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MATERIAL DIDÁTICO
NORMAS E PROJETOS DE
PAVIMENTAÇÃO
Impressão
e
Editoração
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 3
UNIDADE 1 – PROJETOS DE ENGENHARIA VIÁRIA ........................................ 7
UNIDADE 2 – ETAPAS DE UM PROJETO DE PAVIMENTO RODOVIÁRIO ..... 14
2.1 Estudo preliminar ........................................................................................... 14
2.2 Projeto básico................................................................................................. 15
2.3 Projeto executivo ............................................................................................ 15
2.4 Elementos de um projeto de rodovia .............................................................. 17
UNIDADE 3 – PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO URBANA................................. 21
3.1 Recomendações gerais .................................................................................. 23
3.2 Etapas básicas de um projeto de pavimentação convencional ...................... 24
UNIDADE 4 – NORMAS TÉCNICAS DA ABNT .................................................. 27
UNIDADE 5 – NORMAS DA ANP ....................................................................... 31
UNIDADE 6 – NORMAS DNIT ............................................................................. 34
6.1 Normas Tipo Especificação de Materiais (EM) ............................................... 36
6.2 Normas Tipo Especificação de Serviços (ES) ................................................ 37
6.3 Normas Tipo Método de Ensaio (ME) ............................................................ 39
6.4 Normas Tipo Procedimento (PRO) ................................................................. 41
6.5 Normas Tipo Terminologia (TER) ................................................................... 42
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 44
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INTRODUÇÃO
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Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e
contratos da Administração Pública, e dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/l8666cons.htm
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2
Trabalho inédito de opinião ou pesquisa que nunca foi publicado em revista, anais de congresso ou
similares.
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3
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Eletrônico Aurélio. Versão 5.0. Editora
Positivo, 2005.
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b) sondagem;
c) projeto Arquitetônico;
d) projeto de Terraplenagem;
e) projeto de Fundações;
f) projeto Estrutural;
g) projeto de Instalações Hidráulicas;
h) projeto de Instalações Elétricas;
i) projeto de Instalações Telefônica, de dados e som;
j) projeto de Instalações de Prevenção de Incêndio;
k) projeto de Instalações Especiais (lógicas, CFTV, alarme, detecção de
fumaça);
l) projeto de Instalações de Ar-condicionado;
m) projeto de Instalações de Transporte Vertical; e,
n) projeto de Paisagismo.
Projeto executivo – consiste no conjunto dos elementos necessários e
suficientes à execução completa da obra ou do serviço, conforme
disciplinamento da Lei nº 8.666, de 1993, e das normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Destaca-se que a ART deve ser anotada antes ou por ocasião do início da
obra e/ou serviço e a responsabilidade pelo preenchimento e quitação da mesma
cabe ao profissional contratado e sua falta implica em infração ao art. 3º da Lei nº
6.496/1977, incorrendo o profissional ou a empresa nas sanções cominadas no art.
6º da Lei 5.194/19668.
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Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6496.htm
8
Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras
providências. Disponível em: http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=25
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I
“Porque os pavimentos no Brasil apresentam condições de rolamento ruins,
quanto à economia e à segurança para o usuário e o custo dos serviços de
manutenção são elevados?”
e técnicos nos níveis de detalhamento ideal para a sua melhor e integral aplicação
(PEREIRA et al., 2016).
O projeto executivo compreende o detalhamento do Projeto Básico e perfeita
representação da obra a ser executada, devendo definir todos os serviços a serem
realizados devidamente vinculados às Especificações Gerais, Complementares ou
Particulares, quantificados e orçados segundo a metodologia estabelecida para a
determinação de custos unitários e contendo ainda o plano de execução da obra,
listagem de equipamentos a serem alocados e materiais e mão de obra em
correlação com os cronogramas físicos e financeiros.
Na fase de projeto são complementados os estudos e desenvolvidos o
Projeto Geométrico, Projeto de Terraplenagem, Projeto de Drenagem, Projeto de
Pavimentação, Projeto de Obra de Arte Especiais, Projeto de Interseções, Projeto de
Obras Complementares (envolvendo, Sinalização, Cercas e Defensas) e Projeto de
Desapropriação.
São elementos básicos a serem identificados no Projeto Executivo:
denominação;
nome do objeto;
endereço da obra;
nome da entidade gestora;
tipo de projeto;
data;
nome do(s) responsável(is) técnico(s), registro(s) no CREA/CAU9, número(s)
da(s) ART(s) e/ou RRT(s) e assinatura(s).
É oportuno destacar que o nome do projeto (empreendimento) não deve ser
confundido com o nome do objeto a ser licitado. O primeiro pode possuir uma
denominação com apelo publicitário, fazendo uso de expressões como:
“revitalização”, “urbanização”, “duplicação”, “implantação”, entre outros. Já o
segundo, por fazer referência ao processo licitatório, deve fazer uso das
terminologias: “ampliar”, “construir”, “fabricar”, “recuperar”, “reformar” – quando se
tratar de obras, e “adaptar”, “consertar”, “conservar”, “demolir”, “instalar”, e assim por
diante – quando se tratar de serviço de Engenharia (CGE-AC, 2014).
9
Conselho de Arquitetura e Urbanismo.
17
Guarde...
Com base nas informações levantadas e análises das soluções possíveis
para os diversos problemas encontrados na fase de estudos preliminares, escolhe-
se o traçado mais conveniente. Em seguida, tomando esses estudos preliminares
aprovado como base, parte-se para a execução do projeto básico, o qual consiste do
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Disponível em: http://www.inmetro.gov.br/legislacao/resc/pdf/RESC000157.pdf
11
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/L4150.htm
28
12
Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8078.htm
13
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9933.htm
29
Borges (2008) nos faz notar que é farta a sustentação legal da eficácia das
normas técnicas da ABNT, as quais constituem, na realização de obras públicas,
como as de pavimentação, mais do que mera sugestão técnica, sendo sua
observância de cunho obrigatório para os responsáveis pela execução de projetos e
obras.
Especificamente quanto às etapas relacionadas aos processos de
pavimentação, a lista seguinte traz algumas das normas técnicas em vigor:
NBR11798:2012 – essa Norma estabelece os requisitos para os materiais a
serem utilizados na execução de camadas de base de pavimentos de solo-cimento.
NBR11803:2013 – essa Norma estabelece os requisitos para os materiais a
serem utilizados na execução de camadas de base ou sub-base de pavimentos de
brita graduada tratada com cimento.
NBR12053:1992 – essa Norma prescreve o método para determinação dos
teores de solo e de brita que devem compor uma mistura de solo-brita para ser
empregada como sub-base ou base de pavimentos, bem como os valores de massa
específica aparente seca máxima e de teor de umidade ótima.
NBR-ISO15645:2007 – essa Norma prescreve equipamentos para
construção e manutenção de rodovias – Máquina de fresagem de rodovias –
Terminologia e especificações comerciais.
14
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10098.htm
30
15
Disponível em: http://www.anp.gov.br/petroleo-e-derivados2/asfalto
33
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Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LEIS_2001/l10233.htm
17
Disponível em: http://www.dnit.gov.br/acesso-a-informacao/insitucional, 2017
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REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
FERREIRA, Roberto Sérgio Oliveira. Guia para gestão de segurança nos canteiros
de obra: orientação para prevenção dos acidentes e para o cumprimento das
normas de SST. Brasília, DF: CBIC, 2017.
GOUVÊA, Luiz Alberto. Cidadevida: curso de desenho ambiental urbano. São Paulo:
Nobel, 2008.