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Grupais:
Aula 01 (18/08/2021):
Falar de grupo é falar de vida, porque nascemos em um grupo, convivemos em
grupos, trabalhamos em grupos; onde ao longo da vida fazemos parte de
vários grupos; sendo assim inevitável pensar a vida fora de grupo, logo falar de
grupo é falar de vida, onde temos a capacidade de construir grupos onde à
interação com o outro é fundamental para a formação de quem somos;
Termos Básicos:
Grupo X Ajuntamento de Pessoas;
● VÍNCULO; (A idéia de vínculo é aquilo que nos une, sendo o elo entre as
pessoas do grupo.)
DINÂMICA DE GRUPO: 2 DIMENSÕES:
É o vínculo que faz o indivíduo ter um grupo, se não tem vínculo nenhum
só ocorre o ajuntamento de pessoas.
Grupo Social:
Conjunto de indivíduos que interagem uns com os outros durante certo
período de tempo. Se dividem em:
Grupo primário é aquele onde contém pessoas que o indivíduo interage com
mais freqüência, pessoas que o indivíduo tem mais intimidade e faz parte da
história do indivíduo.
R: Isto é relativo, pois uma pessoa do grupo secundário pode passar para o
primário; logo o grupo secundário também é importante não podendo ser
descartado, contudo, o grupo primário é o grupo de base.
Tipos de Grupos:
Abertos e Fechados:
Planejados e Espontâneos:
Clima De Grupos:
Todos esses componentes influem na definição de normas de
funcionamento e concomitante estabelecimento do clima do grupo.
Componentes do clima: Pessoas (características próprias, diferenças e
tudo que ela traz); Valores (tanto os pessoais onde cada indivíduo traz
uma bagagem, onde isso soma em um grupo como um todo, isso soma
nos valores que são construídos) Filosofia e orientação de vida;
(normas; regras e limites estabelecidos) Conhecimento mútuo (como o
grupo vai se conhecendo)
No âmbito organizacional é algo muito frequente, pois é aquilo que faz com que
um grupo tenha um clima agradável ou não.
Kurt Lewin começa a querer trabalhar com dinâmica de grupo porque ele
entende que é mais fácil trabalhar os valores/interações num grupo menor,
vendo o grupo como um potencial de espaço psicossocial onde vários
processos são mais transparentes e mais fáceis de trabalhar; onde seu sonho
era trabalhar em grupo, o entendimento de determinados processos que nunca
permitisse que o que aconteceu na Alemanha com o Hitler pudesse acontecer
nos EUA em outro momento, ou seja, um líder ser exaltado e mobilizador de
muita gente.
Kurt Lewin tem uma base Gestalt, e ele interpreta os aspectos singulares,
mas pontua como mais importante as múltiplas interações que se
produzem entre as pessoas.
dinâmica de grupo, existe um mediador, a pessoa que está na frente;
onde não existe somente um terapeuta e sim vários, porque no grupo
em si, a fala/colocação do outro acaba servindo de terapia para quem
está observando, ocorrendo assim uma terapia de condução
compartilhada; além disso, a terapia em grupo tem certa potencialidade,
pois o grupo fornece uma sensação de aconchego, confiança e etc.
(especialmente um grupo fechado).
Empoderamento: Afasta do indivíduo o sentimento de solidão, dando
um sentimento de ser maior, por agora fazer parte de um grupo,
trazendo mais força para o indivíduo.
Aula 02 (25/08/2021):
Relembrando:
O termo dinâmica de grupo foi criado por Kurt Lewin
Dinâmica de apresentação:
Nome; estado civil; filho(a) s; bairro; time; religião; prato preferido; cor
preferida; ronca a noite; dirige; hobby; frase ou pensamento de vida.
Nomes de destaque:
Kurt Lewin; Criou e consolidou o termo DG; Grande estudioso dos
processos grupais;
Pichón Revierè- um dos maiores estudiosos sobre vínculo; vamos ver sobre
vínculo positivo e negativo; a formação dos vínculos desde mãe e filho.
Tipos de dinâmicas:
Anotação fala do professor:
Não é fácil categorizar as dinâmicas, pois uma mesma dinâmica pode ter mais
de um objetivo acabando assim mesclando os objetivos, e também porque elas
podem ser deslocadas, podemos pegar uma dinâmica tipicamente de
apresentação e a usar com outra finalidade; contudo de forma geral podemos
pensar em algumas divisões:
Dinâmicas de Sensibilização: Interiorização de idéias, promover
valores e idéias; auxiliar o processo de tomada de decisão/atitude.
A palavra grupo tem duas origens: Provençal (grop = nó) e uma
alemã (Kruppa = forma arredondada). A etimologia dos termos traz
implícita noção de igualdade e enlace entre os membros.
Aula 03 (01/09/2021)
Desenvolvimento do comportamentalismo:
O Behaviorismo surge em 1913 com o artigo: A Psicologia como o
Behaviorista a Vê? trouxe uma grande revolução para a Psicologia
rompendo com as concepções anteriores;
1ª GERAÇÃO:
2ª GERAÇÃO:
A escola da Gestalt está mais presente nos processos grupais pois Kurt lewin
era gestaltista, por isso a gestalt acaba sendo a corrente mais usada.
John Watson foi o criador do behaviorismo e ele tem duas inspirações;
Reforço e Punição:
Reforço:
● Reforço: Todo estímulo que aumenta a frequência de uma resposta
operante.
Ex: Se você tirar 10 na prova não terá mais que lavar a louça todos os
dias
Ex: Caso continue a brigar com seu irmão Joelson terá que varrer o
quintal todo os dias;
O behaviorismo de Watson trabalha com o modelo de estímulo e resposta;
onde a estimulação é de extrema importância; isto é, se souber estimular se
tem a resposta que quiser.
Extinção:
O termo extinção refere-se ao processo de desaparecimento de uma
resposta do repertório de um indivíduo.
Comportamentalismo/Behaviorismo: Críticas
Nem sequer consideram uma teoria da aprendizagem e sim de
memorização;
Formação do indivíduo movido por interesse;
Gestalt:
Gestalt (palavra alemã sem tradução para o português) é uma teoria que
estuda como os seres humanos percebem as coisas: objetos,
imagens, sensações – pode ser entendida como uma teoria da
percepção.
Ela afirma que nossa percepção não se dá por “pontos isolados’, mas,
sim, por uma visão de “todo”. Não vemos partes isoladas, mas relações.
Isto é, uma parte na dependência de outra parte.
Kurt lewin traz toda a discussão da gestalt para o campo dos processos
grupais; ou dinâmica de grupo.
Na gestalt a percepção é mais importante. Logo por ter a percepção como foco,
desde o início se valorizou o sujeito; pois quem percebe a realidade é o sujeito.
Máxima da gestalt: o todo é maior que a soma das partes (por isso a gestalt é
chamada de estruturalismo e o behaviorismo de elementarismo, pois para o
behaviorismo o todo não é maior, o todo é igual a soma das partes; enquanto
para gestalt o todo envolve mais que a soma das partes.
Deste modo é que a teoria da Gestalt se propõe a estudar a vida
psíquica sob o aspecto da combinação de elementos (sensações e
imagens) que a constituem.
Aula 04 (08/09/2021)
- As partes componentes
- A organização dessas partes;
O insight é facilitado se os estímulos estiverem organizados de forma a
facilitar a percepção.
Kurt Lewin pega a compreensão projetada da gestalt de que o todo não é igual
a soma das partes como no behaviorismo, e sim maior do que a soma das
partes; e usa essa lógica para explicitar o grupo; logo, ele ressalta que em um
grupo existe as partes componentes (cada indivíduo do grupo); a organização
das partes (a organização em termos da troca que acontece no grupo) e o
insight (maneira cada integrante se organiza internamente, o que o que
reverbera para cada um).
O grupo estimula o que o outro faz; e na medida que o outro vai expondo esses
olhares alguns vão se identificar e outros vão descordar totalmente.
Percepção e comportamento:
O comportamento é baseado na interpretação que o sujeito faz da
realidade e na realidade em si;
Sociológicos: culturais associados a crenças e preconceitos
condicionadores.
Ex: O sol não se desloca (nem nasce nem se põe). Nossos sentidos nos
dizem isso, mas nossa razão nos diz que isso é uma ilusão.
Ilusões erradas acabam dificultando a compreensão da realidade.
Leis da percepção:
A teoria da Gestalt foi formulada no início do século XX por um grupo de
Psicólogos alemães (Wertheimer, Kolher e Koffka). Getalt significa
forma, padrão,configuração.
Princípio da Totalidade:
A principal tese dos gestaltistas é esta: o todo é maior que a soma das
partes. Temos a percepção de formas unificadas e não de peças ou
fragmentos.
Aula 05 (15/09/2021)
Relembrando:
Segundo a Gestalt o todo é maior que a soma das partes (o todo é maior que
a soma das partes; pois se trabalha a ideia de que primeiro se tem as
partes externas; depois a organização externa dessas pastes; isto é, não
basta só as partes é preciso que elas estejam organizadas de uma
maneira que se permita entender o todo; e por fim ocorre a organização
interna; ou seja como cada um percebe o objeto; o que é chamado de insight)
Lewin pega esse princípio da totalidade da Gestalt e aplica ao entendimento do
grupo, o grupo como o todo; a organização externa como os
processos/relações que vão se dar entre as pessoas; e a organização interna
que é o que trabalha com a subjetividade e organiza o indivíduo por dentro.
Na dinâmica de grupo existe alguns temas, que são temas privilegiados; como
por exemplo a questão da liderança, da mudança... são temas que estão muito
presentes quando se pensa em uma dinâmica.
Mudança:
Ø Mudar é...
Quanto mais focado for melhor, essa coisa de querer mudar tudo de uma vez
não dá certo.
• “Não podemos banhar-nos duas vezes no mesmo rio, porque o rio não é
mais o mesmo”
o Heráclito é muito conhecido como o filósofo da mudança. Logo para Heráclito
o princípio de tudo é a mudança, para ele a única certeza que existe é que as
coisas mudam.
É necessário que o indivíduo entenda dentro dele; o que pertence a ele, o que
ele não deve abrir mão; pois aquilo é a a sua identidade, sua essência.
O grupo ajuda a lidar tanto com a mudança, quanto com a essência; pois ao
olhar o outro é possível se reconhecer; ou se afastar dos comportamentos do
outro. Além disso, o grupo também ajuda a lidar com as mudanças, pois ao
escutar as experiências de outras pessoas do grupo, o indivíduo já vai se
preparando para lidar com aquela mudança relatada.
Mudança:
Ø Algumas pessoas não sabem como lidar com as mudanças e isso acaba
se tornando um transtorno, necessitando da ajuda de um psicólogo.
Ø Muitas vezes estamos de tal forma presos a uma zona de conforto que,
mesmo se a situação que nos encontramos não seja satisfatória, temos
medo de nos movermos em direção à uma mudança, seja ela no
trabalho, em casa, na escola ou num relacionamento.
Ø É importante estar preparados para as mudanças encarando as
situações inesperadas, sem se recusar a aprender a lição que o
momento quer nos ensinar.
Ø Todos são sinais de que algo pode acontecer e alterar a sua rotina. Se
estiver atento aos sinais poderá se preparar para reagir melhor à
mudança e pensar em maneiras de como administrá-las com o menor
sofrimento possível.
Ø Não temos controle sobre tudo na vida, mas podemos controlar a nós
mesmos. A mudança pode virar a nossa vida de cabeça para baixo, mas
como reagimos e lidamos com ela é que faz a diferença.
Ø Colocar a culpa nos outros ou tentar controlar aquilo que está fora de
nosso alcance não ajudará em nada.
Ø Toda mudança traz uma oportunidade, seja de rever padrões que não
servem mais para sua vida, para perceber que as escolhas que faz não
são as melhores ou para reexaminar o seu estilo de vida.
Ø Embora seja difícil, a mudança pode trazer um bem, que é a chance de
você se conhecer melhor e descobrir a sua capacidade de lidar com
obstáculos que pareciam intransponíveis.
Aula 06 (29/09/2021):
Relembrando:
A mudança é uma temática muito recorrente quando se pensa nas questões de
processos grupais, e dinâmica de grupo.
O outro só muda quando ele quiser mudar e tiver que mudar; logo não
podemos acreditar que somos capazes de mudar o outro. (Por isso seja a
mudança que você quer ver no mundo)
Essência = valores, aquilo que define o indivíduo; coisas que são imutáveis.
Gerenciando a Mudança:
Ø Mudança é uma incerteza crítica que as organizações e pessoas são
obrigadas a enfrentar respondendo a várias forças de um ambiente
dinâmico e turbulento.
Tipos de mudança:
Ø Tipos (Quanto a sua natureza):
• 2. Orgânica: Acontece inadvertidamente, sem ter sido organizada. Esse
tipo de mudança tende a florescer informalmente, denota uma relativa
ausência de orientação gerencial e nenhuma ou com mínima ação de
planejamento por parte de seu corpo diretivo.
1 - são aquelas mudanças pequenas que preparam a mudança maior. Ex: João
quer trabalhar em casa, porém percebe que a casa é muito pequena para o
seu tipo de trabalho; por isso em primeiro momento ele diminui os móveis, para
tentar criar espaço para o mesmo...
Resistência a Mudança:
Ø Toda mudança enfrentará a resistência.
Ø É natural, pois o ser humano em si é um ser que almeja um sentimento
de estabilidade e controle sobre sua vida e defende-se de qualquer força
que intencione alterar este sentimento.
Ø Forças de resistência:
Por mais que seja algo natural, se defender de algo; em algumas vezes é
necessário minar um pouco a resistência por uma questão de saúde mental.
e da Upstate Medical College , escreveu um “manual” com uma base
científica sólida.
Ø Mas ele tem uma recomendação inicial: É possível mudar mais do que
um comportamento ao mesmo tempo. Por exemplo, nada impede de
você controlar a sua dieta e iniciar um programa de exercícios ao
mesmo tempo, entretanto, você não deve tentar fazer mais do que duas
mudanças significativas simultaneamente. É preciso ter foco!
o Seja específico.
o Esteja cada vez mais consciente do problema que está sendo tratado.
o A maior parte das pessoas faz pouco ou nenhum planejamento antes de
embarcar em um projeto de mudança e, como resultado, não consegue
alcançar os seus objetivos.
o É comum as pessoas que lutam com comportamentos prejudiciais
sentirem impulsos quase incontroláveis para repetir ações negativas;
o Não assuma novos desafios, pelo menos por algum tempo, para que
você continue progredindo rumo aos seus objetivos imediatos.
Ø Doutora-se em filosofia pela universidade de Berlim em 1914,
apresentando e defendendo com sucesso uma tese sobre “A psicologia
do comportamento e das emoções”.
Ø Durante este período, lewin publica dois trabalhos teóricos, que logo o
tornarão celebre: “a dynamic theory of persinality” e “principles of
topological psychology”.
Ø Para Lewin é a ocasião de criar e introduzir no vocabulário dos
psicólogos o termo “dinâmica dos grupos”.
Etapas da mudança:
Ø Estagio Atual – Descongelamento (forças limitantes) – novo estágio
– recongelamento (forças impulsoras).
1 - conhecimento do momento atual: qual a realidade do grupo, o que tá
acontecendo.
4- o indivíduo volta ao estágio anterior que foi descongelado, porém como uma
nova pessoa, com outra mentalidade, sendo uma pessoa que teve a chance de
repensar e ver novas possibilidades;
Ø Uma dessas teorias foi criada em 1940 por Kurt Lewin que apresentou
um modelo com 3 fases: Descongelar (Unfreeze), Mudar (Change) e
Recongelar (Refreeze).
Desenvolvimento organizacional – processo de mudança –
Lewin
Ø Descongelamento: Velhas idéias e praticas são derretidas,
abandonadas e desaprendidas.
O descongelamento implica:
Passo do Descongelamento:
A ideia do descongelar implica em colocar a pessoa em uma outra realidade
em contato com uma outra opinião, permitindo que o indivíduo experimente
uma nova coisa; e essa experimentação em si, e mais algumas estimulações,
vai gerar naturalmente algum tipo de mudança, e depois o recongelar.
É bom lembrar que nem todos irão aceitar ou entender como a mudança
irá beneficiá-los e a empresa.
Elogios, recompensas e outros reforços dos administradores
desempenham um papel importante nos estágios iniciais da nova
cristalização do comportamento dos indivíduos.
Celebrar o sucesso!
Mudanças Planejadas:
Ø Descongelamento: Fornece argumento para a mudança; cria níveis
sutis de culpa/ansiedade quanto ao fato de não mudar; cria senso de
segurança psicológica com relação á mudança.
Ø Recongelamento: Implementa novos sistemas de avaliação; cria níveis
sutis de culpa/ansiedade quanto ao fato de não mudar.
4. Crie uma visão: “uma imagem vale mais que 1000 palavras”;
Aula 06 (29/09/2021)
Kurt Lewin:
Ø Pesquisa ação:
Anotação fala do professor:
empoderamento da própria dinâmica que o grupo traz haveria uma chance de
evitar que isso acontecesse nos EUA.
Executar uma pesquisa ação é sempre algo que é trocado, e trabalhado com
outras pessoas.
Esse método de pesquisa foi revolucionário e não foi usado somente pela
psicólogia mas também por outros profissionais de forma geral que entenderam
que é uma forma de pesquisar onde o indivíduo tá complementando coisas e
atuando...
C = f (P,M)
C = Campo
F= Função
P = Pessoa
M = Meio Ambiente
Ø Para Lewin, o comportamento humano não depende somente do
passado, ou do futuro, mas do campo dinâmico atual e presente.
Esse campo dinâmico é “o espaço de vida que contém a pessoa e o
seu ambiente psicológico”.
Lewin postula que o comportamento da pessoa sempre vai ser dar através da
interação da pessoa com o meio ambiente, e é isso que essa fórmula
representa o comportamento se dando em função da relação da pessoa com o
meio.
Lewin chama de espaço de vida, o espaço que envolve tanto a pessoa quanto
o chamado ambiente psicológico da pessoa, que tem haver como ela
representa todos os diferentes ambientes que está ali.
Todo comportamento para lewin tem propósito nada acontece por acaso e tudo
tem uma direção; sendo tudo portanto intencional.
Ø A motivação:
Os estudos de Lewin sobre mudança de atitude também ressaltaram o
papel das discussões em grupo como facilitadoras do rompimento de
barreiras impeditivas de locomoção em uma determinada direção.
Ø Valência:
Ø Variáveis:
Lewin coloca a motivação como aquilo que faz com que o indivíduo se mova
numa determinada direção do grupo, onde isso implica em propósitos e
objetivos. Sendo portanto a motivação a responsável pelo o sujeito não parar.
A teoria de campo seria uma forma de análisar as forças que atuam no grupo.
O momento mais importante de qualquer trabalho terapêutico é sempre o
momento presente. (Olha para o passado para aprender, mas o que vale é o
momento presente; pois o passado já foi, e o futuro ainda vai acontecer; logo o
único que podemos trabalhar e o presente)
Quando lewin quer vê uma pessoa nesse campo ele olha a organização (onde
a pessoa tá, como essa pessoa se organiza; onde ela se situa, qual a posição
dela, onde ela se organiza e etc) a contemporaneidade (qual o lugar que a
pessoa está agora, como está neste momento) e a transformação.
Lewin postula que em um grupo sempre terá forças que levam a passividade,
ostilidade, apatia e forças impulsionadoras que levam a participar se envolver e
etc.
Ø Para Lewin, a teoria de campo não era uma teoria, mas um método de
analisar relações causais e construir conceitos; de trabalhar com a
noção de que qualquer evento é o resultado de múltiplos de fatores. Sua
concepção de que qualquer comportamento ou mudança no campo
psicológico depende somente do campo psicológico naquele tempo,
também, introduziu uma perspectiva complexa sobre o tempo (o
presente, o futuro no presente e o passado no presente), uma noção de
processualidade e também a necessidade de trabalhar no nível tanto
macroscópico quanto microscópico, incluindo o que ele chamou de
“unidades situacionais”.
Ø A teoria do campo propõe que o comportamento humano é a
função da pessoa e do ambiente: expressado em termos simbólicos,
C = f (P,A).
1. Princípio da Organização:
2. Princípio da Contemporaneidade:
Como está meu corpo? O que percebo desse ambiente e como ele me
afeta?
3. Princípio do processo de transformação:
• Forças Restritivas: Correspondem as atitudes relacionadas com o
desempenho laboral como a apatia, hostilidade e passividade. São
resultados por pressões externas. Elas reagem a mudança.
forma separada, e sim ver o modo como se afetam entre si, em tempo
real.
Para lewin existe três variáveis que quando se trabalha com teoria do campo
deve ser considerada, tendo uma visão mais olistica, considerando a motivação
que leva a pessoa a agir (a força, aquela que tem uma valência positiva ou
negativa) a tensão (é o embate de forças) a necessidade (aquilo que está na
base da motivação).
Lewin postula que quando se faz a análise e vê essas forças se tem muita
clareza do que o indivíduo vai fazer.
Pesquisa e ação e teoria do campo são ideias que partiram do Lewin mas
são ideias diferentes.
Aula 07 (13/10/2021)
• Nasceu em Genebra, suíça em 1907, onde ele viveu até seus 03 anos
de idade.
• Faleceu em Buenos Aires, num sábado, 16 de julho de 1977.
O grupo operativo é uma técnica criada por Pichon Rivere, onde ele coloca a
tarefa o próprio trabalho, como algo fundamental, e não so uma atividade no
grupo, mas sim aquilo que dá sentido ao grupo, onde a própria tarefa ajuda no
processo de cura.
conceitualizando suas praticas, para que os próprios enfermeiros
compreendessem a dinâmica da “vida de um internado”;
Pichón Riviere conclui que os doentes adoeciam muito mais dentro dos
hospitais psiquiátricos.
• O sujeito modificado pelo meio ambiente (aqui o grupo) e por suua vez,
transforma-se num agente de mudanças;
• AQUI-AGORA-COMIGO.
Revere diz que o trabalho deve ser visto em sua profundidade, ou seja esse
trabalho não é apenas uma atividade qualquer; essa atividade faz com que as
pessoas passem da imobilidade da resistência para uma ação.
do que se imagina é assim ele vai trabalhando a ideia de grupos operativos, ou
seja grupos que operam que funcionam para cumprir uma determinada
atividade.
- Cooperação: contribuição para o desenvolvimento do grupo;
Cone invertido= uma coisa que começa acontecer dentro do sujeito e vai
abrindo para um grupo maior.
Revere diz que no grupo, com a atividade, a partir desses processos que vão
acontecendo, tudo isso cria um ambiente que permite que o grupo vá
conseguido que a pessoa se exponha mais, se abra mais, atingindo o lado
latente com mais facilidade do que atingiria com outro método.
3. Cooperação: houve manifestação d ajuda e troca entre os indivíduos?
5. Tele: houve uma disposição positiva dos membros do grupo entre si?
Ø CARACTERÍSTICAS DO G.O:
• Qual é a finalidade?
• Horário?
Ø TAREFA:
• Toda tarefa termina no mesmo dia;
Ø TÉCNICA DO GO:
Aula 08 (20/10/2021):
Anotação fala do professor:
O grupo operativo é uma técnica de dinâmica de grupo, criada por Revere, que
é centrada em cima de uma tarefa, ou seja, o indivíduo tem uma atividade a ser
desenvolvida no grupo.
A tarefa para revere não é só mais uma atividade; e sim como um grande
agente de mobilização dentro do grupo.
Exemplo: Passar uma atividade com um grupo de pessoas novas que não se
conhecem, e pedir para os mesmos desenhar em uma cartolina uma
mensagem para a turma; ao dar essa atividade os integrantes começam olhar
uma para a outra, e perguntar o que será feito; logo, cada indivíduo sai da sua
dimensão e vai para a dimensão “nós”; isto é, o indivíduo começa a conversar
com as pessoas pois tem uma tarefa a ser desenvolvida; logo a tarefa acaba
sendo um norte para a conversa. Na medida que a tarefa vai sendo desvolvida
vai correndo cada vez mais a integração do grupo.
Tarefa: é todo o desenvolver da atividade (o que vai fazer, quem vai fazer e
etc). Provoca uma troca um diálogo é a construção conjunta de alguma coisa.
Tarefa implícita: é como cada integrante está envolvido com aquilo. (Gosta, não
gosta, acha chato)
Aprendizagem para revere tem haver com se abrir inteiramente para o novo, se
disponibilizar internamente para aprender alguma coisa.
Revere diz que o grupo operativo permite trazer o latente para o manifesto,
usando a ideia do cone invertido; onde na base do cone está o latente, e no
topo o manifesto;
Existe vetores que são colocados em ação para fazer com que o latente vá
subindo.
Medo da perda = quando o indivíduo precisa deixar algum coisa (exemplo: sair
de um grupo, e ir para um novo) tem haver com abandonar determinadas
ideias, se abrir ao novo e etc; sendo então o medo de perder alguma coisa.
Esses dois medos são importantes, pois eles impedem que a espiral dialética
aconteça, os dois impedem que o grupo operativo chegue aonde deve chegar;
logo essas medos atrapalham em vez de ajudar.
Tem pessoas que na pré tarefa demora, e tem outras que faz em 5 minutos. A
pré tarefa é um momento importante pois assim que se planeja a tarefa.
A troca que acontece no grupo favorece a relação subjetiva, favorece que o
sujeito aprenda, se desprenda de si mesmo e etc.
Grupos de autoajuda:
Este item refere-se basicamente ao enfoque teórico-técnico ao qual
cada abordagem teórica está fundamentada: psicanalítica, cognitivo-
comportamental, psicodrama e sistêmica.
O VÍNCULO:
Ø O vínculo acontece quando o sujeito tornase significativo para o outro.
Revere postula que para ter vínculo é necessário ter uma relação; uma relação
de significância; ou seja, o vínculo só acontece quando o outro torna-se
significativo para o indivíduo. (A significância pode ser negativa)
Relação mútua entre os indivíduos para ter vínculo exemplo: gosto de Finlândia
e folenfonfis gosta de mim; agora se só um gosta, e o outro é indiferente não
existe vínculo.
Nada em dinâmica de grupo pode ser forçado. Ninguém deve ser obrigado a
fazer nada.
A) Saúde;
B) Ensino;
C) Pesquisa;
D) Trabalho
• Minimizar medos e romper com os estereótipos que dificultam os
processos de aprendizagem e comunicação;
• O sujeito é ao mesmo tempo modificado pelo grupo e o modifica (agente
de mudanças);
• INSTIGADOR: Executa o papel de instigador, conforme Zimerman
(2000), aquele membro do grupo que costuma fazer intrigas e que acaba
perturbando o campo grupal.
AULA 09 (27/10/2021):
Aula 27/10/2021
Grécia antiga:
Sócrates:
Platão:
Para Platão a alma é aquilo que busca o que é puro, o que é bom. E o corpo é
dominado pelo sentidos; e a liberdade tem haver com a alma dominando o
corpo.
Aristoteles:
Santo Agostinho
Tomas Hobbes:
Liberdade para ele é quando o indivíduo faz aquilo que quer, conforme seu
julgamento e razão. (Não existe regras, nem leis)
Rene Descartes:
immanuel Kant:
Livre é aquele que põe as regras para ele mesmo; independente de ter regras
externas ou não, a própria pessoa define o que é bom ou mau.
Spinoza:
E livre a pessoa que faz aquilo que ela quer fazer, e não aquilo que os outros
quer que ela faça. Além disso, ele diz que a liberdade não é dada, e sim
conquistada, ela é uma possibilidade e não uma regra, logo é necessário que o
indivíduo lute pela sua liberdade.
Sartre:
Diz que o homem está condenado a ser livre; onde o indivíduo precisa lidar
com suas escolhas.
Não existe liberdade zero, nem liberdade infinita, pois por mais que a pessoa
seja livre, ela não pode fazer tudo que ela quer, ela está condicionada a
algumas regras externas ex: Se andar na rua pelado é preso. E também não
existe liberdade zerada, pois por mais que a pessoa esteja acorrentada, na
cadeia, na mente dela ela pode viajar para onde quiser. Enquanto a vida, há
liberdade em algum grau.
A relação com o outro pode acabar aprisionando em vez de libertando.
Grupo - definição
Vínculo
explicita ou implicitamente uma tarefa, que constitui sua finalidade.
Podemos, então, dizer que estrutura, função coesão e finalidade, junto
com um numero determinado de integrantes, configuram a situação
grupal que tem seu modelo natural no grupo familair.” (Pichon Riviere, o
processo grupal, p)
Ø Teoria do Vínculo:
• Freud:
Mecanismo de repressão;
• Klein:
Mecanismo de dissociação
Ø O que é Vínculo?
Ø É o vínculo interno que condiciona muitos dos aspectos externos e
visíveis da conduta do sujeito. Os vínculos internos e externos se
integram.
Ø Características do Vínculo:
• O vínculo é uma estrutura complexa:
- Relação de triangularidade
Alguém esquece o primeiro amor? Como esquecer dos amigos e,
quantos passaram pela nossa vida? O que se dirá, então, dos vínculos
maternais, paternais e filiais?
Ø Para ele a construção de uma teoria sobre a doença psíquica não pode
prescindir da referência do homem em seu contato com o mundo
exterior. Para Pichón as relações do indivíduo com sua família, amigos,
seu objeto de amor, etc. entrariam em conflito com os fenômenos
narcísicos, assumindo uma posição mais dialética homem-sociedade.
ordem. Na neurose obsessiva o vínculo é caracterizado pelo controle do
outro. A desconfiança e a ansiedade seriam disfarçado por
determinados rituais.
Aula 10 (03/11/2021):
• Em 1925 foi morar nos EUA onde desenvolveu e sistematizou suas
descobertas; a socionomia.
Para moreno o teatro era um caminho terapêutico; moreno diz ainda, que o
psicodrama substitui a psicanálise com vantagens porque ele permite um tipo
de cartase, elaboração interna que a psicanálise nunca vai permitir.
b) Sociometria: estuda a estrutura destas relações e mensuração das
relações entre as pessoas;
3 dimensões da socionomia:
Ø Sociometria:
Ø Sociodrama:
O sociodrama é definido como método profundo de ação que trata de
relações intergrupais e de ideologias coletivas. O sujeito de um
sociodrama é o grupo.
Ø Fundamentos Teóricos:
Com o psicodrama, com a dramatização, obrigatoriamente o indivíduo sai do
seu comodismo, da sua rotina, e é obrigado a se colocar em outro eixo, em
outro lugar...
Ø AS RAÍZES DO PSICODRAMA:
paciente. Quando segundo moreno na realidade privava-o de encontrar
sua essência na vida. Por isso ele propunha substituir a psicanálise pelo
psicodrama.
Na realidade privada, de encontrar a sua essência pela vida, era muito mais
fácil no psicodrama do que na psicanálise, é como se o psicodrama fosse mais
real, trabalhasse questões mais concretas, trabalhasse de uma forma mais
intensa do que na psicanálise que não permitia.
Ø Co-Inconsciente e Co-Consciente:
• Exclusivos dos grupos referem-se ao inconsciente.
2) Fase da relativa atenção ao outro ou momento da “técnica do espelho”;
Fase indiferenciada: onde o “eu” que esta fora ainda não existe.
Fase da possibilidade de estar no papel do outro: possibilidade do indivíduo se
entender melhor através do outro.
Fase da possibilidade do outro sem estar no seu papel: aceitar que o outro
pode estar no seu papel.
- Etapa do aquecimento
- Etapa da dramatização
- Etapa do compartilhar
• Aquecimento:
• 1 - O Cenário:
• 2 - Os Personagens:
Ø Elementos da Dramatização:
Ø Regras, Técnicas e Métodos, Auxiliares Psicodramáticos:
• Psicodrama alucinatório: o paciente encena as alucinações e delírios
que está tendo atualmente. O paciente representa as vozes que ouve,
os sons que emanam da cadeira onde se senta, as visões que tem,
quando, do lado de fora da janela, as árvores se transformam em
monstros que o perseguem. Os egos auxiliares são chamados a
encenar os vários fenômenos expressos pelo paciente, para envolvê-lo
na interação com eles, de tal modo que os coloque no teste de
realidade.
Ø Onirodrama:
• Nesta técnica, a interpretação está no próprio sonho. A dramatização, de
acordo com Moreno, é a representação, no contexto dramático, das
imagens conflitivas do mundo interno do protagonista, onde tudo ocorre
"como se" fosse real.
• Teoricamente, qualquer sonho pode ser dramatizado, mas três tipos são
mais importantes e podem ser dramatizados: os pesadelos, os
repetitivos e os focais.