processos grupais

processos grupais
Intervenção Grupal faz com que o grupo fique mais unido e crie um
ambiente amigável. Isso acontece por causa da
O ser humano é um ser social e somente existe
coesão grupal, no qual todos estão
em função de seus relacionamentos grupais.
comprometidos uns com os outros, o que torna
A dinâmica de grupo é o campo do
o ambiente propício para aprender e promove
conhecimento sobre a convivência em grupo e
a solidariedade.
de suas relações com os outros grupos e com
Os microgrupos podem ser classificados em:
as instituições mais amplas.
naturais espontâneos ou artificiais.
Seu desenvolvimento foi no século XX, período
Os naturais espontâneos são caracterizados
em que psicólogos e sociólogos passaram a dar
por relações afetivas, enraizadas na existência
um tratamento mais científico ao estudo de
natural como a família, a comunidade de
grupo.
nascimento, entre outros.
Kurt Lewin é considerado o fundador da
Os microgrupos artificiais caracterizam-se
moderna dinâmica de grupo.
pelo fato de que a razão do agrupamento é,
Para Lewin, um grupo é mais do que a soma de
pelo menos na origem, exterior à vontade
seus membros, pois o grupo é um todo
direta dos membros. Um exemplo é o serviço
dinâmico, ou seja, uma mudança no estado de
militar obrigatório e os cursos de graduação
uma das suas partes provoca mudança em
universitários.
todas as outras. A essência de um grupo não é
Os microgrupos podem ser ainda
a semelhança ou a diferença entre seus
momentâneos ou duráveis.
membros, mas sua interdependência.
Os microgrupos momentâneos e artificiais
A realização dos objetivos grupais criam no
caracterizam-se por uma limitada duração da
grupo um processo de interação entre as
sua existência, como as reuniões eventuais.
pessoas, que se influenciam reciprocamente e
Já o microgrupo natural e durável pode ser
pode haver a produção de novos significados e
exemplificado pela família e as organizações
metas.
militares.
A essência dos fenômenos grupais, a
Devido à importância que o objetivo do grupo
interdependência entre seus membros, é a
tem para sua existência, há a classificação de
mesma em qualquer tipo de grupo e o que
grupos operativos e os psicoterápicos.
determina as diferenças entre os distintos
Os grupos operativos cobrem o campo
grupos é o objetivo e fins para os quais foram
institucional, organizacional, comunitário, com
criados e compostos e a diversidade da cultura.
foco psico-educativo, portanto, na modificação
Existem, portanto, grupos de diversos tipos,
desses campos.
sendo diferenciados entre os grandes grupos
Os grupos psicoterápicos são classificados a
sociais e os pequenos grupos ou microgrupos.
partir da abordagem teórica e têm perspectiva
Nos microgrupos o número de participantes é
terapêutica.
suficientemente limitado para todos tenham a
possibilidade de estabelecer relacionamentos desenvolvimento das práticas
interpessoais sem a mediação de terceiros - A expressão “dinâmica de grupo” caiu em
face a face. descrédito devido à aplicação, pois dela se fez
Dessa forma, quando as pessoas em um grupo atividades utilizadas com objetivos ilustrativos,
dependem umas das outras, isso geralmente recreativos, místicos, entre outros.
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Além de ser realizada por profissionais
descomprometidos éticamente e cientifica-
mente.
A expressão “dinâmica de grupo” popularizou-
se após a segunda grande guerra e tem três
empregos mais conhecidos:
Concepção ideológica: essa ideologia
acentua a importância da liderança
democrática, a participação dos membros
nas decisões e as vantagens, tanto para a
sociedade quanto para os indivíduos, das
atividades cooperativas em grupos.
Conjunto técnicas aplicadas ao grupo
destituídas de articulação teórica:
conjunto de técnicas, tais como o
desempenho de papéis, grupos de
discussão, feedback de processos coletivos,
entre outros.
Estudo dos grupos, de sua essência e
funcionamento: dedicado a obter
conhecimento a respeito da natureza dos
grupos, dos seus axiomas, de seu
desenvolvimento e das interrelações entre
os indivíduos, outros grupos ou instituições
mais amplas.
Os grupos têm sido, na maioria das vezes, a via
de acesso aos processos de mudanças e isso
requer que as pessoas aprendam a trabalhar
em grupo.
processo grupal
A dinâmica dos grupos compreende dois
conjuntos diferentes de processos:
O conjunto dos fenômenos psicossociais
que se produzem nos pequenos grupos,
assim como as leis naturais que os regem.
O conjunto dos métodos que permitem
atuar sobre a personalidade através dos
grupos, assim como os que possibilitam aos
pequenos grupos atuar sobre as
organizações sociais mais amplas.
A expressão “dinâmica” foi primeiramente utili-
zada neste contexto por Kurt Lewin. Ele utilizou
a expressão “dinâmica de grupo” em oposição
ao termo “estática” (sem movimento), pois a
dinâmica enfatiza o movimento. Tendo um
elemento permamente, a matriz, e um
transitório, o processo.
Os grupos funcionam a partir dos “padrões de
comunicação, métodos de tomada de decisão,
técnicas de resolução de problemas, atividades
formadoras de normas, sentimentos e
percepções interpessoais e formação de
simpatias e antipatias.” No entanto, mais
importante que sua função é sua
intencionalidade.
Para Pichon-Rivière, o desenvolvimento de um
grupo acontece quando ocorrem mudanças
necessárias para alcançar o objetivo do grupo.
No processo de mudança, os grupos convivem
com dois medos básicos, relativos a perdas de
suas conquistas e aos desafios diante do novo.
Assim, é instalada uma resistência no grupo
que requer a elaboração desses medos como
condição para a realização da tarefa grupal. Ou
seja, a característica de mudança
(transitoriedade), que os processos grupais
apresentam, tem como consequência a
necessidade de vencer os medos que geram
resistência.
Apenas assim a aprendizagem implícita no
processo grupal transformará a questão
central do processo coletivo: a elaboração do
medo e da resistência às mudanças.
objetivos e necessidades grupais
Os grupos nascem da tomada de consciência
de indivíduos isolados de seus interesses
comuns e de sua interdependência. Os grupos
são fundados a partir do compartilhamento de
fins que justificam sua existência e pelo
reconhecimento da dependência em relação ao
"outro" para alcançar esse resultado. Os
objetivos direcionam as ações grupais.
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Os objetivos individuais e grupais podem Reflete as relações internas entre os membros
modificar-se ao longo da existência do grupo. do grupo e representam a maneira pela qual as
Há três necessidades interpessoais típicas do pessoas e seus papéis estabelecem esses
grupo: relacionamentos.
Necessidades de inclusão: a necessidade Quando um grupo adquire estabilidade na
que toda pessoa tem de sentir-se fazendo disposição entre seus membros, diz-se que está
parte do grupo e de sentir-se aceito, estruturado.
valorizado e respeitado. Nesta fase, o desempenho de tarefas
professor/coordenador organiza.
Segundo Bales, há duas categorias grupais: o
Necessidades de controle: estabelecimen-
da tarefa e o sócio emocional ou interpessoal.
to de relações de comando e de autoridade
O nível da tarefa abrange as atividades
(poder). Diz respeito ao domínio e aos
relacionadas diretamente à realização do
termos do processo decisório entre as
objetivo do grupo enquanto que o nível sócio
pessoas. Na fase de controle, o grupo se
emocional abrange os processos interpessoais
auto-organiza.
responsáveis pela manutenção de um clima
Necessidades de afeição: estabelecimen-
favorável à realização da tarefa grupal.
to de relações afetivas, de sentimentos
Para Bion, as respostas emocionais podem
íntimos e particulares e de contatos
apresentar uma das seguintes hipóteses: a
amigáveis não definidos, mas efetivos. Esta
dependência, a luta-fuga e a união ou
necessidade está ligada ao sentimento de
acasalamento.
amar e ser amado e de sentir-se amável, ou
A dependência refere-se à condição que toda
seja, ao sentimento de amor mútuo e
pessoa apresenta de depender de algo ou
recíproco.
alguém para a realização de seus objetivos.
Schutz destaca que as três necessidades
Assim, a fase da dependência caracteriza-se
ocorrem em diferentes momentos ou fases dos
pela necessidade grupal de um líder, ou seja, de
grupos.
esperar que alguém diga o que o grupo deve
A fase de inclusão se apresenta sempre no
fazer, como e quando realizar ações.
período inicial do grupo quando os
A luta-fuga refere-se ao desejo de não mais
participantes, confrontando-se uns com os
depender do outro e de perceber a relação de
outros, buscam e encontram o lugar que lhes
dependência como uma ameaça. Assim, na
convém. Já incluídas pelo grupo, as pessoas
fase de luta-fuga o grupo sente desconforto
sentem-se responsáveis por tudo aquilo que
pela condição de dependência e o demonstra
constitui o grupo, passando à fase de controle.
com manifestações de sentimentos de raiva,
Na afeição, por sua vez, o grupo torna-se mais
hostilidade e agressão dirigidos aos membros,
produtivo, criativo, construtivo, interdependen-
ou fugem do grupo.
te, sinérgico e amoroso. Quanto maior o nível
A união ou o acasalamento refere-se ao
de envolvimento afetivo do grupo, maior o
momento em que os integrantes do grupo não
estado de coesão grupal.
se sentem mais ameaçados pelos sentimentos
composição advindos da relação de dependência e buscam,
A estrutura do grupo se define pelas posições então, uma forma mais saudável de se agrupar
específicas que as pessoas ocupam nele. com vistas a alcançar os seus objetivos.
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Uma vez atingida a fase da união, o grupo grupo e o quanto o grupo absorve, aceita e
apresenta maturidade para tratar os conflitos, legitima a liderança.
as diferenças individuais, as incertezas e as
normas e valores
emoções.
Segundo Schein, cultura é um conjunto de
comunicação grupal pressupostos básicos desenvolvidos por um
A comunicação no grupo reflete como este determinado grupo à medida que ele aprende
está estruturado e como os papéis assumidos a lidar com seus problemas de adaptação
pelos participantes atuam na realização do externa e integração interna. Todo grupo
objetivo grupal. O canal de comunicação mais adquire, portanto, a partir das crenças, das
utilizado é o verbal. É através da comunicação normas, dos valores e de códigos implícitos e
oral que o líder do grupo prepara a utilização explícitos, padrões de comportamento que
de outros canais. formam sua cultura. Assim, uma organização
Para a observação da comunicação, contém as diversas culturas dos grupos por ela
recomenda-se atentar também à comunicação formados.
não verbal e ao que é percebido (sentido) no Os participantes de um grupo tendem a se
clima do grupo. associar ou a escolher em subgrupos os
exercício de papéis integrantes com quem compartilham valores
Os papéis representam as atitudes que o semelhantes. Sempre que um grupo se forma,
indivíduo assume no momento em que reage a os membros discutem o que devem fazer como
uma situação específica ou age sobre ela, em funcionar e como se comportar para atingir os
que outras pessoas ou objetos estão objetivos grupais. Assim, as normas são as
envolvidos. Afirma também que os papéis têm regras de conduta que nascem pouco a pouco
características e especificidades próprias da num grupo.
cultura em que foram estruturados. Na maioria
das vezes, os papéis são referendados pelas
normas de funcionamento de um grupo.
Pichon-Rivière destaca que os papéis podem
ser impostos ou escolhidos. Por isto, no
trabalho grupal, deve-se observá-los a fim de
identificar aqueles que os membros do grupo
assumem de forma espontânea ou imposta.
Deve-se observar, ainda, como o grupo lida
com os papéis assumidos formal e
informalmente.
A liderança exerce papel importante no
processo de produção do grupo. Os grupos de
trabalho apresentam, inevitavelmente,
lideranças formais, geralmente delegadas em
função da estrutura organizacional. O que se
pretende, ao se desenvolver grupos, é verificar
em que grau a liderança impacta no objetivo do
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Fundamentos Técnicos
planejamento
O planejamento é a fase inicial e se refere à
preparação e organização cuidadosa antes de
iniciar um grupo terapêutico ou de qualquer
outra natureza que envolva a interação de
pessoas em um ambiente grupal.
É importante considerar vários aspectos antes
de criar e conduzir um grupo, como:
Logística: Refere-se à infraestrutura
necessária para o funcionamento do grupo.
Isso inclui a seleção do local adequado, a
disponibilidade de recursos, como materiais
de escrita, espaço físico apropriado e outros
elementos práticos que contribuirão para o
sucesso do grupo.
Estratégia: Envolve o plano detalhado de
como utilizar a logística disponível para
atingir os objetivos do grupo. É como você
pretende alcançar o sucesso operacional,
neste caso, o desenvolvimento e a eficácia
do grupo.
Técnica: Refere-se aos procedimentos e
regras específicas que serão utilizados
durante as sessões do grupo. Isso pode
incluir a aplicação de uma abordagem
terapêutica particular, como a psicanálise,
bem como outras técnicas ou métodos
específicos que serão empregados para
promover o crescimento e a interação do
grupo.
Tática: Envolve a abordagem geral e a
estratégia flexível que o coordenador do
grupo escolhe para lidar com diferentes
situações e desafios que podem surgir
durante as sessões. Isso inclui a maneira
como o coordenador se comporta e
responde às dinâmicas do grupo,
adaptando-se às necessidades e estilos
individuais dos participantes.
seleção e grupamento
Refere-se à escolha criteriosa dos indivíduos
que serão incluídos em um grupo terapêutico
ou operativo, bem como à forma como esses
indivíduos são agrupados dentro desse
contexto.
Seleção trata-se do processo de escolher os
participantes que farão parte do grupo.
Grupamento se refere à forma como os
indivíduos são agrupados e interagem dentro
do grupo. Envolve uma visão globalística da
composição do grupo, ou seja, como cada
indivíduo se relacionará com os outros na
criação de uma totalidade grupal única.
Ao formar um grupo, é importante considerar
como as personalidades, características e
dinâmicas individuais se encaixam e
influenciam o funcionamento geral do grupo.
enquadre
Refere-se a um conjunto de regras,
procedimentos e combinações que são
estabelecidos para organizar, normatizar e
possibilitar o funcionamento eficaz de um
grupo.
manejo de resistência
Refere-se às estratégias e abordagens que um
coordenador de grupo utiliza para lidar com as
resistências que surgem no contexto do grupo.
Resistências são barreiras psicológicas que os
participantes do grupo podem apresentar e
que podem dificultar o progresso do grupo ou a
consecução de seus objetivos.
O coordenador deve discriminar entre
resistências obstrutivas e benéficas, identificar
a origem das resistências, observar sinais de
resistências em grupos operativos, refletir
sobre seu próprio papel no surgimento das
resistências e estar alerta para a possibilidade
de um "conluio resistencial"(onde ocorre uma
prejudicação no desenvolvimento do grupo).
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manejo de aspectos transferenciais
Diz respeito à habilidade do coordenador de
grupo em lidar com as dinâmicas de
transferência que surgem dentro do grupo.
O coordenador deve ter a compreensão das
transferências cruzadas, o reconhecimento de
que os sentimentos transferenciais podem
refletir novas experiências, a gestão da
contratransferência do coordenador e a
atenção ao possível envolvimento em conluios
inconscientes com o grupo.
manejo dos actings
Refere-se à habilidade do coordenador de
grupo em lidar com as tendências dos
participantes do grupo para agir
impulsivamente ou atuar de maneira
inadequada no contexto do grupo.
O coordenador deve ter a distinção entre
actings benignos e malignos e a compreensão
das motivações por trás desses
comportamentos.
Actings benignos: inclui comportamentos
como conversas antes ou depois das
reuniões, encontros sociais entre os
participantes ou ações transgressoras que,
no fundo, podem representar tentativas
saudáveis de quebrar tabus ou
estereótipos.
Actings malignos: são mais prejudiciais e
podem ser de natureza psicopática,
envolvendo comportamentos mais
destrutivos.
comunicação
Refere-se ao processo de troca de informações,
pensamentos, sentimentos e mensagens entre
os membros de um grupo.
É crucial para o entendimento mútuo, a coesão
grupal e a resolução de conflitos. Além disso,
reconhece que a comunicação pode ser
complexa, envolvendo tanto aspectos verbais
quanto não verbais, e que o uso inadequado da
comunicação pode levar à incomunicação e a
mal-entendidos no grupo.
atividade interpretativa
Se refere ao processo pelo qual um
coordenador de grupo busca compreender,
esclarecer e facilitar a compreensão dos
membros do grupo sobre suas experiências,
dinâmicas e interações. Esta atividade é
essencial para promover o entendimento, a
reflexão e a integração dos aspectos
individuais, da tarefa do grupo e da dinâmica
grupal como um todo.
Envolve uma ampla variedade de intervenções
verbais que visam promover a reflexão, a
clareza e o crescimento dos membros,
enquanto respeita a singularidade de cada
grupo e a sensibilidade das pessoas envolvidas.
funções do ego
A situação do grupo propicia o surgimento das
funções do ego, ou seja, como os indivíduos
utilizam a capacidade de pensamento,
conhecimento, etc. O grupo consiste em ensinar
os participantes a usarem suas funções.
papéis
É o desempenho de papéis por parte de cada
um dos integrantes. O indivíduo tbm estará
executando esses papéis em diversas áreas da
sua vida.
vínculos
Referem-se às diferentes formas de relações e
conexões emocionais entre as pessoas que
compõem um grupo, seja ele um casal, uma
família, um grupo terapêutico, um grupo de
trabalho ou uma instituição. Zimerman destaca
a importância de compreender e manejar esses
vínculos como parte fundamental da dinâmica
grupal.
Ele descreve quatro tipos principais de vínculos:
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processos grupais
Vínculo do Amor: Refere-se às ligações
emocionais positivas e afetuosas que
podem se formar entre os membros de um
grupo. Essas conexões podem incluir
sentimentos de amizade, carinho, empatia
e compreensão mútua. É importante para a
coesão do grupo e o apoio emocional entre
seus membros.
Vínculo da Agressão: Este tipo de vínculo
envolve interações mais desafiadoras e até
mesmo hostis entre os membros do grupo.
Pode incluir conflitos, ressentimentos,
competições e confrontos. O manejo
adequado desse vínculo é essencial para
evitar que ele prejudique a harmonia do
grupo.
Vínculo do Conhecimento: Zimerman
destaca a importância desse vínculo,
introduzido por Bion, que se relaciona com
a busca por compreender e conhecer a
dinâmica do grupo. Trata-se de uma forma
de conexão baseada na necessidade de
entender, analisar e compartilhar
informações. Ajuda a lidar com problemas
relacionados à negação e ao processo de
busca de verdade no grupo.
Vínculo do Reconhecimento: Envolve a
necessidade fundamental dos membros do
grupo de serem reconhecidos pelos outros
como pertencentes ao grupo. Está ligado ao
senso de pertencimento e à aceitação.
Além disso, também implica o alcançado seus objetivos pessoais, não se
reconhecimento do direito à diferença e à
emancipação de cada membro.
término
Se refere ao encerramento de um grupo ou à
saída de um indivíduo de um grupo específico.
Zimerman enfatiza a importância do manejo
adequado do término de um grupo ou da
participação de um membro individual, pois
essa fase é fundamental para o processo de
grupo e para o crescimento mental de seus
membros.
Existem duas principais situações de término:
1. Término do Grupo: Isso pode ocorrer de
duas maneiras:
Dissolução do Grupo: Em alguns casos,
um grupo pode terminar por decisão
conjunta de seus membros ou de seu
coordenador. A dissolução do grupo
pode ocorrer quando se atingem os
objetivos previamente estabelecidos,
quando não há mais necessidade do
grupo ou quando há conflitos graves e
insuperáveis que impedem a
continuação do trabalho grupal.
Término Planejado: Em grupos
"fechados", nos quais os membros se
comprometem a participar por um
período de tempo determinado, o
término pode ocorrer conforme o
planejado, quando se atinge o final do
período estipulado. Nesse caso, é
importante cumprir a combinação
prévia e encerrar o grupo de acordo
com os acordos iniciais.
2. Término de Participação Individual: Em
grupos "abertos" ou em qualquer grupo em
que os membros possam entrar ou sair a
qualquer momento, indivíduos podem optar
por encerrar sua participação. Isso pode
ocorrer por várias razões, como terem
sentirem mais confortáveis no grupo, ou
por qualquer outra razão pessoal.
atributos de um coordenador de grupo
Se referem às características e qualidades
pessoais que um profissional que lidera grupos
deve possuir para desempenhar eficazmente
seu papel.