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Sífilis:

Vigilância Epidemiológica

UNIDADE 3 INTERAÇÃO ENTRE AS


ÁREAS DE VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA E A
ATENÇÃO À SAÚDE

Ana Katarine de Oliveira Caldeira


Micheline Veras de Moura
Maria Suêly Lopes Correia Pereira
Tamara Peçanha Sharapin Alves
Nesta Unidade, iremos discutir como o trabalho colaborativo entre
a VE e a APS é fundamental para a identificação dos elementos que
determinam o processo saúde-doença, assim como para promo-
ver o efetivo controle e prevenção da sífilis. As ações de Vigilância
Epidemiológica podem ser implementadas e realizadas em seu terri-
tório, com o intuito de ajudar a reduzir os números de caso de sífilis
adquirida e sífilis em gestante, e eliminar a sífilis congênita.
Aula 1: Qualificando a relação entre as áreas de
vigilância epidemiológica e a atenção a saúde

Caro(a) cursista, já percorremos um longo caminho! Vimos como está constituído o Sistema
Nacional de Vigilância Epidemiológica, conhecemos a portaria de Notificação Compulsória,
aprendemos como podemos notificar casos de sífilis, utilizar os principais sistemas de infor-
mação como fonte de busca ativa, e como o boletim epidemiológico pode servir de fonte de
informação. Também vimos que a integração entre a VE e a APS é fundamental para a iden-
tificação dos elementos que determinam o processo saúde-doença, assim como o efetivo
controle e a prevenção da sífilis.

Quando isso não ocorre, o princípio da integralidade da atenção no nível local não é estabe-
lecido com plenitude. A integração dessas duas áreas de atuação é um dos maiores desafios
do SUS no Brasil, principalmente no âmbito da atenção primária. Ressaltamos que várias
estratégias e normativas foram criadas no intuito de promover essa integração, assim como
esforços institucionais foram estabelecidos a fim de viabilizar recursos financeiros e estru-
turação técnico-administrativa.

Então, cursista, se todos esses esforços foram envidados no


sentido de integrar a VE e a APS, por que ainda hoje temos um
processo de trabalho tão fragmentado envolvendo essas duas
áreas tão importantes para o SUS? Você já parou para pensar
a respeito desse fato? Como é essa relação em seu território?

Quanto às IST, em especial, a sífilis, entendemos que o princípio de integralidade pressupõe,


além da organização de uma rede de atenção à saúde entre os serviços que compõem o
SUS, a articulação do setor saúde com outras políticas públicas para assegurar uma atuação
intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e na qualidade de
vida dos indivíduos, principalmente aqueles em situação de vulnerabilidade.

No que concerne à esfera local, é importante evidenciar que a Estratégia Saúde da Família
(ESF) visa à coordenação do cuidado, conforme os preceitos do SUS e os atributos da APS,
e é tida, pelo Ministério da Saúde e pelos gestores estaduais e municipais, como estratégia
de expansão e qualificação da atenção à saúde. Por meio da ESF, é possível reorientar o
processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os atributos da APS, ampliando a
resolubilidade (qualidade, eficácia, eficiência e segurança das ações), e impactando na situ-
ação de saúde das pessoas, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade.

Após todo esse percurso, você saberia dizer quais práticas articuladas entre a VE e outras
áreas estratégicas do SUS, como a APS e as Redes de Atenção, podem ser utilizadas para
superar a fragmentação nas atividades realizadas de forma a constituir uma resposta inte-
grada e colaborativa à epidemia de sífilis? Lembre-se de que precisamos garantir e forta-
lecer as ações de saúde sexual e saúde reprodutiva, especialmente no âmbito da atenção
primária, respeitando a autonomia e o direito de exercer a sexualidade e a reprodução livre
de discriminação, imposição e violência.

As ações e práticas articuladas da VE e APS e seu impacto


na saúde individual e coletiva
Veja, cursista, que diante do que já discutimos sobre a necessidade de integração da VE e
APS, podemos chegar a um consenso de que as ações de vigilância em saúde são transver-
sais a todas as atividades desenvolvidas na rede de atenção à saúde, que vão desde um
olhar mais acurado sobre o território até a organização de linhas de cuidado, considerando
o processo saúde-doença no atendimento individual e coletivo, nas visitas domiciliares, nos
grupos e procedimentos realizados pelas equipes de APS e demais níveis de Atenção.

A organização das ações integradas de trabalho é responsabilidade partilhada das equipes


de APS e VE, da atenção e da gestão, sendo imprescindível priorizar essa pauta nos espaços
de diálogo entre essas equipes no cotidiano de trabalho, buscando construir os caminhos
para se chegar a essa integração em cada realidade.

Mas como o profissional de saúde da APS pode contribuir


para a qualificação da Atenção à saúde com foco na sífilis?
A qualificação da Atenção à saúde está intrinsecamente ligada à capacidade de reconheci-
mento, compreensão e domínio, pelos profissionais de saúde, das ocorrências de doenças e
agravos, assim como dos determinantes e condicionantes da saúde para o estabelecimento
das intervenções necessárias.

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Interação entre as áreas da vigilância epidemiológica e atenção à saúde
Para que isso ocorra, os profissionais de saúde da APS precisam desenvolver o raciocí-
nio epidemiológico e a compreensão dos problemas de saúde prioritários da popula-
ção no território. Diante de uma epidemia como a de sífilis, os profissionais que trabalham
na atenção à saúde precisam conhecer o seu território e identificar quais determinantes e
condicionantes estão diretamente ou indiretamente relacionados com o processo de inci-
dência e prevalência de sífilis em sua área de abrangência.

De acordo com a Lei Orgânica da Saúde, os fatores determinantes e condicionantes de


saúde são: alimentação, moradia, saneamento básico, meio ambiente, trabalho, renda, edu-
cação, transporte, lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais para a saúde. Observe
atentamente na figura 2 a seguir quão diversos e importantes podem ser esses fatores para
a constituição de um território, para a sua capacidade de resiliência e para o enfrentamento.

Figura 2 - Fatores determinantes e condicionantes de saúde


Fonte: AVASUS (2017)

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Interação entre as áreas da vigilância epidemiológica e atenção à saúde
Vivemos hoje uma situação que exige estratégias de saúde pública no nível local que venham
a dar conta de uma infecção como a sífilis, que tem como característica mimetizar outras
doenças e agravos, e que mesmo sendo curável, com tratamento disponível e efetivo, e com
a ampliação da utilização de testes rápidos, ainda continua apresentando curvas extrema-
mente altas de crescimento. Essa ação local passa por uma mudança na forma como os
profissionais atuam na APS exercem as suas atividades.

Não há mais como dissociar a análise clínica da epidemiológica.


Faz-se necessário que cada intervenção utilize a lógica do risco, com a
possibilidade de utilizar a epidemiologia como um instrumento para
a identificação de vulnerabilidades no território, e assim adotar as
ações a ser instituídas para a prevenção e o controle da sífilis.

No tocante às IST, em que a sífilis está inserida, a equipe da APS deve estar atenta para iden-
tificar e priorizar o atendimento a todos os usuários de seu território de abrangência, bus-
cando identificar possíveis coinfecções, a fim de evitar o adoecimento e a disseminação da
sífilis no território. É importante destacar a necessidade do rastreamento, da escuta qualifi-
cada, da investigação dos contatos de pessoas com sífilis, como também de monitoramento
dos casos, de maneira a identificar aqueles usuários faltosos e, assim, garantir a eficácia e a
efetividade do tratamento.

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Interação entre as áreas da vigilância epidemiológica e atenção à saúde
Aula 2: Fortalecendo o processo de trabalho
na atenção básica à luz dos pressupostos da
vigilância epidemiológica

Diariamente, os gestores e profissionais da VE e da APS enfrentam várias situações e dificul-


dades relacionadas aos problemas de saúde no território. Esses problemas, como já vimos,
podem ser resolvidos em conjunto por essas áreas a partir da discussão e da proposição de
diversos arranjos organizativos, da utilização de tecnologias e instrumentos para apoiar o
cuidado, do aprimoramento de ofertas direcionadas a atender as necessidades específicas
de cada usuário, assim como do estabelecimento de canais que permitam a realização de
busca ativa, quando necessário. Diante de tudo isso, vamos rever a nossa situação-proble-
ma? Como será que estão as coisas em Novo Mundo? Com certeza, você deve lembrar que
a Ana Sofia reuniu sua equipe na USF Novo Mundo e, após relatar o panorama apresentado
pela coordenação da VE de Alto da Felicidade, solicitou a contribuição de todos para realizar
um diagnóstico situacional e o planejamento de ações.

Nessa ocasião, várias ideias surgiram, e a equipe iniciou o trabalho de diagnóstico situacional
no mesmo dia! Após duas semanas, a equipe se reuniu novamente e apresentou algumas
prerrogativas importantes para uma resposta rápida à sífilis no seu território, observando
as especificidades logísticas, territoriais e epidemiológicas.

Durante a reunião, a equipe descreveu como foi realizado o diagnóstico do território, a clas-
sificação de riscos, as vulnerabilidades e prioridades, e quais seriam as propostas do plano
de enfrentamento. Vamos ver os principais pontos dessa reunião? Confira no infográfico
interativo “SIGA O LUES: REUNIÃO: PLANO DE ENFRENTAMENTO- USF NOVO MUNDO”.

Confira o infográfico 3 na plataforma -


Siga o LUES: reunião de enfrentamento

Então, cursista, você observou como o processo de trabalho da equipe da USF Novo Mundo
foi bem estruturado, de maneira a atender as demandas solicitadas para o enfrentamento
da epidemia de sífilis no território? Na sua realidade, seja em qualquer nível de atenção, já
existe alguma iniciativa direcionada ao combate à sífilis? Você já teve acesso ao Protoco-
lo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para Atenção Integral às Pessoas com Infecções
Sexualmente Transmissíveis (IST)? Sua equipe tem um plano estruturado de educação per-
manente? Você tem acesso a material educativo de qualidade?
Na Plataforma AVASUS, existe uma trilha formativa com foco
na sífilis. Acesse esse link e veja a quantidade de material edu-
cativo que você poderá utilizar para se capacitar, assim como
compartilhar esse conhecimento adquirido para a sua equipe
e os usuários de sua unidade!

https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/sifilis.php

Estratégias para prevenção e controle da sífilis no território

As áreas da Vigilância Epidemiológica e da Atenção à Saúde


podem contribuir para o fortalecimento das ações com foco no
enfrentamento à epidemia de sífilis. Que tal analisarmos como
isso ocorre em nosso município? Que estratégias você acha que
podem ser desenvolvidas?

Caro(a) cursista, as estratégias a ser desenvolvidas visam


promover ações para reduzir a morbimortalidade, definir e
indicar medidas de prevenção e controle da sífilis adquirida e em
gestantes com foco na interrupção da cadeia de transmissão,
de maneira a reduzir os casos de sífilis adquirida e sífilis em
gestantes, e eliminar a sífilis congênita.

Para que isso aconteça, é preciso construir estratégias de integração relacionadas com a
organização territorial e com o processo de trabalho das equipes que desenvolvem suas
atividades na APS, de maneira a promover uma prática colaborativa entre a VE e a APS cen-
trada no cuidado ao indivíduo e sua família, levando em conta o ambiente em que eles estão
inseridos, considerando seus aspectos socioeconômicos, históricos, culturais, entre outros.
Como já vimos, precisamos enxergar o território como um espaço vivo e dinâmico, como
podemos ver na figura 3 a seguir.

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Interação entre as áreas da vigilância epidemiológica e atenção à saúde
Historicidade

Relações de poder

Aspectos econômicos

Aspectos políticos
administrativos

Aspectos Demográficos,
sócioculturais epidemiológicos
e tecnológicos

Território

Figura 3 - Território como espaço histórico e em construção


Fonte: DAB/MS.

Nesse caso, os diversos aspectos (econômicos, político-administrativos, demográficos, epi-


demiológicos, tecnológicos e socioculturais), assim como a historicidade e as relações de
poder apresentados na figura 3 devem ser contemplados no planejamento e na execução
das estratégias de enfrentamento à sífilis! A seguir, apresentamos algumas medidas que
você e sua equipe podem aplicar tanto para a sífilis adquirida e em gestante quanto para a
sífilis congênita, integrando ações da VE e APS.

Estratégias para prevenção e controle da sífilis adquirida


• Realizar abordagem centrada na pessoa e em suas práticas sexuais.

• Contribuir para que a pessoa se reconheça e minimize o risco de infecção por uma
IST.

• Informar a pessoa sobre a possibilidade de realizar prevenção combinada para IST/


HIV/aids/HV.

• Oferecer testagem (especialmente teste rápido) para HIV, sífilis e hepatites virais B e C.

• Oferecer vacinação para hepatite A e hepatite B; e para HPV, quando indicado. Consul-
tar calendário de vacinação do PNI do Ministério da Saúde.

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Interação entre as áreas da vigilância epidemiológica e atenção à saúde
• Orientar para que a pessoa conclua o tratamento, mesmo se os sinais/sintomas tive-
rem desaparecidos.

• Agendar o retorno para seguimento e controle de cura.

• Tratar, acompanhar e orientar parcerias sexuais.

• Oferecer preservativos e orientar sobre técnicas de uso nas relações sexuais.

• Notificar e investigar o caso. Ressaltamos que, apesar de o Sinan não disponibilizar de


instrumento para o registro do processo de investigação realizado, as medidas inves-
tigação e controle devem ser adotadas.

O rastreamento da sífilis consiste na testagem de pessoas assinto-


máticas, a fim de realizar diagnóstico precoce (prevenção secun-
dária) e reduzir a morbimortalidade. Quando não diagnosticada e
tratada, perpetua-se a doença na comunidade, e se expõe a pes-
soa à reinfecção, caso não sejam adotadas medidas preventivas.

Estratégias para prevenção e controle da sífilis em


gestante e sífilis congênita
A sífilis congênita é uma doença 100% evitável, desde que a gestante seja identificada e
as medidas recomendadas sejam tomadas. Como você já tem conhecimento, devido ao
aumento do número de casos de sífilis adquirida, sífilis em gestantes e sífilis congênita, o
Brasil estabeleceu, a partir de 2016, a Agenda de Ações Estratégicas para Redução da Sífilis,
inclusive com destaque para a qualificação da vigilância epidemiológica. Em seguida, foi ins-
tituído o Projeto Interfederativo de Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção, ou como
é mais conhecido, o Projeto “Sífilis Não”. Vamos conhecer algumas estratégias colaborativas
que podem ser utilizadas na prevenção e no controle da sífilis em gestante e sífilis congênita.

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Interação entre as áreas da vigilância epidemiológica e atenção à saúde
• Realizar abordagem centrada na pessoa e em suas práticas sexuais.

• Realizar testagem para sífilis em mulheres em idade fértil e sua(s) parceria(s) sexual(is).

• Contribuir para que a pessoa se reconheça e minimize o risco de infecção por uma IST.

• Informar a pessoa sobre a possibilidade de realizar prevenção combinada para IST/


HIV/hepatites virais.

• Realizar testagem para sífilis na 1ª consulta de pré-natal, idealmente, no 1º trimestre,


no início do 3º trimestre (a partir da 28ª semana), no momento do parto, ou em caso
de aborto/natimorto, de exposição de risco e de violência sexual.

• Vacinar contra hepatite B, de acordo com o calendário de vacinação do PNI do Minis-


tério da Saúde.

• Orientar para que a gestante conclua o tratamento, mesmo se os sinais/sintomas


tiverem desaparecidos.

• Agendar o retorno para seguimento e controle de cura.

• Oferecer preservativos e orientar sobre técnicas de uso em todas as relações sexuais.

• Tratar, acompanhar e orientar parcerias sexuais.

• Realizar o manejo adequado de crianças expostas à sífilis ou com sífilis congênita, con-
forme protocolado.

• Notificar à vigilância epidemiológica todos os casos de sífilis em gestante e de sífilis


congênita.

• Estabelecer comitês/grupos de trabalho estaduais, regionais e/ou municipais de inves-


tigação de casos de sífilis congênita.

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Interação entre as áreas da vigilância epidemiológica e atenção à saúde
Nos casos de sífilis congênita, o Protocolo de Investigação de
Casos de Transmissão Vertical deve ser preenchido para
todos os casos de aborto, natimorto e óbitos por sífilis e para
os casos de sífilis congênita precoce (≤ 2anos de idade). Após
a investigação e o preenchimento do protocolo, os casos devem
ser apresentados e discutidos nos comitês para as providências
cabíveis. O protocolo e o manual de preenchimento encontram-
-se disponíveis no site do DIAHV/SVS do Ministério da Saúde:
http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2014/
protocolo-de-investigacao-de-transmissao-vertical

É importante lembrar que essas estratégias podem ser acrescidas de outras que as equipes
acharem necessárias, de acordo com a realidade de cada território, de maneira que se ade-
quem aos princípios da universalidade, equidade e integralidade da atenção à saúde, lem-
brando que quanto mais capacitada e eficiente for a instância local, mais oportunamente
poderão ser executadas as medidas de prevenção e controle. Queremos convidar você para
assistir a um bate papo, no nosso painel de especialistas, falando sobre a Integração de
Fazeres da Vigilância e da Atenção Primária em Saúde. Com certeza, você vai gostar des-
se vídeo e poderá compartilhar com a sua equipe as informações valiosas que ele apresenta!

Integração de Fazeres da Vigilância e da Atenção Primária em Saúde

Então, gostou do vídeo? Pois você pode encontrar muito


mais informação nas diversas mídias sociais do Projeto
“Sífilis Não!” Confira os links a seguir:

LINKS PROJETO SÍFILIS NÃO: MÍDIAS SOCIAIS

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Interação entre as áreas da vigilância epidemiológica e atenção à saúde
RESUMINDO...

Nesta unidade, foi possível ver que o controle da sífilis é difícil, porém,
não impossível. Percebe-se claramente que as ações integradas e
colaborativas entre a APS e VE são fundamentais para uma resposta
rápida à sífilis nas redes de atenção. Os profissionais de saúde que
desempenham as suas atividades na APS têm um papel muito importante
nesse enfrentamento à sífilis, tendo em vista o contato direto com os
usuários, assim como a capacidade para diagnosticar, notificar, tratar
e acompanhar todos os casos suspeitos e confirmados. Como vimos,
os profissionais de saúde da APS precisam desenvolver o raciocínio
epidemiológico e a compreensão dos problemas de saúde prioritários da
população no território para que possam planejar, executar e monitorar
as ações de prevenção e controle da sífilis em seu território.

Sífilis: Vigilância Epidemiológica 13


Interação entre as áreas da vigilância epidemiológica e atenção à saúde

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