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terapias “do” grupo: abordagens mais recentes, que tratam o grupo como
totalidade dinâmica, tendo o fenômeno grupal como campo de investigação e de
possíveis intervenções psicoterápicas em seus níveis intrapsíquico, relacional e
grupal, além de refletirem as repercussões socioculturais sofridas pelo grupo do
meio em que está inserido.
Foco nas dificuldades grupais e sua organização, pensar em conjunto em soluções.
Passei a entender o grupo como uma nova coisa, como uma entidade em si, com
normas, e novas formas de se comunicar.
Terapia individual no grupo: inserção terapêutica dentro do contexto do grupo,
concentra-se no sujeito dentro do grupo. Entender as individualidades usando o
grupo como ferramenta.
Terapia do grupo: o foco principal é no grupo como um todo e nas interações dele,
na dinâmica e na funcionalidade do grupo.
Estado está acima, que estabelece legislações, e dá força de lei para os outros
dois níveis, e isso será implementado das maneiras dadas pelo Estado em cada
organização. A organização media pelo fato de organizar burocraticamente o
que é dado como lei pelo Estado e desce até os grupos para a prática de regras.
Não é capaz, pois fazer intervenções de pequenos grupos não vai ser capaz de
transformar a realidade social. Isso gera apenas transformações reformistas. Pois
a transformação da estrutura social so ocorre fora disso, necessita-se mudar a
lógica como um todo. Só é possível a partir das transformações dos três níveis
sociais.
Dentro disso, é necessário promover uma comunicação aberta, autêntica e livre de pressões
para fluir o desenvolvimento dos grupos. É preciso analisar os canais de comunicação no
interior dos grupos e como funciona a circulação de informações, estruturação das ações,
eficácia na solução de problemas e emergência de papéis.
É preciso analisar a comunicação verbal e não verbal, redes formais e informais (são redes que
passam a informação como um “telefone sem fio”), formas como os canais de comunicação se
desenrolam (estrela, círculo).
Estrela – uma pessoa recebe a informação, que passa para a outra e esta repassa para outra
Percebe-se o grupo como um espaço essencial para a mudança da sociedade por envolver uma
reeducação democrática das pessoas.
Quando um grupo se torna conformista, é porque ele não sente desejo de mudança, e ele
acaba se tornando estático. Para que não se chegue a isso, as pessoas precisam se mover com
base em seus interesses no status quo (manter aquilo que já existe), de forma a exercer
pressões para que o grupo se mantenha, até porque grupos não conformistas sentem
inclinações para mudança e visam estruturas flexíveis e funcionais.
Em relação à atmosfera do grupo, ela pode ser entendida como ânimo, disposição, tom
emocional ou sentimento de bem-estar ou desconforto que acontece no interior dos grupos.
Por isso, ela pode ser amistosa ou hostil, calorosa ou fria, rígida ou flexível, cordial ou
agressiva. Ela vai depender do tipo de liderança que é exercida no interior dos grupos.
Ou seja, lideranças autoritárias geram atmosferas hostis, frias, rígidas e agressivas, enquanto
as democráticas geram atmosferas mais amistosas, flexíveis e cordiais, e proporcionam
desenvolvimento da criatividade, produtividade e cooperação grupal.
Assim, o problema fundamental para Lewin era descobrir que tipos de estruturas, dinâmicas,
lideranças, permitem a grupo humano atingir autenticidade em suas relações, e o tipo de grau
de criatividade que será atingido. Dentro disso será investigados os problemas: comunicação,
aprendizado da autenticidade, exercício de autoridade em grupos de trabalho.