GRUPOS SOCIAIS
Origem dos grupos sociais Relações de poder;
Com os Australopitecos e suas regras sociais
rudimentares (apenas para sobreviver);
Conflitos (que são inerentes as relações humanas)
baseados nas relações sociais, intra e intergrupos;
 Conflito de tarefa: resolveu o problema, passou;
 Conflito pessoal: tarefa se torna problema pessoal,
poderia ser resolvido de forma simples mas passa
para a personalidade, mais difícil de resolver;
A ciência busca ferramentas para compreender as
relações sociais e assim, contribuir positivamente para
a promoção da qualidade das relações sociais.
Espécies de Grupos: família, comunidade
circundante, escola, mercado de trabalho entre outros;
GRUPO
Nem todo agrupamento é um grupo;
Precisa de:
-- INTERAÇÃO: ter ação no grupo;
-- ESTRUTURA: hierarquia, composição, sexo, idade,
lideranças etc;
-- COESÃO: fenômeno que quando o grupo está sendo
ameaçado tem a tendência a se unir;
-- OBJETIVOS INDIVIDUAIS COMUNS;
-- PADRÃO DE CONDUTA;
DINÂMICA DE GRUPO
Compreensão dos grupos menores;
Ramo do conhecimento ou especialização intelectual
que busca o interesse pelo comportamento humano e
pelas relações sociais;
Proporciona aprendizagem pessoal, por meio do
autoconhecimento, assim como, na percepção frente ao
outro;
Envolve disciplinas como educação, administração,
serviço social e psicoterapia de grupo;
TEORIA E PRÁTICA
Identificação de como o indivíduo lida com as relações
humanas, de que forma integra-se e percebe as
situações de:
Cooperação x competição;
Crítica x autocritica;
Julgamento ao outro;
MÉTODO
Segurança na aplicação das técnicas;
Grupos em torno de 20 pessoas para aplicadores com
um apoiador;
Apenas o aplicador com experiência indicado no
máximo 16 pessoas;
Crachás para grupos novos;
Providenciar material;
Coordenar frequência;
PAPEL DO MEDIADOR:
Estímulo as tarefas propostas e mediação das
discussões;
Verbalização pós exercícios;
Socializar discussões;
Observar o comportamento grupal (não verbal);
Não aponte a dinâmica conforme o grau de facilidade;
O mediador não é a “estrela”;
Consenso é exercício mas não é necessário que seja
alcançado;
Linguagem clara e adequada à população;
Separação dos casais nos subgrupos;
Avaliação do seu próprio desempenho;
DINÂMICA DE GRUPOS: CONCEITO
“Dedicado ao desenvolvimento do conhecimento sobre
a natureza dos grupos e da vida coletiva, às leis do seu
desenvolvimento e suas inter-relações com os
indivíduos que os compõem, com outros grupos e
instituições mais amplas.”
Para Cartwright e Zander, o termo dinâmica de grupo:
Ideologia política – interesse nas formas de
organização e direção grupal – importância da
liderança democrática, a participação dos membros nas
tomadas de decisão e vantagens das atividades
cooperativas para a sociedade;
Técnicas para programas de treinamento -
desenvolvimento de habilidades, busca de relações
humanas adequadas e direção de grupos;
 GRUPOS SOCIAIS
Pesquisa – dedicado a obter conhecimento sobre a
natureza dos grupos, suas leis, inter-relações com
indivíduos, grupos e instituições.
A DINAMICA DE GRUPO ENFATIZA:
- A pesquisa emírica;
- Os fenômenos do funcionamento dos grupos antes
das descrições de características e dos fatos ligados a
eles;
- A busca de opinião em outras disciplinas das ciências
sociais;
- A aplicabilidade potencial dos resultados de seus
estudos;
Os grupos constituem os alicerces da construção da
identidade pessoal e social do indivíduo;
Estamos de tal forma inseridos em grupos, que não
percebemos a sua importância em nossas vidas e a sua
influência sobre nossos comportamentos;
Elementos que mantém os grupos ou levam à sua
extinção:
A natureza dos grupos;
Formação e evolução;
Composição e estrutura;
Dinâmica interna e processos grupais.
HISTÓRICO
Época da 2ª Guerra Mundial foi quando surgiram os
estudos de grande interesse dos grupos;
1946- estudos dos grupos e comportamento grupal:
Dinâmica de Grupo por Lewin;
PERDA DO INTERESSE DE ESTUDO EM DG
- Falecimento de Lewin em 1947;
Novos interesses de pesquisa por Festinger;
Estudos de doutorado em outras vertentes;
Teorias em DG com elaboração insuficientes para
programas de pesquisa;
Psicologia Social norte-americana: fenômenos
intrapsíquicos, interpessoais e microgrupais.
Atribuição de causalidade e Informação social/
cognição social.
Psicologia Social européia: influência social sobre as
minorias, identidade social e relações intergrupais,
conflito e cooperação entre grupos.
Os estudos de DG migraram para o interesse dos
psicólogos organizacionais.
McGrath retoma a relevância da DG nos anos 90;
GRUPO SOCIAL
Núcleo comum: interação, interdependência e
consciência mútua;
CARTWRIGHT E ZANDER- Duas ou mais pessoas
que interagem entre si e são interdependentes, no
sentido de que suas necessidades e objetivos as levam
depender umas das outras;
PAULUS- Duas ou mais pessoas que interagem e
partilham objetivos em comuns, possuem uma relação
estável, são mais ou menos interdependentes e
percebem que fazem, de fato, parte de um grupo;
Um agregado de pessoas será tanto mais um grupo:
a) Quanto menor for o número de seus membros;
b) Quanto maior for a interação entre seus membros;
c) Quanto mais longa for sua história;
d) Quanto maior for a perspectiva de futuro
compartilhada por seus membros.
FACILITAÇÃO SOCIAL
Tendência das pessoas a desempenhar melhor as
tarefas simples ou bem aprendidas diante da presença
de outros ou ao fortalecimento de reações dominantes
em decorrência da presença de outros.
 GRUPOS SOCIAIS
- A presença de pessoas causa um estado de excitação
emocional;
- As respostas dominantes (bem aprendidas) são
facilitadas;
- As respostas não dominantes, são prejudicadas;
VADIAGEM SOCIAL
Tendência de membros de um grupo a despender
menos esforços quando trabalham em grupo do que
sozinhos.
O medo da avaliação é reduzido a um certo
relaxamento;
É evitável, pode ser reduzido quando:
- Aumentar a identificação e a facilidade de avaliação
das contribuições individuais;
-Aumentar o envolvimento e a responsabilidade dos
membros;
- Aumentar a atratividade das tarefas.
DESINDIVIDUAÇÃO
Quando a pessoa só tem certa atitude quando está no
grupo;
Não faria tal coisa sozinha;
Perde seu padrão moral;
A DINAMICA DOS GRUPOS SOCIAIS
Funções dos grupos:
- Ajuda-nos a saber quem somos e definir nossa
identidade;
- Tomas posicionamentos que apresentam-se confusos
e a estabelecer normas sociais que orientam nossa
conduta nas mais diferentes situações sociais;
- Atender nossas necessidades básicas e complexas;
Composição do grupo:
Psico Social contemporânea: interesse por grupos
sociais pequenos (relação muito próxima, objetivos
em comuns, homogêneos, aderem as normas
construídas pelo grupo);
Condutas semelhantes;
Mais comuns são os de 6 a 8 pessoas;
De 2,3 a 20 pessoas;
Composição do grupo:
Aspecto fundamental da composição de grupos:
homogeneidade;
SIMILARIDADE: funciona como uma fonte de
compromisso;
Quanto maior, maior a probabilidade da formação de
grupos;
Os grupos tendem a funcionar de modo a estimular a
semelhança entre seus membros através dos processos
de socialização grupal;
Três possibilidades de explicação desse similaridade:
1. Dificilmente pessoas ingressam em um grupo
quando seus membros são diferentes, pois não há
comprometimento para propiciar o ingresso;
2. Quando novos membros ou membros marginais são
diferentes dos membros plenos, ocorrem processos de
socialização para convertê-los em membros plenos;
3. Se tais processos não funcionam, essa pessoas
dificilmente permanecem nos grupos, pois não há
compromisso.
ESTRUTURAS(FENOMENOS) DOS G SOCIAIS
- Papéis e posições hierarquizadas de status
(PADRÕES PREVISIVEIS DE
COMPORTAMENTO);
- A estrutura define padrões de relacionamento e
restrições de comportamento dos seus membros;
- Podendo prevenir a ocorrência de conflitos;
Relações dentro dos grupos estão em constante
mutação, alguns aspectos são mais estáveis e refletem
na estrutura
COESÃO GRUPAL
“Quantidade de pressão exercida sobre os membros do
grupo, a fim de que nele permaneçam, “resultante de
todas as forças que atuam sobre os membros para que
permaneçam no grupo”.
Grupos tendem a produzir pressão para conformidade
entre os membros;
Quanto maior a coesão, maior a produtividade;
Medidas não verbais (sentarem próximos) e medidas
verbais (gírias) são fundamentais para aferição do
nível de coesão do grupo;
GRUPOS SOCIAIS