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EMOÇÕES
São reações psicológicas e fisiológicas que exercem influência sobre a percepção, aprendizagem e
desempenho (todos os processos cognitivos, na verdade; razão e emoção andam juntas o tempo inteiro).
Se refere a expressão de uma relação do indivíduo com seu ambiente, baseada no que sente e em suas
motivações.
Emoção e razão são as funções mais complexas do cérebro humano, são duas funções cognitivas muito
ligadas. As operações mentis envolvem sempre uma e outra, às vezes mais uma do que outras, mas sempre
ambas. Contudo, os mecanismos neurais que lhes correspondem são diferentes.
COMPONENTES
TEORIAS
TIPOS
Cada emoção básica é uma família de emoções relacionadas e cada membro de uma família compartilha
muitas das características da emoção básica (fisiologia, expressão e subjetividade). Existem pelo menos 5
famílias:
Além disso, existem variações sociais relacionadas a essas emoções básicas, como a saudade, que envolve
uma mistura de alegria e tristeza.
EMOÇÕES NEGATIVAS
• Medo: emoção causada por uma causa objetiva conhecida (presente); podem ser inatos
(incondicionados) ou aprendidos (condicionados).
• Ansiedade: emoção decorrente de causas subjetivas (futuro).
SENTIMENTOS POSITIVOS
Ratos com eletrodos na área septal (achavam que estava ligada ao prazer) em gaiolas dotados de botões ou
alavancas capazes de acionar um estímulo elétrico. O animal era capaz de fazer autoestimulação e ligar o
estímulo à sua vontade.
O curioso era que o animal não só aprendia a acionar a alavanca como também passava a repetir o
procedimento inúmeras vezes, parecendo ter-se tornado “viciado” na estimulação elétrica. Sendo assim,
esse seria o centro do prazer.
MANIFESTAÇÕES FISIOLÓGICAS
BASES NEURAIS
SISTEMA LÍMBICO
• Hipotálamo: controle das manifestações fisiológicas que acompanham as emoções através dos
sistemas nervoso autônomo, endócrino e imunitário.
• Amigdala: uma espécie de botão de disparo e modulador de toda a experiência funcional, tem uma
via que não passa pelo tálamo e vai direto para o córtex, por isso ás vezes no escuro vemos algo que
nos remete medo (uma corda que pensamos ser uma cobra, por exemplo) e nos assustamos, pois
agimos e raciocinamos depois.
• Grupo basolateral: recebe aferências dos sistemas sensoriais, tálamo e tecto mesencefálico (recebe
os estímulos do medo) e envia aferencias para o grupo central do complexo;
• Grupo central: recebe aferências do grupo basolateral e envia eferências ao hipotálamo, núcleos
bulbares e mesencéfalo;
• Grupo corticomedial: recebe aferências do bulbo olfatório e córtex olfatório e envia eferências ao
prosencéfalo e hipotálamo (mais ligado à olfação e sexualidade).
Quando olhamos para uma face aterrorizada, de medo, mesmo que a gente não saiba a razão do medo,
nossas amigdalas são ativadas. Enquanto que, ao olharmos para uma face tranquila e sem medo, não há
ativação.
CORTEX PRÉ-FRONTAL
Modulador (geralmente inibidor) da amigdala, controlando a sua influencia sobre as estruturas que
disparam as manifestações fisiológicas e os comportamentos emocionais. Então a amigdala dá o sinal de
disparo e o cortex pré-frontal dá uma analisada na situação e nos acalmamos.
EXPRESSÃO FACIAL
Permitem a comunicação entre diferentes culturas e línguas. Mesmo pessoas não letradas conseguem
identificar e reproduzir com felicidade expressões faciais de emoção. A instalação inicial de
comportamento expressivo independe de aprendizagem, mas seu curso posterior depende e muito da
aprendizagem.
No transtorno antissocial, a pessoa consegue esconder as emoções. O estudo das microexpressões pode
auxiliar no entendimento dessas pessoas.
MOTIVAÇÃO
Uma das curiosidades humanas é saber quais as razões das diferenças individuais que evidenciam as
preferências e os interesses de cada pessoa. Por que fazemos um escolha e não outra?
CONCEITO
CLASSES MOTIVACIONAIS
• Motivações elementares: provocadas ´por forças fisiológicas bem definidas, como regulação da
temperatura corporal, sede e fome;
• Motivações que obedecem forças fisiológicas reguladoras menos definidas: sexo;
• Motivações realizadas sem determinação biológica: como estudo, trabalho, lazer e ideologias.
MODELO HOMEOSTÁTICO
Temos um padrão de referência, que é como nos sentimos saciados, então o corpo compara o padrão de
referência com a sua condição atual para determinar de existe uma necessidade. Se existir uma necessidade,
surge um motivo; se não há necessidade, nenhuma mudança é necessária.
A partir do motivo, temos o comportamento motivado e uma leitura do estado atual do organismo com
finalidade de que ocorra a saciedade. Caso ela não ocorra, esse processo ocorre novamente.
MODELO DE INCENTIVOS
TIPOS DE INCENTIVOS
• Intrínsecos: diz-se que são os melhores, pois vem de dentro, independente da recompensa, faço
porque quero e gosto;
• Extrínsecos: vêm como uma recompensa daquilo que você está fazendo, como receber um salário
ou prêmio, o que você gosta não é o que você executa, mas sim a recompensa.
TEORIAS
Outra teoria é a de motivação-higiene ou de dois fatores que diz que a satisfação não é o oposto de
insatisfação. Assim, temos os fatores:
• Motivadores: quando presentes levam à satisfação; são intrínsecos, sendo básicos para a satisfação,
crescimento, progresso, responsabilidade, trabalho, reconhecimento e sucesso.
• Higiênicos: quando ausentes levam à insatisfação; são extrínsecos, podem prevenir a insatisfação,
segurança, status, colegas, políticas organizacionais, salários e condições de trabalho.
Quando as pessoas percebem que é um fator externo que está controlando a conduta, não há motivação
intrínseca à pessoa; mas quando não é atribuída a um fator externo, há motivação intrínseca, a pessoa se
sente mais motivada a continuar.
HIPOTÁLAMO
Não temos áreas para estimular atividade física, cuidar da saúde e etc, fazemos isso pois aprendemos a
necessidade, a adesão é difícil, é preciso vontade.
Em relação à febre, são toxinas pirogênicas que penetram no hipotálamo e ativam neurônios que se
conectam diretamente com a área pré-optica – local de ajuste da temperatura corporal. Conforme a
temperatura altera, o servomecanismo passa a admitir a temperatura corporal mais alta que a normal,
acelerando o metabolismo e facilitando a reação do organismo contra o agente inflamatório ou patológico.
Ou seja, nem todas pessoas com febre devem tê-la revertida, é preciso buscar sua causa e trata-la.
Medicamos apenas se a febre estiver provocando muito mal estar ou dor. Isso exceto para menores de 6
anos pelo risco de convulsão febril.
70% quase de toda água do nosso corpo está dentro das células.
O restante do volume extracelular está distribuído em liquido
intersticial (26%), plasma sanguíneo (7%) e liquido
cerebroespinhal (menos de 1%). Recém nascidos têm quase 85%
de água, já na vida adulta e juventude, 70% e na velhice, 50%. Por
isso a hidratação é tão importante em idosos, podendo até
causar delírios quando em carência.