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FREUD
1920, escreveu o livro “psicologia de grupo e a análise do ego”
“Psicologia coletiva” - salientou o papel do líder como essencial para um grupo.
kurt lewin
1933, pesquisou a relação entre vida grupal e liderança.
Primeiro que estudou o grupo como um sistema de identidade própria.
wilfred bion
1940, contribuiu para a visão psicanalítica de grupos.
Supostos básicos: dependência, luta-fuga e acasalamento.
Enrique pichon-rivière
1960, grupos operativos.
GRUPO: conjunto restrito de pessoas voltadas à realização de uma tarefa.
Poderia ter função terapêutica, mas não se caracterizava enquanto terapia de grupo.
destaque da tcc
1970, possibilidade do desenvolvimento de técnicas cognitivas-comportamentais no formato grupal.
Modalidades Grupais
Grupo -> conjunto de pessoas.
Comunidade -> conjunto de grupos.
Sociedade -> conjunto de comunidades.
Grupos podem ser espontâneos (como uma família, formado naturalmente), ou artificiais (escola, trabalho, grupo
terapêutico)
Classificações de grupo
Prática grupal -
Permite a criação de novas práticas e também a combinação de técnicas.
A classificação dos grupos pode ser de acordo com a técnica, o tipo de vínculo estabelecido, objetivo do grupo.
2 ramos genéricos
- Operativos
- Terapêuticos
operativos
Sistematização por Pichon-Rivière:
- Ensino-aprendizagem: tarefa voltada a aprender.
Quanto mais heterogêneo for o grupo, mais homogênea é a aprendizagem - devido a interação dos integrantes do
grupo, diferentes histórias, conhecimentos..
Tarefa primordial: aprender.
- Psicoterapêuticos
Corrente psicanalítica: podem ocorrer em curto ou longo período, finalidade de insight, remoção de sintomas,
adaptabilidade.
Corrente psicodramática: utilizando técnicas de psicodrama do Moreno, possibilita desenvolvimento de
espontaneidade e criatividade, levando a conscientização e a catarse.
Teoria sistêmica: os grupos funcionam como um sistema, a modificação de um dos elementos afetará o todo.
Corrente cognitivo-comportamental: redução de concepções errôneas, treinamento de habilidades
comportamentais e modificação no estilo de vida.
Grupos operativos
Pichon-Rivière - referenciais na psicanálise e dinâmica de grupos
- Grupos centrados na tarefa.
- Diferentes tarefas
- Objetivo central: superar e resolver situações fixas e estereotipadas.
Condições para um grupo se tornar operativo:
01. Motivação para a tarefa.
02.Mobilidade nos papéis desempenhados.
03. Disponibilidade para mudanças necessárias.
O grupo precisa estar comprometido com a mudança de estruturas estereotipadas, resultando em movimento
psíquico e processo evolutivo.
Psicodrama
Abordagem de conflitos interpessoais: exercício da espontaneidade.
Setting Grupal
Presença do terapeuta (diretor de cena), egos auxiliares e dos pacientes (protagonistas ou público).
Início com representações improvisadas: estímulo da espontaneidade e criatividade.
Teorias do Psicodrama
01. Teoria da Espontaneidade-criatividade
Libertação de clichês, maior receptividade e disposição para novas dimensões no desenvolvimento da
personalidade.
Demanda atividade mental intencionada.
Grupo: espaço de reflexão, clima de superação de preconceitos e prontidão para mudanças e transformações.
Teoria Sistêmica
Elaborada por Von Bertalanffy, década de 20.
Sistema não é somente a soma de suas partes (Gestalt)
Acontecimentos - Ação de sistemas socioculturais em interação.
A organização sistêmica está em toda a natureza.
Ordem, totalidade, diferenciação, finalidade.
- Substituição do modelo linear de pensamento científico (causa-efeito) pelo modelo circular (narrativo).
- Paradigma sistêmico: noção da interatividade entre os elementos constituintes de um sistema.
Totalidade e não-somatividade:
As partes isoladas de um sistema, se analisadas, não possibilitam uma compreensão do sistema como um todo.
Alteração em uma das partes do sistema provoca modificações nas outras, e no sistema total
Processos Grupais
Ser humano: sociável e socializado.
Sociável
Aspira se comunicar com os seus pares.
SOCIALIZADO
Membro de uma sociedade que o forma e o controla, quer ele queira, quer não.
História do grupo
Através dela se identificam mudanças - normas, relações de poder, conflitos, solidariedade..
Diferentes processos
Coesão
Resulta das forças que agem sobre um membro para que ele permaneça no grupo. Quanto maior a coesão, maior a
satisfação dos membros, maior a influência exercida pelo grupo nos membros, maior a comunicação, maior a
produtividade.
- Desvantagens: possível “pensamento grupal” e decisões conflituosas.
Cooperação
Ação conjunta de 2 ou mais indivíduos a fim de influir nos resultados de uma ou mais pessoas.
Estratégia - permite que diferenças iniciais entre os membros sejam anuladas.
Formação de normas
Padrões ou expectativas de comportamento compartilhados pelo grupo.
Podem não ser necessariamente explícitas, mas partilhadas, conhecidas e seguidas.
As normas são um substituto para o uso do poder.
liderança
Crença da figura de líder nato - inteligente, criativo, persistente, auto confiante, sociável (essas características
não garantem o papel de liderança).
Características do líder: alinhadas ao objetivo do grupo.
- 3 tipos de liderança (LEWIN):
- Autocrática: centralização de poder, coerção.
- Democrática: decisões tomadas pela maioria, o líder é representante da vontade do grupo.
- Permissiva: cada integrante age como deseja.
status
Prestígio desfrutado por um membro do grupo.
Status subjetivo: como o indivíduo o percebe
Status social: resultado do consenso do grupo sobre este indivíduo.
papel social
Modelo de comportamento definido pelo grupo: modos de conduta que um indivíduo desempenha em uma
determinada posição no grupo.
Os papéis são influenciados pelas normas sociais, pelo status.
Harmonia = coerência entre o papel do indivíduo e o esperado pelos demais participantes.