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NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
RESUMO
Com a propagação do uso das redes sociais, no compartilhamento de informações, resultado de
um novo modelo de relação sociocultural advinda da sociedade contemporânea que vivemos,
na qual valores foram alterados, assim progenitores se veem no direito de publicação de
imagens e vídeos da criança em sua rotina, até os seus momentos mais íntimos e reservados.
As novas definições de sucesso foram incorporadas ao consumismo exagerado, reflexo do apelo
da mídia nesse espaço de exibicionismo, no qual logo foi notado por empresas e pais no intuito
de retorno financeiro que optaram por profissionalizarem seus filhos, colocando-os no centro
desta engrenagem capitalista. Assim, por meio deste estudo procuramos identificar os possíveis
danos ao desenvolvimento infantil que de fato ocorrem em virtude a exposição excessiva da
imagem da criança nas redes sociais. Foi utilizada a pesquisa bibliográfica a artigos científicos,
livros e textos disponíveis online para a elaboração do presente documento. Visualizamos a
estreita relação entre a visibilidade infantil no Instagram e as práticas relacionadas ao consumo,
onde os que deveriam oferecer proteção, acabam por expor a criança aos perigos que vão desde
a adultização infantil, o que pode ocasionar danos ao delicado processo de construção da
personalidade, podendo representar ameaça a intimidade, à vida privada, direito a imagem,
prejuízos em outras esferas do desenvolvimento infantil e até estarem sujeitos a ação de
pedófilos. Por fim, cabe aos progenitores mais responsabilidade na hora de expor seus filhos, a
fim de garantir seu direito ao desenvolvimento saudável, com muita brincadeira, imaginação e
criatividade.
Palavras-chave: redes sociais; desenvolvimento infantil; adultização infantil; pais;
consumismo.
ABSTRACT
With the spread of the use of social networks, in the sharing of information, the result of a new
model of sociocultural relationship arising from the contemporary society we live in, in which
values have been changed, thus parents see themselves in the right to publish images and videos
of the child in his routine, even his most intimate and private moments. The new definitions of
success have been incorporated into the exaggerated consumerism, a reflection of the media's
appeal in this space of exhibitionism, which was soon noticed by companies and parents who
opted to professionalize their children for financial return, putting them at the center of this
1
Graduanda do curso de Psicologia da Faculdade Católica do Rio Grande do Norte. E-mail:
camilla.tereza@hotmail.com
2
Graduanda do curso de Psicologia da Faculdade Católica do Rio Grande do Norte. E-mail:
lenajales2013@hotmail.com
3
Graduanda do curso de Psicologia da Faculdade Católica do Rio Grande do Norte. E-mail:
marina.clarah@gmail.com
4
Doutora em Ciências/Professora da Faculdade Católica do Rio Grande do Norte. E-mail:
extensão@catolicadorn.com.br
capitalist gear. Thus, through this study we sought to identify the possible damage to child
development that actually occurs due to excessive exposure of children's image on social
networks. We used bibliographic research to scientific articles, books and texts available online
for the elaboration of this document. We visualize the close relationship between the visibility
of children on Instagram and practices related to consumption, where those who should offer
protection, end up exposing the child to dangers ranging from child adulthood, which can cause
damage to the delicate process of building personality, and may represent a threat to intimacy,
privacy, image rights, damage in other spheres of child development and even be subject to the
action of pedophiles. Finally, it is up to the parents to be more responsible when exposing their
children, in order to guarantee their right to a healthy development, with lots of play,
imagination, and creativity.
Key words: social networks; child development; child adulthood; parents; consumerism.
1 INTRODUÇÃO
O desenvolvimento humano se atém aos processos de mudanças e estabilidade por todos
os períodos do ciclo da vida, ou seja, o ser humano está em um processo contínuo de
desenvolvimento, em constante evolução (PAPALIA; FELDMAN, 2013). Os domínios do
desenvolvimento se encontram no campo físico, cognitivo e psicossocial. Neste distinto estudo,
vamos utilizar de base teórica-metodológica o amadurecimento típico do período de
desenvolvimento na primeira infância (0 aos 3 anos) e segunda infância (3 aos 6 anos) ainda de
acordo com os autores já citados.
Com o crescimento do uso das redes sociais pela população, onde há o
compartilhamento de sua vida íntima por meio de fotos, vídeos e mensagens e assim, acabam
por compartilhar a vida de seus filhos. Para Monaquezi (2021) em muitas ocasiões os pais
passam a ver os seus filhos como propriedades, confundindo autoridade de pais, como direito
de posse. Sem o consentimento dos filhos, que ainda não tem cognição para compreender o
nível de exposição, e que, todo este material compartilhado estará à disposição dos usuários por
toda a sua vida. A sociedade brasileira de pediatria (SBP, 2021) faz um alerta: “Pais que optam
por não compartilhar conteúdos de seus filhos na internet preservam a saúde mental futura dos
menores”. A publicação de fotos e vídeos nas redes online, podem até ser realizadas na
inocência, mas nunca se sabe o que os indivíduos que estão tendo acesso a este conteúdo irão
fazer. A malícia existe no mundo, então cabe aos responsáveis pelos pequenos resguardar e
assegurar a sua proteção.
A violência é um problema social de dimensão global. A internet como uma rede de
fácil acesso a todos, é utilizada como veículo de comunicação e informação aberta e pública.
Muitos profissionais da saúde aconselham que crianças e adolescentes não devem ter vida
pública nas redes sociais (SBP, 2021). Pelo simples fato de que não sabemos quem está a
visualizar o material compartilhado, e por uma falta de critérios de segurança e privacidade que
as redes sociais ainda sofrem, estes conteúdos podem estar sendo distorcidos e adulterados por
indivíduos mal-intencionados, que acabam fornecendo este material a grupos de pedófilos e de
pornografia por todo o globo (CRESCER, 2021).
Dessa forma, o presente estudo busca responder a seguinte questão de pesquisa: Como
o desenvolvimento infantil pode ser afetado com a exposição excessiva da imagem da criança
nas redes sociais?
Assim, o estudo tem como objetivo, através da revisão da literatura, identificar os
possíveis danos ao desenvolvimento infantil perante a exposição excessiva da imagem da
criança nas redes sociais.
A relevância dessa pesquisa está pautada na importância em reconhecer e alertar aos
pais, responsáveis e a sociedade em geral, que o compartilhamento da imagem de seus filhos
e/ou crianças de forma exacerbada nas mídias sociais, pode acarretar possíveis danos ao
desenvolvimento infantil. O que pode permitir melhor compreensão do atual contexto na área,
o uso das mídias sociais e os perigos no qual ficamos à mercê com tal exposição, bem como
proporcionar discussões acerca do desenvolvimento infantil, atrelado às redes sociais. Esta
pesquisa também visa complementar a literatura precedente, como os estudos realizados por
Martins (2019) que revelam como os pais compartilham suas experiências parentais e a vida de
seus filhos de forma mais íntima, a rotina da criança é exposta através de fotos, vídeos e textos,
nos quais constam informações acerca do ato de brincar e ir à escola, o que comem, o que
vestem, os lugares que frequentam, dentre outras, informações estas, que são colocadas na rede
de internet onde milhões podem ter acesso.
O presente estudo encontra-se estruturado em seções. Está primeira aborda a temática
explorada, de forma contextualizada, e define seus objetivos, relevância e contribuições: a
segunda discute os trabalhos científicos já realizados, utilizados como base teórica,
evidenciando os resultados obtidos a partir da base de dados coletados: a terceira demonstra a
metodologia aplicada: e por último, a quarta apresenta as considerações finais.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 REDES SOCIAIS
Vivemos em uma sociedade conectada. As redes sociais são uma realidade para as
diferentes camadas sociais, a facilidade em compartilhar informações, imagens, conteúdos e o
dia a dia é algo que se tornou rotina para boa parte das pessoas.
Todas as gerações estão conectadas a internet e sua grande maioria está presente nas
redes sociais. Atualmente já temos a geração denominada de Nativos Digitais, expressão criada
pelo educador Prensky (2001), que são os jovens que já nasceram em um ambiente digital e
estão cercados por aparelhos tecnológicos como celulares e tablets. Para Prensky essa geração
são “falantes nativos” da linguagem digital dos computadores, videogames e internet.
Costumamos ver como é comum as crianças com pouca idade já saberem usar dispositivos
eletrônicos de forma tão eficaz e resolutiva. Isso é o resultado de uma geração que nasceu em
uma era que o mundo já se encontrava totalmente digital.
Já para a geração que vivenciou a mudança para a era digital, o autor chama de
“imigrantes digitais”, que são as pessoas que precisaram se adaptar ao ambiente digital e
aprender como se usa as tecnologias. Geralmente é a geração de quando a internet e os
dispositivos digitais começaram a surgir tiveram que se adaptar para conseguir sobreviver a um
mundo digital.
Os pais atuais estão encaixados na ideia dos imigrantes digitais. Com o acesso às redes
sociais, compartilham o dia a dia e o que é muito comum de acontecer também é o registro dos
primeiros anos dos filhos através de perfis. Já era comum aos pais registrar o desenvolvimento
de seus filhos e organizar essas informações em álbuns de família, e mostrar para todas as visitas
a intimidade de seu filho com certo orgulho das conquistas e crescimento da criança, deste
modo, ainda que não tivesse a autorização da criança para tal exposição, mas se tratava de um
ambiente controlado. No ambiente digital, o alcance dessas imagens é bem mais amplo, em
que podemos observar alguns pais que criam perfis para recém-nascidos e passam a filmar a
rotina da criança. Tal prática chega a ser polemizada, pois a criança não tem a escolha de
resguardar a sua imagem e muitas vezes não é medido quais consequências essa ação de
compartilhamento pode trazer. Costumamos ver na mídia e principalmente na internet a
espetacularização que alguns pais fazem de seus filhos. Alguns passam a ser forçados a tomar
certas atitudes para que o vídeo ou foto saiam bons, e assim cometendo atitudes abusivas com
a criança.
Diante de tais atitudes cabe lembrar a sociedade que desde 1990, ano de criação do
Estatuto da criança e do adolescente (ECA), onde se é reconhecidos e resguardados por lei no
qual estabelece como dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao
adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à dignidade, o respeito, estar a salvo de
qualquer tipo de negligência, exploração, violência, crueldade e opressão. Onde cabe a seus
responsáveis a sua proteção, por se tratar de sujeitos que estão vivendo um intenso processo de
desenvolvimento físico, psicológico, moral e social (BRASIL, 1990)
Essa prática dos pais fazerem compartilhamento de imagens dos filhos nas redes sociais
ganhou o nome de “shareting” que é a junção das palavras “share” que significa “compartilhar”
e “pareting” que significa “parentalidade”. O termo foi criado por um jornalista do veículo
americano The Wall Street Journal em 2012 (ORESTEIN, 2017).
O termo surgiu com as redes sociais e coloca a ideia do compartilhamento que os pais
fazem com o desejo de exibir o que os filhos representam no ambiente familiar. As postagens
realizadas são diversas, do momento do nascimento, introdução alimentar, primeiros passos,
aniversários, viagens, relação com os animais de estimação, entre outros. Esse formato ajuda
os amigos e familiares que estão distantes a participarem através do meio digital do crescimento
da criança.
De acordo com reportagem publicada pela Revista Crescer, uma pesquisa realizada pela
AVG, empresa fabricante de softwares de segurança, diz que 81% dos bebês com menos de 2
anos já têm algum tipo de perfil na rede com imagens disponíveis.
O estudo foi feito com 2200 mães que vivem nos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra,
França, Alemanha, Itália, Espanha, Austrália, Nova Zelândia e Japão. Entre os dados
da pesquisa, destaca-se o alto índice de presença online dos menores de dois anos nos
Estados Unidos: 93%. Já na União Europeia, esse percentual cai para 73%. Outros
dados que também chamaram a atenção: 7% dos bebês e crianças pequenas têm um
endereço de e-mail criado pelos pais e 5% tem perfil em rede social (CRESCER, 2015,
n. p.).
O discernimento do conteúdo é totalmente controlado pelos pais, mas vale salientar que
o exercício das responsabilidades parentais não constitui um direito subjetivo dos pais, mas
antes um dever funcional a eles incumbido, através do qual os progenitores têm a obrigação de
garantir o desenvolvimento integral dos filhos menores. Porém, a criança não tem poder de
decisão em muitos casos sobre aparecer ou não, e algumas acabam se levando pelo mundo
adultizado e glamourizado que a influência digital proporciona.
O modo que a sociedade atual vive, está atrelada a uma quantidade enorme de
informação, marcado pela tecnologia cada vez mais avançada. É notável quando uma criança
tem a fase adulta introduzida precocemente, tem o mesmo acesso às informações que os adultos,
apresentam interesses pelos mesmos gostos e frequenta os mesmos círculos sociais. Já dizia
Postmam (1999), quando a criança é adultizada, não há mais distinção entre elas e os adultos
na orientação social, na linguagem e nos interesses. E os meios de comunicação com suas
propagandas encantadoras despertam um grande interesse do público infantil em relação ao
consumismo (KALAMAR; CASTILHOS, 2020). Esse marketing voltado para as crianças, faz
com que elas se imaginem naquele mundo de fantasia a que foi apresentada, e como não tem
maturidade para distinguir que o que está sendo vinculado, não é real, se instaura a falsa
necessidade por possuir tais produtos, ocorrendo a hipervalorização do consumismo.
As crianças são estimuladas a comportamentos que não condizem com sua idade e que
se ocupam de uma rotina de responsabilidades antecipadas e que desconsidera marcos
importantes para o seu crescimento e desenvolvimento, como o brincar. Os pequenos não têm
tempo para fantasiar e experimentar o mundo e perdem a noção do que é ser criança, é preciso
satisfazer também a sede de brincar:
A brincadeira é um elemento indispensável para uma infância feliz e um importante
instrumento de socialização. Entre os benefícios das atividades lúdicas, especialmente
durante a primeira infância, estão o desenvolvimento da autoestima, o
estabelecimento de vínculos com os pais e o aumento da capacidade de sentir empatia
pelos outros. Pelo brincar, as crianças também aprendem a lidar com problemas,
resistir à pressão de situações adversas e a viver em sociedade. (AGÊNCIA SENADO,
2016, n.p.).
3 MÉTODO
O estudo foi desenvolvido da análise e interpretação de dados obtidos em pesquisa do
tipo bibliográfica, o qual consiste no exame da bibliografia, para o levantamento e análise do
que já foi produzido sobre o assunto que escolhemos como tema para esta pesquisa científica.
Desta forma a base desta pesquisa foi realizada em livros, artigos eletrônicos, artigos científicos
especializados. Inicialmente foi realizada uma leitura exploratória, em busca de informações
que fossem pertinentes ao tema, a fim de nos assessorar na problemática proposta, apresentada
a partir do objetivo deste estudo. De acordo com Marconi e Lakatos (2003, p. 155): “A pesquisa,
portanto, é um procedimento formal, com método de pensamento reflexivo, que requer um
tratamento científico e se constitui no caminho para conhecer a realidade ou para descobrir
verdades parciais”. Em uma busca mais abrangente, foram selecionados artigos, revista
eletrônicas e livros. Logo após, foi realizada uma leitura mais seletiva, no qual foram
selecionadas as informações mais pertinentes.
O levantamento bibliográfico estruturou-se em publicações encontradas nas bases de
dados Scielo, Google Acadêmico e Google. Com palavras-chave como: “desenvolvimento
infantil”, “redes sociais, “narcisismo parental”, “adultização infantil” “exposição infantil”,
“ambiente digital’ e “abuso infantil”.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
6 REFERÊNCIAS
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Erotização infantil: o que é perigo real e o que é mito?. Portal Lunetas, 2018.
Disponível em: <https://lunetas.com.br/erotizacao-infantil/>. Acesso em: 01 de maio de 2022.
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INTERNACIONAL: EDUCAÇÃO E CONTEMPORANEIDADE. 9., 2015, Aracaju. Anais
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