Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Neste trabalho, abordaremos de forma resumida alguns conceitos e definições que são
importantes conhecer quando se fala das dinâmicas e processos grupais.
O resumo aqui tratado, e do texto “A dinâmica dos grupos e o processo grupal”, da autora
Vera Lúcia do Amaral, por parte do Programa Universidade a Distancia UNIDIS Grad.
Metodologia
Para a elaboração deste trabalho usamos como referência o texto supracitado, e pesquisas
na internet sobre o tema do trabalho, os websites de onde a informação foi retirada são de
confiança e de autoria por parte de indivíduos e instituições também confiáveis.
O Grupo
Desde os tempos primordiais o Homem teve que se inserir em grupos para a sua
sobrevivência.
A prática do nomadismo, que antecedeu o sedentarismo, envolvia sempre um grupo, com
funções divididas com base na idade e gênero, ou seja, cada um exercicia uma função e
assim todos viviam em harmonia garantindo a sua sobrevivência.
Com isso, queremos dizer que a convivência em grupo é um aspecto da humanidade que
carregamos no nosso ADN até os dias de hoje. O ser humano passa a maior parte da sua
vida convivendo e partilhado a sua vida com as pessoas à sua volta.
A palavra gregário vem do vocábulo latino “grex”, que significa rebanho, ou seja,
Instinto gregário é aquele que faz as pessoas se sentirem compelidas a estarem umas com
as outras, formando grupos de influências mútuas, onde há uma liderança à qual todas
seguem ou obedecem.
O Grupo na Psicologia
O francês Gustave de Le Bon autor do livro chamado “Psicologia das Massas” publicado
em 1895, é tido como a referência clássica para esta discussão. Ele acreditava que havia
uma ruptura profunda entre o fenómeno individual (psicologia do indivíduo) e o
fenómeno colectivo (psicologia das multidões).
1
Para ele, a multidão é como um ser unitário com características psicológicas próprias.
Sendo assim, quando os indivíduos estão em multidão, eles perdem suas características
pessoais, sua autonomia, e passam a agir como uma espécie de “psiquismo coletivo”, em
outras palavras, eles passam a ter um único raciocínio.
De origem Áustria, Freud foi o autor do livro “A psicologia das Massas e a Análise do
Eu” onde ele propõe que as massas não podem ser pensadas como tendo uma única
forma. Para ele as multidões podiam ser:
● Efémeras ou mais duradouras;
● Homogéneas (formadas por indivíduos semelhantes) ou não homogéneas;
● Primitivas ou aquelas que possuem um alto grau de organização, de nome “massa
artificial”. Esses grupos nos nossos dias são conhecidos como “Instituições”.
Segundo Freud, contrariando a ideia de Le Bon, não haveria uma mente grupal ou um
“psiquismo colectivo”, pois, somos todos um grupo com comportamentos individuais que
ao longo do processo aparentamos ter a mesma ideia devido a vinculação que se dá em
dois eixos: vertical (indivíduos ao líder) e horizontal (indivíduos uns com os outros).
Alguns dos exemplos históricos e da vida quotidiana são o Nazi-fascismo e a plateia nos
campos de futebol.
Como mencionamos anteriormente, o ser humano é um ser social que, por natureza, vive
em grupo, com regras, combinações e acertos. Para que ele possa conviver e pertencer a
um determinado grupo precisa ter uma regularidade comportamental que significa, ou
seja, o indivíduo precisa ter uma vida regrada e constante.
2
É só termos como exemplo o nosso dia-a-dia. Todos os eventos no nosso quotidiano
acontecem a partir de acertos implícitos, de regularidades e de normas que nos permitem
conviver em grupo. A isso chamamos institucionalização.
3
Conclusão
Através deste trabalhos pudemos concluir que estar em grupo faz parte da essência
humana e que é um aspecto bastante crucial no que tange a sobrevivência e adaptação da
nossa espécie cá na Terra.
Estando em grupo os indivíduos tendem a agir de forma diferente do seu habitual, isto é,
quando um indivíduo está em um determinado grupo ou em multidão ele perde suas
características pessoais e sua autonomia. Ele é motivado a agir de uma determinada
maneira distante de um comportamento individual.
Para um grupo existir deve haver interação entre seus membros e objetivos comuns. Deve
haver uma relação significativa entre duas ou mais pessoas, que se processa através de
ações encadeadas.
Concluímos também que tanto o grupo, como as instituições e organizações exercem uma
grande influência na vida dos seus membros, estes tocam com as emoções dos indivíduos
a ponto de os levar a comportamentos inimagináveis.
O tema abordado neste manual faz-nos reflectir sobre o nosso papel no contexto em que
nos encontramos.
4
Bibliografia