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Competências
§ Reconhecimento dos processos psicológicos e comportamentais no contexto grupal.
§ Compreensão da natureza dos grupos pelos processos psicológicos inerentes a cada
contexto.
§ U:lização adequada das técnicas de dinâmica com grupos na atuação profissional.
Obje4vo geral
§ Desenvolver a compreensão dos fenômenos humanos de ordem cogni:va,
comportamental e afe:va em diferentes contextos e apreender os processos
psicológicos de indivíduos, grupos e ins:tuições, bem como coordenar e manejar
processos grupais, considerando as diferenças individuais e socioculturais dos seus
membros, são estudados conteúdos rela:vos a conceitos e modelos explica:vos
construídos no campo da Psicologia, especificamente aqueles rela:vos aos processos
grupais.
Concepções de grupos
Premissa:
§ Somos seres sociais e estamos sempre inseridos em grupo, seja familiar, faculdade,
trabalho ou redes sociais.
O que é um grupo?
§ Não é um aglomerado de pessoas. Não é a soma dos indivíduos, dos par:cipantes de
um grupo.
“Existem cinco variáveis cons4tu4vas da existência de um grupo humano:
1. Uma pluralidade de indivíduos/integrantes;
2. Um ou vários obje:vos comuns;
3. Um espaço dado;
4. Um tempo determinado;
5. Um contexto social – a sociedade.” (SCHERZER apud ANDALÓ, 2006, p. 39)
Microgrupos:
§ dinâmicas nos intergrupos e intragrupos; interação face a face.
Moreno – Socionomia
§ A Socionomia é proposta por Moreno como o estudo das leis do desenvolvimento
social e das relações sociais / interpessoais.
Metodologicamente, está dividida em três categorias interdependentes e
complementares:
1. Sociometria teste sociométrico – descreve e mede a dinâmica e cria gráficos
representa:vos da métrica da rede de relações interpessoais (sociograma). – foco no
meio social e não apenas no indivíduo.
2. Sociodinâmica do aspecto mais estrutural e está:co ao aspecto mais dinâmico
das interações.
3. Sociatria desenvolvimento e transformações das relações intersubje:vas:
psicoterapia de grupo, psicodrama e sociodrama.
§ A Sociodinâmica e a Sociatria têm obje:vos complementares Psicodrama,
Sociodrama, Role Playing, Teatro Espontâneo e Psicoterapia de Grupo.
§ Psicodrama: trabalho dramá:co focaliza o indivíduo.
§ Sociodrama: trabalho dramá:co focaliza o próprio grupo.
AVA2
Oficinas
§ Afonso (2006):
§ Trabalho estruturado com grupos.
§ O número de encontros pode variar.
§ Tem como foco “uma questão central que o grupo se propõe a elaborar, em um
contexto social”.
§ “Envolve os sujeitos de maneira integral, formas de pensar, sen:r e agir.” (p. 8)
§ Possui quatro etapas de preparação: demanda, pré-análise, foco e enquadre, e
planejamento flexível.
§ Enquadre: papel do coordenador, fases e processos grupais (formação de
sen:mento e iden:dade de grupo, surgimento de diferenças e construção de
condições de produ:vidade do grupo e fim do grupo), processos intersubje:vos no
grupo e a técnica como linguagem.
Oficinas de cria4vidade
§ Cuper:no (2008) – a par:r do pensamento fenomenológico.
§ Prá:ca psicológica uso de recursos expressivos natureza arzs:ca.
§ “Realizadas em encontros grupais, es:mulam os par:cipantes a u:lizar variadas
formas de expressão para lidar com temas definidos a par:r das demandas do próprio
grupo, favorecendo a transformação das relações e uma ampliação dos horizontes
existenciais de cada um, pela troca de experiências e vivência compar:lhada da
mul:plicidade de formas de exis:r.”
§ “Acontecem onde a vida do interlocutor (pessoa, grupo e ins:tuição) acontece.
§ Seu obje:vo é oferecer as condições para que possam ser abordadas,
compar:lhadas e discu:das questões importantes de sua vida, para transformá-las, se
for o caso, já que essa modalidade de intervenção pode ter um caráter preven:vo e/ou
terapêu:co, de acordo com as necessidades dos envolvidos.”
Rodas de conversa
§ Metodologia par:cipa:va – origem nos círculos de cultura de Paulo Freire no seu
método de alfabe:zação.
§ Valorização do saber e recursos do grupo.
§ Ênfase na dialogia e horizontalidade.
§ U:lização de outros recursos metodológicos e técnicos – técnicas de relaxamento e
dinâmicas de grupo.
§ Papel do profissional – facilitar a comunicação intragrupal.
§ “A roda de conversa tem como obje:vo a socialização, construção cole:va de
significações e compar:lhamento de informações em grupos.”
§ Saúde – Série SUS: Você sabe como fazer uma roda de conversa?
Manejo grupal
§ Desafio e aprendizado: ver o grupo como grupo. Cons:tuição do grupo (vínculo e
interpendência).
§ O grupo não existe a priori, mas se cons:tui por meio da formação de vínculo e da
relação de interpendência entre seus membros.
§ Enquadre.
§ Resistências.
§ Ver:calidade e horizontalidade.
Intervenção psicossocial
§ Surge da interface entre a psicologia clínica e a psicologia social.
§ Visa ao bem-estar psicossocial dos indivíduos, grupos e comunidades; busca de
transformação, mudança, pesquisa e ação.
§ “O interventor facilitador é um profissional que busca provocar transformações nas
formas de vida dos grupos em que atua, realizando esta tarefa de acordo com o desejo
e as demandas do próprio grupo.
§ Visa à transformação social ainda que possibilite a transformação individual.
§ "A pesquisa permeia todo o processo, desde a análise da demanda e o mapeamento
das necessidades psicossociais até a etapa final de avaliação da intervenção. É esse
caráter cienzfico que produz reflexão, crí:ca e reformulação.”
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