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ASSISTIVA NAS
ESCOLAS
> Recursos básicos de
acessibilidade sócio-digital
para pessoas com deficiência
Realização
Instituto de Tecnologia Social (ITS Brasil)
Microsoft | Educação
í n d i c e
Apresentação ........................................................................................................................ 5
O papel social da Tecnologia Assistiva .............................................................................. 6
Renata Vilella
A
Organização Mundial de Saúde condições de acesso – para todos os cida-
(OMS) estima que existam, no mun- dãos, com ou sem deficiência – aos serviços
do inteiro, mais de 600 milhões de coletivos de saúde, educação, trabalho, lo-
pessoas com deficiência, ou seja, 10% da comoção, segurança etc.
população global. No Brasil, 24,6 milhões de É preciso entender que as pessoas com
pessoas têm algum tipo de deficiência, de deficiência querem, antes de tudo, inclusão
acordo com o Censo de 2000, realizado pelo e direitos. Por isso, em muitos países, as polí-
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísti- ticas públicas para pessoas com deficiência
ca (IBGE). Já o número de idosos ultrapassa superaram a visão do chamado “modelo
16 milhões de pessoas e deve dobrar em 20 médico” de atendimento e dos enfoques
anos, o que tornará o Brasil o sexto país em assistencialistas e passaram a adotar os cha-
população idosa do mundo. Essas estatísti- mados “modelo social”, “modelo dos direi-
cas nos ajudam a compreender o tamanho tos ou da cidadania” ou “modelo da inclu-
do desafio envolvido na construção de uma são ou participação”. Diversos marcos de de-
sociedade inclusiva, que pressupõe o respei- clarações de princípios contribuíram para a
to às diferenças, a valorização da diversida- criação dessa nova sensibilidade mundial. É
de humana e a garantia do acesso universal nesse contexto que as políticas públicas de
aos direitos, sem barreiras ou limitações de inserção de pessoas com deficiência em to-
natureza socioeconômica, cultural ou em dos os aspectos da vida, com o auxílio da
razão de alguma deficiência. Tecnologia Assistiva (TA), ou ajudas técnicas,
As pessoas com deficiência, majoritaria- tornam-se extremamente relevantes. Porque
mente excluídas dos espaços públicos, das integram diversas áreas do conhecimento,
escolas, do mercado de trabalho, da convi- como psicologia, arquitetura, engenharia, fi-
vência em sociedade, representam uma par- sioterapia, pedagogia, entre outras.
te importante desse debate. Por muito tem- O fortalecimento deste setor, na pers-
po, predominou a visão da deficiência como pectiva do acesso público, tem sido deba-
um problema individual, transferindo à pes- tido e requerido como aspecto fundamen-
soa a responsabilidade de “mudar” ou tal das políticas públicas de inclusão social.
“adaptar-se” para viver em sociedade. A par- O Brasil caminha também para essa pers-
tir da década de 1960, essa visão começou pectiva, sendo o desafio a ser enfrentado
a ser questionada e, pouco a pouco, a defi- imenso, devido à confluência de vários fa-
ciência passou a ser entendida a partir da tores, como o envelhecimento da popula-
interação das pessoas com o contexto em ção e a sobrevivência, cada vez maior, de
que vivem. No modelo inclusivo, fundamen- acidentes e doenças que anteriormente não
tado nessa visão, cabe à sociedade adaptar- eram curáveis. As políticas de inserção se
se para acolher as diferenças e promover tornam oportunas, também, porque nos
O
atual texto da Convenção sobre os
direitos das pessoas com deficiência
da Organização das Nações Unidas
(ONU) define, em seu artigo 1°, que: “Pes-
soas com deficiência são aquelas que têm
impedimentos de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, os quais, em
interação com diversas barreiras, podem
obstruir sua participação plena e efetiva na
>
sal, destinados a atender as necessidades es-
pecíficas de pessoas com deficiência.
Nos seus 50 artigos, a Convenção apre-
senta normas destinadas ao acesso destas
pessoas à educação. Seus princípios apon-
tam para a não discriminação, a plena e efe-
tiva participação, a inclusão na sociedade, o
respeito pela diferença, a igualdade de opor-
tunidades, norteando-se pela visão de aces-
sibilidade em todas as suas dimensões.
Assim, o nosso maior desafio é ofertar
acessibilidade para essas pessoas, garantin-
do igualdade de condições com os demais.
DICAS OBJETIVOS
DICAS OBJETIVOS
Pedir sua permissão, para tocar em seus meios de Respeitar sua individualidade.
locomoção (cadeira de rodas, muletas, bengala etc.).
Lembrar que a cadeira de rodas é a extensão do corpo da
pessoa com deficiência, evitar utilizá-la indevidamente.
Ajudar somente com o consentimento da pessoa.
Posicionar a cadeira de rodas de acordo com o foco de Ampliar seu campo visual e
interação. Ao caminhar, respeitar o ritmo de andar da seu relacionamento interpessoal.
pessoa com deficiência, mantendo-se ao seu lado e não
atrapalhando seu espaço de deslocamento.
DICAS OBJETIVOS
DICAS OBJETIVOS
Adaptar o espaço físico. Acreditar e investir na Facilitar seu desenvolvimento, sua comunicação e
construção de um canal de comunicação eficaz, acesso a materiais específicos que o mesmo
desde que o mediador tenha paciência e necessita utilizar. Propiciar um ambiente favorável
perseverança. ao desenvolvimento.
Trabalhar em conjunto com equipe especializada. Atender as necessidades dos casos mais graves.
Utilizar abordagem multissensorial. Usar nas Estimular os cinco sentidos, que normalmente
atividades e nos ambientes cores contrastantes estão alterados em grande parte das deficiências.
(preto com branco, amarelo com vermelho) e
diferentes texturas.
DICAS OBJETIVOS
A
s primeiras experiências com a
informática no contexto educacio-
nal em outros países ocorreram na
década de 1950, com a finalidade de resolu-
ções de problemas em cursos de pós-gradu-
ação e como máquina de ensinar, dando ên-
fase ao armazenamento e transmissão de in-
formações ao aprendiz. As experiências com
a informática no Brasil iniciaram-se na déca-
da de 1970, nas universidades, partindo do
educacional
fundamental que se fez e ainda se faz ne-
cessária é a formação e capacitação conti-
nuada dos educadores quanto à utilização
das ferramentas computacionais em sua prá-
National Educational Technology Standards for Teachers, ISTE® / Tradução: FERREIRA, G.C. (2002)
Artigo I – INTRODUÇÃO
>
com necessidades educacionais especiais,
possibilitando ou acelerando o seu proces-
so de aprendizado, desenvolvimento e in-
clusão social e apontando para o fim da ain-
(1) Teófilo Alves Galvão Filho: mestre e doutorando em Educação pela Universidade da bem presente invisibilidade dessas pes-
Federal da Bahia (UFBA), Especialista em “Informática na Educação” e engenhei- soas em nossa sociedade. Também discuti-
ro. É coordenador do Programa InfoEsp (www.infoesp.net), das Obras Sociais Irmã
Dulce, em Salvador (BA)), professor das Faculdades Unime e membro do Comitê remos a apropriação dos recursos de ambi-
de Ajudas Técnicas da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, da Presidência da entes computacionais e telemáticos para
República (SEDH/PR) - teogf@ufba.br, teofilo@infoesp.net, www.galvaofilho.net.
(2) Luciana Lopes Damasceno: Pedagoga, especialista em Projetos Educacionais e estas mesmas finalidades. Essa conjunção é
Informática e em Alfabetização Infantil. É professora do Programa InfoEsp e do
Instituto de Cegos da Bahia - lucidamasceno@uol.com.br, http://
uma possibilidade ainda bastante nova e
lucianalopesdamasceno.vilabol.uol.com.br/ . pouco investigada, principalmente porque
Pulseira
Classificamos os recursos de acessibilidade de pesos
que utilizamos em três grupos:
Foto 4 Com
ponteira
para
digitação
Pulseira
de pesos
Adaptações de hardware
Quando são necessárias adaptações
nos periféricos, na parte física do compu-
tador, antes de se buscar comprar aciona- Máscara de Alunos com dificuldades de coordena-
dores especiais (switches) ou mesmo peri- teclado ção motora associada à deficiência mental
encaixada no
féricos especiais, é fundamental procurar mesmo. Ao
também podem utilizar a máscara de te-
viabilizar, quando possível, soluções que lado, clado junto com “tampões” de papelão ou
utilizem os próprios “acionadores natu- máscara de cartolina, que deixam à mostra somente as
rais” do computador, o teclado, o mouse teclado teclas que serão necessárias para o traba-
e o microfone. Dessa forma, com muita sobreposta lho, em função do software que será utili-
ao mesmo
freqüência são encontradas soluções de zado (fotos 10 e 11). Desta forma, dimi-
baixíssimo custo ou mesmo gratuitas, mas nui-se o número de estímulos visuais (mui-
de alta funcionalidade. tas teclas), que podem tornar o trabalho
Um dos recursos mais simples e eficien- muito difícil e confuso para alguns alunos,
tes como adaptação de hardware é a más- por causa das suas dificuldades de abstra-
cara de teclado ou colméia (fotos 8 e 9). ção ou concentração. Vários tampões po-
Abaixo, teclado
com alteração na
inclinação e
fixado à mesa
Foto 13
Dispositivo
Foto 17 O microfone é em uso
fixado à cabeça. através de
Ao lado, todos os pressão com
periféricos são a mão
reposicionados Foto 19
para facilitar o
trabalho
Comandando o
computador
com sopros no
microfone
2.2
físico, para pessoas que não conseguem
utilizá-lo. As teclas acionadas no teclado vir-
tual realizam as mesmas funções, tarefas e
Exemplos:
>
Teclado virtual do Windows: ver recursos
de acessibilidade do Windows. Dispõe do
recurso de varredura automática, que pode
ser acionada por determinadas teclas do
teclado físico, joystick e por switch
conectado a uma porta serial ou paralela.
b) Simuladores de mouse
CameraMouse.
Disponível para download em:
http://www.cameramouse.org/
Tipo 2: Consiste em um programa de
controle da seta do mouse por meio de
movimentos da cabeça (ou do nariz). Por
meio desses movimentos é possível realizar
todas as tarefas ou comandos realizados
com o mouse físico. Os movimentos da ca-
beça (ou nariz) são captados por uma
webcam e transformados em comando ao
computador pelo software.
Usuários: pessoas com comprometi-
mento motor severo (tetraplegia, por exem-
plo), mas com controle de cabeça preserva-
do. Exemplos gratuitos: HeadDev. Disponí-
vel para download em
http://fundacion.vodafone.es/
VodafoneFundacion/FundacionVodafone/
0,,25311,00.html
c) Ampliadores de tela
d) Leitores de tela
e) Softwares para
comunicação alternativa
f) Preditores de texto
A
inclusão educacional das pessoas
com deficiência é um fato inques-
tionável. O acesso à escola de alu-
nos com deficiência e transtornos globais do
desenvolvimento já é uma realidade em nos-
so país, e a sua participação e aprendiza-
gem exigem que se desloque o foco da “de-
ficiência” para eliminação das barreiras que
se interpõem às pessoas nos processos edu-
cacionais. Com este trabalho esperamos
contribuir com as escolas públicas e priva-
das, no sentido de fortalecer a filosofia edu-
cacional da não discriminação e da efetiva
Q Estimulação sensorial;
Q Lazer e recreação;
Q Comunicação alternativa;
Q Facilitadores de preensão;
Q Recursos pedagógicos;
Q Atividade de vida diária (AVD);
Autoria: Q Informática;
Leda Maria Borges da Cunha Rodrigues Q Mobiliário;
Luci Regina Alves de Paula Q Transporte escolar.
Luciana Marçal da Silva
Rose Maria Carrara Orlato 3.1 Estimulação sensorial: Ambientes
Vânia Melo Bruggner Grassi e recursos utilizados para estimulação de
todos os sentidos: visual, auditivo, tátil,
APAE de Bauru gustativo e olfativo.
Kit Luva
Painel em tecido, com bolsos em
plástico transparente, utilizado
para armazenar objetos que serão
empregados nas atividades de
estimulação sensorial, contendo:
Q 5 potes para estimulação gustativa
(Ex.: doces, salgados e azedo);
Q 5 vidros para estimulação olfativa
(Ex.: pó de café, temperos etc.);
Jardim sensorial Q 5 objetos para estimulação auditiva
Oferece, por meio de atividades (Ex.: chocalho, guizo, apito etc.);
dirigidas pelo professor, a possibilidade Q 5 objetos para estimulação visual
de os alunos terem contato sensorial (Ex.: lanterna, brinquedos com cores
com a natureza através do olfato, do contrastantes e brilho);
paladar, do tato, da visão e da audição, Q 5 objetos para estimulação tátil (Ex.:
estimulando assim todos os sentidos esponja, lixa, massa de modelar etc.)
Chocalho adaptado
Confeccionado com duas mini garrafas pet
contendo objetos, como: contas, guizos,
grãos. As garrafas podem ser unidas com
fita adesiva. Detalhe: elástico com velcro
nas pontas para fixar junto ao corpo do
aluno, estimulando a audição por meio do
movimento e do som
Tapete sensorial
Tapete com diferentes texturas, cores
e sensação térmica, para estimulação
sensorial. Podendo ser confeccionado
com: EVA, estopa, feltro, cortiça,
tapete carrapicho, madeira, tecido
plush, couro, manta acrílica etc.
Balanço adaptado
Implementar o parque com adaptações,
garantindo acessibilidade e segurança.
Exemplo: balanço acessível para todos,
inclusive para cadeirantes
Túnel em PVC
Estrutura em PVC, com aproximadamente 2 metros de comprimento,
contendo brinquedos suspensos em cadarço ou cordão (não utilizar
elástico), estimulando a mobilidade
Calça de posicionamento
Utilizar calça em tecido e/ou material
impermeável preenchida com flocos de
espuma, para posicionar aluno com
dificuldades motoras (sem controle de
tronco), durante as atividades no chão
Jogos adaptados
O professor pode adaptar jogos com recursos simples, como
jogo da velha confeccionado com cones de linha e pedaço de
madeira, propiciando acessibilidade ao lazer
Triciclo adaptado
Adaptar triciclo com suporte em PVC fixados com rebites e
velcro nas manoplas e nos pedais, visando apoio e segurança
para os pés e mãos. As crianças com dificuldade motora
também tem o direito de explorar o ambiente e vivenciar
brincadeiras que contribuam para o seu desenvolvimento
Jogo adaptado
Arco confeccionado
Jogo com bambolê, revestido
adaptado em EVA, suspenso com
Confeccionar corda e gancho tipo
um grande mosquetão para
círculo com regulagem da altura.
tecido Nesta brincadeira
colorido, trabalha-se equilibrio,
resistente e coordenação motora,
leve, tipo esquema corporal e
tactel espacial
Jogo adaptado
O professor pode adaptar a brincadeira de bola ao cesto,
para crianças com
dificuldade de
coordenação motora,
utilizando cano de
PVC cortado como
Suporte regulável canaleta, tendo uma
Suporte móvel e regulável para apoiar materiais das extremidades um
diversos, confeccionado em chapa de ferro e metalon, cesto e a outra fixada
para facilitar manuseio e o alcance do aluno. Exemplo: ou apoiada
aula de música utilizando tamborim manualmente
Painel de comunicação
Painel em aço galvanizado para fixar fichas de comunicação
imantadas. Neste caso estão sendo utilizado fichas construídas Bolsa para comunicação
com objetos reais e concretos da rotina do aluno. Os objetos Bolsa confeccionada em tecido resistente com
são colados sobre EVA com cola quente ou cola de contato. O repartições em plástico transparente, para o
EVA facilita a sustenção e o manuseio da ficha transporte de objetos que são utilizados como
referência de comunicação
Kit de miniaturas
Miniaturas de objetos de diferentes categorias como:
alimentos, produtos de higiene, utensílios de cozinha,
entre outros. Utilizados como referência de
comunicação e também aprendizagem
Recursos pedagógicos
O professor poderá utilizar materiais existentes na
própria escola como recurso de comunicação. Neste
exemplo a aluna utiliza o alfabeto móvel em madeira,
organizado como prancha de comunicação, apontando
as letras do alfabeto para responder ao professor
Painel móvel
Painel móvel com estrutura Bolsa para
em metalon revestido em comunicação
eucatex com chapa de aço Bolsa confeccionada em
galvanizado para materiais tecido resistente para ser
imantados. É importante usada pelo professor no
que o painel seja móvel transporte de materiais
para ser posicionado de comunicação do
próximo ao aluno e aluno, visando a
transportado para todas as utilização em todos os
dependências da escola ambientes
Adaptador
para pintura Adaptador
Confeccionado com cone de fio de de rolo
máquina de overlock, revestido em EVA Para pintura, confeccionado com cone de linha de máquina de
overlock, com o interior preenchido de massa de biscuit, epox
ou espaguete de piscina, para fixação do cabo do rolo
Adpatador
para pintura
Confeccionado
com pedaços de
espaguete de
piscina, revestido
em EVA
Adaptador para escrita
Lápis engrossado com borracha quadrada e fina.
Sugestão: borracha vazada, encontrada em lojas
Lápis ou caneta adaptados especializadas para reposição de peças automotivas
Fixados na madeira com parafuso, na posição diagonal
Sistemas de trabalho
Forma organizada de criar recursos de
aprendizagem com pistas visuais ou auditivas.
Para
confeccionar
aproveite
material Jogos de categorização
pedagógico Em atividades de categorização semântica com
já existentes miniaturas de diversos tipos, adaptar os objetos
na escola (jogo de memória, pareamento, com velcro que possam ser fixados em quadro
Régua seqüência lógica etc), adaptando-os, com base de madeira. Para facilitar o alcance e a
adaptada de madeira ou papelão, para dar sustentação; visualização do aluno o quadro pode ser
Com pino, em madeira placa de aço galvanizado e imãs nas peças, para utilizado em suporte tipo tripé
engrossada com poliflex, fixação; bolsa com ziper ou potes diversos, para
encontrado em lojas para depósito, facilitando o manuseio Materiais adaptados
produtos de refrigeração
Adaptar os recursos
Materiais com textura pedagógicos existentes
O professor poderá fazer com materiais simples e
adaptações simples nos de baixo custo. Exemplo:
recursos pedagógicos fixar os jogos em base de madeira ou papelão,
existentes na escola, para dando-lhes sustentação; utilizar garrafa pet
estimular a discriminação e como depósito de peças, facilitando o acesso às
Tesoura adaptada reconhecimento tátil, mesmas; colar no verso dos objetos velcro ou
Com fio de aço encapado, revestindo com diferentes imã para fixação do material e manuseio pelo
com efeito de mola texturas as peças do material aluno; inclinar o recurso para facilitar a
visualização e execução da atividade
Manoplas Poliflex
O talher pode ser O talher
engrossado com manopla também pode
de bicicleta com peso. E, ser engrossado
para fixar o talher na com poliflex,
manopla, preencher o encontrado em
interior com mistura de pó lojas para produtos
de ferro e cola branca de refrigeração
Adaptação em
PVC ou tecido
Com velcro para
escova de dentes,
que pode ser
utilizado em
outros objetos de
Contentor de alimentos AVD como o
Em PVC, com hastes para fixar na borda do prato. pente, escova de
O talher poderá ser fixado com velcro na mão do aluno, cabelo, batom etc.
caso o mesmo tenha dificuldade em mantê-lo
Avental prático
Confeccionado com
tecido atoalhado,
forrado com plástico
ou tecido impermeável, para evitar
o acúmulo de resíduos alimentares
e salivas no vestuário do aluno
Adaptação
de cadeira
(existente
no mercado)
Para transporte,
que garanta a
segurança e
conforto do
aluno, com:
Q fixação da
cadeira no
banco original
Cadeira adaptada para transporte do transporte;
Confeccionada com estrutura de madeira, forrada com Q apoio para
espuma, revestida com tecido impermeável e cinto de segurança. os pés;
Se necessário utilizar outras adaptações para segurança e Q cinto de
posicionamento adequado do aluno, durante o transporte segurança
Recomendações finais
Como é possível verificar em nossas considerações, ensinar alunos tão diferentes
uns dos outros exige a reconstrução de conceitos, reavaliação da filosofia de inclusão
da escola e redimensionamento do projeto político pedagógico. Assim, será útil para o
bom andamento do trabalho pedagógico e para a obtenção dos resultados desejados:
Q Propor ações pedagógicas que evidenciem o começo, meio e fim de cada atividade;
Q Conhecer cada aluno na sua individualidade, respeitando seu ritmo e tempo de
aprendizagem, buscando a interação com a família e outros profissionais envolvidos;
Q Oferecer um ambiente estimulante, encorajador, socialmente receptivo e afetivamente
acolhedor, enfim, favorável ao desenvolvimento de todos;
Q Garantir o posicionamento correto do aluno, o qual contribui para seu bom desem-
penho;
Q Evitar barreiras arquitetônicas, instrumentais, comunicacionais e atitudinais na sala
de aula e nas demais dependências da escola;
Q Estabelecer limites e regras para favorecer a convivência em grupo;
Q Considerar a importância da seleção do tipo de material utilizado, nos aspectos:
segurança e higiene;
Q Ser agente transformador para um mundo mais justo, solidário e inclusivo.
É importante ressaltar que não existem receitas prontas para atender a cada neces-
sidade educacional especial. A escola, além das orientações compartilhadas, deve bus-
car informações e orientações que ampliem as possibilidades, para que todos os alunos
encontrem um ambiente adequado e acessível.