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AULA 2

Modos de adoecimento - caminhos contemporâneos para expressão do


sofrimento, cada um abrindo uma trilha pronta a significar e representar a
experiência de mal-estar de cada um. Foco na solidão, na dúvida e no
solipsismo, problema da relação entre indivíduos.
Indivíduo - O indivíduo, enquanto singularidade, é uma realidade em si mesma;
somente ele percebe, pensa ama ou odeia, sente-se responsável, toma
decisões. O grupo, a sociedade seriam generalizações teóricas que não teriam
outra consistência senão a realidade mesma desse indivíduo.
O indivíduo no campo social - o indivíduo seria uma mera entidade lógica.
Somente o grupo, o coletivo, são reais. O indivíduo seria um produto do meio.
Psicologismo - Somente o que existe é a realidade percebida do indivíduo; São
as escolhas do indivíduo que determinam as ocorrências de sua vida
Sociologismo - O indivíduo deriva das condições sociais; essas condições tem
o poder de transformar e alterar a realidade
Espaço cientifico acadêmico - Primeiras tentativas de compreender a
problemática grupal no campo da Psicologia deram-se por um deslocamento
de conceitos da Psicologia individual. Para compreender os fenômenos sociais
devemos rastreá-los até chegar a propriedades dos indivíduos, na medida em
que são estes os únicos atores sociais. As ações de todos não são mais que a
soma das ações individuais tomadas separadamente.
Mentalidade de Grupo (Durkheim) - muitos acontecimentos coletivos revelam
uma direção definida, os grupos desenvolvem-se e costumam se manter
independente das intenções dos indivíduos. Antropomorfização do grupo.
A priori conceitual - condições de possibilidade de um saber, suas áreas de
visibilidade e invisibilidade, seus princípios de ordenamento e suas formas de
enunciabilidade.
Definição de Indivíduo - a etimologia da palavra faz do conceito indivíduo uma
negação; sujeito não dividido da consciência; é um ser no limite do não ser;
aparece no momento da história onde a sociedade é pensada como um
conjunto de produtores livres.
Kurt Lewin (experimento com pequenos grupos) - fundou o Centro de Pesquisa
de Dinâmica de Grupo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, (MIT). As
variações individuais do comportamento humano com relação à norma são
condicionadas pela tensão entre as percepções que o indivíduo tem de si
mesmo e pelo ambiente psicológico em que se insere, o espaço vital. O
comportamento deriva da coexistência dos fatos, que criam um campo
dinâmico, o estado de qualquer parte do campo depende de todas as outras
partes, o comportamento depende do campo atual. O campo é a totalidade da
coexistência dos fatos que são concebidos como mutualmente
interdependentes. Indivíduos se comportam diferentemente de acordo com o
modo em que as tensões da percepção do self e do ambiente são trabalhados.
O comportamento é função do campo que existe no momento em que o
comportamento ocorre e é representado pela seguinte fórmula: C = f (P,A)
Reich (Bases da ideologia nazista) - inicia seus trabalhos com o tratamento de
pacientes com distúrbios mentais, inclui, no tratamento, técnicas de hipnose e
de psicoterapia. cria um instituto para o estudo do "orgónio".
Psychopathia Sexualis (Psicopatia do sexo), divide os desvios sexuais em
quatro categorias: paradoxo, ou o desejo sexual experimentado em etapas da
infância ou velhice; anestesia, falta de desejo; hiperestesia, desejo excessivo;
paraestesia, desejo sexual sobre um objeto errôneo. Ele inclui aqui a
homossexualidade, o fetichismo, o sadismo, o masoquismo. o objetivo do
desejo sexual é a procriação e que qualquer forma de desejo que não tivesse
está como fim último seria uma perversão.
Moreno (indagação sobre as possibilidades de ação) - se concentrou em
grupos marginalizados. introduzido pela primeira vez psicoterapia de grupo
com a American Psychiatric Association.
Grupo e sociedade - Ideias de mediação
Kaës – intermediário; Articulação entre níveis lógicos distintos; busca
conceitual por elementos de ligação.
categoria de intermediário: Articulação; movimento ou passagem; função
estruturante
A demanda por Grupos: Pré-história (microssociologia)
Elton Mayo – Campo do trabalho; Noção de redes informais; O melhor
rendimento do trabalho depende da interação afetiva do grupo.
Dinâmica de Grupo – Influenciado pela Gestalt. Kurt Lewin. Experiência com
grupos e coordenações distintas - autocrática, a democrática e a Laissez-faire.
Busca definir o destino da agressividade nos três grupos e qual a influência
sobre os membros. Somente o grupo democrático se mostrava equilibrado, os
outros dois a tensão era paroxística e podia se voltar para fora ou para dentro.
Características do grupo: introduz a noção de interdependência para pensar o
grupo.

AULA 3
Uma visão históricoevolutiva das grupoterapias
Empírica - aumento da adesão a uma proposta específica e um efeito de
disseminação da mensagem por contágio. Elementos chave: Identificação com
o médico, composição de uma estrutura fraternal e apoiando-se na função
continente do grupo.
Psicodramática - Corresponde ao trabalho de Moreno, aproveitar o plano de
ação como elemento fundamental na transformação e capacitação do sujeito
para agir sobre seus conflitos. sempre opera no momento presente,
aproveitando-se dos modos de agir apresentados pelo paciente. Elemento-
chave: dramatização dos conflitos para produção da catarse, mudança de
papeis, uso de ego-auxiliares.
Sociológica - contribuições de Kurt Lewin, ao avaliar o comportamento o situa
num campo de forças para avaliar seu potencial de ação ou dinâmica. Campo
da pesquisa, estabelece que qualquer indivíduo, faz parte do contexto do seu
grupo social, o influencia e por ele é influenciado e modelado. Elementos-
chave: Dinâmica de grupo, teoria de campo, disposição motivacional.
Grupos Operativos – psicanalista Enrique Pichon-Rivière, clínica estrita, para
tentar teorizar e pensar os processos de transformação a partir dos dispositivos
grupais. mudança mais efetiva que alcançasse inclusive os processos de
alienação e ideologia que operavam na vida social, redimensionou conceitos da
clínica psicanalítica para trabalhar mais propriamente sobre as relações
intersubjetivas. Elementos-chave: Análise do grupo a partir da noção de tarefa,
pré-tarefa e projeto, teoria do vínculo e inclusão da aprendizagem como
indicador de transformação no grupo.
Outras correntes citadas - Filosófico-existencial (Sartre)/ Institucional (Eliott
Jacques)/ Grupos comunitários (Maxwell Jones)/ Comunicacional-interacional
(Liberman)/ Gestáltica (Perls)/ Teoria sistêmica/ Cognitivo-comportamental
Importância e conceituação de Grupo - diferenciar os grandes grupos dos
pequenos grupos. Um conjunto de pessoas que convivem partilhando de um
mesmo espaço e que guarda entre si uma certa valência de inter-
relacionamento e uma potencialidade de virem a se constituir como grupo
propriamente dito. “interesses comuns” para a de “interesses em comum”.
Grupo - Encontro (tempo e Espaço) /Interdependência /Tarefa
Requisitos que caracterizam um grupo segundo Zimerman - Um grupo não é
um mero somatório de indivíduos, é uma nova entidade, com leis e
mecanismos próprios e específicos, todo grupo se comporta como se fosse
uma individualidade. Todos os integrantes do grupo estão reunidos em torno de
uma tarefa e de um objetivo comum. O tamanho do grupo não deve exceder o
limite que ponha em risco a preservação da comunicação, tanto a visual como
a auditiva, a verbal e a conceitual. Deve haver a instituição de um enquadre
(setting) e o cumprimento das combinações nele feitas, ter os objetivos
claramente definidos, estabilidade do espaço, tempo. preservar as identidades
específicas de cada um dos indivíduos componentes do grupo.
Em todo grupo coexistem duas forças contraditórias e permanentemente em
jogo: uma tendente à coesão, e outra à sua desintegração. A coesão do grupo
está na proporção direta, em cada um e na totalidade dos sentimentos de
“pertinência”. A coesão grupal também depende de sua capacidade de perder
indivíduos e de absorver outros, assim como de sua continuidade. É inevitável
a formação de um campo grupal dinâmico, em que gravitam fantasias,
ansiedades, identificações, papeis, etc.
AULA DE PARADIGMA
O conceito de paradigma - Thomas Kuhn propõe que o exercício da ciência é
guiado por suposições tácitas que norteiam a apresentação de questões num
dado campo de investigação.
Paradigma pedagógico elementos: objetivo, estrutura, método, locus de
transformação e razão de aplicação. está sempre relacionado à transmissão de
uma mensagem
Objetivo - Produzir uma adesão à mensagem proferida, “comprar a ideia”,
toma-la como sua.
Método - explanação, apresentação, exercícios, “dinâmicas”, heurística.
Locus de transformação - Indivíduo. Alteração das condições de percepção,
memória e julgamento. É um trabalho com grupos, mas não um trabalho grupal
Verificação dos resultados - Medida do nível de adesão em cada sujeito varia
em cada indivíduo. (ex: provas)
Razão de aplicação – o grupo não sabe (ex: aluno e professor)
Paradigma Clínico (terapeuta ou coordenador e paciente): Está sempre
relacionado à mudança do padrão de comunicação, flexibilização dos papeis e
enfrentamento das fantasias no grupo.
Terapeuta detém o poder, mas não o saber.
Objetivo - Produzir uma alteração no laço, buscar uma alteração nos papeis
Método - Dispositivos clínicos, que permitam ao grupo a explicitação dos seus
pressupostos, interpretação
Locus de transformação - A transformação vai se dar preferencialmente no
laço. Nas formas de comunicação, e na liberdade que o grupo tem de enfrentar
certos temas e pensar soluções para estes.
Verificação dos resultados - se verifica pela alteração das possibilidades de fala
e de tomada de posição, exploração e surgimento de novos assuntos e
repertórios no trabalho do grupo
Razão de aplicação - O grupo precisa enfrentar sua dinâmica de
funcionamento e descristalizar posições

AULA 4
Os cinco textos sociais de Freud
Totem e Tabu (1913); Psicologia de Massas e Análise do Eu (1921); O Futuro
de uma Ilusão (1927); O Mal-estar na Civilização (1930); Moisés e o
Monoteísmo (1939)
Totem e tabu - Trata-se de um a ampliação do território psicanalítico que se
dedica agora a explicar as origens e o fundamento de toda a manifestação
cultural possível. Discussão da relação entre fenômenos culturais e a
organização psíquica individual. O psiquismo individual em sua estrutura repete
algo que se deu no plano da cultura. O texto faz a apresentação do sistema
totêmico, que geralmente é representado por um animal e que tem uma relação
peculiar com o clã.
O tabu é a construção de um campo simbólico em torno da proibição. Demarca
os efeitos e as condições através das quais alguém também se torna objeto do
tabu. A relação entre o tabu e a superstição (pensamento mágico) é
especialmente destacada.
Um conflito continuado entre a proibição e o instinto para fazer alguma coisa é
chamado de fixação psíquica. A principal característica dessa constelação
psicológica é descrita como a atitude ambivalente do sujeito para com um
objeto único ou para com um ato ligado a esse objeto. A transmissibilidade do
tabu é um reflexo da tendência da pulsão inconsciente na neurose de mudar
constantemente, por meio das vias associativas, para novos objetos. A
obediência à ordem do tabu significava ela própria a renúncia de algo
desejável, o tabu é uma proibição primitiva imposta à força do exterior e dirigida
contra os anseios mais poderosos a que os seres humanos estão sujeitos. O
desejo de violá-los persiste no inconsciente; aqueles que obedecem ao tabu
têm uma atitude ambivalente em relação ao que o tabu proíbe.
O princípio que rege a magia, a técnica da modalidade animista do
pensamento, é o princípio da onipotência do pensamento. É nas neuroses
obsessivas que a onipotência do pensamento é mais visível. Os atos
obsessivos primários dos neuróticos têm um caráter inteiramente mágico.

AULA 5
Considerações sobre Psicologia de Massas e Análise do Eu
A psicologia individual relaciona-se ao homem como indivíduo e explora os
caminhos pelos quais ele procura satisfazer os seus impulsos pulsionais.
O contraste entre os atos mentais sociais e narcísicos enquadra-se totalmente
no campo da psicologia individual.
A descrição de Le Bon da mente coletiva - Se os indivíduos de um grupo forem
combinados em uma unidade, deve existir algo que os una e tal laço poderia
ser precisamente aquilo que caracteriza o grupo, os dotes particulares
adquiridos pelos indivíduos ficam obliterados no grupo, e dessa forma sua
distinção desaparece. O indivíduo é levado a condições que lhe permitem
descartar-se dos recalcamentos dos impulsos pulsionais inconscientes. As
características aparentemente novas que passa a revelar são, na verdade,
manifestações deste inconsciente.
Três fatores que causam as alterações no campo grupal:
1 – O indivíduo que faz parte de um grupo adquire um sentimento de poder
invencível que lhe permite ceder a impulsos que, se estivesse sozinho,
manteria sob controle; 2 - contágio; 3 – sugestionabilidade.
Um grupo é impulsivo, mutável e irritável. É crédulo e aberto à influência, não
possui faculdade crítica, o improvável não existe, não possuem sede de
verdade
A mente do grupo é capaz de gênio criativo no campo da inteligência.
Importante na formação de um grupo: exaltação ou intensificação da emoção
produzida em cada um de seus componentes.
McDougall – Em um grupo as emoções humanas são excitadas até um grau
que raramente atingiriam em outras circunstâncias. Contágio emocional. Cinco
condições para elevar o nível de vida mental – 1 certo grau de continuidade de
existência no grupo; 2 certa ideia de natureza, composição, funções e
capacidades; 3 interações com outros grupos; 4 possuir tradições, hábitos,
costumes; 5 ter estrutura cientifica
O fenômeno da sugestão e a libido
Sugestão – fundamental na vida mental
Libido – expressão da teoria das emoções. Magnitude quantitativa das pulsões
relacionadas a palavra amor
Identificação – primeira expressão de um laço emocional com outra pessoa;
substituto de um laço libidinal objetal, introjeção do objeto no ego; pode ocorrer
com qualquer percepção nova comum compartilhada com outra pessoa
O laço mútuo entre os membros de um grupo tem uma identificação baseada
numa importante qualidade emocional comum
Amar e a hipnose - Estar apaixonado é um investimento objetal por parte das
pulsões sexuais com o objetivo de satisfação sexual, um investimento que
expira quando tal objetivo é atingido.
Traços de humildade, de limitação do narcisismo e de auto-recriminação
ocorrem em todos os casos de amor. Cada satisfação sexual sempre implica
numa redução da superestima sexual.
O objeto amado foi colocado no lugar do ideal do ego.
A relação hipnótica é a formação do grupo com dois membros.
Um grupo primário é um certo número de indivíduos que colocaram o mesmo
objeto no lugar de seu ideal de ego e, consequentemente, identificaram-se uns
com os outros em seus egos
O grupo e a horda primitiva - A demanda de igualdade em um grupo aplicase
apenas aos seus membros, mas não ao líder.
O sentimento social é baseado numa reversão do que antes era um sentimento
hostil em um laço positivo
A retomada do mito da horda primitiva - Cada indivíduo é parte integrante de
numerosos grupos; é ligado por laços de identificação em muitas direções e
constrói seu ideal de ego com base nos mais variados modelos

AULA 6
Experiências com grupos de Bion - Assume que dois fatores eram primários
para a convergência em um grupo: a presença de um inimigo, que fornece um
perigo comum e um objetivo comum; e a presença de um oficial que, conhece
algumas de suas próprias deficiências, respeita a integridade dos seus homens
e não tem medo de sua boa vontade e nem de sua hostilidade.
Define como objetivo, a produção de homens que se respeitem a si mesmos,
socialmente ajustados à comunidade e desejosos de aceitar suas
responsabilidades tanto na paz quanto na guerra
O problema do grupo de soldados era a neurose então Bion decide criar
condições para um “insight”, ‘projetar’ a aflição para dar realce ao
comportamento neurótico que se soma às dificuldades da comunidade,
destruindo a felicidade e a eficiência.
O programa - 1. Todos os homens teriam de fazer uma hora diária de
treinamento físico; 2. Todos os homens teriam de ser membros de um ou mais
grupos, sendo os grupos projetados para o estudo de artes manuais, cursos de
correspondência do exército, carpintaria, leitura de mapas, mesas de tipografia,
etc.
O bom espirito de grupo - um propósito comum, seja ele de vencer um inimigo
ou defender e nutrir um ideal ou uma construção comunicativa do campo das
relações sociais ou comunidades físicas; um reconhecimento comum dos
limites do grupo, sua posição e função em relação a grupos maiores; absorver
novos membros e perder outros, o caráter do grupo é flexível; a liberdade dos
subgrupos internos de terem limites rígidos (exclusivos); cada membro
individual é valorizado por sua contribuição ao grupo e possui liberdade de
movimentos dentro dele, se aceito e imposto pelo grupo; conseguir enfrentar
um descontentamento; tamanho mínimo é de três pessoas
Grupo terapêutico - Ele procurava convencer "grupos de doentes a aceitar
como tarefa o estudo de suas tensões". Escuta e interpretação, associação
livre.
Para Klein, o mundo interno se constitui como uma comunidade de grupos ou
objetos
A teoria de funcionamento dos grupos – Grupo de trabalho ou grupo refinado e
os grupos de base, ou mentalidade grupal ou ainda grupos de pressupostos
básicos.
Grupo de trabalho – tarefa específica, comportamento de cooperação. Cada
um dos membros contribui com o grupo de acordo com suas capacidades
individuais. Bom espírito de grupo, um proposito comum, reconhecimento dos
limites dos membros, posição e função, liberdade de locomoção dos membros
individuais entre o grupo. O trabalho terapêutico acontece quando o grupo
pensa no desenvolvimento do bom espírito de grupo. O grupo de trabalho
mobiliza a atividade mental sofisticada por parte de seus membros. Eles
administram o limite psíquico entre os mundos internos e externos.
Teoria dos pressupostos básicos - dependência, acasalamento e luta-fuga
Dependência – existe um objeto externo cuja função é fornecer segurança para
o organismo imaturo". Lider como onipotente ou onisciente. Ninguém tira o
lugar do líder. Se o líder não agir como tal gera mal-estar no grupo. Os
membros do grupo disputam a atenção do líder e se sentem frustrados por
suas experiencias insatisfatórias e insuficientes
Acasalamento – Um grupo melhorado, esperança messiânica. Inicialmente
observado em pares. O líder está para nascer e vai salvar o grupo de
sentimentos de ódio, destrutivos e desesperados. Os membros não
estabelecem conversas com o líder. Este grupo possui muita esperança e
atenção para o futuro
Fuga e Luta - "estamos reunidos para lutar com alguma coisa ou dela fugir".
Discutem sobre pessoas ausentes (perigo para o grupo). o bem-estar individual
é menos importante que a continuidade do grupo. O líder concede
oportunidades para a fuga, quando não concede é ignorado.

AULA 7
A teoria do vínculo – Enrique Pichon-Rivière
Dialética – Contraposição e contradição de ideias que levam a outras. Caminho
entre ideias. História das contradições. Contradição do pensamento e
realidade.
Três momentos da dialética hegeliana – 1 tese axioma; 2 antítese definição,
negação; 2 síntese teorema, resultado novo
Busca por um ideal social mais equitativo
Considera três dimensões da investigação – do indivíduo, do grupo e da
instituição. Três tipos de analises através dessas dimensões:
Psicossocial – pessoa humana em toda sua extensão
Socio dinâmica – o grupo como estrutura
Institucional – pesquisará toda a instituição
Vínculo – estrutura dinâmica em contínuo movimento englobando o sujeito e
objeto e sua mútua inter-relação com processos de comunicação e
aprendizagem
Vínculo normal – existência do objeto diferenciado e do não diferenciado. Fazer
uma livre escolha do objeto
Não diferenciação – parasitaria
Vínculos patológicos – desconfiança e reclamações dos outros (paranoico),
culpa e sofrimento (depressivo), necessidade de controle e ordem (obsessivo)
O adoecimento de um membro da família – tem que averiguar as tensões
internas da família e a ocasião em que houve o desequilíbrio familiar
Análise das crianças - a criança se submete consciente ou inconsciente ao
papel atribuído pelo grupo familiar que se encarrega de estreotipá -lo e segrega
– lo

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