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PROCESSOS GRUPAIS 1
Processos Grupais
Nós, seres humanos, passamos grande parte das nossas vidas convivendo em
grupos. Seja a nossa família, um grupo de amigos ou colegas do trabalho,
estamos sempre compartilhando nosso cotidiano com outras pessoas. E, nesta
medida, ao considerar que um conjunto de pessoas constitui um grupo, é possível
afirmar que um conjunto de grupos e sua relação com os respectivos subgrupos
constituem uma comunidade e que um conjunto interativo das comunidades
configura uma sociedade. (ZIMERMAN, 2000)
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deve levar em consideração o espaço e o tempo, entre outras regras e variáveis
que delimitem e normatizem a atividade grupal proposta;
Modalidades Grupais
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- “De grupo”: o interesse do condutor pelos relatos de cada um e a sua atividade
interpretativa tanto privilegia as individualidades dos participantes quanto a
generalidade do grupo;
Grupos Operativos
Grupos Terapêuticos
Kurt Lewin foi o grande estudioso responsável por introduzir o termo “dinâmicas
de grupos” no cenário acadêmico. Em uma de suas experiências, Lewin concluiu
que a produtividade de um grupo e sua eficiência estão estreitamente
relacionadas não somente com a competência de seus membros, mas,
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sobretudo, com a solidariedade de suas relações interpessoais. Outro estudioso
da compreensão das dinâmicas de grupos foi Will Carl Schutz.
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luta e poder em torno da higiene pessoal, período da primeira barganha e
negociação com a retenção das fezes. Por fim, a necessidade de afeto faz
referência aos vínculos emocionais e está ligada ao estágio fálico, justamente na
situação edípica, em que esses vínculos são elaborados através dos sentimentos
de amor, ciúmes e rivalidade.
Inclusão – É nesta primeira fase que observamos se fomos e por quem fomos
aceitos, se somos valorizados e se estamos totalmente integrados neste novo
grupo. Assim, concluímos se estamos no grupo certo ou não, e procurando
afinidades com outros membros para, dessa forma, conquistarmos a confiança
um do outro.
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3. Grupos Operativos no Ensino
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também em virtude do princípio segundo o qual não se pode ensinar
corretamente enquanto não se aprende durante a própria tarefa de ensinar.
Estes que recebem nossos depósitos são nossos depositários; nós que nos
desembaraçamos destes conteúdos, colocando-os fora de nós, somos os
depositantes. Este movimento de deposito começa na família, com o projeto
inconsciente dos pais.
O líder de resistência é aquele que sempre puxa o grupo para trás, freia avanços.
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O bode expiatório é quem assume as culpas do grupo. Serve-se de depositário a
esses conteúdos, livrando o grupo do que lhe provoca mal-estar, medo,
ansiedade etc.
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extraindo dessa análise alguma observação e aplicando-a em seu cotidiano.
Gramigna (1997), que pesquisa jogos e técnicas, toma esse pressuposto da
aprendizagem vivencial e afirma que um jogo bem escolhido, aplicado de forma
correta e avaliado conforme a metodologia prevista, gera resultados no público,
como maior autoconhecimento, conscientização das necessidades e sinalização
dos rumos individuais para os aperfeiçoamentos pessoal e profissional.
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Estas etapas serão brevemente apresentadas a seguir:
Aplicação: etapa para planejamentos. Gramigna lembra que não adianta passar
por todas as etapas anteriores e não encerrar o ciclo de aprendizado com uma
reflexão e comprometimento com a mudança. Nesse momento, o participante
tem a oportunidade de estabelecer seu papel como corresponsável na busca de
melhorias. Nesse sentido, o facilitador orienta na elaboração dos planos
individuais de desenvolvimento, nas metas, no "contrato psicológico" etc.
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5. A Dinâmica do Relacionamento Interpessoal
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outro, se a ideia de cada um é ouvida e discutida, estabelece-se uma modalidade
de relacionamento diferente daquela em que não há respeito pela opinião do
outro, quando ideias e sentimentos não são ouvidos, ignorados ou quando não
há troca de informações. A maneira de lidar com diferenças individuais tem forte
influência sobre toda a vida em grupo, principalmente nos processos de
comunicação, no relacionamento interpessoal e na produtividade.
6. Dimensões da Comunicação
Para Passadori (2009), o bom comunicador é aquele que tem consciência de que
está informando sem emitir sons. Ou seja, para este autor, a comunicação eficaz,
está relacionada não apenas com a voz, mas com a apresentação, postura,
clareza e segurança da informação que está sendo transmitida.
Este autor aponta sete dimensões da comunicação verbal e sinaliza que estas
dimensões podem auxiliar profissionais a construir seu próprio estilo de
comunicação. As dimensões são: comunicação intrapessoal, comunicação
interpessoal, comunicação vocal, comunicação corporal, comunicação técnica,
comunicação intelectual e comunicação espiritual.
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Comunicação intrapessoal: este conceito trabalha a percepção que o
profissional tem de si próprio. Ele está relacionado com a autoestima e o
autoconhecimento. “Se a pessoa não se gosta, como ela vai irradiar a sua
energia?”, questiona o especialista. Para ele, a comunicação deve iniciar
internamente. Só assim é possível estabelecer interação com o mundo externo.
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Comunicação espiritual: não pode ser aprendida por meio de técnicas, já que
está relacionada diretamente aos valores dos profissionais. “O líder tem
consciência que seu papel influencia a vida de outras pessoas, por isso ele é
guiado por seus valores”, finaliza o especialista.
Para se tornar realmente um processo útil, o feedback precisa ser, tanto quanto
possível:
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determinada situação, ou seja, especificar o momento em que demonstra tal
atitude;
5. Solicitado, em vez de imposto: será mais útil quando o receptor tiver formulado
perguntas que os que o observam possam responder;
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8. O Feedback como um Processo de ajuda para Mudança de
Comportamento
Paráfrase
Consiste em dizer com suas próprias palavras aquilo que o outro disse. Você
enuncia a ideia do outro com seu vocabulário usual, dá um exemplo indicando o
que você pensa a respeito ou, por qualquer outra forma, mostra ao outro o
significado do que você apreendeu do que ele disse. A habilidade de paráfrase
envolve atenção, escuta ativa e empatia.
Por exemplo: “Será isto (afirmação) a correta expressão de sua ideia?” Ou então:
“Seria isto (fato específico) um exemplo do que você disse?”
Entretanto, quando você usa paráfrase, você está mostrando sua compreensão
do momento, e assim possibilita ao interlocutor esclarecer especificamente a
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mensagem em relação à compreensão que você revelou. Antes de concordar ou
discordar com uma afirmação, você deve assegurar-se de que está respondendo
à mensagem que o outro enviou.
Descrição de Comportamento
Exemplo:
“Esta é a terceira vez que você disse concordar comigo e acrescentar ‘mas’ e, em
seguida, expressar exatamente o ponto de vista oposto.”
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Significa, enfim, evitar descrever características pessoais e intenções ou
interpretar o comportamento, restringindo-se a relatar o comportamento
observável da pessoa.
À medida que isto for acontecendo, você também poderá descobrir que muitas
de suas afirmações e conclusões são menos baseadas em evidências observáveis
do que em seus próprios sentimentos de irritação, afeto, insegurança, ciúme,
medo ou alegria. É muito importante desenvolver esta habilidade se você desejar
realizar um feedback interessante e eficaz.
Verificação de Percepção
Consiste em dizer sua percepção sobre o que o outro está sentindo, a fim de
verificar se você está compreendendo também seus sentimentos, além do
conteúdo das palavras.
Exemplo:
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tempo, de como o emissor está se sentindo ao enviar as mensagens e ao
perceber como estão sendo recebidas.
Muitas vezes, o emissor não está consciente dos sinais não verbais que emite e
que transmitem mensagens emocionais que podem facilitar, perturbar ou
contradizer a mensagem verbal principal.
Descrição de Sentimentos
Alguns exemplos:
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Referências
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