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UNIDADE CENTRAL DE EDUCAÇÃO FAI FACULDADES - UCEFF

CENTRO UNIVERSITÁRIO FAI


CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

ANÁLISE E ACOMPANHAMENTO DE PROJETOS DE


ARQUITETURA

FERNANDO REICHERT
Relatório técnico de estágio

Itapiranga (SC), Agosto de 2022.


UNIDADE CENTRAL DE EDUCAÇÃO FAI FACULDADES - UCEFF
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAI
Curso de Arquitetura e Urbanismo
Período: 8°
Disciplina: Estágio
Professores: Ma. Gracielle Rodrigues da Fonseca Rech

ANÁLISE E ACOMPANHAMENTO DE PROJETOS DE


ARQUITETURA

FERNANDO REICHERT

Itapiranga (SC), Agosto de 2022.


LISTA DE FIGURAS

Figura 01 – Planta baixa do principal ponto de lazer................................................................17


Figura 02 – Planta baixa com detalhamentos............................................................................18
Figura 03 – Fiscalização da reforma do UBS Central..............................................................18
Figura 04 – Interruptores e tomadas de embutir.......................................................................19
Figura 05 – Assentamento de novas cerâmicas.........................................................................20
Figura 06 – UBS Fronteira, pintura nova finalizada lazer........................................................20
Figura 07 – Detalhamento sanitário e escadas..........................................................................21
Figura 08 – Detalhamento.........................................................................................................21
Figura 09 – Planta baixa residencial.........................................................................................22
Figura 10 – Check-list municipal..............................................................................................23
Figura 11 – Requerimento, Certidão e Declaração...................................................................24
Figura 12 – Exemplo de Quadro de Áreas das Aberturas.........................................................24
Figura 13 – Planta de Situação..................................................................................................25
Figura 14 – Projeto....................................................................................................................26
Figura 15 – Praça Municipal São Bonifácio..............................................................................27
Figura 16 – Ginásio e Escola de Santa Fé Alta.........................................................................27
Figura 17 – Ambiente Interno....................................................................................................27
SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS………………………………………………………………………...3

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 5

1.1.1 Objetivo geral ...................................................................................................... 6

1.1.2 Objetivos específicos ........................................................................................... 6

1.2 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 6

2. REVISÃO TEÓRICA ....................................................................................................... 8

2.1. PROJETOS ARQUITETÔNICOS ................................................................................. 8

2.2 ACOMPANHAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS……………………………… ……11

2.3 LEIS E NORMAS VIGENTES MUNICIPAL E FEDERAÇÃO………… ………... 13

3. RESULTADOS DA PESQUISA………………………………………………………… 16

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS……………………………………………………………. 28

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 29


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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem objetivo de apresentar e descrever, os procedimentos adotados


para desenvolver projetos arquitetônicos, as primeiras técnicas para estimular a criatividade,
gerando resultados satisfatórios. Arquitetura tem a função de capturar problemas e necessidades
existentes, aproveitar-se dos pontos positivos e criar um projeto que atenda sua demanda. Por
isso, é importante, conforme descrito ao longo do trabalho, buscar analisar projetos semelhantes
para desenvolver novos trabalhos, observar a topográfia do terreno, fazer esboços iniciais e
focar na localização, observando os pontos geográficos e iluminações.

Assim sendo, após a evolução da proposta inicial, deve-se desenvolver identificações


que qualificam, através de projetos complementares e detalhamentos construtivos bem feitos.
Com o processo de criatividade e desenvolvimento bem executado, aliado aos detalhamentos
extras elaborados, se faz necessário ainda, atender as leis e normas vigentes.

Portanto, se torna claro e evidente, que não adianta um belíssimo trabalho, projeto de
arquitetura criado, se o mesmo não poder ser executado no terreno disponível, no determinado
município, em virtude da não aprovação junto ao órgão competente. Isso, simplifica a escolha
da temática deste trabalho, pois entende-se a importância de todo esse conjunto, o qual para se
tornar realidade, deve passar por análises e etapas de protocolo, para sua aprovação.

Consequentemente, junto com o conhecimento já adquirido e conteúdos desenvolvidos


na graduação, além de aperfeiçoar-se tecnicamente através de novos conhecimentos e
experiências, com a possibilidade de observar diversos projetos, de diferentes profissionais,
durante o período de estágio, optou-se por estagiar no órgão que faz os tramites burucráticos,
no Setor de Engenharia e Arquitetura, na Prefeitura Municipal de Itapiranga, na cidade de
Itapiranga-SC.

Logo, o estágio foi supervisionado por uma profissional que já atua na área de
Arquitetura e Urbanismo há alguns anos e possui grande histórico de experiências e passagens
por situações adversas. Inclusive, foi um momento para também conhecer as dificuldades e
desafios dos trabalhos desenvolvidos pelo arquiteto e urbanista. Compreendeu-se, entretanto, a
realização de análises de projetos encaminhados para a prefeitura, acompanhamentos e
fiscalizações de obras, além da interpretação de normas e leis vigentes.
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1.1 OBJETIVOS

Neste subtítulo serão tratados os objetivos gerais e específicos que darão fundamento ao
desenvolvimento do relatório de pesquisa.

1.1.1 Objetivo geral


Compreender as atividades desenvolvidas pelo arquiteto e urbanista em um órgão
público.

1.1.2 Objetivos específicos

• Identificar as etapas de desenvolvimento de projetos arquitetônicos e complementares;


• Acompanhar o andamento das obras desenvolvidas no município durante o período de
estágio;
• Compreender as normas e leis vigentes no município, auxiliando assim nos projetos
desenvolvidos.

1.2 JUSTIFICATIVA

O ensino superior, especificamente, a graduação de Arquitetura e Urbanismo, durante


toda a graduação aborda grande variedades de disciplinas e ensina, o acadêmico, a realização
de projetos completos, desde a criação de um conceito e partido, a elaboração da planta baixa,
detalhamentos, cortes, fachadas e todo conjunto de projetos necessários.

Entretanto, não basta o projeto arquitetônico realizado, se não aprovado por um órgão
competente, para a partir disso, conseguir posteriormente o alvará de construção e iniciar a obra.
Portanto, visto a complexidade de detalhamentos possíveis, ainda, referentes as normas
pertinentes, como por exemplo, a NBR9050 da acessibilidade, requerimentos, declarações,
matrículas atualizadas e todas as tipologias de Registro de Responsabilidades Técnicas, torna-
se de suma importância o acompanhamento do dia-a-dia de um profissional que realiza essas
análises e correções para a aprovação de projeto, a qual é essencial para o Arquiteto.

Com isso, além do conhecimento adquirido em aula, o acadêmico exercita a realidade


da futura área de atuação, pois durante o estágio nesta área de escolha, são realizadas análises
de projetos, cálculos quantitativos, orçamentos, acompanhamento e fiscalização de obras
públicas, cortes e dobramentos de pranchas arquitetônicas. Formando um conhecimento
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indispensável para quando inserir no mercado de trabalho, conseguir desenvolver as demandas


com sabedoria e maior facilidade, podendo assim, ganhar espaço nesta área com inúmeras
possibilidades.
2. REVISÃO TEÓRICA

Diante de tal, será realizada a revisão teórica a partir dos itens mais desenvolvidos no
período de estágio, para aprimorar o conhecimento e buscar em livros, artigos, sites
governamentais e institucionais, posições de profissionais que compartilham seus
conhecimentos em busca de um melhor ensino, seguindo as principais atividades desenvolvidas
neste estágio obrigatório curricular, análise, documentação e acompanhamento no setor
público.

2.1. PROJETOS ARQUITETÔNICOS

Com base na menção de Kowaltowski (2011) o processo de um projeto se da a partir do


desenvolvimento da criatividade, que parte do desenvolvimento pessoal de cada um, dentre
habilidades, pensamentos, ambientes e toda a bagagem formal cultural. Desta forma, se cria
novas ideias, soluções importantes e fundamentais, para problemas ou eventuais desafios.

Unwin (2008) comenta que a análise de outros projetos e exemplos são indispensáveis para
praticar ideias próprias, embora atualmente a grande parte elabora projetos através de
computadores é de extrema importância o resgate ao velho hábito de expressar as formas e
funções iniciais, a base do lápis e folha de papel. O desenho é uma habilidade que facilita, para
arquitetos, o entendimento de um projeto, criando grandes obras de arquitetura.

Segundo Kowaltowski (2011, p.25) “para criar algo novo, parte-se do conhecimento
adquirido, em um processo de tentativa e erro e, por associação de ideias, encontra-se uma
combinação para solucionar o problema”.

Existem técnicas de apoio à criatividade, partindo do impulso da necessidade de uma


solução, a preparação na qual se desenvolve a conexão, principais pontos tanto positivos como
negativos, a incubação, com maior tempo de esclarecimentos, provoca a gestão de soluções, a
inspiração com integração de ideias e, a verificação, onde se revisa e julga o progresso. Assim
sendo, as chances são maximizadas para o aperfeiçoamento e se constroem uma flexibilização
mental (FABRICIO, 2011).

Um grande exemplo, sobre unir a criatividade e solução, pode ser observado Unwin (2008)
um dos desafios para a criação, em especial do arquiteto, é em relação a topografia, um terreno
com grande inclinação pode ser aceito como um problema, levando a bloquear a solução,
9

entretanto é possível utiliza-lo de forma a lhe beneficiar, tornando um grande aliado a demanda
de ideias, as quais vão gerar maiores capacidades, demandas e formas de criação.

Ainda sobre o autor anterior, a arquitetura não está alavancada em realizações, pois além de
tudo, o processo de criação deve considerar, Unwin (2008) que além da funcionalidade, grandes
variáveis como condições financeiras, técnicas, estéticas, sociais e culturais devem ser
analisados. Portanto, é valido na criação de um projeto aplicar os três processos de gerações de
ideias, combinação, associação e comparação, explorando assim combinações aleatórias para
enquadrar soluções chaves.

Portanto, “o projeto é resultado de várias interações sociais, sendo definido não só pela
atuação de cada projetista, mas também pelas influências mútuas com os clientes, usuários e
demais projetistas participantes” (FABRICIO e MELHADO, 2011, p. 57).

Dentre os temas já levantados sobre a criação de projetos arquitetônicos, vale ressaltar a


importância da criação de um programa de necessidades, partindo das fases do processo do
projeto arquitetônico. Para Andrade, Ruschel e Moreira (2011), a partir da análise de
identificação dos principais pontos do projeto, se define os elementos e objetivos mais
relevantes, para a criação de um programa arquitetônico, para a definição de critérios e,
conceito. Gerenciando informações, como entrevista com os clientes, relacionando
complementos de forma idealizadora, através da análise dos códigos municipais e o fator
econômico, ambiental.

Na criação do programa arquitetônico, item fundamental para a qualidade final do projeto


e construção, conforme Moreira e Kowaltowski (2011) devem ser analisados também os
elementos básicos da arquitetura, o ambiente de forma geral, formas de execução e uso da
edificação. Nas quais, dependem das condicionantes ambientais e legais da situação/locação da
obra, relação com o entorno próximo para adequar e prevenir problemas bem como
complicações futuras, possíveis ampliações ou alterações no uso e tanto quanto as expectativas
dos clientes, proporcionando de forma direta aos usuários bem-estar físico e psíquico.

Sobre a implantação Unwin (2009), explica que as condições de onde ocorre o


desenvolvimento da arquitetura, deve se relacionar com o terreno, espaço, gravidade, luz e
tempo. Destaca a importância da definição da área de terreno, para poder claramente detalhar
pontos fundamentais, além da orientação e limites de construção.
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Outro fator importante, a orientação dos pontos cardeais, os quais indicam as posições em
relação ao ciclo solar, fundamental para a definição dos ambientes, o que influencia diretamente
para o conforto de uma residência, podendo refletir em temperatura quente ou fria e luz do sol
entrando na janela ou não, esses pontos são elementos básicos e estão ligados diretamente com
a mente que projeta. Esses controles, não só sobre iluminação, mas também envolvem odores
e ventilações, estão sempre em pauta e constante evolução, buscando maneiras melhores para
exploração. Em tempos passados, a luz era fornecida através do céu, hoje com a energia elétrica
pode-se projetar com exatidão. Além disso, os matérias também evoluíram, atualmente, é
possível definir texturas e características distintas, organizando cada ambiente conforme
desejado, trazendo diferentes experiências (UNWIN, 2009).

Ainda, segundo as autoras Lukiantchuki, Caram e Labaki (2011), sobre iluminação natural,
é preciso analisar e conhecer a trajetória do sol e a sua posição, para conseguir projetar de
acordo com o período de insolação nas fachadas das edificações e a penetração do sol nos
ambientes. Para assim, caso for necessário prever a execução e dimensionamento de beirais/
brises ou ainda uma vegetação para promover o sombreamento desejado. Entretanto, conforme
ressaltado anteriormente, o profissional precisa ter esse conhecimento da insolação e radiação
solar, para interpretar e visualizar esses fenômenos, projetando assim de forma eficaz.

Portanto, o primeiro elemento que modifica e consolida a arquitetura é a luz, sendo por meio
desta que as pessoas projetam e identificam os lugares. Por meio das luzes são projetados
formas, lugares claros ou escuros, iluminação homogênea ou suave. Esses tipos de luzes estão
relacionados conforme os diferentes tipos de atividades. A luz que a lâmpada elétrica nos
fornece pode ser facilmente controlada, ligando-a ou desligando-a, ainda, a partir dela pode-se
iluminar diferentes cômodos, com distintas intensidades e direções (UNWIN, 2009).

Ademais, Unwin (2009) compara esse controle da luz elétrica, com as luzes naturais
voltadas para os antigos templos, com a instalação de claraboia e à medida que o sol se movia
no céu, o feixe da luz solar percorria o interior dos templos, atingindo imagens de deuses em
horários específicos do dia, técnicas muito utilizadas pelos arquitetos da época.

Além dos já citados, outro fator importante para os projetos arquitetônicos é considerar a
ventilação natural, sendo seu uso essencial nos projetos, Lukiantchuki, Caram e Labaki (2011)
relatam que a circulação de ar nos ambientes evita disseminação de vírus, atuando como um
filtro, além de auxiliar do decréscimo da temperatura. Assim como, existem diferentes meios
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desenvolvidos para contribuir e ordenar o fluxo dos ventos, o protetor móvel e fixo vertical, os
dutos, as galerias subterrâneas, o resfriamento evaporativo, e também a ventilação mecânica.
Soluções estas, simples, mas que demostram desempenhos adequados para a maioria das
regiões, o diferencial é executa-las cuidadosamente e com grande nível tecnológico.

Desta forma, de acordo com Montenegro (2001) se torna evidente a importância do uso das
etapas do desenho arquitetônico, desde a criação deve-se evitar “tentar empurrar”,
principalmente o profissional da arquitetura, precisa usar as técnicas de desenho e criação, pois
são para obter eficiência e qualidade, gerar bons resultados. Quando o profissional não cuida
desses detalhes, existe grande probabilidade de trabalhos desleixado.

“É claro que para todos a arquitetura está sempre ligada à construção, mas nem
todo mundo sabe dizer com precisão como se entrelaçam os significados dessas
expressões. Também, de certo modo, as pessoas procuram achar um vínculo entre
arquitetura e a beleza e para quase todos, então, arquitetura seria a providência de uma
construção bela” (LEMOS, 2009, p.1)

2.2 ACOMPANHAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS

As obras públicas podem ser realizadas de forma direta, quando o próprio órgão municipal,
estadual ou federal executa a partir de recursos próprios ou também, de forma indireta quando
a administração pública contrata, para realizar a obra, terceiros e/ou empresas terceirizadas,
essa contratação se faz mediante licitação. Trata-se de obras públicas, tanto reformas,
recuperação, ampliação ou construção de um patrimônio público (AGUIAR, 2009).

Aguiar (2009) ainda destaca, que o processo de licitação de obra pública, pode autorizar
diversos regimes de contração, como a empreitada por preço global, na qual se realiza a obra
mediante preço certo e total, já em empreitada por preço unitário, o serviço é executado por
preço certo de unidades determinadas. Outra opção, é a contratação de mão-de-obra por um
determinados preço, para realizar trabalhos de escala menor, nesse caso o contrato pode ser
elaborado com o fornecimento de materiais pela contratada, ou não. Nas empreitadas integrais,
se contrata um empreendimento, com todas as etapas das obras, serviços e instalações
necessárias inclusas integralmente.

A conclusão de uma obra pública, depende de várias etapas ou fluxograma de


procedimentos, que precisam ser realizadas de forma adequada para atingir o êxito da proposta
e necessidades. A fase inicial, é onde ocorre os trâmites de licitação, junto com o estudo de
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viabilidade e anteprojeto, para assim se prever recursos orçamentários, criar o edital da


licitação, publicar, contratar a empresa vencedora para a partir disso, findar o contrato de
execução e assim, realizar os demais procedimentos como a fiscalização, recebimento, operação
e manutenção da obra (AGUIAR, 2009).

Entretanto, apesar de todas essas etapas contratuais, é necessário verificar se o


empreendimento necessita de licenciamento ambiental, para assim elaborar um estudo de
impacto ambiental (AGUIAR,2009). “Considera-se impacto ambiental qualquer alteração das
propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de
matéria ou energia resultante das atividades humanas” (Resolução CONAMA nº1, 1986).

Para a análise dos projetos arquitetônicos, se faz necessária a apresentação de requerimento


assinado pelo proprietário ou representante legal, planta de situação, planta baixa de cada
pavimento, com todas dimensões e áreas pertinentes, bem com indicação de finalidade de cada
ambiente. Ainda, a planta de cobertura, indicando os caimentos, além da elevação de fachadas,
cortes longitudinais, transversais e projetos complementares, todos em mesma escala. Todos
esses projetos, devem ser apresentados em três vias ao órgão competente, sua a matrícula
atualizada do imóvel e certidão de área urbana consolidada (Prefeitura Municipal de Itapiranga,
2012).

Para tanto, para dar início aos serviços, com o contrato assinado a empresa vencedora da
licitação deve providenciar, conforme cada caso especificamente, porem resume-se em ARTs
ou RRTs registradas dos responsáveis técnicos pela obra, alvará de construção, o qual é
fornecido pela prefeitura municipal, certificado de matrícula da obra de construção civil e
ordem de serviço da administração, a qual da a autorização para iniciar a obra (AGUIAR, 2009).

Neste momento, o fiscal de obras, responsável pelas vistorias, deve acompanhar o


andamento das obras. O qual, mediante apresentação de prova de identidade, poderá acessar
todas as obras independente da etapa em que se encontra ou outra formalidade, para assim,
inspecionar bens e documentações que constituam o determinado projeto, auxiliando no bom
fluxo da execução. A municipalidade, pode solicitar mesmo durante o andamento da obra,
plantas, cálculos e demais detalhes (Prefeitura Municipal de Itapiranga, 2012).

Deste modo, conforme o decorrer da obra e sua finalização, o contratado tem prazo de até
15 dias para comunicar a municipalidade a conclusão da obra. Assum, a autoridade competente
mediante termo assinado entre as partes, deverá receber definitivamente a obra. O contratado,
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caso seja levantado alguma irregularidade ou avaria, deverá adequar, remover ou reconstruir tal
item, adequando o objeto (AGUIAR, 2009).

Finalizada a obra, é importante que a Administração receba o documento de conclusão de


obra, conhecida como “as built – que significa ‘como construído’ – e deve incluir todas as
plantas, memoriais e especificações, com detalhes do que foi executado e quais insumos foram
utilizados nessa execução” (AGUIAR, 2009, p. 43).

2.3 LEIS E NORMAS VIGENTES MUNICIPAL E FEDERAÇÃO

Considera-se uma edificação multifamiliar, aquela que possuir duas ou mais unidades
autônomas ocupadas como uso residencial, independentemente se estiver locada no mesmo
pavimento ou não, sendo assim, precisa ser elaborado o projeto já prevendo esta unidade
adaptável, de acordo com o Art. 2º do Decreto nº 9.451, de 26 de julho de 2018 (Brasil, 2018).

Ainda, quando se tratar de empreendimentos de edificação de uso privado multifamiliar,


o projeto deve apresentar condições para adaptar os ambientes, tornando-os internamente
acessíveis, permitindo o uso por pessoa com deficiências auditiva, visual dentre outras. (Brasil,
2018).

Quando uma unidade for vendida e o adquirente solicitar a adaptação da unidade, por
escrito até a data que iniciar a obra, é proibido a cobrança adicional de qualquer valor para a
adaptação acessível da unidade (Brasil, 2018).

Outrossim, as unidades de uso comum da edificação multifamiliar, também deverão ser


acessíveis para todos os moradores, incluindo, os com necessidades especiais. Portanto, esses
ambientes devem atender os requisitos mínimos dos vigentes nas normas técnicas em questão
de acessibilidade (Decreto 9.451, 2018).

De acordo com a Lei Complementar nº 084, de 09 de dezembro de 2014 o poder


executivo fica autorizado de regularizar edificações que se encontram irregulares e clandestinas,
desde que seja comprovada a sua existência anterior a data de publicação das Leis
complementares nº 50/2012, nº 51/2012, nº 52/2012, ainda edificações edificadas sem respeitar
recuos e limites urbanísticos atualmente em vigor, entretanto, devem apresentar condições
mínimas de segurança, estabilidade e habitabilidade (Prefeitura Municipal de Itapiranga, 2014).
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Essas construções irregulares classificam-se entre irregulares, aquela que foi autorizada
pelo Poder Público Municipal, porem foi executada de forma divergente, totalmente ou
parcialmente. Clandestina, é a edificação na qual não teve o projeto arquitetônico aprovado pelo
órgão competente, portanto foi edificada sem projeto. Já quando existe uma edificação legal,
com projeto aprovado na prefeitura e nesta se realizam ampliações ou puxados sem projeto, fica
denominada construção clandestina parcial (Prefeitura Municipal de Itapiranga, 2014).

Apesar da existência desta Lei, não se consegue regularizar toda e qualquer edificação,
são passíveis de regularização, as quais apresentam conflitos com o recuo frontal, afastamentos
laterais e fundos, que não atende taxa de ocupação e permeabilidade, índices de aproveitamento,
dimensões mínimas de cômodos e área de iluminação e ventilação com tolerância de 30 % das
dimensões mínimas e número de vagas veiculares, onde se tolera 50% de diminuição, entre
outras, observando a necessidade de se enquadrar em residências unifamiliares e/ou
multifamiliares (Prefeitura Municipal de Itapiranga, 2014).

Quando se trata se edificação com uso comercial ou misto, residência com prestação de
serviço são passíveis de regularização quando não atende o recuo frontal e respeita as condições
para locar uma central de gás, conforme normas vigentes, afastamentos, taxa de ocupação e
permeabilidade, índices de aproveitamento, projeção das sacadas no máximo 1,50 metros sobre
o passeio público, tolerância de 15% a menos do mínimo no pé-direito, áreas de ventilação e
iluminação também de 30%, número de vagas 50% a menos que o exigido atualmente e
quantidade de lavatórios e chuveiros até 40% a menos (Prefeitura Municipal de Itapiranga,
2014).

Contudo, existem edificações que não se enquadram nesta lei para sua regularização,
são estas que estiverem sob terrenos do município, estejam em áreas e faixas não edificáveis,
de interesse ambiental e as que causam danos ao meio ambiente, patrimônio histórico e cultural
(Prefeitura Municipal de Itapiranga, 2014).

Do procedimento para regularizações, de acordo com esta lei Complementar, o


proprietário ou representante legal, deve apresentar um requerimento contendo qualificação e a
localização desta obra irregular e comprovar, que a obra é existente anteriormente a publicação
desta lei, através de imagens de satélite e ainda, uma declaração assinada pelo interessado e
duas testemunhas para comprovar a veracidade. Outrossim, os projetos arquitetônicos, planta
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de situação, cortes longitudinais e transversais, fachadas, planta de cobertura e projeto


hidrossanitário também são exigidos (Prefeitura Municipal de Itapiranga, 2014).

Para se regularizar edificações de uso misto ou comercial deve-se apresentar o atestado


de aprovação de projeto preventivo contra incêndio, a qual é emitida pelo Corpo de Bombeiros
(Prefeitura Municipal de Itapiranga, 2014).
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3. RESULTADOS DA PESQUISA

O profissional de arquitetura e urbanismo possui uma enorme responsabilidade, não


apenas na criação de um bom projeto, mas em toda sua execução e posterior ocupação. Assim
como, ocorre com o profissional que atua na análise dos projetos a serem executados no
munícipio e projetos do próprio órgão, os quais envolvem diversas situações, localizações, fins
e especialidades. Consequentemente, o acompanhamento do dia-a-dia de um profissional
arquiteto e urbanista, proporciona e auxilia grandiosamente as perspectivas de um acadêmico
de arquitetura e urbanismo.

Durante o estágio obrigatório, ocorrido no período de 11 de agosto até 16 de outubro,


junto ao Setor de Engenharia e Arquitetura, na Prefeitura Municipal de Itapiranga, localizada
na Praça das Bandeiras, n° 200, Centro, no município de Itapiranga/SC, entendeu-se a
importância do profissional, além de conseguir observar e vivenciar um dos principais
caminhos que o projeto elaborado por um arquiteto e urbanista percorre para ser aprovado e
executado.

Atualmente, a função do arquiteto e urbanista no setor público do município, abrange


principalmente a análise para aprovação dos projetos, recebidos de outros profissionais que
buscam posteriormente sua execução, para atender as demandas de seus clientes, o
acompanhamento das obras em andamento de prédios e vias públicas, além da fiscalização e
alinhamentos com normas e leis vigentes. Isso devido a grande demanda de projetos
encaminhados para a prefeitura, pois os novos projetos que o município busca executar, são
contratados por profissionais atuantes no mercado, através de licitações públicas.

Paralelamente, as principais atividades desenvolvidas foi a análise de projetos


arquitetônicos - unifamiliares e multifamiliares -, pequenos edifícios, os quais são limitados em
sete pavimentos no munícipio em questão, projetos paisagísticos, projetos de acessibilidade e
projetos de móveis.

O primeiro projeto analisado, foi um projeto de grande importância para todos os


munícipes e visitantes no geral, pois trata-se do projeto de revitalização da Avenida Beira Rio,
o qual envolve valores superiores a R$ 12 milhões, atendendo tanto o projeto asfáltico, como
revitalização das calçadas, sanitários, estacionamentos, espaços de lazer e acessibilidade de toda
a extensão da avenida, conforme Figura 01.
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Nesta planta, encontra-se detalhamentos de acessibilidade para os espaços de lazer e


passeios públicos, como também cotas e distâncias entre churrasqueiras, bancos, conjuntos de
sanitários e canteiros de flores previstos para o local, inclusive, este projeto encontra-se em
execução e foram efetuadas fiscalizações durante o período de estágio. Além da conferência de
medidas e cálculos de quantitativos para uma liberação, de parte dos pagamentos para tal obra.

Figura 01 – Planta baixa do principal ponto de lazer

Fonte: Autor (2022).

Conforme estão representados na planta baixa (Figura 02), esses outros pontos de lazer,
previstos para execução no decorrer da Avenida Uruguai, serão contemplados ainda com
bancos, churrasqueiras, lixeiras e continuação da ciclofaixa sob o passeio público, contudo,
ainda prevê a locação de um bicicletário, próximo ao Associação Recreativa e Cultural
Imigrantes, representado na Figura 02. O projeto analisado, possui um grande leque de
detalhamentos e projetos complementares, sob tudo apresenta inúmeras legendas para a
identificação da grande variedade e informações especificas, entregando uma fácil
compreensão para o analista, ressaltando que o mesmo já foi aprovado na prefeitura.

Figura 02 – Planta baixa com detalhamentos


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Fonte: Autor (2022)

A Unidade de Saúde Básica Central (Figura 03), por se tratar de espaço público e
equipamento hospitalar, busca-se preferencialmente, disponibilizar um local limpo,
aconchegante e que abrigue de forma saudável seus usuários. Entretanto, este posto de saúde,
encontrava-se de forma precária, pois no decorrer de muitos anos, haviam sido realizadas
apenas algumas adequações em formatos provisórios.

Figura 03 – Fiscalização da reforma do UBS Central

Fonte: Autor (2022)


19

Portanto, buscou-se recursos e iniciou-se as adequações na unidade, por meio de um


novo projeto para atender as demandas, projeto este que foi elaborado pela arquiteta e
engenheiro da prefeitura, respeitando as normas de acessibilidade e ambientes adequados para
cada qual, das atividades desenvolvidas.

Junto com a arquiteta supervisora do estágio, acompanhamos as adequações em


andamento na unidade de saúde, as quais fiscalizou-se a execução de troca de forro em todos
ambientes, pintura nova e atualização da cor, lixamento do assoalho, adequação no tamanho
dos degraus das escadas existentes, fechamento e aberturas de portas, atendendo a
acessibilidade, foram embutidas todas as tomadas e interruptores nas paredes (Figura 04),
aplicação de novo piso cerâmico (Figura 05), com laudo de coeficiente de atrito, atendendo as
normas atuais e, ainda, além da renovação das duas principais fachadas externas, com toldos e
placas de identificação novas.

Figura 04 – Interruptores e tomadas de embutir

Fonte: Autor (2022).

Figura 05 – Assentamento de novas cerâmicas


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Fonte: Autor (2022).

No decorrer dos dias, também fiscalizamos outra Unidade Básica de Saúde, UBS
Fronteira (Figura 06), na qual foi realizada pintura e atualização da cor municipal, além disso,
foi realizada o levantamento métrico do prédio, para o cálculo do quantitativo de litros de tinta
utilizada, para posterior pagamento da empresa executante.

Figura 06 – UBS Fronteira, pintura nova finalizada

Fonte: Autor (2022)

Inegavelmente, nos tempos atuais, a grande maioria dos projetos necessitam atender a
NBR 9050, a qual condiz sobre a acessibilidade, de forma a atender de forma maioritária e
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universal todas as pessoas, futuras e ocupantes dos mais diversos espaços. Por exemplo, não
apenas edifícios públicos que devem atender a acessibilidade, um projeto residencial, uma vez
que ele se classificar como multifamiliar, deve ao menos prever a unidade de forma adaptável,
caso venha a ser necessário adapta-la. Desta forma, esclarece-se a importância também do
projeto seguir com um detalhamento aprofundado, para que o profissional possa executa-lo, de
forma facilitada e que venha atender realmente o seu proposto.

Durante as análises de projetos realizadas, se teve acesso a diversos projetos e


detalhamentos correspondentes, enriquecendo o conhecimento e adquirindo, uma certa
flexibilidade para entender as formas de representação, conforme as Figuras 07 e 08:

Figura 07 – Detalhamento sanitário e escada

Fonte: Autor (2022).

Figura 08 – Detalhamento PCD

Fonte: Autor (2022)


22

Dentre as plantas analisadas, os projetos residências evidentemente chamaram a maior


atenção, uma vez que profissional particular de momento seja a especialização nesta área. A
partir da planta técnica, o construtor/profissional possui a grande parte das informações
necessárias e específicas da residência ou imóvel. Sendo assim, ainda junto com esta planta
baixa, Figura 09, são anexados os requerimentos do proprietário ou profissional, declarações,
projeto hidráulico e complementares (cortes e fachadas).

Figura 09 – Planta baixa residencial

Fonte: Autor (2022).

Vale ressaltar, que o processo de analise e aprovação de projetos no Setor de Engenharia


e Arquitetura, segue uma sequência de processos. A partir do protocolo e entrada do projeto na
prefeitura, de acordo com seu nível de abrangência, o projeto se enquadra simplificada ou não,
podendo passar pela análise do projeto arquitetônico, como também do hidrossanitário. Como
observa-se, Figura 10, a aprovação do projeto é realizada, buscando através dos projetos se
esses estão atendendo o Plano Diretor Municipal.

Figura 10 – Check-list municipal


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Fonte: Autor (2022).

Dos documentos necessários, além dos projetos arquitetônicos, entende-se a grande


complexidade e particularidade de cada projeto. A situação de cada novo projeto, é que define
quais documentos devem ser apresentados para a prefeitura analisar, diversificando entre
projetos de pequeno e grande porte, abrangência de áreas da APP, risco de escorregamento do
lote, necessidade de movimentação de terra e vários outros. Portanto, no decorrer do estágio foi
de suma importância esse engajamento com mais tipos de projetos, para futuramente ter ao
menos o mínimo de conhecimento e saber onde buscar esclarecimentos e maiores informações.
Contudo, o profissional analista, está disponível para auxiliar e conversar com os profissionais
para esclarecer dúvidas e facilitar entendimentos.

Entretanto, existem documentos que devem ser apresentados praticamente de forma


obrigatória, independentemente do tipo de projeto, sendo alguns deles, por exemplo,
requerimento de estar atendendo a Lei Municipal, a Matrícula do Imóvel Atualizada e
Declaração que o projeto está atendendo o Plano Diretor, assinado pelo profissional
responsável, conforme Figura 11.
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Figura 11 – Requerimento, Certidão e Declaração

Fonte: Autor (2022)

Outro fator relevante é o quadro de áreas para atender o índice de iluminação e


ventilação mínima dos ambientes. Este cálculo deve ser realizado conforme estipulado pelo
Código de Obras, o qual estipula e indica a porcentagem de luz e ventilação natural – podendo
variar de acordo com ambiente e tempo de uso – que os ambientes projetados recebem
diariamente do meio externo (Figura 12). Agregando, em anexo a área mínima exigida e a área
adotada para satisfazer o necessário, apresentar a descrição e a classificação da abertura.

Figura 12 – Exemplo de Quadro de Áreas das Aberturas

Fonte: Autor (2022).

A relação dos itens observados e considerados, durante as análises dos projetos,


envolvem muito os conteúdos aprendidos em sala. Podendo destacar, uma das etapas dos
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projetos que é a elaboração da Planta Situação (Figura 13). Na qual, deve-se trazer a localização
exata do terreno dentro de uma área, mostrando as dimensões, arredores onde o projeto será
executado e recuos principais, ou seja, baseia-se em uma vista superior da edificação, com
indicação do norte, na qual se apresenta as dimensões para compreender onde de fato, a obra
será executada. Além disso, se torna de grande importância, conectar o terreno com uma via
principal próxima ou esquina, para concretizar com maior certeza e facilidade sua localização.

Figura 13 – Planta de Situação

Fonte: Autor (2022).

Atualmente, é necessário apresentar dois cortes e duas fachadas (Figura 14) para análise
na prefeitura, com os demais projetos e documentações. Cobra-se a impressão destes, na mesma
escala que a planta baixa e planta cobertura, obviamente, para entender de forma integral e
objetiva, o planejamento formal e regulamentação dos conjuntos de normas técnicas.

Figura 14 – Projeto (Cortes e Fachadas)


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Fonte: Autor (2022)

Mas, o estágio não se resumiu apenas em análises, conhecimentos técnicos e


normativos. Foram realizadas também a fiscalização, como já citado anteriormente nos casos
dos postos de saúde, entretanto, outra obra em andamento de responsabilidade da prefeitura
para sua execução, uma nova Praça Pública (Figura 15), na Rua São Bonifácio – centro de
itapiranga – a qual mediante vários pedidos da população, em especial os morados próximos ao
lote, onde a praça está sendo construída foi atendido e em pouco tempo, deve ser concretizado.
A praça disponibilizará de quadra de área e local com gramíneas para a população no geral.

Figura 15 – Praça Municipal São Bonifácio

Fonte: Autor (2022).


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Portanto, realizamos também a visitação e fiscalização da retomada da obra, de uma


nova escola, ginásio (Figura 16) e creche municipal, na Linha Santa Fé Alta, de acordo com o
padrão FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) para atende a grande
demanda de vagas, além de contemplar moradores dos arredores. Obras grandes e bem
projetadas, com amplo refeitório e cozinha (Figura 17), além de salas bem ventiladas e
acessíveis, que com certeza proporcionaram muito conforto e aprendizado para muitas crianças
e jovens do município, melhorando a qualidade de ensino e desenvolvimento.

Figura 16 – Escola e Creche

Fonte: Autor (2022).

Figura 17 – Ambiente interno (Escola)

Fonte: (Autor) 2022.


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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio realizado no Setor de Engenharia e Arquitetura, supervisionado pela arquiteta


Francielle Rohr, atendeu de forma geral as expectativas de aprendizagem, pois proporcionou
experiências verdadeiras do setor, além do enriquecimento com novos conhecimentos, projetos
e formas de detalhamentos.

Certamente, o estágio realizado na prefeitura municipal, foi de imensa importância para


desenvolvimento pessoal, onde se teve a experiência de ter o contato físico com pessoas novas,
equipes de construção, profissionais auxiliares e demais, onde se observa a importância do bom
convívio e a grande troca de saberes. Para assim, na futura atuação na área, já se tenha uma
direção e experiência de como seguir e como é o dia-a-dia dos profissionais.

Além de tudo, o estágio proporcionou um novo ciclo de amizades que com certeza
sempre estarão nas lembranças boas. O ótimo acolhimento por parte de todos os profissionais,
foi de suma importância para mim poder estar realmente à vontade e poder perguntar sempre
que haviam e surgiam dúvidas. A forma de como os assuntos abortados e analisados foram
repassados também facilitou bastante a compreensão.

Concluindo, ressalto a grande importância da disciplina de Estágio na grade curricular


do curso, para assim nós acadêmicos poder viver essa experiência e aprender de forma
alternativa e com profissionais qualificados. Desta forma, o aproveitamento do período do
estágio foi muito bom, onde viveu-se uma mistura de teoria e prática, além de diferentes
situações, tanto boas como alguns “probleminhas” rotineiros e prováveis para esta profissão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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<https://servicos.itapiranga.sc.gov.br/index/detalhes/codServico/8529>. Acesso em: 03,
setembro, 2022.

LIMA, D; FABRÍCIO, M.M; FIRMINO, J. R. Uso da Tecnologia da Informação e


Comunicação em Licenciamento de Projetos Residenciais Municipais. Tecnologia de
Informação e Comunicação na Construção Civil -TIC, 2007, Porto Alegre, 2007.

KOWALTOUSKI, D; MOREIRA, D; PETRECHE, J; FABRICIO, M. O processo de projeto


em arquitetura da teoria à tecnologia. São Paulo: Editora Oficina de Textos, 2011.

UNWIN, S. A análise da Arquitetura. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.

MONTENEGRO, G. Desenho arquitetônico. Revista e atualizada. ed. 4ª. São Paulo: Editora
Edgard Blucher Ltda, 2012.

AGUIAR, U. Obras Públicas. Recomendações Básicas para a Contratação e Fiscalização de


Obras de Edificações Públicas. Ed. 4ª. Brasília: Tribunal de Contas da União, 2014.

TONIOLO, J; STRABELI, G. Atelier de Projeto de Arquitetura V. Londrina: Editora e


Distribuidora Educacional S.A.

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