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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR RÔMULO GALVÃO – CEPROG

DIEGO PEREIRA, EMILLY CARVALHO, ESTHER BRASIL, GEOVANA SILVA,


HELLEN PEREIRA, HELOISA HELENA OLIVEIRA, LAURA FIGUEIREDO

2° D

PROJETO DE PESQUISA

MANIPULAÇÃO DA REALIDADE: A AÇÃO MIDIÁTICA SOBRE A VIDA DOS


JOVENS DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR RÔMULO
GALVÃO – CEPROG DA CIDADE DE TEIXEIRA DE FREITAS EM 2021

TEIXEIRA DE FREITAS – BA

2021
DIEGO PEREIRA, EMILLY CARVALHO, ESTHER BRASIL, GEOVANA SILVA,
HELLEN PEREIRA, HELOISA HELENA OLIVEIRA, LAURA FIGUEIREDO

2° D

PROJETO DE PESQUISA

MANIPULAÇÃO DA REALIDADE: A AÇÃO MIDIÁTICA SOBRE A VIDA DOS


JOVENS DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR RÔMULO
GALVÃO – CEPROG DA CIDADE DE TEIXEIRA DE FREITAS EM 2021

Projeto de pesquisa apresentado à Profa. Evaci


Bragança Martins, no componente iniciação científica,
no 2°ano D, do Colégio Estadual Prof. Rômulo Galvão
– CEPROG, para fins avaliativos instrucionais.
Orientador (a): Gizelle Dias

TEIXEIRA DE FREITAS – BA

2021
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................3

2 PROBLEMA.............................................................................................................5

3 HIPÓTESES.............................................................................................................5

4 JUSTIFICATIVA.......................................................................................................5

5 OBJETIVOS.............................................................................................................6

5. 1 Objetivo Geral.......................................................................................................6

5. 2 Objetivos Específicos............................................................................................7

6 REFERENCIAL TEÓRICO/REVISÃO DA LITERATURA........................................7

7 METODOLOGIA.....................................................................................................11

8 CRONOGRAMA.....................................................................................................11

9 REFERÊNCIAS......................................................................................................12
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1 INTRODUÇÃO

Com a explosão da Revolução Industrial no século XIX, houvera a criação e a


evolução de novas tecnologias que impactara a vida de todos dali em diante. No
século seguinte, a mídia ganharia forças com o surgimento do rádio e da televisão,
que de pouco a pouco, foram adentrando os lares de cada uma das famílias, se
fazendo presente no cotidiano das pessoas em escala global. Atualmente no século
XXI, a TV e o rádio dão lugar ao celular e outros aparelhos portáteis, que estão
conectados à criação gerada por meio do efeito da globalização, que tem o poder de
diminuir as “barreiras físicas”, e estreitar a comunicação das pessoas, a Internet. Com
isso, a mídia se expandiu de forma sem precedentes.

Hoje, ela se faz presente nos jornais, TV, rádio, e com o acréscimo das redes sociais,
esse último desenvolveu uma relação no mínimo “interessante” com os jovens da
atualidade. No presente momento, tudo se tornou muito banalizado, e graças a essa
característica, o mundo vive tempos de aparência, insegurança e vazio, devido ao fato
do grande poder de influência que a mídia exerce principalmente na vida dos
adolescentes. A partir daí, cria-se um vínculo de dependência que impactara no modo
de agir, falar, pensar, se vestir e se comportar da juventude atual, tornando-os
“marionetes” e “presas fáceis” do controle midiático.

Partindo dessa reflexão, este estudo estabelece como problema a ser investigado,
analisado e que servirá de guia para compô-lo: como os jovens da atualidade se
tornam alvos suscetíveis à extrema manipulação midiática do século XXI?

Originando-se do princípio desta indagação, este trabalho visa analisar as artimanhas


midiáticas utilizadas, que fazem com que a juventude atual se torne altamente
dependente dela, exercendo assim, grande impacto na formação física e psíquica dos
jovens da geração Z.

Baseando-se nesta análise, este trabalho designa como objetivo, identificar de que
forma a manipulação midiática ocorre nesse grupo etário, e inferir os efeitos gerados
por esse controle na vida dos mesmos. Apoiando-se no objetivo geral, os específicos
buscarão compreender o porquê dos jovens encontrarem na mídia, especificando-se
nas mídias sociais, um lugar de “refúgio” onde se escondem do mundo real, e nelas
projetam realidades que não são verdadeiras. Outro ponto a ser levado em
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consideração, é examinar as estratégias que a mídia utiliza para manipular os jovens


de hoje em dia, tornando-os alienados. E por fim, restringindo o perímetro de pesquisa,
analisar os efeitos decorrentes da alienação midiática sobre a vida dos jovens em
Teixeira de Freitas-BA.

Este estudo de caráter qualiquantitativo, justifica-se na percepção de que os jovens


da atual geração estarem cada vez mais “superficiais”, banais, tudo isso graças ao
emburrecimento coletivo, que gera jovens cômodos, com ideias e pensamentos
vazios, sem propósito e com falsas necessidades. “Viver é melhor que sonhar” dizia
Belchior na canção Como nossos pais de 1976. Fazendo um paralelo ao presente
momento, viver hoje significa colocar “máscaras” em uma atitude claramente
desesperada, pondo-se em segundo plano para tentar pertencer a algum lugar, viver
hoje, significa esconder-se da realidade através das inúmeras redes sociais e fingir
ser quem não são.

A partir disso, busca-se estabelecer um vínculo duradouro e quase que atemporal,


unindo o presente e o futuro, para que esse projeto de pesquisa se mantenha
persistente, e em pleno vigor daqui a algum tempo, fazendo-se presente e relevante
principalmente no campo social, mas também não desprezando o campo teórico. Isso
faz com que, desse modo, não se perca o verdadeiro caráter empírico, questionador
e crítico que está profundamente conectado com todo processo de produção desse
projeto.

Por conseguinte, esse trabalho não possui nenhuma pretensão de criar algo novo,
mas sim, de assumir o papel de ser mais um guia na sociedade para que se reafirme
o empobrecimento intelectual e o emburrecimento coletivo dessa geração, que está
carente de uma cultura que realmente seja responsável por criar cidadãos com novas
ideias, ao invés de indivíduos que padeçam da mediocridade racional, devido aos
devaneios incrivelmente descartáveis. Por fim, realizando todo esse panorama crítico
acerca do controle midiático sobre a vida dos jovens, espera-se como principal
resultado, o resgate pela paixão de se viver, que está escondida no atual momento,
em meio a tantas redes sociais com suas ilusórias projeções da realidade, e
aprisionada, por motivações falsas e banalizadas. Com isso, por meio deste estudo,
busca-se conseguir recuperar esse fascínio por ser o principal condutor de sua
existência, desprendendo-se de toda e qualquer artimanha utilizada pela mídia, que
faz com que os jovens da atualidade se tornem cada vez mais vazios por dentro.
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2 PROBLEMA

• Como os jovens da atualidade se tornam alvos suscetíveis à extrema


manipulação midiática do século XXI?

3 HIPÓTESES

• A mídia exerce grande impacto na vida dos jovens da geração Z, devido a


intensa exposição às redes sociais.
• A mídia aproveita do jovem utilizá-la como refúgio para mostrarem ser o que
não são, e assim, conseguir manipulá-los.
• Os jovens se baseiam no que é mostrado através das redes sociais, logo suas
ações são fruto das “bolhas sociais” as quais estão inseridos, que controlam e
restringem o que vão mostrar a eles.

4 JUSTIFICATIVA

Este estudo de caráter qualiquantitativo, justifica-se na percepção de que os jovens


da atual geração estarem cada vez mais “superficiais”, banais, tudo isso graças ao
emburrecimento coletivo, que gera jovens cômodos, com ideias e pensamentos
vazios, sem propósito e com falsas necessidades. “Viver é melhor que sonhar” dizia
Belchior na canção Como nossos pais de 1976. Fazendo um paralelo ao presente
momento, viver hoje significa colocar “máscaras” em uma atitude claramente
desesperada, pondo-se em segundo plano para tentar pertencer a algum lugar, viver
hoje, significa esconder-se da realidade através das inúmeras redes sociais e fingir
ser quem não são.

A partir disso, busca-se estabelecer um vínculo duradouro e quase que atemporal,


unindo o presente e o futuro, para que esse projeto de pesquisa se mantenha
persistente, e em pleno vigor daqui a algum tempo, fazendo-se presente e relevante
principalmente no campo social, mas também não desprezando o campo teórico. Isso
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faz com que, desse modo, não se perca o verdadeiro caráter empírico, questionador
e crítico que está profundamente conectado com todo processo de produção desse
projeto.

Por conseguinte, esse trabalho não possui nenhuma pretensão de criar algo novo,
mas sim, de assumir o papel de ser mais um guia na sociedade para que se reafirme
o empobrecimento intelectual e o emburrecimento coletivo dessa geração, que está
carente de uma cultura que realmente seja responsável por criar cidadãos com novas
ideias, ao invés de indivíduos que padeçam da mediocridade racional, devido aos
devaneios incrivelmente descartáveis. Por fim, realizando todo esse panorama crítico
acerca do controle midiático sobre a vida dos jovens, espera-se como principal
resultado, o resgate pela paixão de se viver, que está escondida no atual momento,
em meio a tantas redes sociais com suas ilusórias projeções da realidade, e
aprisionada, por motivações falsas e banalizadas. Com isso, por meio deste estudo,
busca-se conseguir recuperar esse fascínio por ser o principal condutor de sua
existência, desprendendo-se de toda e qualquer artimanha utilizada pela mídia, que
faz com que os jovens da atualidade se tornem cada vez mais vazios por dentro.

5 OBJETIVOS

5.1 Objetivo Geral

• Identificar de que forma a manipulação midiática ocorre nesse grupo etário, e


analisar os efeitos da manipulação exercida por ela, na vida dos mesmos.
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5.2 Objetivos Específicos

• Entender o porquê dos jovens tentarem se esconder do mundo real, tendo


como escape a mídia social, onde podem mostrar o que não são de verdade.
• Examinar as estratégias que a mídia utiliza para manipular os jovens.

• Analisar os efeitos que a alienação midiática possui sobre a vida dos jovens de
Teixeira de Freitas em 2021.

6 REFERENCIAL TEÓRICO / REVISÃO DA LITERATURA

De acordo o dado levantado pela GlobalWeblndex em 2019 ”O Brasil é o segundo


país que passa mais tempo nas redes sociais.” (PRIMEIRA PAUTA, 2020).

Segundo a (NIC.BR, 2020), um levantamento divulgado neste ano pelo Comitê Gestor
da Internet no Brasil (CGI.br) reforça esse pensamento. Segundo a pesquisa TIC Kids
Online Brasil 2019, 91% dos adolescentes entre 15 e 17 anos usam redes sociais;
77% acreditam saber mais de internet do que os pais e 20% tiveram o primeiro acesso
à internet aos 10 anos de idade.

Neste ano, com a pandemia da covid-19, uma pesquisa feita pela consultoria Kantar
apontou que o uso do WhatsApp, Facebook e Instagram aumentou 40%. (PRIMEIRA
PAUTA, 2020).

O uso constante desses meios de comunicação pode acarretar muitas consequências,


tanto positivas quanto negativas, e os jovens, como principais usuários, acabam
sofrendo influências que refletem em seu modo de agir e pensar.

"Nessa vida virtual, os parâmetros são altos. O jovem é exposto a coisas de um mundo
perfeito, mas obviamente artificial. E essa vivência intensa fomenta uma constante
frustração", reforça Daniela Pavan Terada, Coordenadora de Saúde Mental do
município. Terada destaca que, com o surgimento das redes, houve um
enfraquecimento das relações interpessoais e os jovens passaram cada vez mais a
trocar a vida real pela virtual.
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O psiquiatra Cristiano Nabuco, coordenador do grupo de Dependências


Tecnológicas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP,
informa que, quanto mais se busca a perfeição nas redes sociais e se
negligencia a vida real, mais infeliz o usuário pode se sentir. “Oitenta e cinco
por cento de todas as fotografias que são postadas são editadas. Isso é um
problema, porque se desenvolve uma autoestima virtual e não pessoal, e
quanto mais o indivíduo busca se equiparar a essa vida paralela, mais infeliz
ele vai se sentir na vida real.” (OLIVEIRA, 2021).

A partir de uma pesquisa foi feita por estudiosos da Universidade da Califórnia, Los
Angeles, a fim de determinar o que acontece com os circuitos celebrais de jovens
entre 13-18 anos ao postarem algo nas redes sociais. Através de uma simulação,
onde fotos foram apresentadas em uma pequena rede social, ao mesmo tempo em
que era avaliada a atividade cerebral. Foi possível concluir que:

Ficaram evidentes algumas coisas: que os jovens reagiam de forma diferente


aos estímulos quando eles acreditavam que os mesmos eram endossados pela
maioria de seus pares, ainda que esses "amigos", por assim dizer, lhes fossem
completamente estranhos. O sentimento de valorização também demonstrou
uma forte ativação cerebral nas áreas de recompensa e de prazer (semelhante
ao que é observado em outros vícios, inclusive). E, finalmente, a perda
momentânea dos juízos de valor. (NABUCO, 2016).

Era perceptível então que a aprovação dos outros através das curtidas, influenciavam
diretamente seu comportamento, e o prazer encontrado em tal aprovação gerava uma
busca cada vez mais constante por aceitação social, acarretando algo semelhante ao
vício.

De acordo com a Growth House (2020) na internet existem mecanismos ocultos que
seguem um conjunto de regras, usados para determinar o que chegará até os
usuários, baseando-se apenas no que possa ser interessante e relevante para eles.
Podemos citar a dinâmica dos likes como um exemplo das regras, que usam como
base o conteúdo que recebera um bom feedback para basear suas próximas
recomendações.

Em seu artigo Oliveira cita a professora Henriette Tognetti Penha Morato, do


Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da
Personalidade do Instituto de Psicologia da USP, e informa:

O uso intenso das redes sociais suga os usuários e leva a uma elaboração
ficcional da realidade. Nas redes, as pessoas buscam alterar virtualmente o
que não consideram satisfatório na vida real: “Cada um tenta dizer as coisas
da maneira como vê e às vezes provoca para ver como é que vão reagir. É
uma distorção criada para modificar a própria realidade com a qual não se está
satisfeito ou criada para provocar alguma coisa”. (OLIVEIRA, 2021).
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A partir disso ocorre o fenômeno da formação de bolhas, que se baseia no sistema de


algoritmos, Em seu livro O filtro invisível (PARISER, 2012), o que chama de bolha é
proporcionado pelos filtros invisíveis do conteúdo que nos chega. Não ocorre de forma
isolada, por apenas uma pessoa. As bolhas epistêmicas são ditadas a partir da opinião
coletiva. “Desta forma, a interação nas redes sociais tende a “borrar” a diferença entre
as informações, já que evocam não só um princípio racional de conhecimento, mas
estão sujeitas à noção de crença.”.

Esse esquema permite a formação dos falsos coletivos e tem estimulado


comportamentos associais, de isolacionismo, de medo e fobia do face a face. Como
afirma o autor Albuquerque (2021):

As instituições sociais de mediação (família, escola, Estado, universidades,


meios de comunicação, partidos políticos, sindicatos), fundamentais para a
construção de consensos coletivos, que façam as pessoas agirem em grupo,
perdem espaço para as opiniões pessoais e a fala privada e individualizada. A
fala pública e coletiva perde espaço para as falas solitárias, assim como os
modelos de vida e sociabilidade são desafiados por comportamentos egoicos,
egoístas, egocêntricos, individualistas. (ALBUQUERQUE, 2021).

De acordo com Peirce, existem 4 métodos para se explicar a lógica das bolhas sociais,
que se baseia no fato de que normalmente se o ser humano quer se afasta da irritante
situação de desconforto que a duvida traz. Segundo FRANCO e BORGES (apud
PEIRCE, 2008) O primeiro é o método de tenacidade:

No método da tenacidade, respostas são adotadas sem questionamento


algum, recusando quaisquer argumentações que, porventura, possam abalar o
estado de crença. Nesse método o homem mantém sempre fora de vista tudo
aquilo que poderia levá-lo a mudar de opinião (FRANCO; BORGES, apud
PEIRCE, 2008, p. 48).

Em seguida vemos o método da autoridade:

Nele, a crença se institui a partir da opinião de alguém que, supostamente,


detém maior poder ou conhecimento sobre um determinado assunto, uma
autoridade. Por isso, é considerado dogmático, excluindo também
questionamento, pois discursos adversos são desacreditados e excluídos
(FRANCO; BORGES, apud PEIRCE, 2008, p. 49-51).

Em terceiro, FRANCO e BORGES, ainda continuam a explicar a maneira de


estabelecimento da crença, chamado método a priori:

Nele, o sujeito adota uma resposta que, geralmente, é a mais agradável à


razão. Histórias que se assemelham aquilo que já acreditamos tendem a ser
tomadas como verdadeiras, mesmo que elas não correspondam à experiência.
A essência desse método é pensar o que se está inclinado a pensar. Seu risco
consiste em partir da premissa de que o que agrada à razão deve ser
verdadeiro. No universo da Internet, onde atualmente as fake news proliferam,
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tomar algo como verdadeiro, apenas porque parece racionalmente válido, não
é uma estratégia digna de crédito. (FRANCO; BORGES, 2017).

Por fim, apresenta outro método proposto por PEIRCE, o método cientifico, dividindo
em duas partes “Uma parte interna baseada no raciocínio que faz com que uma crença
seja criada a partir de outra crença na própria mente. E a parte externa que parte da
observação de eventos exteriores para criar na mente uma nova crença.”

Nele a formação das crenças se dá por meio de algo que não é influenciado
por nossos próprios pensamentos, isto é, eventos externos. Eles são capazes
de fixar crenças entre indivíduos que compartilham essas experiências
externas formando uma crença compartilhada e não individual. (FRANCO;
BORGES, 2017).

As bolhas sociais, acompanhadas das Fake News e da erosão de valores


republicanos e liberais podem, potencialmente, obnubilar o ambiente e
paulatinamente afastar os cidadãos das escolhas racionais. (PELLIZZARI; JUNIOR,
2019).

“Há várias definições para o termo alienação. Podemos dizer que se um ser humano
está alienado, ele está incapaz de pensar e agir por si próprio, ou seja, é uma anulação
das ideias e pensamentos próprios do ser humano.” (SALETTI, 2021). Se uma pessoa
está alienada ela está sendo controlada, ou seja, quem está no comando não é mais
ela e sim quem estar no poder, neste caso a mídia.

As redes sociais ocasionaram um grande impacto na liberdade de expressão,


diferindo das plataformas em que há uma editoria de conteúdo, como sites de
jornais, onde há a seleção daquilo que será publicado, sendo as redes sociais
baseadas na vontade do usuário (PELLIZZARI; JUNIOR, apud, BRANCO,
2017, p. 56).

Podemos dizer que os jovens são a parte da sociedade que mais saem prejudicados
com a questão da alienação midiática, pelo fato de representar maioria entre os
usuários de redes sociais, isso, no entanto, não significa que todo o resto da sociedade
está imune, apenas que os jovens estão mais sujeitos a serem controlados. Um dos
fatores que levam os jovens ser alienados pela mídia é a falta de aceitação e
comunicação que os fazem querer se esconder do mundo real. Esse esconderijo é
encontrado por meio da mídia onde os jovens conseguem ser, não aquilo que eles
são de verdade, mas aquilo que eles gostariam de ser ou aquilo que eles querem
mostrar para a sociedade. Aceitando assim tudo o que o leve a se sentir bem,
independente da veracidade.
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7 METODOLOGIA

O projeto de pesquisa será estruturado de forma básica, aprofundando o


conhecimento científico em relação a interação dos jovens de hoje em dia com a
mídia, e quais serão os impactos dessa “união” na vida dos mesmos. Tendo como
referência, trabalhos anteriores que tratam desse assunto. De modo descritivo,
faremos um estudo e consequentemente um levantamento bibliográfico referente ao
controle que a mídia exerce na vida dos jovens do século XXI. Então, utilizaremos
documentos, livros, arquivos, artigos científicos que estão pautados e fazem
referência ao problema de pesquisa. Por fim, através do método qualiquantitativo,
analisaremos o nosso tema com uma ótica histórica com a adição de dados e
estatísticas, a fim de gerar um balanceamento entre o passado e o presente, de modo
com que este projeto de pesquisa se torne relevante para as gerações futuras.

8 CRONOGRAMA

Atividade MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV

Definição do X
tema

Problema de X
pesquisa

Objetivo geral X

Elaboração do X
projeto

Revisão do X
projeto

Entrega do X
projeto
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9 REFERÊNCIAS

DIÁRIO DA REGIÃO (São José do rio Preto). A influência das redes sociais nos
jovens. Nic.br, [s. l.], 25 set. 2020. Disponível em: https;//www.nic.br/noticia/na-
midia/a-influencia-das-redes-sociais-nos jovens/. Acesso em: 20 set.2021.

PAULA, Aline W. A relação dos jovens com as redes sociais.


MeuSucesso.com/artigos/a-relacao-dos-jovens- com-as-redes-sociais-8894/.
Acesso em:20 set.2021.

ALBURQUERQUE, Durval Munis. A solidão tecnológica: internet e alienação. Diário


do Nordeste, [s. l.], 20 set. 2021. Disponível em:
https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/opniao/colunistas/durval-muniz-de-
albuquerque-jr/amp/a-solidao-tecnologica-internet-e-alienacao-1.3135365. Acesso
em: 20 set. 2021.

PRIMEIRA PAUTA. Tempo em redes sociais aumenta 40% na pandemia:


Especialistas falam sobre malefícios das redes à população. Primeira Pauta, [s. l.],
15 dez. 2020. Disponível em: 20 set. 2021.

FRANCO, Juliana Rocha; BORGES, Priscila. Educação em tempos de bolhas online:


uma abordagem peirceana. Dialogia, São Paulo, n. 27, p. 53-64, set./dez. 2017.

FERREIRA, José Silon; RUSCHEINSKY, Aloísio. Protagonismo juvenil ou alienação:


dilemas do cotidiano e interações no campo político. Separata de: COLOMBO,
Natalia. Ciências humanas: afeto, poder e interações. 5732007105. ed. Ponta
Grossa, PR: Atena, 2020. cap. 5, p. 49-61. ISBN 978-65-5706-457-3.

NABUCO, Cristiano. Como o cérebro dos adolescentes reage às mídias sociais.


VivaBem, [s. l.}, 8 jun. 2016. Disponível em; https//cristianonabuco-blogosfera-uol-
com-
br.cdn.ampproject.org/v/s/cristianonabuco.blogosfera.uol.com.br/uol_amp/2016/06/0
8/como-o-cerebro-dos-adolescentes-reage-as-midias-
sociais/amp_js_v=a6&_gsa=1&usqp=mq331AQKKAFQArABIIACAw%3D#aoh=1632
1020534717&referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&_tf=Fonte%3A%20%251
%24s&share=https%3A%2F%2Fcristianonabuco.blogosfera.uol.com.br%2F016%2F
13

06%2F08%2Fcomo-o-cerebro-dos-adolescentes-reage-as-midias-sociais%2F.
Acesso em; 20 set. 2021.

OLIVEIRA, Kaynã. Uso excessivo das redes sociais pode levar a uma realidade
ficcional. Jornal da USP, [s.l.], jan. 2021. Disponível em: 20 set. 2021.

SALETTI. Letícia Carvalho. Mídia e Alienação. Brasil Escola: Meu artigo, [s. l.], 2021.
Disponível em: https://m-meuartigo-brasilescola-brasilescola-uol-com-
br.cdn.amppoject.Org/v/s/m.meuartigo.brasilescola.uol.com.br/amp/redação/mídia-
alienacao.htm?amp_js_v=a6&_gsa=1&usqp=mq331AQKKAFQArABIIACAw%3D%3
D#aoh=1632104148985&referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&_tf=Fonte%3
A%20%251%24s&share=https%3A%2F%2Fmeuartigo.brasilescola.uol.com.br%2Fre
dacao%2Fmidia-alienacao.htm. Acesso em: 20 set. 2021.

PELLIZZARI, B. H. M.; JUNIOR, I. F. B. Bolhas sociais e seus efeitos na sociedade


da informação: Ditadura do algoritmo e entropia na internet. Revista de direito,
governança e novas tecnologias, Belém, v. 5, n. 2, p. 57-73, Jul./Dez. 2019.

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