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de Processos Grupais
Observações:
a) Basicamente os grupos se formam em função de satisfazer suas
necessidades ( afiliação, poder, prestígio... );
b) A civilização moderna depende em grande parte das organizações
que constituem a forma mais racional e eficiente de agrupamento
social;
c) Contudo, o aumento da racionalidade e eficiência obtido pelas
organizações modernas, pode levar alguns indivíduos à posturas
alienadas e menos comprometidas com suas tarefas.
Necessidades Interpessoais
• Necessidade de Inclusão: Seria a primeira a surgir quando um
indivíduo entra em um grupo. É a necessidade de se sentir
integrado, valorizado, aceito totalmente pelos demais membros que
compõem o grupo.
DIRETOR
GER. GERAL
Zimerman, D. E. Fundamentos Básicos das Grupoterapias . Porto Alegre:Artes Médicas Sul, 1993
Histórico das Modalidades de Grupo
Empírica
• Por contribuição de natureza empírica, designamos aquela que é mais
fruto de uma intuição e experimentação do que, propriamente de
bases científicas.
• Esta forma de recurso grupoterápico é atribuída a J. Pratt, um
tisiologista (parte da medicina que estuda a tuberculose), americano
que, a partir de 1905, em uma enfermaria com mais de 50 pacientes
tuberculosos, criou, intuitivamente, o método de “classes coletivas”.
• Tais classes consistiam em um a aula prévia ministrada por Pratt sobre
a higiene e os problemas da tuberculose, seguida de perguntas dos
pacientes e da sua livre discussão com o médico.
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Histórico das Modalidades de Grupo
• Nessas reuniões criava-se um clima de em “competição”, de
“concorrência” sadia, sendo que os pacientes mais interessados nas
atividades coletivas e na aplicação das medidas higienodietéticas
(promoção da saúde através da nutrição), ocupavam as primeiras filas
da aula.
• Esse método mostrou excelentes resultados na “aceleração” da
recuperação física dos doentes e está baseada na identificação desses
pacientes com o médico, compondo uma estrutura familiar-fraternal e
exercendo o que hoje chamaríamos de “função continente” do grupo.
Pode-se dizer que tal sistema empírico foi o modelo de outras
organizações similares, como por exemplo, a dos “Alcoolistas
Anônimos”, iniciada em 1935 e que ainda se mantém com uma
popularidade crescente.
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Histórico das Modalidades de Grupo
Psicodramática
Este método foi criado pelo médico romeno Jacob Levy Moreno e
introduziu a expressão "terapia de grupo". O seu amor pelo teatro,
desde a infância, propiciou a utilização de um a importante técnica
grupal.
Sociológica
A vertente sociológica é fortemente inspirada em Kurt Lewin criador do
termo "dinâmica de grupo", que substitui o conceito de "classe” pelo de
“campo". Este autor, a partir de 1936, concentra todos os seus esforços
no sentido de integrar as experiências do campo das ciências sociais ao
dos grupos. Para tanto, criou “laboratórios" sociais com a finalidade de
descobrir as leis grupais gerais que regem a vida dos grupos humanos e
diagnosticar uma situação grupal específica.
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Histórico das Modalidades de Grupo
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Histórico das Modalidades de Grupo
Grupos operativos
O grande nome nessa área é o do psicanalista argentino Pichon Rivière
que, partindo de seu “Esquema conceitual referencial operativo” (ECRO)
aprofundou o estudo dos fenômenos que surgem no campo dos a grupos
que se instituem para a finalidade não de terapia, mas, sim, a de operar
numa determinada tarefa objetiva
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Histórico das Modalidades de Grupo
Institucional
O autor que mais estudou as organizações institucionais foi Elliot
Jacques, psicanalista inglês de formação kleiniana. Ele concebe que as
instituições, da mesma forma que os sistemas sociais, se estruturam
como defesas contra ansiedades persecutórias e depressivas.
Jacques enfatiza as subjacentes fantasias inconscientes, bem como o
Jogo da identificações projetivas e introjetivas entre os membros das
instituições e que esta dinâmica são as responsáveis pela distribuição
dos papéis e posições.
Partindo desse enfoque, e de novos referenciais teóricos de outros
autores, a moderna psicologia organizacional vem adquirindo uma
sólida ideologia específica e uma crescente aceitação.
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Grupos comunitários
Deve-se, principalmente, a Maxwell Jones o aproveitamento de
todo o potencial terapêutico (ambientoterapia) que emana dos
diferentes grupos que estão presentes no ambiente de uma
instituição assistencial (um hospital psiquiátrico, por exemplo),
e que totalizam o que ele denominou de "comunidade
terapêutica”.
Na década 40, Sigmund Henry Foulkes (fundador da
Psicoterapia Grupo Analítica), foi o criador de uma importante
comunidade terapêutica no Northfield Hospital.
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Histórico das Modalidades de Grupo
Comunicacional-interacional
Esta vertente vem ganhando uma importância cada vez maior entre
todos os interessados em grupos. Muitos são os estudiosos que têm
esclarecido a semiótica, a sintaxe e a semântica da normalidade e da
patologia da comunicação, tanto a verbal como a não-verbal.
É justo, no entanto, destacar os trabalhos de D. Liberman, psicanalista
argentino, nos quais ele estuda os diferentes estilos linguísticos que
permeiam as inter-relações humana.
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Histórico das Modalidades de Grupo
Gestáltica
O fundador da Gestalterapia é Frederik Perls que se baseia no fato de
que um grupo se comporta como um catalizador: a emoção de um
desencadeia emoções nos outros, e a emoção de cada um é amplificada
pela presença dos outros.
A Gestalterapia empresta grande importância à tomada de consciência
do comportamento não verbal e dos elementos de grupo.
Teoria sistêmica
Base da moderna terapia da família, essa teoria, como o nome sugere,
concebe a família como um sistema em que os seus diversos
componentes se dispõem num a combinação e hierarquização de papéis
que visa, sobretudo, manter o equilíbrio do grupo.
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Histórico das Modalidades de Grupo
Cognitivo-Comportamental
A corrente comportamentalista parte do princípio de que o importante
não é o acesso e a abordagem da conflitiva inconsciente profunda dos
pacientes; antes, ela preconiza a relevância de que o paciente deva
tornar um claro conhecimento da sua conduta consciente, em relação
ao seu grupo social. A partir dai, são utilizadas as variadas técnicas de
reeducação
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Histórico das Modalidades de Grupo
Teoria psicanalítica
De forma direta ou indireta, inúmeros psicanalistas pertencentes a
diferentes correntes e gerações têm contribuído decisivamente para a
compreensão e utilização da técnica grupal.
No entanto, devemos destacar três deles – Freud, Bion e Foulkes.
Freud, por quem começa qualquer vertente psicanalítica e quem
construiu o sólido edifício teórico-técnico (descoberta do inconsciente
dinâmico, ansiedades, regressão, complexo de Édipo, formação do
superego, entre outras referencias) que, indiretamente, se constitui
como o alicerce básico da dinâmica grupal.
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