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MONITOR ESCOLAR

Sumário
ASPECTOS GERAIS DA MONITORIA .............................................................................. 2
MONITORIA ACADÊMICA ................................................................................................... 7
MONITORIA DE ENSINO A DISTÂNCIA ......................................................................... 13
MONITORIA EM EDUCAÇÃO INCLUSIVA ..................................................................... 19
MONITORIA EM CRECHE ................................................................................................. 25
MONITORIA EM RECREAÇÃO ......................................................................................... 31
REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 39
ASPECTOS GERAIS DA MONITORIA

Dentro das necessidades das formações acadêmica existe uma modalidade de


ensino-aprendizagem chamada de Monitoria, destinados aos alunos de cursos
ou escolas que estão matriculados regularmente.

Monitoria é um ato de facilitar o aprendizado em sala de aula. Que consiste em


uma relação de ensino- aprendizagem no ambiente escolar que acontece de
uma forma própria e marcante entre alunos e professores.

A monitoria tem como objetivo de engradecer o currículo dos monitores,


valorizando a sua formação, dando ao monitor uma experiência enriquecedora
na área no qual ele se encontra por meios das atividades e das relação que ele
fará ao praticar o cargo de monitor, gerando uma oportunidade para o estudante
adquirir e desenvolver habilidades que serão necessária para a docência, além
de aprofundar o seu conhecimento e de ajudar e contribuir para aprendizado dos
alunos que terão contato com a sua monitoria.

Um estudante auxilia o professor dando assistência em exercícios nas aulas. A


monitoria pode ser feita em vários níveis de escolaridade da graduação ao pós-
graduação e até mesmo no ensino médio embora não seja tão comum quanto
no Ensino Superior. Que se encarrega de orientar ou ensinar os alunos em
determinadas matérias, seja no curso ou em uma escola, acontece quando o
aluno é mais adiantado no saber, sendo escolhido para auxiliar o professor em
sala de aula. O estudante é chamado de monitor ou de monitora.
O método para se tornar uma monitora ou um monitor é variável, pode acontecer
por meio de um processo seletivo, ser escolhido pelo o professor ou ser eleito
pela turma. Geralmente o aluno escolhido para a monitoria já cursou aula e teve
um ótimo desempenho na disciplina, e por isso, se torna o auxiliar do professor
para prestar seus serviços nas turmas escolhidas.

Com a monitoria o estudante tem a possibilidade de ter seus primeiros júbilos e


desafios da sua área, além de ter que lidar com os contratempos que
acontecerão, terá que lidar desde cedo com a singularidade do seus colega de
classe e com as situações não tão prazerosas. Mesmo de forma amadora a
experiência possibilita que o monitor mesmo na condição de acadêmico
participe, pedagogicamente no ensino-aprendizagem dos seus colegas.

COMO SURGIU?
Foi na Idade Média que a Monitoria surgiu. O aluno escolhido pelo o professor
deveria defender o tema diante dos seus colegas, deveria apresentar
argumentos na hora do debate em sala de aula, os outros alunos e os demais
presente ouviam o debate com a atenção já que seria necessário para os
questionamentos que surgissem. No final o professor voltava ao assunto
escolhido e defendia seus argumentos e apresentava o tema de uma forma mais
ampla e profunda.
Meados dos séculos XII e XIII, foram formadas verdadeiras corporações pelos
os mestre livres que implantaram diversas formas de atividade escolar por meio
da gestão. Fazendo que acontecesse progressos na área da monitoria. Já no
século XIV os metres tinham um “monitor” que sempre auxiliava na
escolarização.

Segundo Miranda, 2019, no século XVI, surgiu uma nova referência para a
monitoria que veio dos Jesuítas, que fizeram práticas de acordo com as regras
contidas no Ratio Studiorum, os Jesuítas sentiram bastante dificuldades com a
rigorosidade das exigências que foram determinada para eles, com isso eles
acabavam precisando de ajuda dos melhores alunos, esses alunos ficaram
responsáveis por recolher os exercícios, tomavam as lições, eram responsáveis
com os outros, marcavam as faltas.

Segundo Manacorda, 1988, no Século XVIII, teve sinais do uso do Método


Monitorial de Lancaster na Inglaterra feitos por leigos, que eram chamados de
“monitorial ou ensino mutuo”, onde os mestre instruía os adolescente
diretamente para que eles atuassem como monitores ou auxiliares, fazendo com
que eles "por sua vez, outros adolescentes, supervisionando a conduta deles e
administrando os materiais didáticos" (Manacorda, 1989, p. 256).

Nesse Método A maior importância é concretizar o quanto que a atuação do


monitor é fundamental, além disso, segundo Manacorda (1989), com esse
método acelerava os progressos dos alunos, abreviava os trabalhos dos metres,
já que não precisaria tanto de instrução por parte dos mestre e ainda diminuía
as despesas, fazendo com que se tornasse um sucesso, "sucesso porque
abreviava o tempo despendido nas aprendizagens" (Lins, 1999, p. 77).

O aluno que mostra mais compreensão e mais entendimento nos assuntos é o


escolhido para este trabalho, assim ele passa tudo que aprendeu para os demais
colegas, que não tiveram tanto exato nos assuntos abordado na sala, fazendo
com que todos avancem progressivamente na disciplina, desta maneira surgiu a
pedagogia do ensino mutuo.

Para Lesage (1999), o "agente de ensino no Método Mútuo é o aluno e o princípio


fundamental desta prática consiste na reciprocidade de ensino entre os alunos"
(p. 11).

No século XIX, aconteceu a expansão do ensino mutuo entre os países de


colonização espanhola, sendo muito utilizado, pois, "não podendo contar com
mestres capacitados, a ideia era utilizar os melhores alunos - os monitores -
para transmitir aos demais alunos os conhecimentos que haviam aprendido
com o professor", instruía, assim, muitas pessoas em curto espaço de tempo
(Bastos, 1999, p. 97).

O que não esperava era que o surgimento desse método gerariam tanto alvoroço
entre os franceses, visto que instruía “que com um só mestre tinha mil alunos”
oferecendo auxílios "elementar às classes inferiores a custos módicos"
(Manacorda, 1989, p. 258). "Nos métodos individual e simultâneo, o agente de
ensino é o professor.
Tendo responsabilidades divididas entre professor e monitor o ensino mutuo visa
uma democratização entre as funções e demandas do ensinar. Cabendo ao
monitor auxiliar nos momentos de ensinar a escrever, calcular, ler e até mesmo
com as atividades.

Sem a existência de uma programa único, cada escola, instituição, tinha sua
própria organização do ensino mutuo que iam de acordo com a realidade de
cada um e de acordo com as necessidades que apareciam. A cada matéria que
ia ser ensinada era apresentado o ensino em grupos de alunos que se reuniam
em função da matéria e de como iam ensinar.

Segundo, Bastos, 1999, A monitoria se baseava em no ensino dos alunos com


eles mesmo ou seja, um aluno ensinando o outro aluno. Fazendo com que se
tornasse um meio de ensino bastante útil e necessária na pedagogia moderna,
já que o conhecimento é acontece de u m jeito que faz com que os professores
reduzam seu tempo de ensino e de trabalho na sala de aula, "mestre
supervisiona toda a escola e, especialmente, os monitores" (Manacorda, 1989,
p. 259). A ampliação deste método foi tão grande que chegou na América Latina,
inclusive no Brasil, devido a qualidade e da eficiência.

No âmbito Educacional Brasileira, a função do monitor veio pro da influência do


método Lancaster. Como afirmar Neves (2008), em 1823 Dom Pedro I o
imperador, decretou em uma assembleia constituinte uma ação iniciativa do
ensino mutuo devido sua a competência de prepara aquisições novas,
desenvolvimento de espírito e ideias transcendentes, levando em consideração
a facilidade do método.

Com isso ele alcaçaria seus objetivos de ordem sociais que eram: o aumento da
educação de toda a população, principalmente a classe trabalhadora e a
explanação do ensino dos brasileiros.

TRABALHO DE UM MONITOR?

Os monitores auxiliam na correções de provas e de atividades, entregam


relatórios das suas atividades conforme a data prevista, além de participar da
realização das listas de atividades que serão feitas em sala de aula ou seja do
planejamento das aulas, tiram dúvidas dos estudantes e ajudam os professores
nas aulas teóricas e práticas.

Atribuições de Monitores em sala de aula durante o seu período de monitoria


com os alunos de determinada disciplina:

Os professores por muitas vezes não conseguem observar os valores que


estão inseridos na relação entres os estudantes, o monitor por ser também um
aluno consegue ter visão bem mais ampla e objetiva.
No dia a dia o monitor analisa os diferentes contextos da sala de aula: os
espaços que se ocupam, os jogos que eles escolhem, como eles se organizam.
No início das aulas ele acompanha os alunos novos com a sua adaptação e o
processo de quem está nas series iniciais.
Reconhece as relações que existem entre os alunos e sabe onde se encontra a
liderança da as de aula e ao que que os alunos seguem e submetem.

DESAFIOS, OPORTUNIDADES E BENEFICIOS.

Um dos desafios dos monitores é que eles além das outras disciplinas
que ele estão matriculados, ele deve ter um bom tempo para preparar as aulas
junto com o professor da disciplina no qual ele se matriculou como monitor,
sendo necessário ter um contato prévio com tema que vai ser trabalhado em
sala de aula.

O monitor tem a oportunidade de engrandecer seu currículo acadêmico


e profissional, além de ser estimulado a conhecer a fundo as áreas que estão
ligadas a sua grade curricular de disciplinas.

O monitor aprende a cooperar com os discente e os docentes, fazendo acontecer


a trocar de conhecimentos em ambas partes, melhorando o ensino e
enriquecendo sua vida acadêmica e dos alunos que estão a sua volta.
O monitor se aproxima dos outros estudantes e da pesquisa, fazendo com
que o mesmo tenha mais conhecimento sobre a realidades dos dois, além de
mostrar a importância da monitoria e do seu trabalho, sendo um instrumento para
desenvolvimento acadêmico do discente e da aprendizagem e formação.
Os monitores aprendem a estabelecer uma ação coorporativa dentro da
sala de aula entres os alunos, fazendo com que aconteça mudanças positivas
entre a relação dos alunos entre si, umas delas são: a importância do trabalho
em grupo, respeitar as diferenças e a construção do conhecimento.
Aprende reagir a conflitos e a gerencia-los de forma consciente e eficaz, molhar
a relação humana, faz a ponte dos sabores entres alunos e o professor, se
depara com seus fracassos e sucessos dando lhe oportunidade de melhorar e
de sempre avançar.
O monitor pode usar a experiência da monitoria como uma forma de
experimentar a sua cação para a docência e para o ensinar, assim, ele terá a
certeza do que quer, evitando uma que no futuro não tenha arrependimentos da
escolha da profissão. Aprenderá desde cedo a ter responsabilidades com o
outro e consigo mesmo, comprometimento e envolvimento com o estudo,
metodologias e didáticas que serão fundamentais e necessária para a sua
carreira, além de ter contato com conteúdo conceituais, procedimentais e
atitudinais.
Os monitores são beneficiados de várias maneiras a monitoria proporciona que
eles se coloquem no lugar do outro, vença a timidez de falar em público e de
ministra explicações e aulas, melhorando a sua comunicação e a linguagem,
estudam mais para poder aprender e assim transmitir um ensino de qualidade.
Com encontros que acontecem entre os próprios monitores eles se conhecem e
passam a conhecer outras realidades, trocam informações e experiência que
enriquecerá ainda mais o seu conhecimento pessoal, de uma forma positiva eles
aprendem em conjunto com essa interação entre eles, aprendizagem e lecionar
fica mais significativa, influenciando o intelectual e a elaboração da sua própria
imagem pessoal e profissional.
Umas das responsabilidades que a monitoria traz para os monitorados são
essas: serem mais pontuais, aproveitarem melhor o tempo, faltar menos as
aulas, serem mais motivados aos estudos, dedicarem mais qualidades aos
projetos e planejamentos que eles fazem.
O aumento da autoestima dos monitores é algo visível e surpreendente
eles passam a acreditar em si mesmo e no que eles ensinam, trazendo uma
reflexão sobre os conteúdos disciplinares criados por eles, que refletem na
praticar de educador que eles tem.
MONITORIA ACADÊMICA
O monitor acadêmico é o mais conhecido e reconhecido entres os outros
monitores existente. “O trabalho de monitoria pretende contribuir com o
desenvolvimento da competência pedagógica e auxiliar os acadêmicos na
apreensão e produção do conhecimento” (SCHNEIDER, 2006). A monitoria
acadêmica é uma atividade de pesquisa, extensão e de ensino, essa ação é
obrigatória no ensino superior, defendida e protegida por lei.

É necessário ressalta a fala de Natário & Santos, 2010 “O monitor não


precisa ter habilidades superiores às dos colegas, apenas um domínio maior
sobre uma pequena parte do conhecimento, ou, então, que ambos, colega e
monitor, possuem habilidades equivalentes e, nesse caso, trabalham
conjuntamente para um aprofundamento do estudo.”

Com isso, compreendemos que o monitor necessitar ter um conhecimento


a mais para entrar na monitoria mas isso não o classifica como o professor da
disciplina e nem um aluno superior ao demais.

Monitoria se configura de acordo com a opinião de Frison e Moraes (2010,


p. 127), “uma estratégia de apoio ao ensino em que estudantes mais adiantados
nos programas de formação acadêmica colaboram no processo de apropriação
do conhecimento de seus colegas”. Sendo assim, o monitor é um instrumento a
mais que o estudante tem à disposição para melhorar o seu aprendizado e tirar
suas dúvidas.

No Brasil a monitoria começou a ganhar força por meio da lei que foi
formada no ano de 1968. Em novembro no dia 28, a Lei a criada de n° 5.540,
que visa no ensino superior do Brasil. No artigo 41 visava a monitoria no nível de
graduação, onde os determinava que os monitores teriam que fazer provas
especificas, onde demostrariam a sua capacidade de desempenho da função de
monitor, para a realizações das atividades técnicas e didáticas em determinada
disciplina escolhida para monitoria.
No artigo 41 afirma que: As universidades deverão criar as funções de
monitor para alunos do curso de graduação que se submeterem a provas
específicas, nas quais demonstrem capacidade de desempenho em atividades
técnico-didáticas de determinada disciplina [...]. As funções de monitor deverão
ser remuneradas e consideradas título para posterior ingresso em carreira de
magistério superior.
Sendo assim o exercício da monitoria proporciona aos monitorados
aquisição de um conhecimento maior do teórico-prático, levando em
consideração a experiências de acompanhar as aulas teóricas r praticas que
serão ministradas e acompanhadas por ele, possibilitando a experiência de
novas vivencias.
A monitoria acadêmica contribuirá para o desenvolvimento da produção
do conhecimento, das competências pedagógicas, ajudar na compreensão do
acadêmico em relação a disciplina e conteúdo, sendo uma atividade extra classe
para o monitor que buscará resolver as dificuldades que encontrara na sala de
aula, onde poderá preparar medidas para ameniza-las e até mesmo resolver, a
monitoria também é uma atividade que forma o monitor para o ensino.
Neste mesmo artigo mostrava o que o monitor precisaria exercer na
universidade, o aluno que desejasse ser monitor na graduação teria que ter uma
capacidade intelectual, e ter habilidades para fazer as práticas pedagógicas
necessárias que a disciplina exige, a disciplina para a monitoria seria da escolha
do monitor. Por meio de avaliações seria detectado se o estudante tinha fato
condição para ser um monitor de graduação, na lei também dava ao monitor um
título para o mesmo entrar na carreira do magistério superior, mas isso só seria
possível no final da atividade do monitor.
No ano de 1969 no dia 11 de Fevereiro, o Decreto de Lei nº 64.086 foi
criado, a lei era voltada para o trabalho dos professores docente do ensino
superior federal trazendo novas providencias, entre elas estava relacionadas a
pratica das atividades de monitoria. No artigo 2° citava mil vagas criadas para
os monitores. No ano seguinte em 1970 criou-se o Decreto de Lei n° 66.315
que esclarecia as dúvidas em relação as atividades de monitoria no ensino
superior fazendo com a monitoria fosse cada vez mais acessível.
No decreto havia seis artigos, desses artigos cinco se referiam a
monitoria, neles estavam citados, os requisitos para exercê-la com um bom
desempenho e habilidades, a renumeração, as funções da monitoria, o
acompanhamento obrigatório e a supervisão de um professor e a carga horaria.
No ano de 1971 foi criado no dia 17 de Julho o decreto n°68.771 com esse
decreto foi alterado a decisão de alguns dos artigos do Decreto 66.315 de 13 de
março de 1970, a alteração foi sobre a carga horaria, os requisitos para se torna
um monitor e sobre a renumeração alterando o valor.
Apesar dessas mudanças ainda aconteceram outras mudanças com o
Decreto de n°85.862 estabelecido no dia 31 de março de 1981. Esse Decreto
findava que as instituição de ensino superior deveriam deixar fixo as condições
para o trabalho de monitor nas graduações e que a monitoria não tinha vinculo
de um trabalho normal.
Com isso, fica instituído o aproveitamento do estudante nas atividades de
ensino, extensão e pesquisa. Os Decretos obrigam as instituição de ensino
superior a normalizar todas as atividades de monitoria (BRASIL, 1981).
Por outro lado, os decretos delegam o recebimento de auxílios financeiros
para os monitores por meio de bolsa para os estudantes, além de confirmar a
modalidade de monitoria voluntaria onde o estudante opta pra ser monitor mas
sem o recebimento do auxílio financeiro, a monitoria de forma alguma deve ser
usada como substituição de qualquer atividade docente, deixando claro de que
o estudante monitor não é o professor em sala de aula, mas sim, um auxiliar, no
decreto também afirma outras resoluções informada pela Portaria nº 0112/82
(BRASIL, 1982).
De acordo com Dias (2007), na década de 1980 aconteceu uma
desfiguração dos programas ligados a monitoria, embora que neste período teve
um crescimento grande nas pesquisa das universidades brasileiras, fazendo
com que aumentasse as demandas de bolsas para a iniciação cientifica. Com
isso, a demanda pela busca da monitoria cresceu bastante entre os estudantes
de graduação e pós-graduação.
Depois desse período a monitoria voltou a monitoria voltou na década de
1990, quando em 1996 no dia 20 de Dezembro foi publicado a Lei de Diretrizes
e Base da Educação Nacional (Lei nº 9.394). No artigo 84 aponta que: “Os
discentes da educação superior poderão ser aproveitados em tarefas de ensino
e pesquisa pelas respectivas instituições, exercendo funções de monitoria, de
acordo com seu rendimento e seu plano de estudos”. Atualmente, as
regulamentações sobre monitoria são aprovadas pelos conselhos superiores das
universidades.
Com isso, os programas voltados para a monitoria assegurar os direitos e
os deveres de todos: aluno-monitor, o professor-orientador e a instituição de
ensino.
A monitoria pode ser feita e ocorrer em lugares diferentes, biblioteca, sala
de aula, residência, laboratório etc.- o lugar deve propor uma comunicação leve
e livre de sentimentos e expressões de ideias deve ter uma confiança mutua e a
colaboração e a cooperação. O tempo deve ser planejado para fora de classe,
sala de aulas u nos dois locais da preferência do monitor ou do professor
orientador.
FORMAÇÃO DO MONITOR ACADÊMICO
A formação para os monitores acadêmico é de suma importância tendo em vista
que os estudantes-monitores veem de um ensino médio ou técnico onde a
experiência de transmitir conhecimento e saberes não fazia parte do seu dia a
dia, além de levar em consideração a sua nova fase de estudante acadêmico.
De acordo com Coulon (2008), a chegada da vida acadêmica é como se
fosse um rito de passagem que caracteriza uma luta pelo o poder carregado com
sacrifícios. Segundo ele o rito de passagem é um processo feito em três tempos:
• O tempo do estranhamento: Um mundo acadêmico desconhecido onde o
estudante universitário entra em ambiente escolar totalmente diferente do ensino
médio/técnico. Ele acaba se auto desconhecendo, sem conhecer o espaço, as
regras do trabalho acadêmico e o nível intelectual. O tempo é novo e totalmente
modificado (aula, carga horária, ano letivo, ritmo de trabalho, sistemática de
avaliação, etc.).
• O tempo da aprendizagem: O momento que se percebe a aprendizagem, a
adaptação progressista e conformada a sua produção, a cultura do espaço
universitário, o processo de ensino de cada professor e etc.
• O tempo de filiação: A transgressão das regras do ambiente acadêmico e
universitário e a capacidade de compreensão.
Nesse processo de mudanças do ensino médio para o ensino superior,
como afirma Coulon (2008), o aluno compreende que para ter sucesso deve se
afilia a cultura universitária (incorporação das práticas e maneiras de
funcionamento da universidade) e quem consegue entrar no habito de estudar
ao ponto de ser reconhecido por isso.
O ensino superior tem a naturalidade da docência, do ensino e do saber,
por isso, a monitoria na graduação visa, despertar a carreira docente de uma
forma mais ampla.
Segundo Schneider 2006, o serviço da monitoria contribui de uma
maneira significativa muito grande para o desenvolvimento da produção do
conhecimento, para as competência pedagógicas, comas atividade formativa de
ensino e auxiliar os acadêmicos na apreensão.
Para o monitor é incentivo que precisa ter responsabilidade e
comprometimento. Além, de ser uma experiências que deixam marcas
significativas e positivas, é um privilégio que ficara impresso no intelecto de quem
vivência a realidade da monitoria.
Por isso, a importância da formação para os monitores para que o mesmo
desenvolva as habilidades necessárias para o cargo de monitor. Por tanto, é
necessário destacar os saberes pedagógicos no processo formativo na visão dos
decentes e dos monitores. Para os monitores a formação é essencial para:
• Aprender como planejar as aulas e como orientá-lo nas atividades e
ações escolares
• Aprender a responsabilidade da aprendizagem e do ensino
• Aprender a importância da interdisciplinaridade com os convívio das disciplinas
dos cursos,
• Aprender a autonomia profissional e estimular os outros alunos não monitores
a participar e se envolver com a aula.
• Aprender a Provocar diálogos pertinentes e práticas docentes construtivas,
interativa e reflexivas.

O incentivo à docência superior nos garante um futuro com profissionais


voltado para a docência e voltado para a sala de aula, o estimulo para que isso
aconteça virá por meio da formação, ação formadora trará para a docência um
nível alto de qualidade, e com isso a valorização das políticas de formação
profissional. De acordo como Zeichner (1995) A formação para professores e
iniciante traz uma análise para a própria pratica, trazendo uma reflexão das suas
próprias ações enquanto docente. Segundo Dantas, 2007, afirma que o processo
formativo de professores tende a um conjunto de situações que juntas
configuram a profissão.

Segundo Ramalho e Nuñez (1998, p. 54), a formação inicial do professor:

[...] tem uma importância extraordinária, no sentido de poder antecipar e


contribuir para o desenvolvimento de uma evolução global da profissionalização,
[...] entendida como um processo sócio histórico, dirigida à preparação de um
profissional com determinadas competências, saberes iniciais que lhe permitam
continuar e/ou modificar seu grau de profissionalização, possibilitando saber
construir/reconstruir sua própria profissão.

Na monitoria a formação é inicial e está voltada para a docência


que representará um período formal do estudante onde o mesmo poderá adquirir
conhecimentos necessários para desempenhar a sua função, habilidades e
competências. Nesse momento o monitorando se colocará no lugar de aprendiz
onde estará preparado para compreender a sua profissão e que ele estará no
lugar de leigo, e a monitoria será precisa para que ele entenda o processo
profissional que passará caso permaneça querendo ser um docente. O
monitorado será supervisionado pelo orientador (Professor do Ensino Superior
da Disciplina que o monitorado escolheu), que além de ensina-lo irá incentivá-lo
à docência superior.
MONITORIA DE ENSINO A DISTÂNCIA
MONITORIA DE ENSINO A DISTÂNCIA

Antes de discutimos o papel tão importante do monitor do ensino a distância


precisamos falar sobre esta modalidade de ensino: A Educação a Distância.

A Educação a Distância – EAD

Com o impacto das tecnologia e da comunicação surge a educação a distância,


tendo em consideração que a modalidade de ensino EAD acontece por meio da
comunicação e da tecnologia, utilizando da internet como uma forma de propagar
a produção do conhecimento, n começo a educação a distância se deu por meio
do texto impresso e pelos os correios, com o desenvolvimento das tecnologias
estão sendo utilizada as fontes eletrônicas digitais no processo de ensino e
aprendizagem dessa modalidade.
De acordo com Da Costa, Pimentel e Cruz (2017), a Educação a Distância
– EAD, é uma modalidade de ensino que tem o processo de ensino e
aprendizagem totalmente diferente da do ensino tradicional, visto que a
Educação a Distância os alunos e os professores estão conectados por meios
de comunicação e tecnologias, e não estão presentes fisicamente, a EAD facilita
e possibilita aos alunos que tem empregos e que moram longe das universidade
estudem de uma maneira que não o prejudiquem, respondendo de maneira
social bem pratica, já que a modalidade de ensino a distância não precisa da
presença física dos alunos e dos professores.

Como afirma DA COSTA; PIMENTEL; CRUZ, 2017, a EAD tem como


fundamento a separação física entre os aprendizes e os relacionados na
descoberta do conhecimento e na aprendizagem, visto que a educação é um
processo continuo do desenvolvimento intelectual humano de aprender, ensinar,
criar, construir pensamentos e pensar. Na aprendizagem ou parte dela a
separação física pode ser usada neste processo.

No século XVIII a Educação a Distância – EAD passou a se estabelecer


via as primeiras tentativas de experiências da educação por correspondência, o
processo de institucionalização da EAD começou no século XX nas suas
primeiras décadas, a Universidade do Estado de Iowa, dos Estados Unidos
começou a disponibilizar os cursos a distância. A instituição começou a transmitir
as primeiras experiências dos cursos pela a televisão, os temas abordados era
temas que se direcionava para o higiene pessoal e a as constelações de estrelas
e a suas identificações. Na metade do século XX surgiram as primeiras
Universidade voltada somente para a educação a distância que foram chamadas
de Universidades Abertas.
A EAD avançou na década de 60 nesse período a institucionalização
aconteceu em várias campos da educação, no nível secundário e superior,
começando na França e na Inglaterra, e a partir daí se expandiu para os demais
países. Com a expansão, surgiu as pesquisas e produção acadêmica na área,
permitindo que acontecesse um investimento na conceitualização e
caracterização da EAD, como uma forma de conhecer e aprofundar nesse tipo
de modalidade de ensino. Segundo Rekkedal (1994), No ano 70 era normal que
existisse reclamação de falta das pesquisa teóricas sobre a EAD nos relatórios
dos projetos, e a falta de dados para fundamentar e embasar as pesquisas que
estavam sendo feitas. Apesar de ter passado anos e décadas a falta de
embasamento teórico e de pesquisa não afeta tanto atualmente como antes,
apesar que em relação a modalidade de ensino tradicional de fato a EAD não
tem tantos projetos de pesquisa.
Em relação as definições das características da modalidade de Ensino A
Distância – EAD, que hoje são reconhecidas foram feitas por Keegan (1990, p.
44), na década de 90. Hoje elas reconhecidas e são essas: − separação quase
permanente do professor e do aluno durante todo o processo de aprendizagem;
− influência de uma organização educacional; − uso de meios técnicos; − oferta
de comunicação em duas vias (dialógica); e, − ausência quase permanente de
um grupo ao longo de todo o processo de aprendizagem.
A comunicação é indispensável em qualquer modalidade de ensino, sendo que
deve ser feita de uma maneira totalmente pedagogia e eficaz, sendo que ela é a
chave para o sucesso e a continuação dos alunos a distância, é por meio dela
que os professores vão acompanhar o desenvolvimento dos alunos e a
aprendizagem, para ter essa boa comunicação com os alunos é necessário
conhece-los, ouvi-los, respeitá-los, ser solidário, compreende-los e depositar
neles confiança e consideração. Usar a comunicação como uma ponte e
explora-la como um para entrar em contatos com alunos, para eles tirarem suas
dúvidas, expor seu conhecimento, suas aprendizagem e seus desenvolvimentos.
Os monitores devem usar as mídias disponível no curso para entrar em contatos
com alunos, algumas dessas mídias de comunicação tecnológicas são: e-mail,
Internet, internet, videoconferência, telefone e entre outras. O e-mail é o meio de
comunicação mais usada e é a mais preferida.
A MONITORIA A DISTÂNCIA
Assim como no ensino presencial a complexidade do processo de ensino e
aprendizagem na educação nos traz a necessidade de ter um monitor nas salas
de aulas, sejam elas presencial ou não, o serviço prestado dos monitores é de
grande ajuda e para os professores e para os alunos, lembrando que o papel do
monitor da educação a Distância é diferente do monitor acadêmico, embora
ambos tenham um só objetivo, ajudar no processo de ensino e de aprendizagem
entre professores e alunos.
A monitoria a distância é planejada e acontece por meio de recursos
tecnológicos para que aconteça uma comunicação entre ele, os alunos e os
professores, acontecendo um bom acolhimento e buscando sempre uma
aprendizagem de qualidade e significativa dos conteúdo especifico de cada
curso. Com a comunicação em dias e constante se cria um costume e uma
cultura de discussões, estudos e debates sobre conhecimentos adquirido ao
longo do curso e das aulas, tornando a jornada dos alunos significativa e
intelectual. Essa comunicação se dará por meio de plataformas tecnológicas que
será o palco para interação dos monitores com os alunos, professores e
conhecimentos. Segundo Vasconcellos: “... o compromisso do educador é ajudar
os educandos a aprenderem a pensar, a refletir, adquirir estruturas mentais e
dominar os conceitos básicos daquela área de conhecimento, até porque, como
sabemos, os conhecimentos se desenvolvem cada dia, sendo impossível a
apreensão de todo saber na escola, o que reforça a perspectiva de capacitação
em estruturas de pensamento que permitirá a aprendizagem autônoma, a
pesquisa.” (VASCONCELLOS, 2006).
Apesar de muitos considerarem a monitoria em EAD sem importância,
destacasse a colaboração deste serviço. O papel do monitor é manter os
engajamento dos estudos e principalmente a comunicação entre os envolvidos,
além de sanar as dificuldades especificas do uso tecnológicos ou de acesso a
plataformas digitais, por meio de e-mails, telefones, e mensagem. No começo do
curso essas ações são indispensáveis e muito necessária tendo em vista que
será o primeiro contato dos alunos á distância com a plataforma e com a
modalidade de ensino a distância, ter alguém que oriente, que apoie e que
ensine, tem uma importância grande e significativa na vida estudantil dos
acadêmicos.
O monitor á distancia tem como função principal operar o acesso
tecnológico, não se envolve com as questões de avaliações e nem de conteúdo
dada pelos os professores na sala virtual. Seu papel na socialização acontece
por meio da sua motivação com os alunos, além de oferecer apoio aos
professores e alunos, tutores e demais pessoas que esteja nos acurso de alguma
forma.
No ambiente virtual o monitor organiza o controle de participação dos
estudantes na disciplina e na sala de aula, da os avisos importantes e recorrente
e controla as notas dos estudantes. Atendem os estudantes e todos aqueles
que necessitarem de ajuda tecnológica dos alunos, aos professores e tutores.
Os ambientes Virtuais Surge por meio das tecnologias que facilitam e permite o
processo de ensino e a interação entre alunos, professores, tutores, monitores e
conteúdos disciplinares, no sistema da EAD esses ambientes são chamados de
Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAS).
As AVAS são ambientes que promovem, facilitam e direcionam a
aprendizagem no ensino, esses ambientes não exclusivos da Educação a
Distância, mas é bastante necessário e essencial nesse modelo de ensino.
São com as tecnologias educacionais que a EAD surgem com potencialidade de
recursos e qualidades para que cada vez mais o ensino a distância tenha
sucesso no meio educacional, com o uso das tecnologias educacionais é
possível: ter apoio de textos digitais e impressos, combinar aulas e vídeos
interativos usando a internet, dar aulas ao vivo a distância, através da web
conferencia, ter acesso a arquivos multimídia, tudo isso pode ser acessível
pelos os dispositivos moveis, televisões conectadas, computadores, notebooks,
tablete e etc.
O Ministério da Educação (MEC) traz uma orientação sobre o uso das
tecnologias na Educação á Distancia e suas metodologias, que são usadas na
educação para a aprendizagem dos estudantes, “deve estar apoiada em uma
teoria de aprendizagem que proporcione aos estudantes a oportunidade de
interagir, de desenvolver projetos compartilhados, de reconhecer e respeitar as
diferenças culturais e de construir conhecimentos” (MEC, 2007, p. 9).
A ligação dos monitores a distância em relação as tecnologias são intrínsecas,
devido ao fato que o monitor assim como lida com o atendimento aos alunos,
também faz o serviço de suporte tecnológico, comprovando o quanto que o seu
trabalho é importante na EAD, de acordo com os pesquisadores:
O monitor trabalha principalmente a questão operacional e de acesso
tecnológico, sem envolver-se com as questões de conteúdo e avaliação. Tem
importante papel na socialização e motivação dos alunos. Oferece apoio a
alunos e professores, tutores e demais agentes dos cursos (MORAES, et. al.,
1999).
Diferentemente do tutor clássico, destacado para atender às demandas de
conteúdo especificadas pelo aluno e, em paralelo, garantir a logística do
processo, buscou-se aqui demarcar claramente um novo ator: o monitor de
processos. Esse agente foi criado com a missão de oferecer suporte a
professores, alunos, técnicos e instituições envolvidas, para atuar como um
animador nos processos que se estruturassem para a EAD (VIANNEY, 2000).
O monitor trabalha com questões operacionais e tecnológicas, motivando e
desenvolvendo aspectos de socialização e interação com os alunos, sem dar
feedback às questões relativas aos conteúdos disponibilizados pelos
professores (BITTENCOURT; MORAES, 2000).
Sendo assim, o monitor é uma das ligações entre a instituição e o aluno,
principalmente nos momentos que acontece fora da sala de aula, ajudando os
alunos em situações onde o professor não sabe como resolver, o serviço do
monitor também atua como um filtro entre alunos e professores, por vezes o
monitor não sabe como ajudar o discente e então recorre ao professor para que
o mesmo faça a ação necessária.
O monitor no serviço de atendimento ao aluno proporciona a Instituição uma boa
parte da permanência dos estudante nos curso, tendo em vista que ao serem
atendido e tendo seus problemas resolvido ficam satisfeitos com o atendimento.
Segundo Moraes, Os monitores tinham que aprender as seguintes
funções para realizar as atividades de forma afetiva com os alunos e com a
instituição, as funções são: Responder prontamente as questões e demandas
dos alunos, via site, e-mail ou telefone. Conduzir eventos presenciais ou virtuais
(aulas inaugurais, treinamento alunos, etc.), desenvolver ambiente favorável ao
desenvolvimento do sentimento de pertencimento, elaborar guias e manuais,
para facilitar o contato de alunos e professores com as mídias e o modelo
utilizado, participar da elaboração de questionários e formulários para avaliação
do modelo, das disciplinas e perfil, realizar avaliações diagnósticas das turmas
de alunos, atualizar site, analisar resultados das avaliações trimestrais de
disciplinas e gerar relatórios, elaborar e encaminhar mensagens motivacionais
aos alunos via e-mail e/ou mural das disciplinas, divulgar eventos e informações
importantes aos alunos e professores atendidos, intermediar contatos com
professores e pessoal da administração acadêmica, trabalhar junto com os
professores, dando assessoria, treinamento, apoio, etc.
Com isso, percebemos a importância do papel do monitor no Ensino a Distância,
seja nos suporte tecnológico ou na afetivo com os alunos.
MONITORIA EM EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Monitoria na Educação Inclusa
A Educação Inclusa surge na sociedade como uma pratica de aceitação e
inclusão as diferenças e suas individualidades, a pessoa com deficiência, com
algum transtorno ou até mesmo super dotação tem o direito do estudo sendo
que este é a base da formação do ser humano sociável e civil. De acordo, com
Profeta (2007) A Educação Inclusiva [...] é uma modalidade de ensino que está
possibilitando que toda a sociedade reveja seus conceitos em relação às
pessoas com deficiência, uma vez que por meio dela aquelas pessoas vão
ascender no mundo, logrando êxito em sua vida profissional, social e afetiva.
A EDUCAÇÃO INCLUSIVA SEGUNDO A LEI
As Leis que existem no Brasil sobre a Educação Inclusiva com qualidades para
pessoas com deficiência, apesar de existirem leis e a inclusão ser um direito a
um grande abismo entre a realidade e o que está nas leis. Tudissak apresenta
para nós quatro leis que garantem o acesso à educação para os alunos
especiais. As leis são essas:
1) Inciso III do artigo 208 da Constituição Federal de 1988, que atribui como
dever do Estado, o atendimento educacional especializado aos deficientes,
preferencialmente na rede regular de ensino;
2) Artigos 4, 58, 59 e 60 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional;
3) Lei n. 10.172, de 09 de janeiro de 2001, que aprovou o Plano Nacional de
Educação, que, por sua vez, estabelece vinte e sete objetivos e metas para a
educação das pessoas com ‘necessidades educacionais especiais’;
4) Portaria do Ministério da Educação (MEC) n. 3.284, de 07 de novembro de
2003, que dispõe sobre os requisitos de acessibilidade para pessoas com
deficiência, bem como aqueles para instruir os processos de autorização e de
reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições.
No inciso III do artigo 208, da Constituição Federal de 1988, os
“portadores de deficiência” terá atendimento especializado na educação na rede
regular do ensino (BRASIL, 1988), e a Lei n° 7.853, de 24 de outubro de 1989,
obriga o Poder Público a ter matriculas compulsória em instituições de ensino
públicas ou particulares (BRASIL, 1989), as pessoas com Necessidades
Educativas Especiais (NEE) foram atendidas com a Educação Inclusiva desde a
década de 1980.
A legislação brasileira com o passar dos anos avançou nas garantias e
direitos aos estudantes especiais, na década de 1990 com as conferencias
mundiais afirmando a necessidade e a importância de dá acesso à Educação
para todas as pessoas, incluindo as NEE. Na Espanha em 1994 ocorreu a
Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais, a declaração de
Salamanca documento que tem a escola exclusiva como uma forma de
educação afetiva para todos os jovens e crianças como uma ação para acabar
com a descriminação.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, Lei n° .394, de
1996, 20 de Dezembro, afirmou no art.58 o que determinava a CF de 1988 o
atendimento preferencial na rede regular de ensino, porém, aumentou aos
“educandos portadores de necessidade especiais” (BRASIL, 1996).
Depois de alguns anos, em 2013 ocorreu uma alteração pela Lei n°
12.796, de 4 de abril, decretou para qual público o atendimento educacional
especializado deve contemplar e ser garantido por: “educandos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação”.
(BRASIL, 2013).
O Plano Nacional de Educação – PNE 2014-2024, aprovado com a Lei nº
13.005, de 25 de junho de 2014, uma das metas desse plano é a universalização
do acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado a
esse público com idade entre quatro e dezessete anos, preferencialmente na
rede regular de ensino, com garantia de sistema educacional inclusivo. (BRASIL,
2014a).
Ao mesmo tempo em que o Estado garante a inclusão dos alunos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, ele também garante aos professores uma formação continuada,
afinal, não haverá Educação Inclusiva para todos se não tiver professores e
monitores capacitados, sobre a formação continuada.
Segundo, a Lei n° 7.853/1989 decreta a obrigação do Estado para garantir
a o formação e a qualificação de recursos humanos nas diversas áreas que
atendem ás pessoas com NEE, incluindo os professores. (BRASIL, 1989)
A LDB no seu inciso III do art.5, assegura que o dever dos sistemas do ensino
regular assegurar a capacitação dos professores para acolherem
adequadamente os educandos com NEE nas turmas. (BRASIL, 1996).
O Decreto n° 3.298, de 1999 do dia 20 de Dezembro, fala sobre a Política
Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, que assegura
formação e qualificação de professores para a Educação Especial, tomando
medidas que serão adotadas pela Administração Pública Federal com o intuito
de assegurar os direitos das pessoas com deficiência. (BRASIL, 1999).
No ano de 2001, a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de
Educação editou a Resolução n° 2, de 11 de setembro, que entre as Diretrizes
Nacionais para a Educação Básica na Educação Especial, orienta que o
sistemas de ensino tenha nas turmas comuns da educação básica docentes
capacitados para o atendimento as NEE, dando cursos de especialização e
formação continuada, aos professores que já atuam no magistério nas salas de
aulas.
O Ministério da Educação (MEC), sob a coordenação nacional da extinta
Secretaria de Educação Especial – SEESP/MEC, em 2003, criou o Programa
Educação Inclusiva: Direito á diversidades, com a meta de promover formação
de educadores e gestores para que assim garanta aos alunos com NEE o acesso
e a permanência nas escolas regulares. O Projeto havia três fases: uma de
formação de multiplicadores, gestores e professores das escolas participantes;
outra de desenvolvimento, disseminação e expansão de práticas e
conhecimentos nas escolas; e a última de acompanhamento, apoio e coleta de
dados, envolvendo pesquisas, observação de aulas, aplicação de questionários
e entrevistas e coleta de relatos e histórias de sucesso. (BRASIL, 2006).
A Rede Nacional de Formação Continuada dos Profissionais do Magistério da
Educação Básica Pública (RENAFOR), a Portaria MEC n° 1.328, a
SECADI/MEC começou a coordenar a nível nacional as ações para as
formações continuada a distância e presencial nas áreas como educação
indígena, educação especial e educação em direitos humanos, que serão dados
por Instituições do Ensino Superior. Os cursos serão ofertados de acordo com
a realidade e a necessidade dessas instituições, articulado com os sistemas de
ensino e com o apoio financeiro do MEC. (BRASIL, 2011c)
Aos sistemas de ensino cabe a organização da educação especial na
perspectivas da educação inclusiva brasileira, disponibilizar as funções de
tradutor/intérprete de Libras, instrutor, guia intérprete bem como monitor ou
cuidador dos alunos com necessidades de apoio nas atividades de alimentação,
higiene, alimentação, locomoção, entre outras, que exijam auxilio no cotidiano
escolar. (BRASIL, 2008, p. 17).
A MONITORIA NA EDUCAÇÃO EXCLUSIVA
O monitor faz a mediação das relações e das situações, age como um facilitador
do processo educativo do aluno. Com uma concepção inclusiva, a experiência é
uma oportunidade para praticar e exercer toda teoria vista no curso na pratica no
dia a dia da sua monitoria, sendo uma oportunidade positiva para pensar nas
suas práticas pedagógicas futuras, criando em si uma reflexão acerca da sua
carreira e dos desafios que enfrentará, e na construção da sua própria identidade
docente com a Educação Inclusiva.
A atividade de monitoria se caracteriza enquanto uma experiência
transformadora acerca de produzir novos significados estudantil e transforma por
meios de experiência a vida do outro, do aluno. Além, de ser um processo de
ação e reflexão través das vivencias da monitoria da inclusão, possibilitando um
novo olhar de mudanças com os alunos que estão na sala de aula.
O Monitor da Educação Inclusiva é uma etapa importante para a vida
acadêmica da mesma maneira que é para a vida profissional, é uma
possibilidade de reflexão de como o monitor é importante para o
desenvolvimento do aluno com necessidades especificas, apesar das falhas do
Estado para ofertar as formações necessária e especifica para a educação
inclusiva o monitor consegue desempenhar seu papel de forma positiva e com
êxito depois de pesquisar e buscar conhecimento por conta própria, apenas com
as aulas do seu curso de pedagogia não terá sucesso, visto que no curso
abrange várias disciplinas e áreas diversificada da educação. Segundo,
Mousinho “Quanto mais os profissionais que assistem crianças estiverem
preparados, maior será o desenvolvimento dela e, consequentemente, o êxito
profissional daqueles que nelas investem.” (2010)
Sendo assim, ressaltamos a importância de haver preparação prévio para
com os estudantes monitores que vão trabalhar na Educação Inclusiva, além,
das formação, para que cada vez mais os alunos com necessidades especiais
tenha um bom atendimento escolar para que possam ter êxito em sala de aula,
Para além, de ter uma formação com aulas voltadas para a educação
inclusiva e práticas pedagógicas, o monitor e o professor regente precisa ter com
o aluno monitorado uma relação de confiança e afetividade, essa pratica é
importante para o desenvolvimento de aprendizagem nos alunos, essas práticas
devem ser presente em sala de aula.
Segundo Mattos, 2008, a afetividade é um processo que inclui todos os
alunos no ambiente escolar, os momentos e ações afetivas são mediadores
entre a aprendizagem e os relacionamentos desenvolvidos e feitos em sala de
aula com os alunos que buscam inclusão na escola, esses fatores contribuem
para a permanecia dos alunos com necessidades especiais, a partir do momento
em que os alunos inclusivos se sentem acolhido, geram neles motivação, a
aceitação e a autoconfiança.
Portanto, o desenvolvimento afetivos e cognitivos e a permanência, depende um
do outro para o progresso do alunos com necessidades especiais, a relação
afetiva entre o monitor e o alunos, não acontecem somente pelo o tato físico, os
abraços, os beijos, acontecem também com palavras de incentivos de carinhos
ou elogios. O vínculo afetivo que acontece entre o adulto e a criança, entre o
aluno e o professor, e entre o aluno e o professor-monitor, promoverá o processo
de aprendizagem, esse vínculo é o ponto de partida para o processo de inclusão
e da interação entre todos.
O monitor da educação inclusiva acompanha o desenvolvimento do aluno
monitorado nas atividades pedagógicas dentro e fora da sala de aula, auxilia nas
idas ao banheiro quando é necessário e na sua alimentação, levando em
consideração a autonomia do aluno e tendo cuidado para que o aluno inclusivo
não fique dependente dele, é necessário que o monitor tenha essa medida entre
a autonomia da criança e da sua ajuda, o mesmo é o mediador das relações e
situações vivenciadas pelo o estudantes entre os professores, colegas de
turmas, o monitor é o facilitador do processo e desenvolvimento educativo do
aluno em sala de aula e da escola.
Essa perspectiva é confirmada por Mousinho (2010), onde afirma que:
A principal função do mediador é ser o intermediário entre a criança e as
situações vivenciadas por ela, onde se depare com dificuldades de interpretação
e ação. Logo, o mediador pode atuar como intermediário nas questões sociais e
de comportamento, na comunicação e linguagem, nas atividades e/ou
brincadeiras escolares, e nas atividades dirigidas e/ou pedagógicas na escola.
O mediador também atua em diferentes ambientes escolares, tais como a sala
de aula, as dependências da escola, pátio e nos passeios escolares que forem
de objetivo social e pedagógico. Também pode acompanhar a criança ao
banheiro, principalmente se estiver com objetivo de desfralde, auxiliando nos
hábitos de higiene, promovendo independência e autonomia no decorrer da
rotina. (MOUSINHO et al., 2010, p.95)
A monitoria se dá por meio das contribuições das adaptações curriculares e das
propostas de atividade, que facilita o atendimento e relação do professor com as
crianças incluídas, de uma maneira que possa atender todos os alunos, de
maneira afetiva que possa abranger a todos os alunos nos ambientes escolares.
O monitor deve sempre buscar estratégias, didáticas e metodologias que facilite
e proporcione o desenvolvimento dos alunos e a inclusão de todos.
MONITORIA EM CRECHE
O SURGIMENTO DA MONITORIA EM CRECHE - EDUCAÇÃO INFANTIL
A Educação Infantil deve ser compreendida de forma ampla, tendo em vista que
ela engloba todas as modalidades educativas do ensino vivenciada pelas
crianças pequenas, antes de atingir a idade da escolaridade obrigatória. A
educação Infantil atende as crianças de 0 a 5 anos de idade no Brasil, lembrando
que nessa idade não existe a obrigatoriedade escolar. As instituições que
disponibilizam a Educação Infantil são as creches e pré-escola.
A Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) denomina e
divide as instituições educacionais em duas etapas conforme a idade, as
crianças de 0 a 3 anos de Creche, e a instituição que atende crianças de 4 a 5
anos de idade de Pré – escola.
Segundo a LDB a Educação Infantil:
No art.29. A Educação Infantil é conceituada como a primeira etapa da Educação
Básica e tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco
anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológico e social, complementando
a ação da família e da comunidade. No art. 30 a Educação Infantil será oferecida
em creches para crianças de até três anos de idade e em pré- escolas para
crianças de quatro a cinco anos de idade. No art. 31. Na Educação Infantil a
avaliação será feita mediante acompanhamento e registro do seu
desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para acesso ao Ensino
Fundamental.
A Educação Infantil é, portanto, dever do Estado, um direito da criança, e uma
escolha da família.
Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, DCNEI
(1999), as instituições de educação infantil devem promover em suas Propostas
Pedagógicas, práticas e cuidados que promovam a integração entre os aspectos
físicos, emocionais, afetivos, cognitivo/linguísticos e sociais da criança,
entendendo que ela é um ser completo, total e indivisível.
O professor da Educação Infantil tem muitas praticas pedagógicas que devem
ser feitas em sala de aula com as crianças, diante dessa demanda é necessário
uma ajuda, alguém que auxilie nas suas atividades no dia a dia.
Com isso, a presença do monitor é essencial e de muita importância para que a
educação e o desenvolvimento das crianças aconteça em sala de aula e fora
dela.
As Monitoras/auxiliares são em tese as profissionais que atuam no auxílio das
atividades (pedagógicas e principalmente de cuidados) das crianças junto ao
professor titular de sala, como reitera as autoras,
[…] ao falar sobre as diferenciações das tarefas do auxiliar/monitor e do
professor, considerando o auxiliar/monitor como aquele que cuida da higiene, da
limpeza, do banho e do auxílio ao professor. O professor tem tarefas que devem
ser cumpridas obrigatoriamente como: plano de curso, planejamentos,
avaliações entre ou outros. (ANGHINONI; POZZOBON, 2016, p.10)
A formação necessária para o trabalho de monitor em creche é o ensino médio,
os monitores aprovados no processo seletivo feito pelo o município deverá
participar de formações, palestras e oficinas para que o mesmo entenda e
compreenda a importância do seu papel na Educação Infantil, esses momentos
de formação são importante para que os monitores saibam lidar com o processo
de aprendizagem integral das crianças e significativas e que para que eles
entendam a importâncias das suas práticas pedagógicas.
Além disso, a formação serve para capacita-los de como deve agir diante de
momentos conflituosos, e dos momentos de cuidados da rotina da criança,
entenda que cada ação pedagógica dentro e fora da sala de aula tem um viés
de aprendizado que irá possibilitar o desenvolvimento da crianças.
O ato de trabalhar como monitora em creche permeia pela perspectiva do ato de
educar, cuidar e brincar, além, de se ter uma relação envolvente com os demais
profissionais do ambiente escolar, e as crianças. Os monitores acompanha e
contribui para o desenvolvimento integral da criança, por meio, das orientações
e execuções das atividades dadas pelas direção, coordenação ou pela
professora, não cabe aos monitores planejar.
Em outras situações a depender das orientações da gestão da creche, o monitor
depois de meses exercendo seu papel, terão planejamentos feitos pelos os
professores que terão a responsabilidade de repassar a eles. Com isso, é
perceptível a importância da relação entre monitor-professor com o professor
para o trabalho pedagógico com as crianças em sala de aula.
A relação entre monitor-professor com os professores não podem ser uma
relação de poderes, onde o professor se mostra superior ao monitor, que por sua
vez, acaba fazendo somente o que o professor deseja, sem opinar ou dá sua
opinião e observação diante dos fatos e dos acontecimentos.
Apesar de não ter um documento oficial onde explique a relação entre monitor-
professor com o professor, por outro lado, é preferível que o monitor leve até o
professor suas colocações, informações, e observações feitas, sobre o
desempenho do desenvolvimentos das crianças durante as atividades
supervisionada por ele, com o objetivo de contribuir para um novo planejamento
voltado para a situação atual da aprendizagem das crianças e para o registro
educativo geral da criança.
Para que aconteça um bom ensinamento e para que as crianças recebam uma
boa educação, é necessário um bom entrosamento de toda equipe pedagógica,
em especial os monitores e professores, tendo em consideração que esses são
o que estão presente na sala de aula e que passam mais tempo com as crianças,
o companheirismo, respeito e profissionalismo entre eles geram um ambiente
escolar de trocas e aprendizagens. Os monitores devem conhecer e buscar
meios para saber trabalhar em equipe, o professor em sala de aula leva consigo
o papel de gestor que vai liderar e ensinar no dia a dia o monitor, dando confiança
e oportunidade para o monitor crescer e se desenvolver enquanto profissional
docente, ajudando eles por meio dos seus conhecimentos e experiência.
O monitor não deve ser considerado como um empregado do professor, ou como
funcionário pela equipe pedagógica, os monitores são educadores, que tem um
papel fundamental no processo educativo para o desenvolvimento das crianças
por meio das atividades exercida em sala de aula ou fora dela.
O monitor da educação Infantil que trabalha em creche e com crianças de 0 a 3
anos de idade, deve entender e compreender que na educação infantil o educar,
o cuidar, sempre estarão juntos, são inseparáveis e indispensáveis, devem está
presente nas atividades desenvolvidas em sala de aula ou fora dela, essas ações
estão sempre juntas na rotina da Educação Infantil, a educação e o cuidados
dependem uma da outra, tornado impossível educar sem cuidar, e não se pode
cuidar sem educar, cuidado na educação infantil não é vazio, por isso, o monitor
deve te um olhar diferente nessas ações, lembrando sempre que as práticas
pedagogias para a educação infantil tem as suas próprias características. O
monitor deve ter responsabilidade durante toda a rotina, e terá todo o cuidado
durantes as atividades feitas como: alimentação, banho, atividades,
brincadeiras, jogos, sono, tudo isto devem ser olhado como um ato pedagógico
e educativos. Um dos exemplos sobre o educar e o cuidar na Educação Infantil
é a hora da alimentação e do banho. No momento da alimentação deve ter um
cuidado com as crianças e com os alimentos que elas vão ingerir, ao mesmo
tempo os monitores e professores podem utilizar desse momento para ensinar
sobre: sabor, cheiro, cor, textura, forma, deixar as crianças se servires, poder
escolher o que querem comer entre as opções dadas, despertando neles a
curiosidade, a autonomia e o habito de uma alimentação saudável.
No banho acontece um momento de interação e brincadeiras entre as crianças,
tornando o contato entre elas ainda maior, possibilitando uma experiência
corporal ainda maior, onde eles se ouvem e através da linguagem corporal,
conhecendo o seu corpo e o do outro. A hora do banho não é um momento
somente do cuidado com a limpeza e a higienização das crianças e um momento
que une mais uma vez o cuidar e o educar, tendo em vista que esses momentos
são inesperáveis quando se trata da educação infantil.
É necessário uma compreensão do monitor e do/a professor (a) que os
momentos de higienização se torna uma experiência pedagógica a partir das
ações que são promovida nesse momento, devem ser planejadas e
desenvolvidas para que os alunos tenha esse momento para ganhar habilidades
e para se socializar com ele e com o outro, nesse momento especifico pode fazer
um momento de leitura, usos de brinquedos, rosa de conversa, ensinar a partes
do corpo, a diferença dos corpos dele com o do outro ,aproveitando a
oportunidade para aborda a temática corpo, gênero e sexualidade de uma forma
prazerosa e dentro do espaço escolar, eleva a auto-estima deles, ensinar sobre
a importância do banho, como deve se porta nesse momento, o que pode e o
que não pode fazer com o coleguinha. Além, do banho e da alimentação os
monitores que trabalham em creche tem outros trabalhos e contribuições.
As atribuições do monitor da creche são: Acompanhamento das crianças no
horário de descanso definido na rotina, e ou quando elas demonstrarem
sonolência; acompanhar as crianças no deslocamento interno e em atividades
sociais e culturais externas à instituição; organizar o ambiente para a
acomodação; cuidar da higiene pessoal e saúde das crianças, tais como: banho,
troca de roupas e fraldas, escovação de dentes e administração de
medicamentos, com atenção às alterações físicas e comportamentais das
crianças; o zelo pelos materiais e equipamentos da instituição postos à
disposição para a realização das atividades e pelos pertences de cada criança;
a alimentação das crianças; a observação, os registros dos aspectos
observados, a avaliação do processo de desenvolvimento e aprendizagem da
criança e a avaliação da prática pedagógica; trabalhar em parceria com o
Professor Regente, tendo em vista a integração da educação com o cuidado no
desenvolvimento das atividades pedagógicas; as especificidades do
desenvolvimento infantil; o processo de integração
instituição/família/comunidade; o acolhimento das crianças e dos seus
familiares; e o desenvolvimento da autonomia e dos hábitos saudáveis; a
segurança nos ambientes internos e externos da instituição, bem como prever
situações de riscos; o cuidado e a educação de todas as crianças;
Além do monitor compreender a importância do educar e o cuidar, ele deve
entender que essa duas ações devem estar ligadas a afetividade, ludicidade,
desenvolvimento cognitivo e motor, interação social, promovendo assim uma
formação completa e integral no desenvolvimento da criança, trabalhando junto
com a instituição o espaço escolar, desde aos aspectos físicos (mobiliário e
infraestrutura) e até os atos educativos dos profissionais, e dos momentos de
interação entre a família e a criança.
As instituições que ofertam a Educação Infantil na primeira infância deve estar
de acordo com as orientações do Ministério da Educação (MEC), que publicou
em 2009 um documento que indica a qualidade da Educação Infantil, e para
alcançar essa qualidade de ensino é necessário ter e efetuar as setes dimensões
que levam a criança ao saber por meios de atividades com qualidades, as setes
dimensões são essas: Planejamento institucional, Multiplicidade de experiências
e linguagens, Interações, Promoção da saúde, Espaços, materiais e mobiliários,
Formação e condições de trabalho dos professores e demais profissionais e,
Cooperação e troca com as famílias e participação na rede de proteção social.
Um dos trabalhos do monitor é feito no espaço físico onde oferta para as crianças
oportunidades e possibilidades para o seu desenvolvimento, com brincadeiras e
exploração de materiais didáticos e brinquedos produzidos pelos os professores
ou comprados, lembrando que os monitores devem saber o objetivo das
brincadeiras e das atividades, e quais habilidades as crianças vão adquirir ou
desenvolver no final delas. Se brincam com peças de encaixe estará
desenvolvendo a coordenação motora fina, se dançam ouvindo músicas estão
trabalhando o corpo da criança e a noção do espaço. As atividades podem ser
feitas com lama, tintas, parque de areia e entre outras, caso as crianças se
surgem o banho deve ser dado, o trabalho do monitor de creche é desenvolver
atividades que trabalhem a coordenação motora, a noção de espaço, o seu corpo
e o do outro, o desenvolvimento do intelecto, além de cuidar da integridade física,
alimentação e higiene das crianças que estão sob seus cuidados.
As atividades podem ser feitas com lama, tintas, parque de areia e entre outras,
caso as crianças se sujem o banho deve ser dado.
Os monitores passam bastante tempo com as crianças, cuidando e educando de
forma carinhosa, o ato de educar deve ser de forma afetuoso e atencioso. Não
pode haver um excesso de cuidado, pra que não prejudique a autonomia das
crianças, uma proteção excessiva prejudica e impossibilita a criança de vivenciar
experiência fundamentais para seu desenvolvimento, formação, interação e
comunicação com os demais.
Vasconcelos (2015, p. 690), asseverar que […] proteger as crianças não pode
significar impedi-las de descobrir sobre o mundo, mas também não significa
colocá-las em risco. Além disso, a proteção precisa ser pensada para além dos
cuidados físicos. É preciso proteger as crianças da falta de afeto; da ausência
de escuta; da impossibilidade de conviver com crianças diferentes, de diferentes
idades, com os irmãos; da escassez de experiências.
As atividades feitas fora da sala de aula são as que garantem mais interação
entre as crianças e entre os monitores com elas, o monitor deve estar sempre
atento nas crianças nas atividades fora da sala de aula, para que elas não saiam
de perto uma das outras e dos professores. No pátio as crianças cantam,
brincam com brinquedos de montar, carrinhos, bonecas e até mesmo ficam
sentados no pátio descansando.
MONITORIA EM RECREAÇÃO
HISTÓRIA DA RECREAÇÃO E DO MONITOR DE RECREAÇÃO

Na Alemanha no ano de 1774 o movimento da recreação foi sistematizada e


iniciada com a criação do Philantropinum por J. B. Basedow, professor das
escolas renomadas e nobres da Dinamarca. Um fato curiosos sobre a Dinamarca
é que as atividades físicas ficavam lado a lado com as atividades intelectuais em
questão de importância acadêmica. Tinham como atividades físicas as aulas de
equitação, corridas, esgrimas, lutas e etc.
O termo playground foi mudado para “recreação” por causa da
necessidade de atingir um público mais amplo e de faixa etária maior que das
crianças, como jovens e adultos. Tudo isso, devido a importância do lazer para
os indivíduos da sociedade, tendo em vista que o lazer é um direito de Cidadania.
A criação das praças públicas no Brasil iniciou em 1927, começou no Rio Grande
do Sul com o Professor Frederico Guilherme Gaelzer. O evento levou o nome de
“Ato de Bronze”, onde foram utilizados aparelhos de forma improvisada, tinha
como aparelhos pneus velhos amarrados em arvores, que serviram bastante
para exercer os objetivos da recreação para a criançada.
Em 1972 em Porto Alegre criou-se o projeto RECOM (Recreação –
Educação – Comunicação), que tinha como objetivo proporcionar educação,
cultura e integração comunitária aos moradores dos bairros. Aumentando no
País a necessidade e a importância do ser humano ter um tempo livre e um lugar
para extravasar suas emoções e sair da rotina cansativa, por meio das atividades
divertidas e da socialização com os outros.
A recreação é o momento, um ato ou uma circunstância que o indivíduo por
vontade própria e espontânea escolhe satisfazer ou saciar seus anseios de
praticar um ato de lazer, com jogos, brincadeiras e brinquedos. Essa visão da
recreação como uma atividade, é fundamentada na própria história da
recreação que levam como significados e termos o ato de saciar seu tempo de
lazer no tempo e no mundo moderno.
A necessidade de um momento de lazer sempre existiu na vida humana,
os conceitos de lazer e recreação, assim como o conhecimento e a educação,
são frutos de uma sociedade moderna urbana-industrial, primordialmente, a
recreação significa a atividade feita no tempo de lazer.
Para Mian (2003), recreação significa satisfação e alegria naquilo que se faz,
uma atividade espontânea e livre, onde o interesse se mantém por si só, pelos
simples fato de querer está ali e pela sua própria escolha e decisão, sem
nenhuma obrigação ou coação interna ou externa de forma opressora, somente
pelo o prazer.
Para além do lazer, a recreação age como um relaxamento da mente e
do organismo, se tornando uma diversão, uma recuperação e uma renovação,
tem como um dos objetivos proporcionar ótimas condições para a socialização
entre os participante ou consigo mesmo, promovendo uma participação coletiva
ou individual com ações que melhorem a preservação da natureza, a
confirmação dos valores e essências da humanidade e a qualidade de vida.
Tudo isso, devido ao fato que a recreação também pode ser levada com uma
ato pedagógico que educa, dependendo da atividade escolhida por meio dos
jogos, brincadeiras ou pelos os brinquedos, permitindo satisfazer o espirito do
ser humano, criar e aprender as ricas possibilidades culturais, possibilitando um
momento de fuga do que é desagradável, pode ser utilizado como um forma de
descarregar a energia ou diminuir a tensão emocional, além de ser uma
experiência para descarregar os impulsos agressivos, uma fuga da pressão
social que por muitas vezes provoca tensão e ansiedade. Nessa perspectiva o
momento de recreação proporciona um momento para desenvolver do lado
espontâneo, prazeroso e saudável do indivíduo nas horas vagas, provocando a
satisfação psicologias, espirituais e fundamentais para o entretenimento,
adquirindo assim entre eles uma saúde mental.
Com isso, mostramos que a recreação não é somente uma forma de
entretenimento, com apenas uma finalidade: a diversão. É mais que isso,
abrange duas perspectivas interessantes e importante para a sociedade: A
primeira, a prevenção dos atos contrários ao bem comum e a segunda, a
integração social dos participante ativos, sejam eles crianças, jovens, adultos ou
idosos.
Independente da faixa etária a recreação é fundamental, principalmente
por causa da utilização dos jogos, brincadeiras e brinquedos usado nesse tempo.
A Principal forma de um monitor fazer a diferenciação entre os jogos e as
brincadeiras no momento da recreação, é que o jogo tem regras e uma
finalidade, seja um gol, um ponto, sempre tem um vencedor e um perdedor,
enquanto a brincadeira não necessita de regras.
O monitor de recreação no momento de montar e planejar o seu momento de
recreação tem que levar em consideração as duas classificação de atividades
recreativas, que são elas:
1. Recreação Ativa: aquela atividade que é executada pela pessoa que a
escolheu, exemplo: A pessoa que joga futebol, ao invés de apenas ser torcida
ou assistir à partida.
2. Recreação Passiva: Onde o indivíduo não participar de uma maneira ativa, da
proposta que foi escolhida, assume um papel de telespectador, onde só assiste
a atividade sem participar, exemplo: vão a uma Peça de tetro ou a assistir uma
partida de futebol.
É necessário levar em consideração que uma atividade de recreação pode ser
feita individualmente ou em coletivo. É de escolha da pessoa se participa de uma
atividade coletiva ou não, lembrando que em nenhuma atividade as pessoas
devem fazer obrigadas.
Atividades em coletivo: brincadeiras de rodas, voleibol, futebol, cabo de guerra,
queimadas, pega pega e entre outras.
Atividades Individuais: correr, saltar de alsa deltas, leitura de um livro e entre
outras.
O monitor de recreação deve estar atento ao espaço onde vai ocorrer a
atividade de recreação para cada atividade é necessário um lugar e um espaço
adequado, se será ginásio, quadra, rua parque, é necessário lembrar que a
atividades de recreação de forma gratuita oferecida pela a prefeitura das cidades
ou por ONGS e associações privada, podendo ser ofertada de forma comercial
sendo paga.
Quando é paga disponibilizada por clubes sociais as possibilidades das
atividades recreativas são maiores, exemplos: 1- Atividades teatrais e sua forma;
2- Atividade mentais e linguísticas, escrever, ler, estudo de línguas, jogos de
habilidades mentais; 3- Física ou funcional, como dança, jogos desportivos,
ginasticas; 4- Colecionismo e fotografia; 5- Atividades sociais, festas, clubes
igrejas e etc.; 6- Atividade ao ar livre, execuções, jardinagem, estudo da
natureza, trilhas; 7- Atividades com Artes ou trabalhos manuais.

BRINCADEIRAS e JOGOS NA RECREAÇÃO

Não se pode falar de recreação em permeia os caminhos das brincadeiras e dos


jogos tendo em vistas que estás ações fazem parte da recreação.
Segundo FERLAND (2006) O brincar é uma ação subjetiva em que a
curiosidade, o prazer, a espontaneidade e o senso de humor se encontram, essa
atitude do ato de brincar escolhida livremente, onde não se espera um
rendimento especifico.
O ato de brincar é relacionado as crianças, tendo em vista que é a faixa etária
que mais se envolve e participa dessa ação, o brincar nas escolas se torna uma
ação pedagógica utilizada pelos os professores como uma forma de ensinar os
alunos por meio de uma brincadeira educativa.
A crianças assim como o adulto, pode se conhecer e conhecer os outros
numa relação de troca e reciprocidade, serve para aprender objetos novos,
hábitos determinados pela cultura, normas sócias de comportamento e
interação, podendo trabalhar o imaginário e fatos que ocorrem na vida.
O brincar significa e desenvolve uma linguagem própria, fundamental no
desenvolvimento motor, neuropsicológico, emocional, social, cognitivo e a
saúde. É uma mais ampla e completa de se comunicar com você, com o outro e
com o mundo ao seu redor.
Os jogos surgiram na Grécia como um modo de diversão com os passar dos
anos depois de estudos e aperfeiçoamento por grandes mestres foi se tonando
uma forma de desenvolver o cognitivo da crianças de uma forma educacional.
Se uma atividade recreativa tem como objetivo alcanças uma vitória,
tendo a possibilidade de ter um vencedor, estamos falando de um jogo, que é
uma atividade física ou mental que favorece a socialização e obedece um
esquema de regras, visando uma meta, é uma atividade de tem um começo, um
meio e um fim, regras que devem ser seguidas e um possível vencedor
Segundo Silva (1999), Os jogos educativos é um meio de conhecimento e
observação dos métodos psicológicos da crianças, suas qualidades, suas
tendências, lacunas, aptidões e defeitos. O jogo se torna uma experiência rica
e polivalentes, se tornando uma necessidade básica para a idade infantil e uma
ação importante para as demais pessoas. Com a valorização do tempo livre e o
conhecimento da importância desse momento para os indivíduos sociáveis, a
dinâmicas dos jogos vai despertando uma renovação e uma atenção na direção
do aspecto lúdico, para a psicomotricidade e suas grandes possibilidades.
Os jogos são divididos de diversas maneiras, vejamos:
Pequenos: Com regras fáceis e em menor quantidade, menor números de
participante, feitos em locais pequenos e restritos.
Médios: com regras pré-estabelecidas, em locais maiores como piscina ou
quadras.
Grandes: com regras pré-estabelecidas, difíceis e complexas, com maior
quantidade e em locais abertos e grandes, com um número maior de
participantes e de torcidas.
Exemplos de tipos de jogos:
Jogos sensoriais- usam os sentidos como tato, audição, visão e paladar.
Utilizados para desenvolver o pensamento e o cognitivos, além de aliviar a
tensão.
Jogos Aquáticos- Jogos que são feitos dentro da água. Utilizado como um
excelente exercício terapêutico por diminuir o impacto causado pelo o sono.
Jogos de Estafetas ou Revezamento- Nesse jogo o revezamento acontece entre
os participante do mesmo grupo para a realização de tarefas e metas. Essa
atividade favorece as potencialidade individuais como correr, saltar e giros.
Jogos com Música- é necessário ritmo e conhecer as letras das músicas, além
da decoração, pode ser feito com cantigas de roda e Karaokê.
Jogos Gráficos- Feito em cima de algum risco, traçado ou desenho, como
xadrez, amarelinha e entre outros.
Jogos de Salão- usado para desenvolver a motricidade fina em locais fechados
ou restritos, as atividades são baralho, quebra-cabeça, cartas.
Jogos de competição- disputa entre os participantes, atividades como pega,
cabo de guerra.
Tipos de atividades e faixa etárias:
Atividades Artísticas ou Criadora: Como pintura, escultura, teatro, desenho,
música, carpintaria, etc. Desenvolve a criação e exerce a criatividade.
Atividades Motoras: Esportes em geral e jogos infantis. Exerce o corpo.
Atividades intelectuais: Xadrez e quebra cabeça. Exige a mente e requer
pensamentos de estratégias e memória.
Faixa Etária:
Infantil- para crianças até os 07 anos.
Infanto Juvenil- Para crianças de 8 a 12 anos.
Juvenil- para jovens acima de 12 anos.
Adulto: Para maiores de 18 anos.
Mista: Para faixa etárias diversificado, como pais e filhos juntos.
Terceira Idade: Para idosos

FORMAÇÃO NECESSARIA PARA SER MONITOR DE RECREAÇÃO

Á área de atuação do professional da recreação é de multiprofissional ou seja,


pessoas formadas ou alunos acadêmicos de diversos cursos e áreas podem
atuarem como recreador, entre elas estão, Educação Física, Turismo,
Pedagogia, Teatro, Hotelaria, Danças e entre outros.

Existe um Documento da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), que trata


de mostra a realidade dessa profissão no mercado de trabalho brasileiro,
legalmente constituída pela Portaria nº 397, no dia 10 de Outubro de 2002,
mostrando a atuação do Recreador (CBO 3714-10) como uma ocupação, tem
como sinônimos, monitor de entretenimento, monitor de esportes e lazer, gentil
organizador, monitor infantil, recreacionista e o monitor de recreação.

Segundo o documento (CBO 3714-10) o monitor de recreação tem como função


possibilitar e promover atividades recreativas diversificadas, visando o
entretenimento, o desenvolvimento pessoal do cliente/aluno, e a integração
social. Fazem atividades recreativas e elaboram projetos, proporciona
atividades lúdicas e incentiva a participação, coordenam setores de recreação,
criam atividades, atendem clientes, administra equipamentos, materiais para as
atividades, que devem estar de acordo com as normas e regras de segurança.
Os estudantes de graduação do curso de Educação Física se tornam monitores
de recreação, capacitados por meio das suas aulas e pelas as orientações dos
seus professores, atuam em escolas e colégios e tem como público seus alunos,
podem atuarem com adultos e idosos, por meio das instituições educacionais ou
por programa feitos e criados pela rede municipal da cidade.
São orientados para contribuir com o desenvolvimento das atividades propostas
e pela a organização das atividades, os monitores tem a capacidade de construir
e contribuir na formação de cada aluno, como pessoa e como profissional, além
de exercer sua profissão e ganhando pratica e experiência com as turmas
contribuindo com o seu futuro.
Além dos cursos acadêmicos que possibilita atua na área de monitor de
recreação, existem cursos profissionalizantes que tende a garantir a formação e
a capacitação dos seus alunos para atuar na área, buscando que os
participantes dos cursos adquiras as seguintes habilidades para terem uma boa
desenvoltura na sua profissão, vejamos as habilidades essenciais e necessárias
para se tornar um monitor de recreação:
Zelar pela integridade dos recursos disponibilizados para a realização das
atividades programadas; Solucionar os problemas imprevistos na execução das
atividades para garantir um resultado final agradável; Prevenir acidentes,
aplicando sempre as normas de segurança os locais ou atividades planejadas;
Contribuir para que o público compreenda que os momentos de diversão
constituem em direitos sociais e devem ser motivos de uma vida integrada e
digna; Saber educar para o lazer e divertimento; Contribuir para que os alunos
conheçam outras maneiras de diversão e amplie suas escolhas; Ser firme e
comunicativo; expressar-se com clareza, articulando palavras e falando em alto
e bom som; Propor, desenvolver, executar e avaliar atividades de caráter
recreativo ou sociocultural adequados ao diagnósticos, programação e execução
de eventos socioculturais; Diagnosticar e atender características e necessidades
de cada grupo; Saber entreter grupos de diferentes posição sociais e de faixas
etárias através de atividade recreativas; Ampliar a visão do indivíduo sobre a
sociedade.
Para que o monitor de recreação tenha êxito no seu trabalho é necessário ter
algumas características básicas como qualquer outro profissional, que são: ser
simpático, alegre, comunicativo, divertido, brincalhão, maleável, perspicaz, saber
estabelecer limites e respeito, ser atento para perceber que a atividade deve ser
trocada, além de apresentar para seu alunos/clientes uma boa imagem
profissional que transmita segurança e confiança.
O profissional de recreação pode trabalhar em diversos lugares, a recreação
apresenta uma variada área de atuação, com atividades amplas nos mais
diversos ambientes. Alguns dos principais locais onde o monitor de recreação
poderá atuar, são: Acantonamento e acampamento; Colônia de férias; Rua de
lazer; Escolas e Colégios; Natureza; Clubes sociais; Empresas privadas; Navios;
Ônibus; Academias e clubes de ginástica; Festas; Hotelaria.
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