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INTRODUÇÃO.
Trataremos de noções gerais sobre os projetos de uma obra de edificações, incluindo algumas
definições das normas técnicas e os principais conceitos legais sobre o projeto. Sempre atentos à
abordagem das provas do Cespe sobre o assunto.
Muitos aspectos construtivos das edificações ligados aos projetos serão abordados posteriormente,
sobretudo na Aula 4. Mesmo sendo assuntos possíveis de serem tratados dentro de uma aula de
“projetos” (por serem aí definidos), ficaria muito extensa a tentativa de detalhar vários aspectos dos
diversos projetos de uma edificação dentro dessa aula sobre projetos.
Por ora, vamos discutir os aspectos mais genéricos sobre os projetos e sobre as especificações de
materiais e serviços.
LEI Nº 6.496/77: Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de
quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fica sujeito
à "Anotação de Responsabilidade Técnica" (ART).
Pessoa física que exerce atividade técnica reservada a profissional habilitado nos termos da Lei nº
5.194, de 1966, e que não possui registro no Crea;
Pessoa jurídica sem registro no Crea (com objetivo pertinente às atividades sujeitas à fiscalização
dos Creas)
Acho muito importante, antes de tudo, olharmos para as definições de projeto existentes na
iniciativa privada e as dadas pela Lei nº 8.666/93, voltada à administração pública.
INICIATIVA PRIVADA
Não há tanta preocupação com o conceito “projeto básico” na iniciativa privada, embora ele exista.
Mas vamos dar uma olhada em alguns pontos da Resolução/Confea n.º 361/91, que apresentou a
seguinte definição para projeto básico:
...
Art. 3º - As principais características de um Projeto Básico são:
Observações:
1 – Note que a noção de projeto executivo está associada ao detalhamento do projeto básico;
2 - Veremos logo abaixo que a Lei 8.666/93 não fala dessa margem de precisão de mais ou menos
15% (quinze por cento), explicita na conceituação do Confea.
Veja que tal tema constou em uma prova (não foi do Cespe):
Resposta: letra C. De fato a Resolução do Confea estabelece esta precisão na determinação do custo
global da obra. Repare que o Projeto Básico da questão é genérico. Não se deve confundir essa
precisão com os limites para acréscimos e supressões nas obras, serviços ou compras dados pela Lei
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8.666/93 (até 25% do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de
edifício ou de equipamento, até o limite de 50% para os seus acréscimos. SE houver acordo
celebrado entre os contratantes, as supressões poderam ser maiores do que os limites acima).
OBS: Embora eu não tenha encontrado questões do Cespe a esse respeito, a aplicação do conceito
estabelecido pela resolução do Confea foi objeto de algumas discussões no TCU, portanto, achei
importante comentar essa resolução em nossa aula.
Você deve estar se perguntando: Afinal, podemos admitir na administração pública uma margem de
erro para os projetos básicos?
Bem. No TCU já ouvi que não (de jeito nenhum) e também que sim, já que é impossível prever
tudo de uma obra com exatidão (de fato não dá para antever com exatidão as quantidades dos itens,
ou mesmo a existência de todos eles. Contudo, se o projeto apresentar erros grosseiro, trata-se do
caso de responsabilizar o autor desse projeto, caso em decorrência desses erros ocorra algum
prejuízo ao erário.
Acho que o Cespe somente poderá cobrar esse tema, de forma similar à questão acima, se definir
que é “com base na Resolução nº 361/91 do Confea”, nesse caso responda “CERTO”
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
(...)
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do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter
os seguintes elementos:
I - projeto básico;
II - projeto executivo;
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III - execução das obras e serviços.
Obs:
Para um bom entendimento das etapas seguintes, assim como das definições normativas, é
bom dar uma olhada no seguinte:
A NBR 12722 faz a Discriminação de serviços para construção de edifícios e estabeleceu Quatro
fases na realização de um empreendimento de construção de edificações:
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O ideal é que a obra seja licitada com a existência do projeto executivo (o TCU recomenda essa
prática). Porém, A LEI NÃO EXIGE O PROJETO EXECUTIVO PARA A REALIZAÇÃO DA
LICITAÇÃO.
Podemos dizer que o projeto executivo é o conjunto de informações do Projeto Básico com os
DETALHAMENTOS. Conjunto este NECESSÁRIO À EXECUÇÃO.
Nos moldes da Lei 8.666/93, as obras e os serviços somente podem ser licitados quando houver
o Projeto Básico aprovado. Também o orçamento detalhado em planilhas que expressem a
composição de todos os seus custos unitários (art. 7º, § 2º).
Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas
justificativas, nos seguintes casos:
(...)
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Observações:
1 – A precisão descrita pela Lei 8.666/93 para o projeto básico é subjetiva: com nível de precisão
adequado.
2 – A lei “funde” nos estudos técnicos preliminares os estudos da viabilidade técnica e o tratamento
do impacto ambiental.
4 - Para acréscimos ou supressões até os limites estabelecidos na Lei pode ser determinado
unilateralmente pela Administração. Fora desses limites, tem que ter acordo com o contratante
(imagine o contratado vendo o objeto ser reduzido drasticamente...).
5 – Entre os elementos do projeto básico descritos nas alíneas de “a” até “f” do inciso IX, preste
mais atenção para as ESPECIFICAÇÕES, que, via de regra, não devem frustrar o caráter
competitivo do certame e no ORÇAMENTO DETALHADO, que abordaremos na próxima aula.
QUESTÕES
Item CERTO. Conforme definido no art. 7º, § 1º, o projeto executivo poderá ser desenvolvido
concomitantemente com a execução das obras e serviços.
Quanto à exigência de fundamentação para que o projeto executivo seja desenvolvido após o início
da obra advém da necessidade legal de motivação dos atos. O natural e desejável e que o projeto
executivo esteja pronto antes do início da obra, contudo, a celeridade muitas vezes também é
desejada (motivo). Veja que o art. 7º logo diz que as licitações obedecerão à seqüência: projeto
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básico; projeto executivo e execução das obras e serviços, depois abre uma exceção para o projeto
executivo, permitindo que o seu desenvolvimento seja concomitante com a obra. Vale observar que,
logicamente, para cada etapa a ser feita na construção o projeto executivo em desenvolvimento já
deverá apresentar os elementos necessários à execução.
Considerando que os orçamentos de construções civis devem ser elaborados com o máximo cuidado
e rigor, de forma a refletirem fielmente os custos associados a obras e serviços, julgue os itens a
seguir.
41 - Os projetos executivos e os memoriais descritivos das obras são necessários para a elaboração
do orçamento de uma construção.
ERRADO (após alteração do gabarito). O gabarito do Cespe foi alterado de C para E, pois os
projetos executivos e memoriais descritivos, embora possam auxiliar a orçamentação, não são
necessários, uma vez que o projeto básico deve ser de tal forma (assim a lei exige) que pode ser
utilizado para a elaboração do orçamento.
Se a questão tivesse dito que “Os projetos executivos e os memoriais descritivos das obras são
importantes ou suficientes para ...” o item seria verdadeiro. Como vimos, o projeto executivo é
mais detalhado do que o projeto básico, mas este já é suficiente para a elaboração do orçamento
detalhado, exigido pela lei. Certamente o projeto executivo, em geral tornará mais precisa a
previsão das quantidades de serviços e, consequentemente, viabiliza um orçamento melhor.
Quanto ao Memorial Descritivo, trata-se de uma peça comum no meio técnico. Veja a observação
abaixo.
Obs:
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REFERÊNCIAS IMPORTANTES
Lei Federal 8.666/93 Institui normas para licitações e contratos da Administração Pública.
OUTRAS REFERÊNCIAS
Lei Federal 5.194/66 Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro
Agrônomo.
LEVANTAMENTO DE DADOS
Informações PRÉ EXISTENTES: Informações do terreno, dados públicos da região (redes de água,
etc) normas, posturas locais.
PROGRAMA DE NECESSIDADES
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Ligado às NECESSIDADES DO CLIENTE e a definição do que a edificação deve ter: relação entre
os setores (ligações entre os setores), ÁREAS NECESSÁRIAS, as características gerais e os
requisitos a serem cumpridos, como as posturas municipais.
ESTUDO DE VIABILIDADE
A fim de encontrar a melhor solução possível define-se os métodos, prazo de execução, e avalia-se
o custo da obra. (para um empreendimento, sempre há mais de uma solução técnica: materiais,
métodos construtivos que atendem às necessidades).
Deverá ter um relatório justificativo com a descrição e avaliação da alternativa selecionada, suas
características principais, critérios, índices e parâmetros empregados, demandas a serem atendidas
e pré-dimensionamento dos elementos da edificação.
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Exemplos de elementos da edificação: fundações, estruturas, coberturas, vedos verticais (paredes,
esquadrias), revestimentos e acabamentos. (NBR 13531/95)
ESTUDO PRELIMINAR
ANTEPROJETO OU DE PRÉ-EXECUÇÃO
PROJETO LEGAL
PROJETO BÁSICO
Com base na norma NBR 13531/95, o projeto básico é uma etapa opcional destinada concepção
e representação das informações técnicas da edificação e de seus elementos, instalações e
componentes, ainda não completas ou definitivas...
Como dito no início, não há tanta preocupação com o projeto básico na iniciativa privada.
Veja que o detalhamento do projeto básico deve ser tal que minimiza as reformulações durante a
fase do projeto executivo. NÃO HÁ UMA PROIBIÇÃO QUANTO A CERTO GRAU DE
REFORMULAÇÃO DO PROJETO BÁSICO (a lei deixa de forma subjetiva).
Pela NBR 13531/95 trata-se de uma etapa destinada concepção e representação final das
informações técnicas da edificação e de seus elementos, instalações e componentes, completas,
definitivas, necessárias e suficientes à licitação (contratação) e execução dos serviços de obra
correspondentes.
Agora que temos uma boa noção sobre os conceitos gerais e legais sobre os projetos, vamos voltar
para as especializações dos projetos.
QUESTÕES
(Analista em C&T Pleno, MCT, CESPE/2009)
Acerca da linguagem e representação do projeto de arquitetura, julgue os itens seguintes.
112 O anteprojeto corresponde à etapa em que deve estar definido o partido arquitetônico e os
elementos construtivos, considerando os projetos complementares (estrutura, instalações etc.).
Nessa fase, o projeto deve receber aprovação final do cliente e dos órgãos oficiais.
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CERTO. O conjunto de informações necessárias para a execução corresponde ao projeto executivo,
requeridas nas obras em geral. Além do programa de necessidades, a questão refere-se a elementos
do Estudo de Viabilidade: ESTUDO DE VIABILIDADE
A fim de encontrar a melhor solução possível define-se os métodos, prazo de execução, e avalia-se
o custo da obra. (para um empreendimento, sempre há mais de uma solução técnica: materiais,
métodos construtivos que atendem às necessidades).
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TIPOS DE PROJETOS
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01 - PROJETO DE ARQUITETURA
Algumas informações são muito importantes para o desenvolvimento da arquitetura, entre elas, o
levantamento da topografia do terreno (lavantamento topográfico - limites do terreno, e o relevo
do solo e outras edificações) e a realização das sondagem de reconhecimento do solo (assunto este
tratado em nossa Aula 0)
Quando pensamos em uma residência, a casa ou o apartamento dos sonhos, em como seriam as suas
formas, tamanhos, divisões em dormitórios, banheiros, área de lazer, etc., estamos no campo das
definições a cargo do projeto de arquitetura.
O projeto de arquitetura é a concepção da obra, o processo pelo qual uma obra de arquitetura é
representada.
Coberturas
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Telhas, canaletas, calhas, rufos, contra-rufos, terraços e
lajes impermeabilizadas.
Forros
Suportes, placas, painéis e grelhas.
Equipamentos
a) mobiliário;
b) incorporados:
Jardins e parques
Escala
Planta de situação: Planta que mostra a obra como um todo em seus múltiplos aspectos. Para
aprovação em órgãos oficiais, esta planta deve conter informações completas sobre localização do
terreno.
Planta de locação (ou implantação): Planta do projeto como um todo, com informações
necessárias dos “movimentos de terra” (escavações, aterros), ruas (arruamento), redes hidráulica,
elétrica e de drenagem, entre outros. A locação da edificação propriamente dentro do terreno,
assim como a das eventuais construções complementares são indicadas nesta planta.
Vista superior por um plano horizontal, que mostra a divisão da edificação. As plantas de edificação
(plantas baixas) podem ser do térreo, subsolo, andar-tipo, etc.
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Fonte: Universidade Tecnológica do Paraná – Desenho arquitetônico
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Cortes
Um corte é um desenho obtido por um plano vertical que divide a edificação e mostra uma das
partes (na vertical) seja no sentido longitudinal, seja no transversal. O desenho mostra detalhes
construtivos.
Figura esquemática da obtenção do corte (fonte 1) corte (na planta real vão as medidas e a indicação da escala)
Fachada
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Representação gráfica de planos externos (VERTICAIS) da edificação. São “vistas” externas da
edificação.
fonte 1
DESENHO DA FACHADA
Elevações
Temos que entender o seguinte: Quando nos referimos ao projeto da obra de edificação, na
verdade estamos pensando em um conjunto de projetos necessários à construção do edifício,
de forma a atender diferentes etapas da obra.
Existe uma relação, digamos, hierárquica natural entre o projeto de arquitetura e todos os demais
projetos que compõem o edifício.
O projeto de arquitetura pode ser considerado como a diretriz dos demais projetos (estruturas e
instalações, escavações).
Os projetistas têm que ficar atentos à integração que deve existir entre os projetos de arquitetura e
demais projetos complementares, principalmente o de estrutura. O que parece ser simples, na
prática representa sempre um desafio, sobretudo em obras de maior complexidade. São muitos os
esforços para minimizar os “problemas de interface”, que são incompatibilidades entre os projetos.
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Não basta pensar na beleza do projeto (forma). O autor do projeto de arquitetura deve conciliar
a FORMA e a FUNÇÃO da obra com a sua INFRA-ESTRUTURA (o que requer experiência e,
sobretudo, trabalho em equipe).
Por exemplo, um arquiteto faz um projeto de arquitetura completo de um edifício, sem nenhuma
preocupação com a infra-estrutura, exceto pela indicação que esta será em concreto armado.
Posteriormente um outro profissional (engenheiro), para manter de pé esse prédio, cuja forma foi
definida pelo projeto de arquitetura, vai ter que fazer um outro projeto (o projeto estrutural).
Entretanto, os vãos, ou seja, a distância entre os pilares projetados pelo arquiteto ou tornam
impossível uma estrutura segura ou tornam a execução muito dispendiosa. Nesse caso, a melhor
solução é o retrabalho de alterar o projeto de arquitetura (Observação: Pilar é o elemento da
estrutura, linear, de eixo reto, usualmente disposto na vertical, enquanto a viga é geralmente
disposta na horizontal. Dê uma olhada nos pilotis dos prédios e verá vários pilares).
Por outro lado, é necessário que o projetista da estrutura também tenha experiência para encontrar a
melhor solução, segura e mais econômica, para adotar em seu projeto.
É evidente que o projetista da arquitetura tem que ter uma boa noção das vantagens e desvantagens
dos materiais a serem utilizados para a execução da obra projetada.
Por esse motivo, faremos uma introdução acerca de algumas características da madeira e, dentro da
introdução aos projetos estruturais, também das características do aço, do concreto e da alvenaria
estrutural.
A - MADEIRA
Trataremos rapidamente sobre este material, tendo em vista que os editais anteriores priorizam as
estruturas de concreto e de aço (estrutura metálica), mas não podemos deixar de citar esse
importante material, dado que o mesmo é empregado não somente como pisos, acabamentos, etc.
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de madeira) ou pode servir como um material auxiliar na execução do concreto (servindo de fôrma
para a execução da estrutura de concreto armado).
Porém é ainda bastante utilizada nas coberturas de casas (estruturas de telhado) e como material
auxiliar. Cresce o uso de painéis (industrializados), a partir de madeira oriunda de floresta plantada.
Atenção para a resistência à tração e à compressão, são características que servirão para o
entendimento do aço e do concreto, ok?
A madeira tem resistência mecânica elevada em relação ao seu pequeno peso próprio (é leve e
resistente);
Tração
A tração paralela às fibras naturais da madeira provoca alongamento de suas células, ao longo do
eixo longitudinal (Figura a).
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A tração perpendicular tende a separar as células, essa situação (b) deve ser evitada nos projetos.
(b) tração perpendicular às fibras (menor resistência da madeira – deve ser evitada
tal condição de solicitação da peça)
Compressão
Há grande resistência da madeira à compressão, quando a peça é solicitada por compressão paralela
às fibras.
Permite-se a caracterização simplificada das resistências da madeira de espécies usuais a partir dos
ensaios de compressão paralela às fibras.
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PROJETOS ESTRUTURAIS
No Brasil pode-se dizer que o aço é pouco utilizado para a construção de estruturas de edifícios
quando comparada com a sua utilização em países mais desenvolvidos, principalmente quando se
trata de edifícios residenciais de múltiplos pavimentos.
DESVANTAGENS
VANTAGENS
- ganho de produtividade (toda a estrutura pode ser previamente preparada em uma fábrica ou
indústria, ficando apenas a montagem para o canteiro;
- padronização;
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Para medir as propriedades mecânicas dos aços (resistência) geralmente utiliza-se o “estado de
tração simples” à temperatura atmosférica. Desde que excluída a possibilidade de “flambagem”
(vou explicar a flambagem abaixo) as mesmas propriedades são obtidas para compressão.
De acordo com a concepção entre a forma, função e infraestrutura julgue os itens acerca da
metodologia de projeto de arquitetura e desenho urbano.
ERRADO.
Embora as estruturas metálicas possam representar uma boa opção para vencer grandes vãos
(grande distância entre os apoios), não se pode afirma genericamente que é a melhor opção. Em
obras de grande porte, quando se deseja vencer grandes vãos, uma alternativa muito utilizada é a
estruturas em concreto protendido (será apresentado adiante um quadro que sintetiza as vantagens
dos “sistemas estruturais”).
Outro aspecto errado no item é quanto à resistência do aço. Sem adentrar em alguns aspectos
restritivos relativos à flambagem quanto a peça trabalha sob compressão, a resistência do aço à
compressão e à tração é aproximadamente a mesma.
FLAMBAGEM
Sob a mesma carga (mesmo esforço) a peça de aço que trabalhará COMPRIMIDA (esforço de
compressão) tem UMA RESTRIÇÃO MAIOR do que aquela que será tracionada.
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Imagine uma régua. Se você tentar “esticar” (tracionar) terá que fazer um bom esforço, sem
resultado, contudo, se comprimir a régua, ela flexiona, ou mesmo quebra com facilidade, devido à
“flambagem” que se relaciona com o esforço de flexão na peça.
C - ALVENARIA ESTRUTURAL
Largamente utilizada no passado como material estrutural para a construção de edifícios com
poucos pavimentos (antes se construía dois e até três pavimentos).
Perdeu mercado com o aparecimento do concreto armado, mas atualmente tem ressurgido com
grandes possibilidades de emprego para a produção de estruturas de edifícios de múltiplos
pavimentos, sendo denominada alvenaria estrutural.
VANTAGENS
- Assim como o aço, é ligada à racionalização do processo de produção (ao mesmo tempo é a
estrutura do edifício e a sua vedação (paredes);
- grande precisão construtiva dos seus elementos (blocos), reduzindo a quantidade de material para
o seu revestimento;
“Considerado este avanço na nossa tradicional construção, pensemos, talvez quase num raciocínio
lógico, na possibilidade de utilizarmos blocos modulares de maior resistência e retirarmos toda a
estrutura reticulada de concreto armado! Pois bem, é isto, em poucas palavras, a ALVENARIA
ESTRUTURAL. As fotos abaixo mostram prédio (em execução e acabado) da Sispar
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Empreendimentos, São Paulo, onde vigas de transição e pilares também são em alvenaria
estrutural.
D - CONCRETO ARMADO
“A foto abaixo mostra uma típica construção de um prédio, com estrutura reticular em concreto
armado. Alvenaria executada no andar inferior, blocos de vedação já colocados no andar
imediatamente acima, penúltima laje ainda escorada, preparação de fôrmass da laje superior,
tubulação elétrica parcialmente colocada. Estas são etapas sucessivas, a serem complementadas,
após a alvenaria de vedação integralizada, pelas instalações sanitárias, de telefonia e outras, em
geral exigindo “rasgamento” das alvenarias, seguindo-se as etapas de revestimento, esquadrias e
pintura. Ou seja, cada etapa tem uma inexorável dependência temporal de outra, determinando o
prazo final da construção.” Fonte: UFSCAR (http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2001-
2/alvenaria_estrutural/inicial.htm)
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Não há dúvidas de que o concreto armado é o material estrutural mais utilizado para as
estruturas de edifícios hoje no Brasil.
O CONCRETO é formado por cimento, pedra, areia e água (pode, ainda, ter algum aditivo para
melhorar alguma característica).
Esse material, após “curado” possui grande resistência à compressão, porém quase não resiste à
tração.
QUESTÕES
O dimensionamento de uma viga de concreto armado submetida a flexão normal simples é feito
com base em determinadas hipóteses. A respeito dessas hipóteses, julque os itens que se seguem.
(Técnico Municipal de Nível Superior I – Área de Atuação: Engenharia Civil, Prefeitura Municipal
de Vila Velha / ES, CESPE/2008)
O dimensionamento de uma seção de concreto armado é realizado para o estado limite último, que
corresponde à ruína por ruptura, por deformação plástica excessiva do aço ou por instabilidade.
Julgue, em cada item a seguir, se é correto que a hipótese apresentada seja adotada para o cálculo,
no estado limite último, nos casos de flexão simples ou composta, normal ou oblíqua, e de
compressão ou tração uniforme, excluídas as vigas e paredes.
CERTO. Nos projetos é considerada nula a resistência do concreto ao esforço de tração, esforço de
alongar o concreto. Sua grande resistência é à compressão.
O CONCRETO ARMADO diferencia-se do concreto (ou betão) devido ao fato de receber uma
armadura metálica responsável por resistir aos esforços de tração, enquanto que o concreto em
si resiste à compressão.
- água
VANTAGENS
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• É moldável, permitindo grande variabilidade de formas e de concepções arquitetônicas;
• Apresenta boa resistência à maioria dos tipos de solicitação, desde que seja feito um correto
dimensionamento e um adequado detalhamento das armaduras;
• Baixo custo de mão-de-obra (em geral não exige profissionais com elevado nível de qualificação);
• Os gastos de manutenção são reduzidos, desde que a estrutura seja bem projetada e
adequadamente construída.
DESVANTAGENS
Aqui melhor seria descrever restrições ao concreto, para indicar alguns cuidados necessários.
• Baixa resistência à tração (suprida com a colocação de armadura para concreto armado –
Aço-CA)
• Custo de fôrmas para moldagem (fôrmas de madeira para moldar o concreto no formato desejado);
Nos edifícios usuais de concreto armado, o arranjo estrutural é constituído pela união dos elementos
lajes (planos que formam os pisos dos apartamentos), vigas (elementos horizontais da estrutura) e
pilares (elementos verticais, que levam as cargas até à fundação).
Lançamento da estrutura
Pavimento Tipo: em edifícios de andares múltiplos (idênticos) faz-se o arranjo das vigas e pilares
(verifica-se se a posição dos pilares pode ser mantida nos outros pavimentos).
Caso não seja possível manter o alinhamento dos pilares até a fundação (até chegar no solo) faz-se
as Estruturas de transição, que são mais caras e dispensam muita atenção.
Balanços: São partes das estruturas que se apóiam somente em uma das suas extremidades
(marquises, por exemplo). Também são importantes no lançamento estrutural.
A NBR 6118, norma brasileira que regulamenta o projeto e a execução de estruturas de concreto
armado, determina dimensões mínimas para os elementos constituintes da estrutura.
Lajes
Lajes maciças: laje de concreto com espessura constante, moldada in loco a partir do
lançamento do concreto fresco sobre um sistema de fôrmas planas (ela é formada somente por
concreto e aço, não em blocos ou isopor (EPS) em seu interior).
Se essa laje ficar muito esbelta (lajes de pequena espessura) ela provavelmente irá vibrar muito, não
terá isolamento acústico (aquele barulho do salto no apartamento de cima) e pode sofrer muita
deformação.
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guiasi
OBS: Se a viga recebe o peso de um pilar (sem que exista continuidade desse pilar abaixo da viga)
trata-se de uma viga de transição.
As vigas trabalham principalmente sob um esforço de flexão. Veja a figura abaixo. Aplicando-
se duas cargas (P) na viga, ela se flexiona e tende a criar as trincas em sua parte de baixo.
A viga será invertida quando é feita para não aparecer abaixo da laje.
"A seção transversal de vigas não deverá apresentar largura menor que 12cm, e das vigas parede,
15cm. esses limites podem ser reduzidos, respeitando-se um MÍNIMO DE 10cm em casos
excepcionais, sendo obrigatoriamente respeitadas as seguintes condições (...)"
PILARES
Diz-se que o pilar é a peça de mais responsabilidade da estrutura. Isso decorre do fato de ser
muito difícil recuperar a estrutura que rompe nos pilares.
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Quando se refere à largura dos pilares de concreto:
A princípio a norma (NBR 6118:2003) estabelece que a seção transversal dos pilares (largura),
qualquer que seja a sua forma, não deve medir menos do que 19 cm. Porém, essa mesma norma
permite que o pilar tenha dimensões menores (entre 19 cm e 12 cm), desde que no seu
dimensionamento (cálculo das dimensões e ferragem do pilar) seja considerado um coeficiente
adicional γn, baseado na seguinte equação: γn =1,95−0,05·b, onde b refere-se à menor medida da
seção transversal do pilar (em cm).
B (cm) ≥ 19 18 17 16 15 14 13 12
Esse coeficiente γn majora os esforços solicitantes (esforço que sofre o pilar), para fins de seu
dimensionamento (estabelecimento das suas dimensões e ferragem interna).
Apresento, abaixo, uma Tabela Comparativa entre alguns Sistemas Estruturais, elaborada pela
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Engenharia de Construção
Civil - pcc-2435: Tecnologia da Construção de Edifícios I. Não se preocupe ainda com os sistemas
ainda não tratados, mas veja a comparação entre o sistema Aço com o Concreto Armado.
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ii
Nomes dos elementos indicados pelas letras: a – cunha; b – tensor; c – escora; d - guia.
E – O CONCRETO PROTENDIDO
O exemplo clássico da protensão: Para transportar vários livros aplicam-se forças horizontais
comprimindo-os uns contra os outros.
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iii
Imagine que uma peça de concreto seja formado por uma fila de blocos de concreto.
Um esforço equivalente ao produzido pelas mãos que seguravam os livros agora será produzido por
um cabo de aço ligado de uma a outra extremidade da viga de concreto.
PROTENSÃO: é um artíficio usado para submeter uma estrutura a um conveniente estado prévio
de tensões.
NBR 7197(1989) define peça de concreto protendido com sendo “aquela que é submetida a um
sistema de forças especialmente e permanentemente aplicadas, chamadas forças de protensão e tais
que, em condições de utilização, quando agirem simultaneamente com as demais ações, impeçam
ou limitem a fissuração.”
Armadura passiva: é qualquer armadura que não seja utilizada para produzir forças de protensão,
e são normalmente constituídas por barras ou fios de aço para concreto armado (CA-50 ou CA-60).
Armadura Ativa (ou cabo de protensão): é o elemento que será tracionado e, quando
devidamente ancorado (preso nas extremidades), transmitirá a força de protensão ao concreto. Pode
ser constituída por fios, barras, cordoalhas ou feixes de fios ou de cordoalhas.
Obs. Os aços para concreto armado recebem a denominação de Aço “CA” e os cabos de protenção
recebem a sigla “CP”
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FONTE iii
• Vence grandes vãos (as vigas podem ser apoiadas em pontos distantes)
• Emprego de aços de alta resistência que não são utilizados em concreto armado devido à
fissuração
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- perigo de corrosão do aço de protensão (assim como nos aços do concreto armado - C.A. (a
armadura protendida deve ser muito bem protegida)
- qualidade da injeção de nata nas bainhas e da capa engraxada nas cordoalhas engraxadas;
- força muito concentrada nas extremidades das peças (pontos de apoio = ancoragem)
Veja a figura abaixo. Você poderá ver o aço CA (armadura de uma viga de concreto armado) e
dentro da viga as bainhas por onde passarão os cabos de protenção “CP”. Esta é a 1ª Fase:
montagem das armaduras passivas
2ª Fase: após a montagem das armaduras ativa e passiva, é montada a fôrma e concretada a
peça
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4ª Fase: para criar aderência entre concreto e armadura é feita a injeção de calda de cimento,
o que também protege a armadura contra a corrosão
Para garantir que toda a bainha esteja completamente preenchida com a calda são deixados
respiros (mangueiras) que permitem visualizar sua saída.
Os temas aqui introduzidos também serão retomados quando tratarmos dos seus aspectos
construtivos.
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AR-CONDICIONADO
Definições principais
“taxa de energia na forma de calor que um equipamento de refrigeração écapaz de retirar do espaço
a ser refrigerado”
- quilowatt (kW),
3 - Taxa de rejeição de calor (Qh): Taxa que o equipamento “rejeitará” para o ambiente externo.
Por uma aproximação: Qh = QL + Qciclo.
É dado por:
COP = QL / Qciclo
Sistemas individuais
b) Mini-split
–equipamento de expansão direta, dividido em dois gabinetes: evaporador (ambiente climatizado) e
unidade condensadora (exterior)
–alguns modelos permitem a ligação de mais de um evaporador a uma mesma unidade
condensadora
–maiores capacidades que do que os ACJ: de 7.500 Btu/h até5,0 TR
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Sistemas centrais
Os chillers resfriam a água, a qual, bombeada, caminha através de tubulações até às serpentinas
localizadas nas unidades terminais (fan-coils). Neste ponto, há uma elevação em sua temperatura,
pela troca de calor com o ar de retorno em contato com a serpentina. A água volta aos chillers para
ser novamente resfriada, através da troca de calor com o refrigerante.
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ciclo de refrigeração:
O fluido refrigerante (FR) entra no evaporador (no estado de líquido mais vapor) e retira calor do
meio interno passando para estado de vapor saturado seco, que é succionado pelo compressor onde
é comprimido até a pressão de condensação. No condensador o FR libera calor para o ambiente
exterior e passa para o estado de líquido. Após isto, entra no dispositivo de expansão que reduz a
sua pressão até a pressão do evaporador, reiniciando assim o ciclo. (fonte: iv)
QUESTÃO
(ACE, TCU, CESPE/2007)
198 A unidade resfriadora de líquido de uma unidade de condicionamento de ar do tipo
chiller trabalha com soluções à base de etileno-glicol.
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Certo. O líquido refrigerante constitui-se de etileno glicol (misturado com a água, já que não é
recomendada a utilização desse produto puro) e é utilizado para resfriar a água de circulação, que
por sua vez, troca calor com o ar do ambiente e o esfria.
ELEVADORES
_ Elevadores de carga
_ Elevadores de Carga-Automóveis
_ Monta cargas
_ Elevadores de maca
•Restaurantes: 6%
•Hospitais: 12%
•Escolas: 20%
•Hotéis: 2 pessoas por dormitório•Restaurantes: 1 pessoa por 1,5 m2de salão de refeição•Hospitais:
2,5 pessoas por leito
•Escolas: 1 pessoa por 2 m2(sala de aula); 1 por 7 m2(sala de administração)•Garagens: 1,4 pessoa
por vaga
As Normas Atuais sobre elevadores são: a Norma NM 207:99 e a Norma NBR 15597:08, da
A.B.N.T. (Associação Brasileira de Normas Técnicas). (as antigas são: NBR MB30, MB131,
MB132 e MB188 da A.B.N.T.).
Atenção para a Norma NBR 15597:08. Ela estabelece regras quanto à segurança em elevadores.
Visa atualizar e nacionalizar normas para os equipamentos.
Questão
(ACE, TCU, CESPE/2005) 148 Não havendo especificação em contrário, todas as cargas de
elevadores devem ser majoradas para se considerar impactos, e seus suportes devem ser
dimensionados dentro dos limites de deformação permitidos pelas normas de elevadores.
Casa de Máquinas
• A porta de acesso à casa de Máquinas deve ser de material incombustível e sua folha deve
abrir para fora;
• Não devem conter dutos, cabos ou dispositivos que não sejam relacionados com elevadores;
Escadas Rolantes
Fonte: OTIS
Assim como no caso dos elevadores, o que define uma escada é a intensidade do tráfego de pessoas.
Além disso, o seu intervalo entre pico se o tempo de vida útil requerido
•Escadas para uso comercial:–506NCE•
Escadas para uso público:–510PSE ou 513MPE
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Refere-se à todas as etapas da obra.
O Memorial Descritivo: trata-se de uma DESCRIÇÃO DETALHADA de como o projeto deve ser
levado à prática: soluções técnicas (justificatidas).
Por ora, vamos entender os conceitos por meio de um exemplo. É mais oportuno tratarmos
das especificações, propriamente ditas, ao falarmos da construção de cada etapa.
EXEMPLO
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA:
Especificação de serviços
2. PROJETOS
2.1 Descrição do projeto : Reforma para ocupação dos 18º e 19º. Andares do Edifício Number One,
localizado no Setor Comercial Norte, Quadra 1 Bloco A, Brasília (DF), consistindo em obras civis
para implantação de layout dos escritórios da FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL, com ênfase para
a infraestrutura de instalações elétricas e de cabeamento estruturado, pavimentação, pintura e
revisão do forro de gesso para instalação de novas luminárias, entre outros aspectos descritos nas
especificações aqui contidas e no projeto de Arquitetura fornecido. A área de intervenção
aproximada é equivalente 1.100m2, tendo como finalidade, apenas, caracterizar a magnitude da
construção, sem que possa servir de base para cobrança, da parte do CONSTRUTOR, de serviços
extraordinários.
2.2 Ao término da obra, o CONSTRUTOR deverá entregar "as-built" de todos os projetos
modificados em sua execução, condição a ser cumprida até o recebimento definitivo da obra.
2.3 Todo e qualquer serviço acessório, eventualmente necessário à perfeita conclusão do objeto
CONSTRUTOR e ou recomendado pela boa técnica construtiva será de responsabilidade do
CONSTRUTOR.
2.4 O CONSTRUTOR deverá submeter, se necessário, todos os projetos fornecidos e exigidos, à
aprovação da Administração Regional e Concessionárias de Serviços Públicos, bem como
providenciar as devidas Anotações de Responsabilidade Técnica de execução da obra.
...
(fonte: CADERNO DE ENCARGOS DO BANCO DO BRASIL. AUTOR DO CADERNO DE ENCARGOS: Arq.
Carlos Eduardo Barros de Menezes – CREA. 87392/D- SP)
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QUESTÕES PARA COMENTAR NA PRÓXIMA AULA
1- Tarefa: Baixe pela internet alguma especificação técnica de uma licitação em andamento.
Faça o mesmo para o memorial descritivo. Traga as suas dúvidas.
114 A planta de situação ou locação deve apresentar o partido arquitetônico como um todo, em seus
diversos aspectos.
Pode conter informações específicas em função do tipo e porte do programa, assim como para a
finalidade a que se destina. Deve representar ainda construções existentes, demolições ou remoções
futuras, áreas non aedificandi e restrições governamentais.
Bibliografia
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Fundamentos Do Concreto Protendido. Profa. Dra. Mônica Pinto Barbosa. Departamento de
Engenharia Civil. Faculdade De Engenharia De Ilha Solteira –Unesp.
Sistemas de Climatização. ALBERTO HERNANDEZ NETO. Escola Politécnica da USP. Grupo
de Pesquisa em Refrigeração, Ar Condicionado e Conforto Térmico. ANPRAC –Associação
Nacional dos Profissionais de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento. Outubro
/ 2007
NBR 6492/1994
i
[fonte: CIMENTO E CONCRETO, 1944]. FONTE: RECOMENDAÇÕES PARA A PRODUÇÃO DE
ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO EM EDIFÍCIOS. (PROJETO EPUSP/SENAI.
Responsáveis: Mercia Maria S. Bottura de Barros, Silvio Burrattino Melhado)
http://publicacoes.pcc.usp.br/PDF/TT04.pdf.
ii
CESPE/UnB
iii
Fonte: Fundamentos Do Concreto Protendido. Profa. Dra. Mônica Pinto Barbosa.
Departamento de Engenharia Civil. Faculdade De Engenharia De Ilha Solteira -Unesp
iv
Instituto FED – SC (http://wiki.sj.cefetsc.edu.br/wiki/index.php/PERGUNTAS_E_RESPOSTAS)
v
http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0188/Palestra_Elevadores.pdf
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