Você está na página 1de 42

Apresentação

Equipes Especializadas
no Atendimento à Crianças e Adolescentes Vítimas e/ou Testemunhas de
Violência

Lúcia Ferraz Correa

Coordenadoria Regional de Saúde - Sul


Área Técnica de Atenção Integral à Saúde da Pessoa em Situação de Violência
Resgatando
um pouco a
história
Formação do grupo condutor com 28 profissionais das
18 Áreas Técnicas da SMS 2014 à Nov/2015

Metas Estabelecidas no Plano Municipal de Saúde de 2014 à 2017 -


Construção de uma Linha de Cuidados; Publicação da portaria de
implantação dos NPV; e a pactuação de implantação da LC através de
Educação Permanente
Mudou o nome para Área Técnica de Atenção Integral
à Saúde da Pessoa em Situação de Violência em 2014

Publicação do Documento Norteador Atenção Integral


à Saúde da Pessoa em Situação de Violência em 2012

Área Técnica de Cultura de Paz Saúde


e Cidadania
Proposta de um projeto piloto de atendimento à
infância na atenção especializada

Capacitação de 160 horas nos fóruns mensais de


NPV nas 05 STS durante os anos de 2016 à 2017

Lançamento da Linha de Cuidados da Área Técnica e Publicação


da Portaria de Implantação dos NPV em Novembro de 2015
Consulta Pública

Discussão nos territórios através dos


interlocutores

Formação Compartilhada com 60 Profissionais que


participaram da elaboração da LC
Núcleo de Prevenção à
Violência
A Linha tem como principal estratégia a consolidação e potencialização dos
Núcleos de Prevenção de Violência (NPV) que opera na Descentralização do
cuidado, aumentando a proximidade da saúde com o território e ampliando o
acesso das pessoas em situação de violência

N P V

Equipe de Referência em Violência do Serviço de Saúde

Organização do Articulação das Fortalecer o sistema de


atendimento à ações de promoção e vigilância em saúde por meio
pessoas em situação prevenção da realização das notificações
de violência dos casos .
Núcleo de Prevenção à
O atendimento às Violência
situações de violência
deve ser feito por qualquer
profissional do serviço de Temos um Núcleo de Prevenção à Violência implantado em todos os Serviços
saúde, não de Saúde da CRS-SUL. Composto por no mínimo 4 profissionais, inclusive o
necessariamente pelo NPV Gerente da unidade, essa equipe multidisciplinar irá tensionar a discussão
sobre violência e o atendimento à essa população no serviço de saúde e no
território.

N P V
Esse núcleo tem um
O NPV funciona como um protagonismo no território,
núcleo de articulação do uma vez que organiza
cuidado aos casos de ações de enfrentamento e
violência atendidos no prevenção à violência
território. tanto na unidade de saúde
quanto nos espaços da
comunidade.

RESPONSÁVEL POR ARTICULAR O CUIDADO


CRONOLOGIA DA
IMPLANTAÇÃO DAS EEV

DATA EVENTO

2016 - 2017 Capacitação da Linha de Cuidados da Área Técnica

2016 - 2017 Pensou-se um Projeto Piloto de Atendimento à infância e adolescência

2017 Publicação da Lei 13.431/17 que justificou a formulação de uma política

pública propondo um atendimento especializada à infância

2018 Foi previsto como meta no Plano Municipal de Saúde de 2018 - 2021 a

implantação nas 27 STS um serviço de referência para atendimento

especializado em violência, com foco em violência sexual, segundo a Lei

13.431/17
CRONOLOGIA DA
IMPLANTAÇÃO DAS EEV

DATA EVENTO

Dez/2018 Publicado o Decreto nº 9.603 de 10/12/2018 que regulamenta a Lei 13.431/17.

Em seu artigo 10º determina que a atenção à saúde das crianças e dos

adolescentes em situação de violência será realizada por equipe

multiprofissional do SUS nos diversos níveis de atenção e a escuta especializada

Dez/2018 Implantação da 1º EEV na STS M'Boi Mirim em parceria com a O.S. Monte Azul

Jul/2019 Implantação da 2º EEV na STS Capela do Socorro sob administração das Irmãs

Hospitaleiras
CRONOLOGIA DA
IMPLANTAÇÃO DAS EEV

DATA EVENTO

Out/2019 Implantação da 3º EEV na STS Campo Limpo sob administração da O.S. CEJAM

Dez/2019 Implantação da 4º EEV na STS SACA sob administração da O.S. Santa Catarina.

Hoje a gestão é realizada pela O.S. INTS. A equipe deste território foi

apelidada de "Espaço Cuidar" e assim é conhecida pela rede

Dez/2019 Implantação da 5º EEV na STS Parelheiros sob administração das Irmãs

Hospitaleiras
CRONOLOGIA DA
IMPLANTAÇÃO DAS EEV

DATA EVENTO

2019 - 2022 Capacitação das EEV através do curso "Violência Sexual contra Crianças e

Adolescêntes: reflexões teóricas e possibilidades de intervenção", ministrado

pelo SEDES Sapientiae

2021 - 2022 Supervisão Clínico - Institucional para cada uma das 5 Equipes Especializadas

Abr/2021 Iniciou-se a discussão para a ampliação do número de componentes por EEV

implantada

2021 Foi construído um Dossiê sobre essa política pública pela CRS-SUL
CRONOLOGIA DA
IMPLANTAÇÃO DAS EEV

DATA EVENTO

2021 - 2022 A SMS e CRS-SUL autorizaram a contratação de mais profissionais para as EEV

dos territórios da Sul

A SMS buscou sensibilizar as outras CRS para a implantação das EEV em suas
2021 - 2022
regiões

2022 Começa a se discutir a necessidade da implantação de uma equipe

especializada para o atendimento de mulheres em situação de violência e

outra equipe especializada para o atendimento de idosos em situação de

violência com base nas leis 10.741/03 e 17.560/21 (atendimento especializado)


CRONOLOGIA DA
IMPLANTAÇÃO DAS EEV

DATA EVENTO

2020 - 2022 Lúcia Ferraz Correa integrou o Comitê Global de Enfrentamento à Violência

contra Criança e Adolescente e Erradicação do Trabalho Infantil, organizado

pela Secretaria de Governo com os demais atores da rede protetiva e passou-

se a ser discutido o papel de cada política pública e da própria EEV no

atendimento e proteção das crianças e adolescentes vítimas e/ou

testemunhas de violência

2022 Saiu no Plano Municipal de Saúde de 2022 à 2025 a implantação das EEV em

todas as STS do município de São Paulo


O que fica desse
processo?
A construção dessa política pública foi fruto de um movimento
coletivo. O empenho dos profissionais de saúde, a iniciativa das O.S.
e o apoio dos atores da rede protetiva (em especial o Ministério
Público e Defensoria Pública) que nos auxiliaram a embasar esse
projeto e torná-lo real.
O QUE É A
EEV?
É uma equipe da Atenção Especializada composta por, no mínimo, 06

profissionais técnicos da área da Saúde Mental: Psicólogo, Assistente

Social e Terapeuta Ocupacional. Cada Supervisão Técnica de Saúde da

CRS-SUL possui uma EEV instalada para o atendimento e o matriciamento

de casos de crianças e adolescentes vítimas e/ou testemunhas de

violência.
Mapa das Equipes
Especializadas
As EEV estão alocadas dentro de
alguns serviços de saúde espalhados
pelos territórios. Atualmente, temos
uma EEV de referência para cada
STS da CRS-SUL.
ESPECIFICIDADES

Público Alvo
Crianças e Adolescentes de de 0 à 17 anos 11 meses e 29 dias
cadastrados na Unidade de Saúde de referência, que apresentam
intenso sofrimento psíquico e maior vulnerabilidade social
devido a(s) violência(s) sofrida(s).

O ENCAMINHAMENTO PARA AS
EQUIPES ESPECIALIZADAS É Atendimentos Potencialização dos NPV
SEMPRE, OBRIGATORIAMENTE,
Os atendimentos podem As Equipes Especializadas colaboram de
REALIZADO ATRAVÉS DO NPV forma complementar, apoiando e
ser realizados de forma
DA UBS DE REFERÊNCIA. individual, qualificando o manejo dos casos
compartilhada, grupo acompanhados pelos NPV pelo apoio
ou familiar pela equipe matricial e realizando o atendimentos
multiprofissional. daqueles casos mais complexos e que
demandam uma atenção especializada.
FLUXOGRAMA DE
INSERÇÃO DO CASO
NA EEV
4 5
SE A EEV IDENTIFICAR QUE O
CASO NÃO ATENDE AOS MANTÉM
CRITÉRIOS PARA ACOMPANHAMENTO NA
ATENDIMENTO OU HOUVER UBS COM APOIO DA EEV
DÚVIDA QUANTO À QUANDO NECESSÁRIO.
CONDUÇÃO DO CASO

1 2 3

CRIANÇA/ADOLES NPV AVALIA O CASO E A EEV AVALIA O


CENTE VÍTIMA OU IDENTIFICA INTENSO CASO E REALIZA 4 5
TESTEMUNHA DE SOFRIMENTO. APOIO MATRICIAL
EEV ASSUME
VIOLÊNCIA NA SOLICITA APOIO DA SE MANTER OS
ATENDIMENTO DO CASO
UBS DE EEV E EQUIPE NASF CRITÉRIOS, O CASO
ATÉ A POSSIBILIDADE DE
REFERÊNCIA ATRAVÉS DO ENVIO É ACOMPANHADO
TRANSFERÊNCIA DE
DO SINAN E DO PTS PELA EEV COM
CUIDADO PARA RETORNO
REVISÃO DE PTS
DO ATENDIMENTO À UBS
Apenas em 2020, foram realizados 19.239 atendimentos
1. de casos de violência na região Sul de SP, sendo 5.788
de crianças e adolescentes.
Justificativa
2. Entre 2015 e 2020 houve 47.638 notificações de
violência contra crianças e adolescêntes

Por quê ter uma 3.


Em 2020 houve 159 mil registros de violência pelo
Disque 100, onde 86,8 mil são por violação de direitos

equipe de crianças ou adolescentes

A lei 13.431/17 estabelece medidas de assistência e

especializada? 4. proteção à criança e ao adolescente em situação de


violência, inclusive com atendimento especializado.

5. A complexidade desta demanda sinaliza a necessidade


de um serviço especializado, com particularidades
específicas, afinal a violência gera impactos
preocupantes para indivíduo e sociedade,
Objetivos
G E R A I S

Desenvolver ações de promoção de reestruturação emocional

Desenvolver ações de reintegração social

Suscitar fortalecimento de vínculos familiares

Oferecer atendimentos psicossociais e terapêuticos


Estimular a autonomia e o empoderamento dos atendidos

Prestar apoio à atenção primária na condução de casos

Ser referência assistencial aos casos mais complexos e de difícil


manejo.
Objetivos
E S P E C Í F I C O S

Realizar Psicoterapia e articular junto à rede protetiva atendimento integral ao usuário

Avaliar o risco continuamente e favorecer a interrupção do ciclo de violência

Oferecer atendimento psicossocial e terapêutico individual ou em grupo

Promover o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários

Promover espaços de discussão, reflexão e aprimoramento através do matriciamento

Contribuir para o fortalecimento de ações coletivas de enfrentamento à violência

Garantir a qualificação continuada dos profissionais envolvidos no atendimento


Percurso
no
D fios

Com a implantação das Equipes


Especializadas de Violência nos territórios,
alguns desafios foram surgindo ao longo
a

desse percurso. Dentre eles, destacamos os


s

desafios operacionais e de infraestrutura,


e

que aparecem como dificultadores do


processo de trabalho em todas as regiões.
para além do aten
tões dim
es ent
Qu o

Infraestrutura Recursos Materiais e Financeiros


Em relação à infraestrutura não existia a A falta de recursos para a aquisição de materiais
possibilidade de recursos novos para a locação lúdicos, de papelaria e de mobiliário para o
de espaços físicos adequados às necessidades andamento das atividades também tem se tornado
dessas equipes. Deste modo, utilizou-se então um desafio frente ao escopo de atendimento
espaços disponíveis (por vezes até idealizado. Em alguns territórios foi identificada a
compartilhado com outras equipes) em serviços necessidade de recurso para alimentação e passe
de saúde para a instalação da EEV social devido a situação de extrema vulnerabilidade
das famílias atendidas.
uma equipe sem r
truir ecu
ons rso
C s

Recursos Humanos Para além do trabalho técnico


Conforme dito anteriormente, a proposta inicial era de Com o aumento expressivo dos casos de violência,
uma equipe mínima com 06 profissionais técnicos, mas evidenciados pela pandemia do Coronavírus, a
nem todos os territórios conseguiram contratar esse demanda para a equipe é crescente e a alta
número. A divisão de carga horária entre os profissionais demanda de trabalhos administrativos (ligações
exclusivos e os profissionais que compunham outra rede telefônicas, produção de planilhas, compilação de
de atendimento (como a saúde mental e a APD, por dados, impressão de documentos, organização de
exemplo) também se mostraram como desafios materiais, evolução de prontuário), interferem na
importantes a serem considerados. agenda de atividades e compromissos técnicos,
apontando para a necessidade de um profissional
administrativo para compor a equipe.
tamento da Produ
pon ção
A

Preocupados com a produção das Equipes Especializadas, alguns


impasses foram aparecendo ao longo do tempo. As equipes não possuem
espaços físicos próprios, estando alocadas nos mais variados serviços de
saúde. Desse modo, sua produção tem sido registrada no SIGA junto à
produção do serviço de saúde ao qual utilizam o espaço físico, não sendo
possível diferenciar quais são os dados da unidade ou os dados da equipe.
Cabe ressaltar que a necessidade do apontamento da produção é
fundamental para a consolidação dessa equipe enquanto uma política
pública de atenção especializada às crianças e adolescentes vítimas
e/ou testemunhas de violência.
Definição dos Papéis
Um dos desafios mais recorrentes durante o processo de trabalho
das Equipes Especializadas está se dando na apresentação dessa
proposta para as outras políticas que compõem a rede protetiva.
A definição dos diferentes papéis desses dispositivos, bem como
suas metodologias, objetivos e práticas tem sido um processo
extremamente importante para evitar a revitimização e oferecer
um cuidado integral, compartilhado e potencializado às crianças
e adolescentes vítimas e/ou testemunhas de violência.
O que é a Escuta Especializada
A Escuta Especializada é um procedimento realizado pelas(os) profissionais
que atuam na rede de proteção do município, com o objetivo de acolher a
vítima ou testemunha de violência, permitindo o relato livre para que a
proteção e o cuidado à criança ou adolescente sejam devidamente
prestados. Caracteriza-se por ser uma relação de cuidado, acolhedora e
não invasiva, para a qual se requer a disposição de escutar, respeitando-se
Escuta o tempo de elaboração da situação traumática, as peculiaridades do
momento do desenvolvimento e, inclusive o silêncio, sobretudo visando à
Especializada não revitimização e/ou violência institucional (CRP-PR)

A escuta especializada se distingue da natureza do Depoimento Especial,


não visando a produção de provas antecipadas e/ou responsabilização,
mas sim a proteção necessária à criança ou adolescente (CRP-PR)
A Escuta Especializada enquanto Saúde
Foi pactuado que o espaço mais adequado para a realização dessa
escuta especializada, enquanto Saúde, seria na Equipe Especializada,
por se constituir num espaço privilegiado de atendimento longitudinal
dos casos de violência contra criança e adolescente. Cabe ressaltar que
o relato de uma violação de direito (revelação espontânea) é diferente
do procedimento da escuta especializada. A revelação espontânea
Escuta poderá ocorrer em qualquer local, na família, entre amigos, na escola,
durante um atendimento de saúde, geralmente no ambiente onde a
Especializada criança ou o adolescente se sinta segura(o) para relatar a situação de
violação (CRP-PR)

Estamos nesse momento discutindo no município com a participação


das políticas públicas que compõem a rede protetiva, o papel de cada
um desses atores no que se refere à escuta especializada. Defendemos
enquanto saúde que essa escuta deverá acontecer num espaço
privilegiado de cuidado, evitando assim a revitimização.
Uma Especificidade dessa Equipe
Uma das grandes conquistas dessa equipe para a saúde se dá na
possibilidade de se realizar psicoterapia à curto/médio prazo,
devido o escopo de trabalho dessa política. Isso é uma das
grandes diferenças dessa equipe para a equipe do SPVV ou NPJ,
por exemplo.

Trabalho contínuo de reavaliação


Espaço de Cuidado Mesmo agora, quase 04 anos após a implantação da 01º EEV, a
metodologia de trabalho dessa política, bem como o seu papel
frente aos territórios e rede intersetorial, está em constante
reavaliação. Entendemos, através dessa experiência, que é
necessário a ampliação do número de psicólogos dentro das
equipes e que um documento norteador desse trabalho precisa
ser pactuado e concretizado.
Mas e aí? Quais são os Impactos dessa política?

Da qualificação continuada dos profissionais do NPV envolvidos no atendimento


destinado às crianças e adolescentes vítimas de violência.

Do fortalecimento de ações coletivas de enfrentamento à violência, ao abuso e à


exploração sexual de crianças e adolescentes.

Foi possível observar, a partir da implantação das Equipes Especializadas de Violência, que houve uma ampliação da
capacidade do cuidado e resolubilidade dos casos de violência contra crianças e adolescentes nos territórios. Também
observamos que o atendimento especializado à pessoa com intenso sofrimento psíquico devido às situações de violência
vivenciadas tem se tornado efetivo no fortalecimento desse usuário, uma vez que passou a ser possível nos casos
indicados.
PERÍODO DE MAIO DE 2019 À JULHO DE
2021 DA EEV M'BOI MIRIM

Produtividade

2.497 318
Atendimentos Atendimentos
Individuais dos em grupos de
2.994 Responsáveis criança e 54
adolescente
Atendimentos Atendimentos
Individuais de em grupos com
Crianças e responsáveis
Adolescentes
PERÍODO DE MAIO DE 2019 À JULHO DE
2021 DA EEV M'BOI MIRIM

Produtividade

2.198 184
Ausencia em Atendimento ao
atendimentos autor da
588 agendados agressao 263
Teleatendimento Relatorios
PERÍODO DE MAIO DE 2019 À JULHO DE
2021 DA EEV M'BOI MIRIM

Produtividade

288 98
Reunião Reunião de
Intersetorial equipe
316 89
Reunião c/ Número total
outras equipes 305 de
de saúde Nº de casos matriciamentos
discutidos em
matriciamentos
PERÍODO DE MAIO DE 2019 À JULHO DE
2021 DA EEV M'BOI MIRIM

Produtividade

6.729
Total de
Atendimentos no
periodo
informado
Diagnóstico dos tipos de violência mais
recorrentes nos casos atendidos pela Equipe

Sexual Fisica
38% dos casos 12% dos casos

Psicologica Testemunha
29% dos casos 8% dos casos
Considerações Finais
Ressaltamos que as Equipes Especializadas de Violência tiveram um

papel fundamental nos territórios para o aprimoramento no cuidado

dessa população tão vulnerável, onde se há a compreensão de que a

intervenção ainda na infância e adolescência é um caminho efetivo

para a construção de adultos que possam ressignificar suas vidas e

trabalhar para o rompimento dos ciclos da violência tão naturalizada

no nosso cotidiano.
Agradecimento
Esse projeto começou como um sonho. Um sonho de construção de um espaço de cuidado mais

qualificado e que atendesse às reais necessidades das crianças e adolescentes em situação de

violência do território da região Sul da cidade de São Paulo. Sonhamos todos juntos, mas para que

isso se tornasse realidade, foi necessário o apoio de muitos.

Queremos aqui, em nome dos Interlocutores de Violência e Vigilância dos territórios e também em

nome dos interlocutores dos Parceiros/O.S. deixar um agradecimento aos nossos gestores,

parceiros da rede e amigos que contribuíram para que esse sonho se tornasse realidade.
Referências
BRASIL. Presidência da República. LEI Nº 13.431, DE 4 DE ABRIL DE 2017. Estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência e altera a Lei nº

8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente). Brasília, 4 de abril de 2017; 196º da Independência e 129º da República. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13431.htm>. Acessado em: 03/06/2021.

BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Linha de Cuidado para a Atenção Integral à Saúde de Crianças, Adolescentes e suas Famílias em Situação de Violências. Departamento

de Ações Programáticas e Estratégicas, Brasília, DF, 2010. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf>. Acessado em:

23/06/2021.

BRASIL. Presidência da República. DECRETO Nº 9.603, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018. Regulamenta a Lei nº 13.431, de 4 de abril de 2017, que estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do

adolescente vítima ou testemunha de violência. Brasília, 10 de dezembro de 2018; 197º da Independência e 130º da República. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-

2018/2018/decreto/D9603.htm#:~:text=DECRETO%20N%C2%BA%209.603%2C%20DE%2010,v%C3%ADtima%20ou%20testemunha%20de%20viol%C3%AAncia.>. Acessado em: 03/06/2021.

SÃO PAULO (Cidade). Secretaria Municipal de Saúde. Plano Municipal de Saúde de São Paulo 2018 - 2021. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, 2018. Disponível em:

<https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/plano_municipal_de_saude_2018_2021.pdf)>. Acessado em: 03/06/2021.

SÃO PAULO (Cidade). Secretaria Municipal de Saúde. Plano Municipal de Saúde de São Paulo 2014 - 2017. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, 2014. Disponível em:

<https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/Plano_Municipal_de_Saude_Anexo.pdf>. Acessado em: 03/06/2021.


Referências
SÃO PAULO (Cidade). Secretaria Municipal de Saúde. PORTARIA SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE - SMS Nº 1.300 DE 14 DE JULHO DE 2015. Institui os Núcleos de Prevenção da Violência (NPV) nos estabelecimentos

de Saúde do Município de São Paulo. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, 2015. Disponível em: <http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/portaria-secretaria-municipal-da-saude-1300-de-15-de-

julho-de-2015>. Acessado em: 03/06/2021.

SÃO PAULO (Cidade). Secretaria Municipal de Saúde. Linha de Cuidados para Atenção Integral à Saúde da Pessoa em Situação de Violência. Coordenação da Atenção Básica, Secretaria Municipal da Saúde,

Prefeitura de São Paulo, 2015. Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/linha_de_cuidados_atencao_basica_24_5_2019.pdf>. Acessado em: 03/06/2021.

SÃO PAULO (Cidade). Secretaria Municipal de Saúde. Documento Norteador para Atenção Integral às Pessoas em Situação de Violência do Município de São Paulo. Coordenação da Atenção Básica, Secretaria

Municipal da Saúde, Prefeitura de São Paulo, 2012. Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/culturapaz/DocumentoNorteador_2012.pdf>. Acessado em:

03/06/2021.

SÃO PAULO (Cidade). Secretaria Municipal de Saúde. Recomendação Atenção Integral às Pessoas em Situação de Violência do Município de São Paulo. Coordenação da Atenção Básica, Secretaria Municipal da

Saúde, Prefeitura de São Paulo, 2020. Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/SAUDE_PESSOA_VIOLENCIA_RECOMENDACAO.pdf>. Acessado em: 03/06/2021.

SÃO PAULO (Cidade). Coordenadoria Regional de Saúde - Sul. Área Técnica de Atenção Integral à Saúde da Pessoa em Situação de Violência. Dossiê Equipes Especializadas de Violência contra a Criança e

Adolescente. São Paulo, SP: Coordenadoria Regional de Saúde - Sul, 2021. Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/1oGUOyzm64TeVtZhtWfnSqMHGYE3y5BuJ/view?usp=sharing>

SÃO PAULO (Cidade). Coordenadoria Regional de Saúde - Sul. Área Técnica de Atenção Integral à Saúde da Pessoa em Situação de Violência. Guia Rápido: Atenção Integral à Saúde da Pessoa em Situação de

Violência. São Paulo, SP: Coordenadoria Regional de Saúde - Sul, 2021. Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/1Rfa7urhdh5So3MU0kZ6e3tCQo4zp9zHg/view?usp=sharing>

https://crppr.org.br/guia-de-orientacao-psicologia-e-justica-escuta-especializada-e-depoimento-especial/
Equipes Especializadas de Violência
contra a Criança e Adolescente

Coordenadoria Regional de Saúde - Sul


Área Técnica de Atenção Integral à
Saúde da Pessoa em Situação de
Violência

Você também pode gostar