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ClassifïcacãoGeral dos
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Grupos
DAVID E. ZIMERMAN
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Lem E válido partir do princípio de que, virtualmente,a essáncrados fenômenosgrupa


este a mesma em qualquer tipo de grupo, e o que determinaóbvias diferençasentre
distintos gruposé a finalidade para a qual eles foram criadose compostos.
cae Assim, em algumascircunstâncias,os fenômenospsíquicosde um campogru
mo estãoem estadolatente,subjacente,e, em outrassituações,é inerenteà natureza
grupo em questãoque haja a emergênciade ansiedades,resistências,transferênc
[ca- etc.,e que asmesmaspossamserinterpretadas e trabalhadas.
Conformefora finalida
lnas precípuado grupo, diferente também seráa camadadas pessoasque o compõem
ces- naturezadascombinaçõesdosetting,o esquemareferencialteóricoadotadoe o pro
uem dimento técnicoempregado.
É amplo o lequede aplicaçõesda dinârnicagrupal,vastaa possibilidadede fa
arranjoscombinatórioscriativosentreos seusrecursostécnicose táticos,e, igualm
te, há uma certa confusãosemânticana áreada grupalidade;portânto,denominaç
diferentespodemestardesignando um mesmotipo de atividadegrupale, em contrap
tida, uma mesmadenominação pode estarreferindodistintasaplicaçõespráticas.T
dos essesfatos, acrescidosde tantasoutrasvariáveisfáceisde seremimaginadas,p
dem geraruma confusãoconceitual,inclusivecom um prejuízona comunicaçãorel
t976.
va ao necessáriointercâmbiode experiênciase idéiasentreos diferentesprofission
Paraatenuaresseestadode coisas,impõe-sea necessidadede uma classifica
rmpo das distintas e múltiplas modalidadesde grupos.Como não tenho conhecimento
nenhumaclassificaçãomais abrangentee que sejade utilização consensual,vou
permitir propor um modelo classificatóriodas modalidadesgrupais,com a evide
ressalvade que não há a pretensãode que ela sejacompleta ou rigorosamentece
Da mesmaforma que qualquer outro intento de classificação,também estepode
partir de muitos pontos de vista, como, por exemplo: a possibilidadede tomar
vertentesteóricascomo baseparauma classificação;o tipo de serllngque foi instit
do e que preside o grupo (grupos homogêneos,grupos abertose fechados,etc.
finalidade a ser alcançada;o tipo das pessoascomponentes;â área em que o gÍu
está sendo aplicado; o tipo de vínculo estabelecidocom o coordenador;o tipo
técnicaempregada,e assimpor diante.
A classificaçãoque aqui estásendopropostasefundamentano critério dastna
dcdes a que sedestinao grupo, e ela partede uma divisão genéricanos dois seguin
grandesramos: operalivos e psicotertipìcos.
informaçãosumaríssima,a fim de situaro leitorno contextogeral,visto que tod
modalidadesgrupaisa seguirmencionadas serãoobjeto,separadamente, de cap
por partede colegasespecialistas
específicos, nasrespectivasáreas.

GRUPOSOPERATIVOS

E tão ablangentea conceituaçiro da expressão "gl'upoopcrativo"e ó tão cxte


gamade suasapÌicaçõcspráticls, que muitos preferemconsiderá-los como s
genericamentc, um continentedc todosos demaisgrupos,inclusiveos terapêu
mesmoos especificamcnte psicanaÌíticos. A conceituação, a divulgaçãoe a ap
ção dos grupos operativos devenr muito ao psiclnalista argentino Pichon Riv
que,desde1945,introduziu-os c os sisteÌnatizou. Esseautorconstruiuo seu"e
ma conceitualreferenc ial operativo' considcrando uma sériede fatores,tantoco
entescomo inconscientcs. que regema dinâmicade qualquercampogrupal,e q
manifcstamnastrêsáre.rs:mentc.aorDoc mundoexterior.
É útil enÍììtizarquc u ativi.l.tdedó coordenrtìordosgruposopcrativosdeve
centralizada unicamente na tarefaproposta.sendoque,somentenassituações em
osfatoresinconscìen1Ès inter-rclrcionais ameaçarem a intcgração ou evoluçãoex
do grupo,é quc caberlo eventLriÌis intcrvenções de ordenrinterpretâtiva, por v
dirigidrsao plrrrtodo ìncon.cicrlt.
Em linhasgerais,os gnÌposoperativospropriamente ditoscobremos seg
quatro càmpos:ettsíno<tprentlizugent, ittslitttciortois,conruníttiriose terapêutì

Ensino-aprendizagem, A ideologiafundamentaldestetipo de gÍupoé a d


o essencialé "aprenderaprendcr",e que"mais importantedo queenchera cabe
conheciÌnentos é formarcabeças".Incontáveissãoas modalidades de aplicaçã
gruposoperativos,sendoque muitasvezes,sob múÌtipÌasdenominações dist
elesdesignamum funcionamento similar.
Especificamente cm relaçãoà tarefade aprendizagem e treinamento,sãocon
dos os grupos T (truíníng-groups);os grupos F (essa letra é a inicial de free
fonnatiort, o que diz tudo acercada característica
de tais gmpos); os gruposB
(nomede um renomadopsicanalista inglêsque realizavauma atividadesistem
com gruposde médicosnão-psiquiatras, visandoa dar-lhescondiçõesde desen
rem uÌna atitudeemocionalempáticaparaqueelcspudessemexerceruma açã
coterápicâcom os seuspacientesclínicos);e entreoutrosmais,os "gruposde
xão", os quais,por suacrescente relevância,serãoobjetode um capítuloespe

Institucionais,Cadavez maisestaatividadeoperâtivaestásendoutilizad
instituiçõesem geral.Assim,as escoÌâsestãopromovendoreuniõesque congr
pais,mestrese alunoscom vistasa debatereme encontraÍem uma ideologiaco
para uma adequadaformaçãohumaníslica.O mesmopode acontecernas div
associações dc classe,como,por exemplo,nossindicatos,
na igreja,no exército
empresas. Especialmente,estasúltimasestãomontandoserviçosdirigidospor ps
gos organizacionais,que sedestinama rìumentaro rendimentode produçãode
emprcsa,investindono pessoaÌda mesma,atrâ\,ésde gruposoperativoscentra
tarefade obtencãode um clima de harmoniaentreos seusdiversosescalões.
Comunitários. O melhor exemplodestetipo de grupo é o de sua crescente
aplicaçãoem programasvoltadospara a saúdemental. Partindo da definição que a
OMS deu à saúdecomo sendoa de "um completobem-estarfísico,psíquicoe soci-
al", ê fâcil entenderporque as técnicâsgrupais encontram(ou deveriam encontrar)
uma amplaáreade utilização,sobretudoem comunidades sociais.Podeservircomo
modelodissoo trabalhocom gruposque,há muitosanos,vem sendoaplicadona Vila
São Josédo Murialdo, em Porto Alegre,RS, comunidadecom uma populaçãoem
torno de 30.000habitantes, que se beneficiacom a utilizaçãode diversostìpos de
grupos- por exemplo,os realizados com gestantes, crianças,pais,adolescentes
sadi-
os, líderes naturaisda comunidade, etc.
Técnicos de distintasáreasde especialização(além de psiquiatras,também ou-
tros médicosnão-psiquiatras, psicólogos,assistentes sociais,enfermeiros,sanitaris-
tas,etc.) podem, com relativa facilidade, serbem treinadosparaessaimportantetare-
fa de integraçãoe de incentivoàs capacidades positivas,desdeque elesfiquem uni-
camentecentradosna tarefa proposta e conheçamos seusrespectivoslimites.

Terapêuticos.Tal como a denominaçãoindica,os gruposoperativosterapêutìcos


visamfundamentalmente a umameÌhoriade aÌgumasituaçãode patologiadosindivÊ
duos, quer sejaestritamente no plânoda saúdeorgânica,querno do psiquismo,ou em
ambosao mesmo tempo.
A forma mais utilizadadestamodalidadegrupalé conhecidasob o nome de
gruposde auto-ajudae ela consisteno fato de comumenteser um grupo de formação
espontânea entrepessoasque se sentemidentificadaspor algumascaracteísticas
semelhantes entresi, e seunificamquandosedãocontaquetêm condiçõesde ajuda-
rem reciprocamente.Outrasvezes,estesgrupos se formam a partir do estímulo inte-
gradorde algumprofissionalque coordenao grupo até que estesintater chegadoo
momentocertode caminharsozinho,entãoo profissionalseafastadefinitiva ou transi-
toriamente,mantendo-se disponívelparao grupoque ele ajudoua formar.Podemos
citarcomo exemploa disseminação de gruposque,na maioriadasvezes,formam-se
espontaneamente e que são conhecidossob o rótulo de "Anônimos" (AÌcoólicos,
Fumantes,Neuróticos,etc.)
A utilização terapêuticado grupo de auto-ajuda,o qual também começa a ser
conhecidocomÕ"grupo de mútua ajuda", mereceser destacadatanto pela razãode
sua indiscutíveleficáciacomo tambémpelo largo âmbitodas áreasbeneficiadase
pelasuaincrívelexpansão, muito particularmente no campoda medicina.Os grupos
de auto-ajudasão,portanto,compostos por pessoas portadorasde uma mesmacate-
goria de prejuízos e de necessidades e que, de uma forma geral,podem serenquadra-
dos nos seguintesseis tipos: Adictos (tabagistas,obesos,drogadictos,aÌcoólicos,
etc.),cuidadosprimáriosde saúde(programas preventivos de saúde,comoum supor-
te parapacienteshìpertensos, diabéticos,reumáticos,etc.),reabilitação(infartados,
colostomizados, espancados, mutilados,etc.),sobrevivência social(estigmatizados,
como os homossexuais, os portadoresdc defeitosfísicos,etc.),suporte(pacientes
crônicos,físicosou psíquicos, pacientes terminais,etc.),problemassexuaise conju-
gais (mais utilizadosnos EstadosUnidos).
Cadaum dessesseissubgrupospcrmitenovasramificações, e dai é fácil con-
cluir o número quase infinito de possíveis modalidades grupaisdessa naturezâe,
portanto,do extensonúmerode pessoirs quepodeseratingido.E necessário enfatizar,
entretanto, queessasmúltiplase distintasramificações degruposoperativos, naprática,
não são perfeitamente delimitadas;aÌltes,elas muitasvezesse interpõem,compÌe-
78 . & osoRlo
ZIMERMAN

mentam-see se confundem.Por exemplo: os gÍïpos operativoscostumam


um benefíciopsicoteriípicoe, da mesmaforma, os grupos psicoter,'ápicos
se
do esquemareferencialoperativo.

GRUPOSPSICOTERAPICOS
Embora, como anteriormenteexplicado, os gÌupos operativostambém tenham
açãopsicoterápica,
indiscutível é útil reservar de"grupopsicoter
a terminologia
estritamentepara aquelasformas de psicoterapiasque sedestinamprioritariame
aquisiçãode insight, notadamente,dos aspectosinconscientesdos indivíduos
totalidadegrupal.
Não há um específicoe acabadocorpo teórico-técnicoque dê uma sólida
mentaçãoa todas as formas de grupoterapias.Enquantoisso, elas vão se
de outrasfontes,das quaismerecemum registroà parte as quatro a seguir
a p sicodranuitica,a da teorin sistêmica,a da corrente
e, naturalmente,a de inspiração psicanalítica. Além dessas,deve ser incluída
grupoterapiade abordagemmúltipla holística, a qual consisteno emprego de
certa combinaçãodas anteriores.

Psicodramática. A corrente Dsicodramáticavem sanhandoum


espaçoem nossomeio. Criado por J. Moreno, na décadade 30, o psicodrama
conservao mesmo eixo fundamentalconstituídopelosseiselementosa seguir:
rio, protagonista,diretor, ego auxiliar, públíco e a cenaa ser apresentada.
A dramatizaçãopodepropiciarareconstituiçãodosprimitivos estágios
do indivíduo. Assim, uma primeira etapada dramatizaçáo(técnicada dupla) vi
reconhecimentoda indiferenciaçãoentre o "eu" e o "outro". Numa segunda
(técnica do espelho), o protagonistasai do palco e, a partir do público, ass
representação queuma outrapessoa,no papelde ego auxiliar, faz dele,e isso
lita que ele reconheçaa si próprio, assim como na infância ele percorreufases
reconhecera suaimagemno espelho.A terceiraetapa(técnicada inversãode
vai permitir que o sujeito possacolocar-seno lugar do outro, então desenvol
assimo sentimento pelosdemais.Deveficar claroque,no cur
de consideração
tratamento,essasetapasnão sãoestanques.Tambémé útil que fique clara a
tal comofoi antesresumido,e o empregode "dramatizaçõ
entre"psicodrama",
quaispodem sereventualmênteutilizadascomoum recursoauxiliar,no decu
outÍasformas grupotenápicas.

dessacorrentepartemdo princípiode q
Teoriasistêmica.Os praticantes
grupos funcionam como um sistema,ou seja,que há uma constanteinteração,
plementaçãoe suplementaçãodos distintos papéisque foram atribuídos e que
um de seus componentesdesempenha.Assim, um sistema se comporta com
conjunto integrado,ondequalquermodificaçãode um de seuselementos
mente irá afetar os demaise o sistemacomo um todo.
A terapiade família tem apresentadouma relevanteexpansãoem nosso
sendoque, fundamentalmente,seusreferenciaisespecíficossãoalicerçadosna
sistêmica.No entanto,issonão impedeque muitosterapeutas
de família
utilizem o respaldooferecidopelosconhecimentospsicanalíticos,assimcomo o
prego intercalado de técnicas de dramatizaçáo.
Cognitivo-comportamental. Essacorrentefundamenta-se no postuladodeque
todoindivíduoé um organismo processador de informações, recebendo estímulose
dados,e gerandoapreciações. Trata-se de uma teoriade aprendizagem social,na
qual,sobretudo,sãovalorizadas as expectativasque o sujeitose sintana obrigação de
cumprir,a qualificação de seus valores, as significações que ele empresta a seusatos
e crenças,bemcomoa suaformade adaptação à culturavigente.
O tratamento preconizado pelos seguidores da correntecomportamentalista
parte
(behavioristas) do fatode háuma necessidade de umaclaracogniçãodosaspec-
tosantesreferidose, a partir daí,a técnica terapêutica visaa trêsobjetivosprincipais:
:umareeducação - em nível consciente - das concepções errôneas, um treinamento
dehabilidadeicomportamentais e uma modificaçõo no estilode viver'É umatécnica
queestásendobastante utilizada no tratamento de drogadictos em geral,ou noscasos
de adicçãosemdrogas,como é, por exemplo, o tratamento em grupo com obesos.
Nessescasos,é de fundamental importância que haja o desenvolvimento de funções
do egoconsciente, taiscomoa deantecipar, prevenir,modificar,alémde lidarcomas
que
situações implicamrisco de reincidência.

Psicanalítica.A conentepsicanalítica, por suavez,abrigamuitasescolas:freu-


diana,teóricosdasrelaçõesobjetais (inspirados principalmente emM. Klein, Bion e
Winnicott),psicologiado ego (Hartmann, M. Mahler, etc.), psicologia dosef(Kohut),
(Lacan,
estruturalista entre outros). No entanto, apesar da óbvia (e sadia) divergência
na conceituação da gênese e do funcionamento do psiquismo, e da fundamentação
dospostulados dametapsicologia, teoria,técnicaepráticadapsicanálise, essas diferen-
tesescolasconvergem no que há de essencial relativamente aosfenômenos provin-
dosde um inconsciente dinâmico.
Particularmente em relaçãoàs grupoterapias psicanalíticas, não há um único
teórico{écnico,
referencial o importante é que o grupoterapeuta tenha umaformação
psicanalítica,de preferência de natureza múltipla, isto é, de conhecer muito bemos
fundamentos básicosdetodas as escolas, e, a partir daí,construir o seu estilopróprio
e autênticode trabalhar psicanaliticamente, fazendo as necessárias adaptações às
peculiaridades do campo grupal, com as suas leis dinâmicas específicas.
O fato de queo grupoterapeuta trabalhecomum referencialde fundamentação
psicanalíticanãosignifica eledeverávisar,sempre,a um objetivorigorosamente
que
psicanalítico, no sentidorestritodessetermo.Assim,da mesmaforma como nas
psicoterapias individuais,tambémasgrupoterapias podemfuncionarporum período
de tempolongoou cuÍo, podem ter uma finalidade precípuade lnsigÀrdestinadoa
mudanças caracterológicas, ou podem se limitar a benefícios terapêuticos menospre-
tenciosos,com a simplesremoçãode sintomas, alívio de angistias ou resolução de
crises.Além disso,essas grupoterapias também podem limitar-se à busca única de
umamelhoradaptabilidade nasinter-relações familiares, profissionais e sociais,ou
podemobjetivara manutenção deum estadodeequilíbriopsíquico(como,por exem-
plo,compsicóticosegressos), ou ainda,a de despeÍarasocultascapacidades positi-
vas(comono casode grupos com pacientes borderline, depressivos), e assim por
diante.
Um exemplodecomoo referencial psicanalítico podeestender-se a outrasaplica-
çõesgrupaisquenãosomenteasdo clássico sztling com pacientes neuróticos consis-
te no empregoda"psicanálise dasconfigurações vinculares", que, além dos grupos e
instituições,encontraa sua grande importância no atendimento a casais e a grupos
familiares.
80 . zr,rmuer a oso*to

Todasasaltemativasatéaqui levantadasrequeremumavariabilidadede
dres,comoseráexpostoao longodo livro, inclusivecomum capítulodedica
cialmente à prática com grupoterapiapsicanalíticapropriamentedita, diri
insifl, com o propósitoprecípuode obtençãode mudançascaracterológic

ESTADO ATUAL DAS DIVERSASFORMAS DE GRUPOS

Seguindoo esquema proposto


declassificação pode-se
nestecapítulo, diz
atualpanorama
é o seguinte:
Os gruposoperativos- como,por exemplo,os "gruposde reflexão"-
áreade ensino-aprendizagemcomonasdiversasinstituições,
em distintasá
em programas
manísticas, comunitáriosde saúdemental,etc.,têm mostra
crescimentovisível,emborapareçaqueaindaestãomuitoaquémdo quepod
deveriamestar.Cabeum registroespecialaosgruposde auto-ajudae mútu
poiselesvêmrevelando, nosúltimosanos,umanotávelexpansão e inques
benefícios,sobretudoem inúmerasaplicaçõesna áreada medicina,como sã
poshomogêneos compacientes
realizados diabéticos,
hipertensos,
aidéticosr
cos, colostomizados,pós-infartados,mastectomizados,deficientesffsicos,
um leoue ürtualmente sem fim de benefíciosteraoêuticos.
Em relação às gnrpoterapias,constata-seum significativo desenvolv
uma progressiva demanda de áreas como a de casais e a de família, o emp
técnicaspsicodramáticas,grupos com psicóticosegressos,diversostipos de
homogêneos (com pacientesdepressivos, borderline,drogadictos, transto
mentares,etc.).Quantoàsgrupanálises, emnossomeiopelomenos,apóso i
suaaplicaçãona décadade 50 e o seuvigorosocrescimento na décadad
décadas de 70 e 80 forammarcadas por um progressivodeclínio,e a de 90 a
estáclaramente definida.
À guisade conclusão final destecapítulo,cabemalgumassugestões
. Em atençãoàs peculiaridades de um paíspobree populosocomoé o
utilizaçãodo recursogrupoterápico temtudoparaserumaalternativade
perspectivas, até agoranão suficientemente exploradas.O aproveitam
serviçosjá existentes,ou a criaçãode clínicasde grupoterapia
parape
médiae baixarenda,atenderia a umainquestionável necessidade
da
. As instituiçõesformadorasdeprofissionaisdaáreadasaúdebiopsicosso
osmédicosemgeral,psiquiatras emespecial, psicólogos,
assistentes
soc
po de enfermagem,deveriamdedicarum maior espaçoao ensinoda dinâ
gmpo,inclusivecomumaeventualutilizaçãodetécnicasgrupaisdeensi
damentenos primeirosanosde formaçãoprofissionâ|.
. A continuidade na promoçãode encontros entretodosostécnicos,muit
anônimos,das mais diferentesáreasde especializaçãoque, de uma fo
outÍa, estão empregando algum recurso de atividade gnrpal, em seus
camposprofissionais.Não restaa menor dúvida quantoà importância- c
ponto de partida,para uma necessáriaintegração- de se saberquem é qu
que cadaum pensa,faz, por que e como faz, etc.

Finalmente,
deve-sedartodoapoioaosinstitutosformadoresde
de grupose àsentidades
representativas,
em suastarefasde,entreoutras,
cursos,programas,jomadas,algumasformasde intercâmbiode experiên
quisae produçãode trabalhoscientíficos,estímuloaoestabelecimento de convê
com órgãosestataisde assistênciamédica,empresas, sindicatos,
instituiçõesde
saio,entidades
congêneres a essase, sobretudo,promoveralgumaformaconsis
de diwlgaçãoe esclarecimento ao grandepúblico.

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