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INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4
2 TEORIAS BEHAVIORISTAS...................................................................... 7
6.6 Subestádio VI: A invenção dos meios novos por combinação mental
e a representação (1 ano e meio a 2 anos) ............................................................... 20
10 ABORDAGEM HUMANISTA.................................................................... 25
16 BIBLIOGRAFIA: ....................................................................................... 45
INTRODUÇÃO
Prezado aluno,
Bons estudos!
1 TEORIAS DA APRENDIZAGEM
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Sabe-se que para os seres humanos se desenvolverem, é necessário aprender
coisas novas a todo o momento, e esse desenvolvimento é marcado por inúmeras
transformações biopsicossociais que se iniciam desde o nascimento e se estendem a
todos os períodos da vida, podendo sofrer influências externas como também internas
que podem ser de ordem normativa ou não, e que essas influências incluem o ser em
um todo que envolverá aspectos como a hereditariedade, ambiente entre outros.
Acredita-se haver uma confusão entre a construção do conhecimento com
aprendizagem. Entretanto, aprender é algo muito mais amplo, pois é a forma de o
sujeito aumentar seu conhecimento.
Assim, enquanto o conhecimento é um processo que acontece no interior do
sujeito, a aprendizagem é processada externamente, permitindo a este se modificar
com suas experiências.
Destacam-se três tipos de aprendizagem:
1. Aprendizagem cognitiva: é aquela que resulta no armazenamento
organizado de informações na mente do ser que aprende, além de ser o resultado do
condicionamento de indivíduos quando expostos a uma situação de estímulo e
resposta, por meio do qual, os processos cognitivos envolvem, portanto, habilidades
relacionadas ao desenvolvimento do pensamento, raciocínio, linguagem, memória,
abstração etc. Assim, de acordo com os principais teóricos cognitivistas, dentre os
quais se destacam PIAGET, WALLON e VIGOTSKY, é preciso compreender a ação
do sujeito no processo de construção do conhecimento, que apesar de diferenças
entre suas teorias, procuraram compreender como a aprendizagem ocorre no que se
refere às estruturas mentais do sujeito e sobre o que é preciso fazer para aprender.
2. Aprendizagem afetiva: ela propicia o desenvolvimento cognitivo, fazendo
com que o indivíduo aprenda através dos sentimentos, das emoções e das
experiências que são trocadas na interação com o outro. Sabe-se que as emoções
podem interferir no processo de aprendizagem, sendo preciso estimula-las da maneira
correta, para que o indivíduo aprenda a desenvolver suas habilidades expressivas e
motoras, trabalhando a convivência social, a autoconfiança, o autocontrole, a tomada
de decisões, desenvolvendo a ética, a responsabilidade e o respeito.
3. Aprendizagem psicomotora: está presente nos menores gestos e em
todas as atividades que desenvolve a motricidade do indivíduo, visando ao
conhecimento e ao domínio do seu próprio corpo. Trata-se de um fator essencial e
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indispensável ao desenvolvimento global e uniforme. Assim, durante o processo de
aprendizagem, os elementos básicos da psicomotricidade são utilizados com
frequência. O desenvolvimento do Esquema Corporal, Lateralidade, Estruturação
Espacial, Orientação Temporal e Pré-Escrita.
Sendo assim, a aprendizagem se trata de uma mudança significativa que
ocorre baseada também nas experiências dos indivíduos. Todavia, para ser
caracterizada como tal, é necessária a solidez, ou seja, ela deve ser incorporada
definitivamente pelo sujeito.
Desta forma, a teoria da aprendizagem é uma tentativa de interpretar
sistematicamente, de reorganizar, de prever, conhecimentos sobre aprendizagem,
onde se constata que existem as teorias que abordam a aprendizagem a partir do
comportamento, outras a partir do aspecto humano e, ainda, aquelas que consideram
apenas a capacidade cognitiva de cada um.
2 TEORIAS BEHAVIORISTAS
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Estabelecendo como unidade básica para uma análise descritiva nesta ciência
os conceitos de estímulo e resposta.
O Behaviorismo tem como foco principal o comportamento, que é denominado
como a resposta dada por determinado organismo a algum fator externo que o
estimule, resposta observável, portanto, passível de descrição e quantificação, essa
teoria se atém, pois, somente aos comportamentos observáveis externamente, tal
corrente ainda pode ser dividida em duas vertentes, a saber.
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que considerava o indivíduo completamente moldável pelo ambiente, um ser passivo,
apenas responsivo aos estímulos do ambiente de forma condicionada.
Isto posto, o ponto fundamental dos estudos de SKINNER são as relações
funcionais entre o estímulo e a resposta na modificação, permanência ou extinção de
um comportamento.
Cuja base de sua teoria é a metodologia denominada por ele de
condicionamento operante, que ele acrescentou à noção de reflexo condicionado,
formulada pelo cientista russo Ivan Pavlov.
Os dois conceitos estão essencialmente ligados à fisiologia do organismo, seja
animal ou humano, cujo reflexo condicionado é uma reação a um estímulo casual.
Assim, o condicionamento operante é um mecanismo que premia ou pune uma
determinada resposta de um indivíduo, até ele ficar condicionado a um
comportamento positivo ou aversivo.
Sendo assim, agimos e operamos sobre o mundo por meio das respostas que
nossas ações provocam, a diferença entre o reflexo condicionado e o
condicionamento operante é que o primeiro é uma resposta a um estímulo puramente
externo e o segundo, o hábito gerado por uma ação do indivíduo.
No comportamento respondente de PAVLOV, a um estímulo segue-se uma
resposta, já no comportamento operante de SKINNER, o ambiente é modificado e
produz consequências que agem de novo sobre ele, alterando a probabilidade de
ocorrência futura semelhante.
O condicionamento operante é um mecanismo de aprendizagem de novo
comportamento, ou seja, um processo que SKINNER chamou de modelagem, cujo
instrumento fundamental de modelagem é o reforço, a consequência de uma ação
quando percebida por quem a pratica.
Para o Behaviorismo em geral, o reforço pode ser positivo: uma recompensa,
ou negativo: uma ação que evita uma consequência indesejada. SKINNER centrou
seus estudos no condicionamento operante.
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3 UM POUCO DE HISTÓRIA SOBRE A TEORIA BEHAVIORISTA
4 TEORIAS COGNITIVISTAS
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Construtivismo é a ideia que sustenta que o indivíduo - tanto nos aspectos
cognitivos quanto sociais do comportamento como nos afetivos - não é um
mero produto do ambiente nem um simples resultado de suas disposições
internas, mas, sim, uma construção própria que vai se produzindo, dia a dia,
como resultado da interação entre esses dois fatores. Em consequência,
segundo a posição construtivista, o conhecimento não é uma cópia da
realidade, mas, sim, uma construção do ser humano. (CARRETERO, 1997.
apud. ARGENTO, 2011).
SANTOS (2003) faz uma abordagem sobre a onda pedagógica que alcançou a
educação brasileira, ameaçando se tornar a nova ortodoxia em questões
educacionais.
Iniciando-se das teorias de Piaget, com reformas e modificações a partir de
Vygotsky e Luria, e no que diz respeito ao campo específico da leitura e da escrita,
forte influência de Emília Ferreiro, o construtivismo muitas vezes se tornou dominante.
Esse mito que paira sobre o discurso oficial pode ser confirmado por
intermédio da seguinte afirmação extraída dos Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN) de 5ª a 8ª séries: Os fracassos escolares decorrentes da
aprendizagem, das pesquisas que buscam apontar como o sujeito que
conhece, das teorias que provocam reflexão sobre os aspectos que
interferem no ensinar e aprender, indicam que é necessário dar novo
significado à unidade entre aprendizagem e ensino, uma vez que, em última
instância, sem aprendizagem não há ensino. (Brasil, 1998. apud. SANTOS
2003).
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Este ponto de equilíbrio entre assimilação e acomodação é uma tendência
natural do sujeito, trata-se de um equilíbrio móvel, mas esta mobilidade não implica,
necessariamente, em instabilidade.
Todo sistema pode sofrer perturbações exteriores que tendem a modificá-lo, há
equilíbrio quando estas perturbações exteriores são compensadas pelas ações do
sujeito orientadas no sentido da compensação.
No planejamento e na organização da atividade objetivava-se a observação da
força das perturbações bem como das reações do sujeito em busca desse equilíbrio.
Assim, a adaptação é oriunda de tal interação, exprimindo-se por dois
mecanismos: assimilação e acomodação. O primeiro consiste na modificação dos
elementos do meio de modo a incorporá-los à estrutura do organismo.
Já o segundo implica na acomodação pelo indivíduo das características
específicas do objeto que está tentando assimilar.
A ação adaptativa sempre pressupõe uma assimilação subjacente que é a
segunda invariante funcional.
No Brasil, a abordagem psicológica dos cognitivistas foi enfatizada pelos
educadores que fizeram parte do movimento escolanovista nas décadas de 1920 e
1930, resgatada na década de 1980 pelas atuais teorias da educação.
Desse modo a reforma curricular realizada na década de 1990, principalmente,
a originária dos PCN traz uma concepção do ensino/aprendizagem que, pelo menos,
do ponto de vista conceitual valoriza o aspecto do desenvolvimento cognitivo como
variável resultante da construção realizada por alunos e alunas em interação com seu
meio sob a mediação do professor.
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5 OS ESTÁGIOS NO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO
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A concretização ou realização dessas atividades irá depender do meio no qual
a criança se desenvolve, de modo que a capacidade de conhecer é resultado das
trocas com o meio.
Bem como a capacidade de conhecer depende, da organização afetiva, ou
seja, uma vez que a afetividade bem como a cognição estão sempre presentes em
toda a adaptação humana.
6 SENSÓRIO-MOTORA (0 A 2 ANOS)
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6.2 Subestádio II: As Primeiras Adaptações Adquiridas e a Reação
Circular Primária (1 mês a 4 meses e meio)
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uma coleção de imagens que aparecem e desaparecem. Tempo é simplesmente a
quantidade de tempo sentida no próprio ato.
Nesta sub etapa da primeira adaptação adquirida, os comportamentos
observados permanecem literalmente não inteligentes. Eles fazem a transição entre
orgânico e intelectual, preparando-se para a inteligência.
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criança tenta durar mais, mas foi apagada como antes. Espacialmente, a criança se
apresenta como capaz de perceber, na prática, um conjunto de relações
autocentradas (grupos de sujeitos).
Visibilidade e aderência foram coordenadas, assim, o conceito de sucessão
começa a se formar e há um sentido de antes e depois, embora para a criança neste
estágio o tempo das coisas seja apenas a aplicação de um determinado tempo para
a criança.
Com eles: o antes e depois refere-se às suas próprias ações. Existe também
uma certa valorização da causalidade, que envolve as ações imediatas da criança, na
busca pela causa de eventos inesperados e percepções, onde, a causalidade é
experimentada como resultado da própria ação.
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O mesmo é verdade para a causalidade: a criança aplica meios conhecidos a
novas situações e começa a atribuir a objetos e pessoas uma atividade própria, o que
indica uma transição entre causalidade mágico-fenomenal, característica do
subperíodo anterior e causalidade objetiva.
Ela não vê mais suas próprias ações como a única fonte de causa e efeito, e
vê o corpo da outra pessoa como um centro autônomo de atividade causal,
desfrutando do arranjo espacial necessário para uma ação bem-sucedida.
O tempo também começa a se aplicar a eventos que são independentes do
sujeito e formam uma sequência objetiva. É, portanto, uma posição de transição, em
que o efeito das ações da criança ainda é marcado pelas características das próprias
ações da criança.
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Quanto à construção de itens, há uma busca por objetos escondidos atrás de
uma tela, embora a busca sempre caia no topo da tela usada para esconder itens.
Mas a criança, considerando os sucessivos deslocamentos do objeto, passa a
procurá-lo na posição obtida no último deslocamento.
Assim, há a descoberta da ação sobre os objetos por meio de mediadores e a
constatação de que os objetos podem causar fenômenos independentes de suas
ações, bem como o domínio dos objetos ocultos sob os escudos, para começar.
A criança considera as relações espaciais, consegue formar grupos espaciais
objetivos, agora ela está preocupada não apenas com suas ações, mas acima de tudo
com o objeto, cujo o conceito do movimento de objetos em relação uns aos outros por
contato direto.
Mas, embora perceba as relações espaciais entre as coisas, ela ainda não
consegue representá-las sem contato direto: ela considera apenas os movimentos
feitos no campo, seu campo de percepção.
O bebê começa a ter consciência de uma determinada série temporal e uma
memória mais longa de uma sequência de movimentos, o tempo agora inclui sujeito e
objeto, formando um elo contínuo e sistemático que une eventos no mundo exterior,
cuja causalidade objetiva para objetos e pessoas está dentro da estrutura do espaço-
tempo.
6.6 Subestádio VI: A invenção dos meios novos por combinação mental
e a representação (1 ano e meio a 2 anos)
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O objeto estava agora claramente constituído: havia uma representação dos
movimentos invisíveis dos objetos ocultos, que ele buscava na ideia de sua
permanência. Da mesma forma, ele procura causas que não percebe: pode
representar objetos ausentes, pode reconstruir causas ao ter seus efeitos, sem se dar
conta dessas causas.
Assim, ele pode prever os efeitos futuros do objeto percebido, que ele pode
representar, onde, as relações anteriores e posteriores são formadas a partir da
conjugação de objetos ou situações ausentes: a criança é capaz de localizá-los em
um tempo representativo que inclui ela mesma e o mundo. As representações mentais
estendem o tempo até que os eventos sejam memorizados. Em suma, nesses
primeiros dois anos de vida, a criança se desenvolve em uma hierarquia progressiva.
No início ela estava em um estado de confusão total, com apenas reflexos
genéticos, no entanto, a partir do contato com o mundo exterior que o bebê vai formar
comportamentos adaptativos: seus reflexos vão se transformando em hábitos, então,
aos poucos, o processo de comer e assimilar o leva a estabelecer relações objetivas
com o mundo e, eventualmente, construir sua própria subjetividade.
As três primeiras etapas serão desenvolvidas: a criança adquire o real. Na
terceira subseção, foi identificada uma transição, na qual ocorre a dissociação, de
modo que na quarta subseção, você é visto oscilar entre a hierarquia objetiva que
termina na sexta subseção, por meio da performance.
No estágio perceptivo, a principal ferramenta de apoio e construção de si e do
mundo é a consciência, por meio da qual a criança estabelece relações diretas com o
mundo exterior, e, a partir desta fase, essas relações com o mundo serão mediadas
pela função simbólica, em termos de representação.
A partir do final do segundo ano de vida, a observação cuidadosa do
comportamento da criança revela a existência de um grande número de diferentes
padrões de ação.
Esses planos se combinam e se coordenam, transformando a aparência da
primeira estrutura mental equilibrada, permitindo à criança estruturar o espaço-tempo
e a causalidade da ação real. A criança construiu um universo estável, onde os
movimentos do próprio corpo e dos objetos externos são organizados em um todo
regido por leis, a lei do deslocamento do grupo.
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O surgimento da função simbólica, ao final do segundo ano, entre outras
consequências, permite que planos de ação, característicos da inteligência sensorial,
se transformem em planos representacionais, cujo significado é internalizado.
Esses programas de internalização cumprem a mesma função dos programas
de ação do período da emoção: dar sentido à realidade.
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Por imitação intrínseca, as imagens são desenvolvidas e substituídas pelos
objetos apresentados para a percepção. O significante é então separado do
significante, possibilitando o desenvolvimento de um pensamento representativo.
A inteligência tem assim acesso, ao nível da representação, através da
mimetização interna, portanto, favorecida pelo estabelecimento da função simbólica.
Assim, a criança tem acesso à linguagem e ao pensamento. Ela também pode
desenvolver imagens que lhe permitem, de certa forma, transportar o mundo para
dentro de sua cabeça.
Entre os 2 e 5 anos de idade, a criança adquire uma linguagem e forma, de
certa forma, um sistema visual. No entanto, a palavra ainda não tinha valor conceitual
para ela; evoca uma realidade particular ou sua contraparte figurativa. Tendo que
recriar o mundo em um nível representativo, ele o recria de dentro.
O centralismo intelectual está em seu auge durante este período. O domínio do
pensamento pela imagem envolve a criança em si mesma. A imagem do egoísmo,
característica dessa fase, pode ser observada no jogo simbólico, no qual a criança
transforma a realidade de acordo com as necessidades e desejos do momento. O real
é transformado pelo pensamento simbólico, à medida que o jogo se desenvolve, de
acordo com as necessidades do desejo expresso no e pelo jogo. É por isso que Piaget
considera o jogo simbólico puro egoísmo.
Portanto, uma ideologia dominada por um símbolo fundamentalmente pessoal
e, portanto, não contagioso, não é um pensamento socializado. Não se baseia em
conceitos, mas no que Piaget chama de preconceitos, concretos, no sentido de que
evocam realidades específicas, tendo imagens ou símbolos próprios que se
correlacionam com a experiência de cada criança.
Assim, dos 5 aos 7 anos, período muitas vezes denominada intuição, ocorre
uma evolução que conduz a criança, aos poucos, a uma visão mais geral, seu
pensamento agora é baseado em configurações representativas de grupos maiores,
mas ele ainda é dominado por eles.
A intuição é um tipo de ação realizada pensando e vendo com a mente:
derramar, ajustar, sequencial, mover, etc. Ainda são planos de ação cuja
representação se identifica com a realidade. Mas, por outro lado, a intuição também é
uma fantasia, lidando com configurações fixas e não mais com simples montagens
síncronas como na etapa anterior.
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O pensamento das crianças com idades entre dois e sete anos é dominado por
imagens simbólicas. As crianças veem as imagens como substitutos reais dos objetos
e pensam estabelecendo relações entre as imagens.
A criança tem a capacidade, em vez de agir sobre o objeto, agir mentalmente
sobre o substituto ou a imagem que ela nomeia.
Derivada da conexão entre a imitação, a representação simbólica tem a
propriedade estática da imitação, por isso é essencialmente uma questão de
configurações e não de variáveis.
Dada a configuração da estrutura ativa para a próxima etapa, o quadro vai
depender da atividade. Na transição do perceber para o manifestar, por meio da
imitação é possível compreender melhor as conexões entre ação e ação, permitindo
a origem de certos distúrbios nos processos de visualização. Eles se tornam mais
fáceis de entender: espaço, tempo, mapa corporal, etc.
Por volta dos sete anos, a atividade cognitiva da criança torna-se ativa, com a
aquisição da capacidade de reverter a lógica. A reversibilidade aparece como um
atributo das ações da criança, podendo ser realizada no pensamento ou na
interioridade.
O escopo de inversão no nível de representação bem como a capacidade de
se expressar, uma ação e a ação reversa ou recíproca para cancelá-la, ajuda a
construir novos invariantes cognitivos, desta vez representativos: comprimentos
completos, distâncias e quantidades discretas e contínuas, de quantidades físicas
como: peso, substância, volume, etc.
O equilíbrio da troca cognitiva entre a criança e a realidade, característico da
estrutura funcional, é mais rico e diverso, mais estável, mais firme e mais aberto do
que o equilíbrio que caracteriza a estrutura, arquitetura da inteligência motora.
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9 ESTÁGIO DAS OPERAÇÕES FORMAIS (11 A 15-16 ANOS)
Tanto a atividade quanto a estrutura construída com cerca de onze anos são
de concreto por natureza; eles permanecem inseparavelmente ligados às ações da
criança sobre o objeto.
Entre 11 e 15-16 anos, as atividades foram se afastando gradativamente da
área de beneficiamento de concreto. Por meio da experiência matemática da lógica,
os adolescentes podem agrupar representações de representações em uma estrutura
equilibrada, portanto, uma nova mudança na natureza dos gráficos existentes é obter
acesso à inferência.
Argumento hipotético. Agora você pode tirar conclusões com base em
suposições, sem observar e manipular a realidade.
A capacidade de funcionar com essas atividades caracteriza o estágio da
atividade formal, com o surgimento de novas estruturas mentais e, portanto, novos
invariantes cognitivos.
A mudança na estrutura, a capacidade de encontrar maneiras novas e originais
de organizar padrões, não parou neste período, mas continuou a ser tratada em um
grau mais elevado. As estruturas operacionais formais são o ponto de partida das
construções lógico-matemáticas da lógica e da matemática, que se estendem a um
nível mais alto do que a lógica natural dos lógicos e matemáticos.
10 ABORDAGEM HUMANISTA
Carl Rogers nasceu em 1902 em Chicago e dedicou grande parte de sua vida
profissional à aplicação da psicologia clínica centrada no ser humano. Esta
experiência é traduzida por Rogers em situações de ensino / aprendizagem.
Como psicólogo, Rogers acredita que o papel do terapeuta é levar seu cliente
a compreender sua doença a fim de corrigir e superar a situação atual. Assim, a partir
dessa concepção, ele propõe um não-diretivo como forma de ação para o terapeuta,
cuja função é proporcionar um ambiente no qual o sujeito interprete todos os males
que ele traz consigo.
Com isso, Rogers proporia uma transformação de sua psicologia para o ensino,
a partir da formulação de princípios de aprendizagem. Segundo esses princípios, o
aluno deve primeiro ser compreendido pelo professor como um sujeito com potencial
de aprendizagem e, para ter significado, deve haver a participação pessoal do aluno
ou do professor. De acordo com o conceito Rogeriano, a motivação de um sujeito para
aprender depende da consistência do conteúdo com suas expectativas.
Assim, o ambiente educacional não deve ser ameaçador para o aprendiz, pois
a aceitação do aluno pelo novo acontecerá de forma espontânea, não por imposição
do professor, trabalhar a autoestima dos alunos. Outro aspecto enfatizado por Rogers
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é a necessidade de expor o sujeito que aprende a situações experimentais para que,
na realidade, ele possa desenvolver sua capacidade de aprendizagem, participando
ativamente do processo, formar sua própria cultura.
A influência de Rogers na educação brasileira fica mais evidente nas ideias que
incorporam o movimento Escola Nova, que reconhece que o objetivo principal desse
presente pedagógico é confrontar as ideias da Pedagogia Tradicional.
Nesse sentido, o Escolanovismo vai propor uma mudança na concepção de
mundo, de gente, de sociedade veiculada no modelo de aprendizagem formado pelo
presente. Para os defensores do Escolanovismo, o aluno deve estar no centro do
processo ensino / aprendizagem e ser visto como um organismo próprio, carregando
consigo experiências e expectativas subjetivas de aprendizagem.
Como tal, o ensino deve ser individualizado por cada aluno de acordo com as
suas necessidades específicas. Além disso, os professores devem criar um ambiente
de sala de aula experimental para promover uma experiência de aprendizagem
agradável, de modo que os alunos possam explorar livremente novos conhecimentos.
A ação educacional deve ocorrer dentro de uma estrutura que facilite a mediação e o
direcionamento não educacional.
As ideias humanistas baseadas nas ideias de Carl Rogers quando aplicadas às
escolas foram profundamente distorcidas, confundindo-se com uma disciplina frouxa
e uma certa perversão pedagógica. Essa distorção tornou a abordagem humanística
das teorias um alvo de críticas ferozes. Essa má interpretação dessa abordagem os
distanciou das discussões mais recentes, que consistentemente apontam o
construtivismo Piagetiano ou a teoria da interação social de Vigotsky como as teorias
de aprendizagem mais adequadas para desenvolver as habilidades latentes dos
alunos à luz das demandas de um mundo globalizado.
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Nesse sentido, a evolução do desenvolvimento moral é claramente definida em
três etapas, a saber: a etapa extrema, a anômala e a autônoma. Em suas pesquisas
e conclusões, ele também observou que os adultos podem se encontrar em um
estágio de anodização ou anômala, não alcançando o estágio em que a autonomia
individual é enfatizada.
O desenvolvimento moral das crianças é caracterizado por etapas, de acordo
com as etapas do desenvolvimento humano, e jogos que se coordenam com o
processo moral em cada jogo existem apostas sobre lealdade e honestidade que
ajudam a respeitar e aceitar as regras estabelecidas pelos jogadores.
Toda moral consiste num sistema de regras e a essência de toda moralidade
deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por estas regras. Por
conseguinte, essas regras estão de fato vinculadas à vida cotidiana. A qual a criança
estabelece relações e delas absorve as noções para o convívio social.
Nesse contexto do Educar Moralmente conclui-se que essa ação tem por
premissa:
1º estágio:
Crianças até 2 anos: nesse estágio as crianças simplesmente jogam, não há
nenhuma regra ou lei, é puramente uma atividade motora, não há nenhuma
consciência de regras.
2º estágio:
Crianças de 2 a 6 anos: nesse estágio a criança observa os maiores jogarem e
começa a imitar o ritual que observa. A criança percebe que existem regras que
regulam a atividade e considera as regras sagradas e invioláveis. Ainda que nesse
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estágio a criança saiba as regras do jogo, ela não joga "com os outros", ela joga
como que sozinha, é uma atividade egocêntrica, ainda que esteja jogando com
outros companheiros. É uma atividade que produz prazer psicomotor.
3º estágio:
Entre os 7 e 10 anos: nesse estágio a criança passa do prazer psicomotor dos
estágios anteriores ao prazer da competição segundo uma série de regras e um
consenso comum. Esse estágio está ainda dominado pela heteronomia, as regras
são sagradas, mas já são reconhecidas como necessárias para bem dirigir o jogo.
Há um forte desejo de entender as regras e de jogar respeitando o combinado.
4º estágio:
Entre 11 e 12 anos: é a passagem para a autonomia. O adolescente desenvolve a
capacidade de raciocínio abstrato e as regras já são bem assimiladas. Há um
grande interesse em estudar as regras em si mesmas, discutem muitas vezes sobre
quais as regras que vão ser estabelecidas para o jogo.
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12.1 1º Nível pré-convencional
30
12.3 3º Nível pós-convencional
13 PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM
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comer, andar, falar, enfim, ser homem. Esse processo dura desde o momento em que
nascemos até morrer. Para estar no mundo, para sobreviver, temos que aprender.
Essa habilidade, impulsionada pelo aprendizado, permite que gerações se
beneficiem de nossas experiências anteriores, adicionando à contribuição de nosso
tempo, impulsionando o progresso. Ao longo da nossa jornada, aprendemos
comportamentos que são úteis e necessários para o nosso crescimento pessoal e
profissional, mas no processo, também aprendemos comportamentos desnecessários
e prejudiciais, podemos tomar por exemplo o hábito de fumar ou de consumir álcool.
A análise psicológica é baseada em diversos conceitos, levando em
consideração como esse processo ocorre nas diferentes disciplinas. Para isso,
observam-se maturidade física, descobertas, erros, que nos levam a apresentar um
comportamento que antes não existia para um determinado evento ou conteúdo. Por
aqui:
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O termo cognitivo é usado para se referir à aprendizagem, usado para se referir
à integração entre a organização da informação e a estrutura física e cognitiva. Deste
ponto de vista, existem duas formas de aprender, a saber:
Segundo essa teoria, o valor do reforço é visto como uma questão transitória,
pois se manifesta como um motivador extrínseco, protege a necessidade de feedback,
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que se caracteriza pelo feedback ao aprendiz sobre o processo de aprendizagem.
Apresente seus conhecimentos. Segundo o teórico, qualquer aprendizagem, baseada
na formação do aluno, deve fornecer-lhe os meios para o desenvolvimento da
faculdade de autocorreção, ou seja, o reforço deve produzir tais meios.
Desenvolvimento, os alunos se sentem capazes de julgar seus próprios erros.
Nessa proposta, é necessário despertar a investigação junto aos alunos para
que possam seguir em frente motivados. Para a compreensão do primeiro aspecto
(estrutura da matéria), sugere-se que os especialistas da matéria ajudem a estruturar
o conteúdo didático a partir dos conceitos mais gerais e essenciais da matéria e, a
partir daí o desenvolvimento em espiral - os conceitos são sempre mais gerais ao
indivíduo, aumentando a complexidade das informações.
Este método mostra que o ensino deve ser voltado para a compreensão dos
alunos, portanto, os professores devem compreender a situação real dos alunos. A
motivação é um dos fatores mais importantes no processo de aprendizagem, entre os
quais questões como necessidades, ambiente e objetos de aprendizagem devem ser
relacionadas. Na tarefa de compreender os conceitos, os alunos devem estar
motivados para atender às suas necessidades, a fim de criar uma aprendizagem
significativa.
No panorama contemporâneo, as teorias de Vygotsky e Piaget se destacam na
relação ensino-aprendizagem, por enfatizarem a construção da aprendizagem
centrada no desenvolvimento da criança e em suas habilidades, levando em
consideração o entorno da criança na sua evolução. Desse modo, fica aparente o
papel da criança como agente ativo na aprendizagem, de modo que a ênfase
previamente aprendida na escola volta ao assunto que ela conhece.
Como forma de situação de aprendizagem, sugere-se valorizar as histórias
contadas pela criança e suas tentativas de escrever, características que geram
descobertas sobre o uso da linguagem na sociedade, bem como O conhecimento
espontâneo da criança passa a fazer parte do ensino, tornando-o mais significativo. A
escrita tem uma característica evolutiva onde podemos observar:
[...] que os primeiros registros da sílaba são feitos com apenas uma letra, à
qual se agregarão outras, posteriormente, levou à interpretação de que estes
são fatos naturais do percurso, ou seja, são erros naturais e necessários à
construção da aprendizagem. (BOCK, 2008. apud. AZEVEDO, 2017).
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A construção do conhecimento se caracteriza como um processo evolutivo que
deve levar em conta a capacidade da criança de apreender objetos e permitir essa
interação para que o mundo de significados da criança seja respeitado e levado em
consideração. Nossa aprendizagem formal e informal é caracterizada por uma
estrutura que transforma o erro em possibilidade de sucesso. Valorizar essa
habilidade em um aluno é uma forma de construir uma aprendizagem significativa para
ele, na qual o sujeito de tal processo é considerado, não como um simples depósito
de conhecimento, mas como um ator ativo cuja história se estende para além da
organização, onde o conhecimento é expresso.
14 MEDIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
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educação, bem como oferecer ferramentas que o estimulem a aprender desafios de
integrar teoria e prática de ensino.
A mediação da aprendizagem é uma forma específica de interação entre uma
disciplina de ensino e outro aluno. A mediação é uma relação recíproca, orientada
pelo professor, entre o professor, o aluno e o que se pretende ensinar, utilizando
linguagem, ações e diversos recursos. BARBERO (2001) reforça a ideia de pensar a
formação docente pela mediação: um lugar onde se compreenda a interação entre os
espaços de produção e recepção:
[...] quando o professor faz perguntas, dá devoluções aos alunos sobre suas
colocações e produções, problematiza o conteúdo, com o objetivo de colocar
o pensamento do aluno em movimento e, também, quando estimula os alunos
a dialogarem entre si sobre suas atividades. À medida que o ensino passa a
ser entendido como um processo de mediação, o professor deixa de ser o
centro do processo para se tornar-se uma ponte entre o aluno e o
conhecimento. Assim, as perguntas costumeiras do professor, como: “o que
devo ensinar? ”, “Como poderei ensinar todos os conteúdos? ”, são
substituídas por: “quais são os conteúdos prioritários em termos de
compreensão dos alunos? ”, “Como sei se eles estão compreendendo esses
conteúdos? ”, “Quais as expectativas dos alunos em relação às aulas e à
disciplina como um todo? ”. (NADAL, 2007. apud. DIAS, 2014)
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poderá alcançar bons resultados. Uma das formas de oferecer reconciliação
pedagógica significativa diante dos desafios colocados pelas síndromes de privação
cultural no contexto escolar é, sem dúvida, a mediação, pois a base da teoria de
FEUERSTEIN (2014) é que todos podem mudar qualquer uma de suas condições.
Para ter uma interação de qualidade e atingir os objetivos pretendidos, o
mediador deve planejar suas ações e intenções e organizar o processo de ensino-
aprendizagem de acordo com doze critérios, que são determinados pelo mediador,
estabelecidos na teoria da aprendizagem mediada, os três primeiros critérios são
universais critérios, porque sem eles não há reconciliação. E outras enriquecem a
mediação, e devem ser utilizadas de acordo com a situação e o contexto de vida do
aluno.
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4. Sentimento de competência: Desenvolva a confiança do mediador. Proporcionar
aos mediadores condições para interpretar a sua própria atividade e atribuir valor
social ao seu desempenho efetivo.
5. Regulação e Controle do Comportamento: Reduza a impulsividade do mediador.
É uma preparação mais direta para a metacognição, para que o sujeito possa refletir,
aplicar e aprimorar as informações necessárias para resolver o problema.
6. Comportamento de compartilhar: Promova a consciência do bem comum.
Representa a necessidade da pessoa de sair de seu "eu" para se envolver em
atividades com outras pessoas. A base do compartilhamento é a ideia de que as
pessoas estão interconectadas, característica da interação social.
7. Individuação e diferenciação psicológica: Estimule a consciência das diferenças
individuais. Trata-se de desenvolver o autocontrole e a personalidade única do
indivíduo.
8. Planejamento para o alcance de objetivos: Estabeleça metas e objetivos.
Incentive e oriente o mediador a definir objetivos claros e discutir maneiras de alcançá-
los.
9. Desafio: Refere-se à pessoa que medeia a motivação para tentar algo novo e a
determinação de perseverar em algo difícil.
10. Percepção da consciência da modificabilidade humana: Perceba a pessoa
como um sujeito editável. Desenvolva a responsabilidade do mediador de estar ciente
das constantes mudanças que ocorrem com ele.
11. Escolha da alternativa otimista: Defenda uma abordagem otimista e confiante.
Incentive o público a acreditar em sua capacidade de resolver problemas, superar
obstáculos, corrigir deficiências.
12. Sentimento de pertencer: Enfatize o pertencimento a um grupo. As pessoas
precisam ser incluídas em um grupo. Desenvolva um sentimento de pertença nos
alunos.
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intrínsecas da criança. Para que isso aconteça, o mediador deve estimular e eliciar
respostas no mediador, despertando a capacidade de analisar situações e encontrar
respostas para os desafios apresentados. A resposta / reação do aluno ao estímulo é
recíproca. Assim, intencionalidade e reciprocidade não são autônomas, são
indissociáveis. De acordo com o critério da intenção, o mediador interage com a
mediação e ajuda a entender o que está sendo aprendido. Por outro lado, a
reciprocidade inclui a troca. Ocorre quando há um feedback positivo do mediador e
uma indicação de que ele está absorvendo e participando do EAM (Experiência de
Aprendizagem Mediada).
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Na concepção “bancária” que estamos criticando, para a qual a educação é
o ato de depositar, de transferir, de transmitir valores e conhecimentos, não
se verifica nem pode verificar-se esta superação. Pelo contrário, refletindo a
sociedade opressora, sendo dimensão da “cultura do silêncio”, a “educação
bancária” matem e estimula a contradição. (FREIRE, 2005. apud. DIAS,
2014)
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Portanto, é importante que o mediador desenvolva esse sentimento no
mediador para que o AME possa ocorrer. O mediador deve preparar a pessoa para a
reconciliação, equipá-la para que possa surgir com essa capacidade de olhar para si
mesma e perceber que é competente. Este critério não vai além de falsos elogios e
superestimação de atitudes, mas sim do desejo de conquistas reais, de acordo com
sua capacidade. Uma das formas possíveis é promover avaliações de sucesso,
refletindo sobre por que o fazem.
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[...] a presença de um objetivo no repertório mental reflete a modalidade
representacional de pensamento. Procurar um objetivo e lutar por ele exige
do indivíduo ampliar seus horizontes para um mundo que está além da
realidade percebida imediatamente. Mediar a necessidade de pesquisar e
procurar objetivos para a mediação enriquece e articula suas vidas enquanto
entidades que aprendem. (FEUERSTEIN, 2002. apud. DIAS, 2014).
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No entanto, quando o indivíduo se encontra capaz de mudar, sua visão de si
mesmo pode ser drasticamente afetada e sua história de vida pode ser alterada. A
crença na capacidade de modificação pode se tornar um determinante poderoso de
mudança em indivíduos com problemas, com o objetivo de ajudar os alunos no
processo de reciclagem.
A escola deve ser um local que deve objetivar criar condições positivas nos
indivíduos. Uma visão otimista da vida cria no indivíduo mecanismos para superar as
dificuldades, contribui para a criatividade e para a experimentação de novas
alternativas.
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fazerem as pazes, na eficácia das intervenções, na capacidade e flexibilidade dos
mediadores e na percepção de que as pessoas precisam umas das outras são
algumas dessas crenças que permitirão a comunicação desenvolvimento de uma
sociedade mais crítica e construtiva.
É importante compreender que a mediação ocorre de forma significativa
quando o ensino e a aprendizagem são compartilhados, à medida que os alunos
vivenciam cognitivamente, física e emocionalmente o que é oferecido. A mediação é
um veículo de transformação pessoal, pois por meio dela acontecem as interações
sociais que geram aprendizagem por meio da construção de conceitos que antes não
eram possíveis por falta de estímulos. No processo de medição é possível
desenvolver grandes potencialidades nas quais o mediado aprende a aprender.
A contribuição de FEUERSTEIN (2014) é a afirmação de que o ajustamento é
possível para todos independentemente da sua condição física, mental e social, e que
esse ajustamento melhora a aprendizagem, permitindo-nos compreender os fatores
que lhe estão associados. Trata da mediação na relação professor-aluno e estabelece
critérios e parâmetros para que a mediação consciente funcione.
16 BIBLIOGRAFIA:
45
BATTISTUZZO, L. H. C. Experiência de aprendizagem mediada de Reuven
Feuerstein: a modificabilidade em alunos de cursos profissionalizantes.
Sorocaba, 2009.
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introdução às ideias de Feuerstein. 2 eds. Porto Alegre: Artmed, 1995.
FOULIN, Jean-Noël. Psicologia da educação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul. 2000.
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MEIER, M.; GARCIA, S. Mediação da aprendizagem: Contribuições de
Feuerstein e de Vygotsky. Curitiba: 4ª edição, 2008. 212 p.
48
PIAGET, J. Seis Estudos de Psicologia. 24 eds. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2004.
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