempenhar um papel importante, pois poderá trabalhar no âmbito da
garantia dos direitos e deveres da população. Ainda há de se “compreender
que a trajetória da política educacional é um esforço que requer mais do que
o resgate de uma história marcada por legislações e mudanças institucionais”
(Campos, 2012, p. 12);
por isso é importante que o assistente social tenha uma concepção clara do
contexto educacional vigente. Em relação à política de educação, a interpretação do
Serviço Social é importante para compreender a legislação vigente e sua
concretização de forma coerente como princípios e diretrizes do projeto ético político
profissional nos dias atuais (Martins, 2012).

As políticas públicas na área de Educação e ações voltadas à educação


básica são importantes e necessárias em nosso contexto contemporâneo,
pois, segundo Lessa (2013), “a educação influencia e é influenciada pela
produção e reprodução das relações sociais, sendo objetivada nas vidas
humanas”; assim, na educação supõe-se o desenvolvimento do indivíduo
como ser coletivo”. Para Martins (2012), a articulação da Política de
Educação e do assistente social é essencial especialmente no que tange os
projetos sociais que envolvam famílias, visando efetivar uma ação conjunta
que incida sobre os resultados de uma melhor qualidade de vida dessas
famílias.

Ainda para Martins, (2012, p. 225) o significado político da “inserção do


serviço social na política de educação está ligada à trajetória histórica da profissão
[...] podendo contribuir para a necessária articulação da educação pública, de
qualidade e como direito social”. Essa articulação contribui para o avanço da
inserção desse profissional no cenário educacional, mas, sobretudo, da prerrogativa
que abarca as prevenções do risco social, numa lógica de proteção social (Dentz,
2015).

A presença dos assistentes sociais na escola ainda tem pouca


representatividade quantitativa. O registro mais antigo do Serviço Social no âmbito

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educacional remete ao Estado do Rio Grande do Sul, quando foi implantado o
Serviço de Assistência Escolar, em 25 de março de 1946, pelo Decreto nº 1394
(Amaro, 2011). Segundo Piana (2009), Pernambuco e Rio Grande do Sul foram
pioneiros no debate e deram início à inserção desse profissional na escola.

Nessa época esses profissionais estavam na escola com o objetivo


de identificar e intervir em situações consideradas desvio, defeito,
anormalidade social. Fatos históricos revelam que houve a tentativa da
atuação da profissão nessa política social pública por meio de vários
trabalhos isolados em municípios do Brasil, porém sem muitos avanços
(Piana, 2009).

Desde 2000 existe um movimento da categoria liderado pelo Conselho


Federal de Serviço Social (CFESS) e pelos conselhos regionais de Serviço Social
(CRESS), voltado a implantar o Serviço Social Educacional na rede pública de
ensino (Amaro, 2011). Nessa época, várias ações foram realizadas pelo CFESS,
CRESS, como debates sobre a inserção do Serviço Social no âmbito educacional e
a criação de vários documentos relacionados ao Serviço Social na educação.
Foram também realizados grupos de estudo, conferências, elaborados
pareceres jurídicos, projetos de lei (PL), entre outras ações, tudo com o objetivo de
viabilizar a implantação do Serviço Social nas escolas. A partir daí, as questões
relacionadas ao Serviço Social na educação começaram a ter destaque pelas
entidades regulamentadoras do Serviço Social.
A Lei nº 13.935, de 11 de dezembro de 2019, dispõe sobre a prestação de
serviços de Psicologia e Serviço Social nas redes públicas de Educação Básica
visando atender às necessidades e prioridades definidas pelas políticas de
educação por meio de equipes multiprofissionais, conforme inciso 1º do § 5º do Art.
66 da Constituição Federal (Brasil, 2019).

ATRIBUIÇOES DO ASSISTENTE SOCIAL NA AREA

O assistente social é um profissional que tem como objetivo de trabalho a


questão social com suas diversas expressões (Piana,2009). Sua atuação no
contexto educacional de acordo com Martins pode contribuir para:
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“efetivação da democratização da educação, ampliando o
acesso da população à escola pública, a participação efetiva da
comunidade escolar nas esferas de poder decisório da escola, bem
como a parceria da escola com a família, a comunidade e a
sociedade” (Martins, 2012)
Esse profissional possui diversas frentes de trabalho, entre elas “elaborar,
implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração
pública, direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares” (BRASIL,
1993). O principal objetivo é atender as demandas sociais, sejam elas individuais ou
grupais. Contudo, no ambiente escolar ele tem como atividade mediar, orientar e
propor ações envolvendo os diferentes sujeitos sobre situações presentes na sala de
aula que envolvem a realidade social da comunidade.
A educação básica, embora seja um direito, ainda não é garantida de forma
efetiva para todos os cidadãos. As expressões da questão social, como por
exemplo: pobreza, raça, etnia, desemprego, violência, discriminalição de gênero,
dentre outros são fatores que influenciam na permanência do alunado dentro da sala
de aula.
O assistente social sozinho não tem a capacidade de mudar a realidade, ou
seja, algumas mazelas presentes na educação que são reflexo do histórico
brasileiro, mas, com o advento da Lei 13.395/2019, que determina a presença do
assistente social na escola, poderá auxiliar as redes públicas de educação básica e
seus profissionais e juntos trabalharem para minimizar os impactos da desigualdade
e conflitos sociais que geram o fracasso escolar e exclusão dos alunos do interior
das escolas.
A escola necessita de outros profissionais, além de professores, pedagogos,
gestores educacionais e demais profissionais da educação. Para que consiga
realizar uma formação integral e de qualidade, ela precisa de uma equipe
multidisciplinar e intersetorial que agregue, além desses vários profissionais como:
psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, porteiros, merendeiras, gestores
escolares, entre outros que compõem o espaço escolar.
Logo, é importante a articulação entre os profissionais de setores diversos
com seus múltiplos e diferentes saberes para o enfrentamento das demandas
sociais das escolas. Assim, cada profissional ajudará em sua área de competência
no trabalho coletivo. Por exemplo, em uma investigação sobre uma situação

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específica de um aluno é possível lançar diferentes olhares e criar possibilidades
para resolver a questão.
Os desafios e o trabalho de um professor e um assistente social dentro do
ambiente escolar são completamente diferentes, contudo, eles se complementam
nas atividades voltadas para os alunos de forma interdisciplinar.
O assistente social vai atuar de forma interventiva, para estreitar os laços
entre comunidade e escola, promovendo ações para colaborar na prática da
inclusão social, na emancipação e formação dos estudantes para a promoção da
cidadania.
Na escola, o assistente social trabalha identificando os problemas que
prejudicam o acesso, a permanência e o rendimento do aluno. Questões como, por
exemplo, desemprego dos pais, subemprego, fome, baixa renda, trabalho infantil,
preconceito (racial, religioso, sexual, cultural, linguístico, social), bullying e
cyberbullying, gravidez na adolescência, e entre outras, podem aumentar a evasão
escolar.
Como umas das frentes dos assistentes sociais é a intervenção, ela acontece
através de diálogo, de visita domiciliar, de palestras e demais técnicas operativas,
que ajudam a analisar a realidade social do aluno e de sua família. Estreitando a
relação entre a comunidade, a escola e a família, o assistente social usa a sua teia
articulatória para intervir na realidade, com outras assistentes sociais de setores
diferentes, favorecendo a população.
Esse profissional, trabalha também de maneira preventiva, pautando as
situações que são encontradas no ambiente escolar. Desse modo, é importante
conhecer um pouco mais sobre suas atribuições nas redes públicas de educação
básica, traçadas pelo Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), conforme o
documento Orientações para a Regulamentação da Lei Nº 13.935 de 2019:

1. Contribuir com o direito à educação, bem como o direito ao acesso


e permanência na escola com a finalidade da formação dos estudantes para o
exercício da cidadania, preparação para o trabalho e sua participação na
sociedade; 2. Contribuir para a garantia da qualidade dos serviços aos (às)
estudantes, garantindo o pleno desenvolvimento da criança e do (a)
adolescente, contribuindo assim para sua formação, como sujeitos de direitos;
3. Atuar no processo de ingresso, regresso, permanência e sucesso dos/as
estudantes na escola; 4. Contribuir no fortalecimento da relação da escola
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com a família e a comunidade, na perspectiva de ampliar a sua participação
na escola; 5. Contribuir com o processo de inclusão e permanência dos
alunos com necessidades educativas especiais na perspectiva da inclusão
escolar; 6. Criar estratégias de intervenção frente a impasses e dificuldades
escolares que se apresentam a partir de situações de violência, uso abusivo
de drogas, gravidez na adolescência, assim como situações de risco, reflexos
da questão social que perpassam o cotidiano escolar; Orientações para
regulamentação da Lei 13.935, de 2019. 7. Atuar junto às famílias no
enfrentamento das situações de ameaça, violação e não acesso aos direitos
humanos e sociais, como a própria educação; 8. Fortalecer e articular
parcerias com as equipes dos Conselhos Tutelares, CRAS, CREAS, unidades
de saúde, movimentos sociais dentre outras instituições, além de espaços de
controle social para viabilizar o atendimento e acompanhamento integral
dos/as estudantes; 9. Realizar de assessoria técnica junto à gestão escolar,
bem como participar dos espaços coletivos de decisões. 10. Contribuir em
programas, projetos e ações desenvolvidos na escola que se relacionem com
a área de atuação; 11. Propor e participar de atividades formativas destinadas
à comunidade escolar sobre temas relevantes da sua área de atuação; 12.
Participar de ações que promovam a acessibilidade; 13. Contribuir na
formação continuada de profissionais da rede pública de educação básica.
(Manual de Orientação Psicólogas(os) e Assistentes Sociais na Rede Pública
de Educação Básica que regulamenta Lei 13.935/2019, 2019, p.31 –
Conselho Federal de Psicologia)
As orientações sobre as atribuições dos assistentes sociais são muito
importantes para o bom desenvolvimento das ações na escola e na comunidade e
servem como parâmetro para as atividades do profissional, juntamente, com o
Código de Ética Profissional do Serviço Social, documento igualmente importante e
modelo de inspiração e comprometimento de uma classe de profissionais com o
desenvolvimento social do país.
Sendo assim, cabe ao assistente social reconhecer e fortalecer os locais nos
quais possa realizar estratégias e intervenções para construir ações e compreender
a realidade de vida dos sujeitos, contribuindo assim, nas relações pedagógicas das
instituições escolares. Deste modo, a inserção do profissional de Serviço Social na
rede pública de educação básica significa trazer relevância das atribuições na busca
das potencialidades e defesa de direitos sociais dos indivíduos.
Ao conceber as ações do Serviço Social no ambiente escolar, Figueiredo
(2014, p. 03), escreve:

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Atendimento e acompanhamento sistemático às famílias e alunos
das unidades escolares, colaborando para a garantia do direito ao acesso e
permanência do educando na escola; Elaboração de Plano de Trabalho da
equipe, contemplando ações/projetos para os diferentes segmentos da
comunidade escolar, considerando as especificidades do território;
Monitoramento e acompanhamento dos educandos em situação de não
frequência e evasão escolar; Elaboração de relatórios de sistematização do
trabalho realizado, contendo análises quantitativas e qualitativas;
Levantamento dos recursos da área de abrangência e articulação com a
Rede Intersetorial; Realização de estudos e pesquisas que identifiquem o
perfil socioeconômico - cultural da população atendida, suas demandas,
características do território, dentre outras temáticas; Realização de reuniões
de estudos temáticos, oficinas, estudo de casos, professores e equipe
diretora/pedagógica da unidade escolar; Participação nos espaços dos
conselhos de políticas e direitos, fóruns, em especial das áreas da educação,
assistência, criança e adolescente e saúde; Fortalecimento da parceria com
as equipes dos Conselhos Tutelares, CRAS, CREAS e unidades de saúde
para viabilizar o atendimento e acompanhamento integrado da população
atendida; Participação semanal em reunião de supervisão, estudo de casos e
planejamento. (FIGUEIREDO, 2014, p.3).

Pensar no trabalho do profissional do/a assistente social inserido no ambiente


escolar, é pensar em formar pessoas para a vida, é fazer uma educação
emancipadora, com o compromisso de construir sujeitos e integrar um projeto
educacional de transformação da sociedade, e que tenha a perspectiva de mundo
com justiça social, uma educação que respeite a diversidade humana, os direitos
humanos, uma educação sem preconceitos, que não tenha racismo, homofobia,
bullying e devidamente articulando sempre o Projeto Ético Político do Serviço Social.
Assim, para Iamamoto:
O exercício da profissão exige, portanto, um sujeito profissional que
tem competência para propor, para negociar com a instituição os seus
projetos, para defender o seu campo de trabalho, suas qualificações e
atribuições profissionais. Requer ir além das rotinas institucionais e buscar
apreender no movimento da realidade as tendências e possibilidades nela
presentes passíveis de serem apropriadas pelo profissional, desenvolvidas e
transformadas em projetos de trabalho. (IAMAMOTO, 2004, p. 12).

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Deste modo, o/a assistente social que trabalha na educação pode
desempenhar diversas atividades na dimensão do coletivo, através de programas e
projetos, capacitação aos profissionais da educação, realização de trabalhos em
grupo, atendimentos, proporcionar momentos de debates de interesse comum,
desenvolvendo sempre as potencialidades do indivíduo procurando conhecer a
realidade para intervir junto ao ambiente escolar. O profissional de Serviço Social
deve (re)criar alternativas de ações junto à comunidade escolar, estudantes,
famílias, trabalhadores/as da educação, organizações que compõe o território de
abrangência do território escolar.

A FAMILIA E SUA CONTRIBUIÇAO COM O ASSISTENTE SOCIAL

A atuação do assistente social junto às famílias pode ser decisiva na


resolução de problemáticas, auxiliando também no seu vínculo com a família” e com
a educação a fim de potencializar as oportunidades do desenvolvimento educativo
(SANTOS, 2012, p. 127).
Devemos saber que é importante a participação familiar na vida escolar do
aluno, para fortalecer os vínculos afetivos e sociais, e é benéfico no
desenvolvimento educacional de forma efetiva, é importante destacar a postura do
Assistente Social no âmbito familiar, o quanto é importante, por que devera haver
oportunidade trocas, dando sempre espaço para a realidade familiar e social como
um todo.
Segundo Campos e David (2010) o apoio da família no trabalho do Serviço
Social:

Visa sensibilizar as famílias sobre sua importância e responsabilidade


com a educação e formação de seus filhos. São realizados atendimentos
individualizados, visitas domiciliares periódicas, reuniões educativas, estudos,
orientações, informação e discussões, palestras com temas informativos e
atendimento psicológico tudo com o apoio e participação das famílias
(CAMPOS e DAVID, 2010, p. 277).

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A participação e a acompanhamento familiar garantem ao estudante
crescimento e aprendizagem intelectual, assim como ética para crescimento
socioeducativo como cidadão. Essa participação familiar garante respeito.

A atuação do Serviço Social tem por finalidade desmitificar todas as formas


de discriminação, bem como promover a garantia dos direitos dos cidadãos a fim de
obter sua autonomia como designado em seu projeto ético-político profissional
(SILVA, 2008).

O profissional de Serviço Social deve ser criativo, contribuir e orientar as


famílias sobre os seus direitos, pois somente com informação os direitos de todos
estarão garantidos. O papel do Assistente Social é orienta-los, intervir e apresentar
mudanças para que problemas sejam resolvidos.
O trabalho do Assistente Social é determinado no atendimento as demandas
das seguintes questões sociais exploração sexual infantil, abandono entre outros, e
são questões como essas que diferenciam uma família das outras. No entanto, a
politica de assistência social atual se destaca atendendo os diversos seguimentos
de forma isolada, direcionando-se as necessidades da família.
A família sempre esteve inserida no contexto do Serviço Social.
Todavia, os serviços sociais tem contemplado a família de maneira
fragmentada, isto é, “cada integrante da unidade familiar é visto de forma
individualizada, descontextualizada e portador de um problema”. Dessa
forma, os profissionais têm como meta buscar métodos de trabalho para com
as famílias como um grupo com problemas próprios e únicos (OLIVEIRA,
2013).

De acordo com Jesus et al. (2004) a família têm sido foco de atuação do
Serviço Social há muito tempo, porém é tratada como problema fragmentado onde
cada unidade familiar é atendida individualmente. Diante disso, um dos desafios a
serem superados por esses profissionais é a busca em práticas de trabalho que
contextualizam as famílias como um grupo com próprias necessidades.
Vejamos uma das funções familiares:

“[...] prover a proteção e a socialização dos seus membros, constituir-


se como referenciais morais, de vínculos afetivos e sociais, de identidade
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grupal, além de ser mediadora das relações de seus membros com outras
instituições sociais e com o Estado” (PNAS, 2004, p.36).

A instituição familiar tem como uma de suas funções a mediação entre o


indivíduo e a sociedade, seja qual for sua estrutura, por vezes marcada por dilemas
sociais.

Desse modo, é de fundamental importância que o atendimento social


se dê de forma continuada com as famílias, a fim de construir uma relação
direta com os fatores culturais, afetivos, sociais, psicológicos, econômicos
que abrangem o ambiente familiar, o que por sua vez atrapalha a prática
profissional e sés desdobramentos com a resolução desses fatores críticos
(MOREIRA, 2009).

De acordo com Jesus et al. (2004) os assistentes sociais, no exercício de sua


função de atendimento às famílias, desenvolve um processo de quatro etapas com
as seguintes atividades: entrada do grupo familiar no serviço, identificação,
acompanhamento e seu desligamento.
A família é parte do problema, mas, está nela mesma a solução em busca de
fortalecer a paz.

O trabalho com famílias torna-se realmente um desafio, uma vez que


são inúmeros os obstáculos, mas pode-se perceber que através de uma
prática profissional pautada no Código de Ética, no projeto ético político e
munidos de um referencial teórico metodológico que norteará todas as ações,
é possível visualizar as demandas, e de forma estratégica e articuladora
oferecer as respostas necessárias objetivando as emancipações dos usuários
(OLIVEIRA, 2013).

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CONCLUSÃO

Esse TCC- trabalho de conclusão de curso, foi desenvolvido a partir de


estudos que abordam o Serviço Social na Educação, mais especificamente através
de conteúdos que tratam da inserção do/a assistente social na rede educação
básica, com destaque para a conquista no campo legal, que foi a aprovação da Lei
13.935 de 2019. Lei esta que estabelece sobre a prestação de serviços de
psicologia e de serviço social nas redes públicas de educação básica. Um
significativo avanço para o ambiente escolar, que passa a contar com o trabalho
desenvolvido por estas áreas de formação.
Todavia se tem a compreensão da dificuldade para a efetivação da Lei
13.935/2019, que, no âmbito estadual encontra-se em processo lento de
regulamentação.. Compreende-se ser um grande desafio para o/a assistente social
sua inserção na política de educação, pois terá que conhecer o território escolar,
para compreender as múltiplas demandas do cotidiano do contexto escolar.
Assim, verifica-se que é de suma importância o trabalho do/a assistente social
na educação, atuando nas diferentes expressões da questão social presentes no
contexto escolar. O compromisso ético-político do/a assistente social é garantir que
o usuário tenha acesso às políticas públicas de direitos, justiça e cidadania,
dispondo de uma perspectiva de atuação para o desenvolvimento de diagnósticos
sociais, articulação com outras instituições, propondo estratégias para a garantia da
qualidade da educação.
Desta forma, compreende-se com o tema abordado a necessidade de
integrar ações que atendam os/as estudantes, a gestão escolar, os/as professores e
as famílias, mediante o trabalho interdisciplinar, fortalecendo o espaço escolar e a
devida proteção destes sujeitos e no seu território de abrangência. O/a assistente
social vem em busca de desvendar os desafios encontrados no ambiente escolar,
que envolve o processo ensino-aprendizagem com suas demandas cotidianas e
seus desafios mais ampliados, criando oportunidades para que os indivíduos tenham
acesso aos seus direitos e adquirindo autonomia.
Os estudos apontaram importantes atribuições do/a assistente social na rede
de educação básica, tais como: contribuir com o direito à educação, o acesso e a
permanência na escola; a garantia da qualidade dos serviços aos (às) estudantes;
fortalecer a relação da escola com a família e a comunidade; a inclusão e

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permanência dos alunos com necessidades educativas especiais; a atuação junto às
famílias diante das violações; fortalecer e articular parcerias com as demais políticas
públicas e organismos como os conselhos tutelares, movimentos sociais dentre
outros; realizar assessoria técnica junto à gestão escolar; criar programas, projetos e
ações que potencialize as ações de ensino-aprendizagem; participar de atividades
formativas destinadas à comunidade escolar sobre temas relevantes para a
comunidade escolar e inerentes à atuação do/a assistente social.
Diante do exposto, compreendemos que a importância do Serviço Social na
educação corresponde a estas atribuições e contribuições, que são coerentes com o
projeto ético político profissional do/a assistente social.
Vemos também que cabe ao Assistente Social entender e intervir
preventivamente com finalidade de concluir o trabalho.
No que concerne aos resultados esperados pelos assistentes sociais, Jesus
et al. (2004) declaram que podem ser citados a busca da valorização pessoal e a
garantia dos direitos da família, por ora são guiados pela satisfação dos profissionais
envolvidos e o reconhecimento do Serviço Social prestado a toda comunidade.
Dessa forma, entendemos que a participação do Assistente Social junto a
escola tem bons resultados para todos. Então, esse grupo (educação, família e
serviço social) deve ficar junto para que o equilíbrio social seja mantido.

REFERÊNCIAS

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